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Analisar a Moradia sob o prisma da Dignidade da Pessoa Humana é adentrar em mecanismos que venham garantir a constituição do Direito a partir de um cenário coletivo.

Nesse prisma, é necessário compreender que “a informalidade das submoradias compromete a Dignidade das pessoas. Elas não têm como fruir do seu direito à cidade e, portanto, nem são efetivamente cidadãs383. O contexto de

381 LACOVINI, Rodrigo Faria Gonçalves. A vida como ela é: uma defesa do olhar crítico às condições

políticas e sociais para uma agenda pública de urbanização de favelas. In: Dimensões do Intervir

em Favelas: desafios e perspectivas. São Paulo: Peabriu TCA/ Coletivo LabLaje, 2019. p. 25.

382 TORO A., Jose Bernardo; WERNECK, Nisia Maria Duarte. Mobilização social: Um modo de

construir a democracia e a participação. p. 17.

383 NALINI, José Renato; LEVY, Wilson. (coord.). Regularização fundiária. 2 ed. rev., atual. e ampl.

Informalidade é tão emblemático que adentra na Dignidade do indivíduo, cuja conotação jurídica foi sonegada diante de um cenário de supressão de direitos generalizados.

“A obediência à dignidade da pessoa humana se encontra diretamente condicionadas à observância das suas respectivas necessidades, direitos de personalidades, sem as quais perderia seu próprio significado”.384 A construção de um modelo de vivência urbana digno suscita novos moldes da persecução estatal acerca da tutela de construção do Direito.

A simples garantia da Moradia não a torna digna, porquanto a Moradia não é um fim em si mesmo. Ela decorre de um novel de Direitos vinculados ao processo do Desenvolvimento Urbano em que o Direito à Cidade a partir de uma relação de garantia de Direitos não pode ser sonegado.

Estabelecer uma política de urbanidade equânime requer, sobretudo, desvincular o paradigma econômico enquanto pressuposto de paridade para fruição de Direitos e adentrar numa perspectiva mais complexa, decorrente do processo histórico de estratificação social, cujo encargo atribui a cidade espaços não democráticos em que o Direito à Cidade não encontra aporte385..

Constituir contextos democráticos à Cidade adentra nos parâmetros de uma cosmovisão, considerando seu estabelecimento como fonte de criação diária da ordem social. A construção é cotidiana, não é reduzida ao reconhecimento apenas de um Direito em sua individualidade, uma vez que a tutela de garantias é determinada por uma relação de interdependência estrutural386.

O contexto democrático “é uma decisão que se fundamenta em aceitar o outro como igual em direitos e oportunidades”.387 Essa aceitação não deve, no

384MEDEIROS, Claudia Rosa de; SILVA, Laura Regina Echeverria da. O Direito real de Laje: Lei

13.465/2017. PEDROSO, Alberto Gentil de Almeida. Regularização fundiária: Lei 13.465/2017. São

Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2018. p. 94.

385 TORO A., Jose Bernardo; WERNECK, Nisia Maria Duarte. Mobilização social: Um modo de

construir a democracia e a participação. p. 20.

386 TORO A., Jose Bernardo; WERNECK, Nisia Maria Duarte. Mobilização social: Um modo de

construir a democracia e a participação. p. 20.

387 TORO A., Jose Bernardo; WERNECK, Nisia Maria Duarte. Mobilização social: Um modo de

entanto, ser exclusivamente jurídica, pois, apesar de necessária ante a vivência social marcada pelo contexto regulatório seus efeitos transcendem a positivação do Direito e busca efetivá-lo a fim de transcender do contexto formal para adentrar no cotejo material.

O Direito à Moradia quando analisado sob o prisma do espaço urbano informal adentra em concepções mais amplas tuteladas a partir da perspectiva do acesso à efetividade do Direito. A população que vive na realidade das Favelas, por vezes, está destituída de direitos básicos, de modo que a busca pela sua regularização não pode ser apenas atribuição de seus destinatários, uma vez que o acesso à Moradia informal se tornou à realidade388.

O processo de informalidade urbana acabou criando mecanismos elitistas de participação389, demandando prestações positivas do Estado para que o cenário dicotômico seja ruído e o conceito de Favela possa ser sedimentado ao conceito de Cidade.

A respeito do processo de participação da população historicamente marginalizada, Ropelato390 assinala que:

Em primeiro lugar, portanto, é necessário abrir novas formas de participação à sociedade civil, ou seja, a cada cidadão habilitado a representar os próprios interesses na esfera pública, mesmo a título individual, bem como às diversas agregações sociais. Em segundo lugar, não apenas numa ótica de consulta, mas também de construção da agenda política, cabe dar maior atenção à representatividade dos sujeitos que tendem a ser marginalizados do ponto de vista econômico ou cultural. Isso, porque privilegiar o debate entre especialistas ou profissionais da política, os quais geralmente têm um mesmo status econômico e social, leva tão-somente – como já vimos – a que a participação se feche sobre si mesma, impedindo que tenha acesso às instituições tanto os cidadãos que pertencem às faixas sociais mais frágeis quanto os temas mais próximos dessas faixas da população.

388 Pagani assinala que no contexto constitucional, “o acesso à moradia passa a depender também do

Estado, que se apresenta como o principal responsável pela salvaguarda dos direitos sociais”. (PAGANI, Elaine Adelina. O direito de propriedade e o direito à moradia: um diálogo comparativo entre a propriedade urbana imóvel e o direito à Moradia. p. 59.)

389 ROPELATO, Daniela. Notas sobre participação e fraternidade. In: BAGGIO, Antonio Maria (Org.). O

Princípio esquecido: A fraternidade na reflexão atual das ciências políticas. Traduções Durval

Vargem, Iolanda Gaspar, José Maria de Almeida. Vargem Grande Paulista: Cidade Nova, 2008. v. 1. p. 92.

390 ROPELATO, Daniela. Notas sobre participação e fraternidade. In: BAGGIO, Antonio Maria (Org.). O

O processo de estratificação urbana é a antítese do processo de participação, de modo que o Desenvolvimento Urbano foi sendo sedimentado por um processo de exclusão social, em que a informalidade foi sendo desenvolvida fora dos eixos do paradigma de Cidade, delineando intersecções cuja natureza assentou o processo de polarização vertido na realidade atual.

“A cidade se auto-organiza a partir da informalidade e da improvisação das ações cotidianas e públicas de estranhos, sendo que as ruas são os canais condutores primários do fluxo de informações entre os habitantes391.” A Cidade tem um aspecto cultural próprio. Regularizar o ambiente informal não tem como escopo retirar a identidade comunitária da cidade e sim derruir com a identidade informal, como cotejo de um ambiente sedimentado a partir da segregação socioespacial.

Funcionalizar a Propriedade denota, assim, a construção do Direito à Cidade, cuja efetivação será instrumentalizada por intermédio dos programas de Regularização Fundiária. A problemática urbana, possivelmente não será extirpada, pois a Cidade não se amolda a um parâmetro estático, continuará crescendo, as pessoas continuaram migrando entre as cidades e a informalidade provavelmente ainda estará presente, o que não justifica a marginalização do indivíduo pelo seu local de habitação392.

A legislação precisa determinar parâmetros paritários de vivência, transmudando seus efeitos de mera previsão para efetiva instrumentalização. Instrumentalizar a Função Social implica a destituição do absolutismo da esfera econômica, a fim de transmudar seu escopo para a construção da tutela jurídica393.

Este, possivelmente, é o principal desafio da teoria jurídica, romper os parâmetros econômicos, sem excluí-lo e a partir desse pressuposto criar mecanismos para democratizar o acesso à direitos.394

391 NIGRO, Carlos Domingos. (In) sustentabilidade urbana. Curitiba: Ibpex, 2007. p. 41. 392 SILVA, José Afonso. Direito Urbanístico Brasileiro. p. 74.

393 PILATI, José Isaac. Propriedade e Função social na Pós-modernidade. 2 d. Rio de Janeiro:

Lumen Juris, 2012. p. 72.

394 Função social implica admitir que a racionalidade econômica não seja absoluta, nem a produtividade

por si só baste para satisfazer os desígnios primordiais do Direito, que é proteger a espécie humana e a perpetuidade da civilização. Para exercer esse mister para além do individualismo moderno, o Direito ainda não definiu os instrumentos e a estrutura adequados, e este é o desafio da teoria jurídica

Pilati395 assinala que “a função social não está na esfera política da maioria representativa, e sim na do consenso, porque ela pertence por natureza e essência ao social e não só ao estatal”. O autor complementa afirmando que “a função social só será efetiva se inserida numa estrutura política e jurídica que resgate o coletivo”.396

Funcionalizar o ambiente transcende a uma relação estatal e adentra no novel de relação do cotidiano social. É necessário funcionalizar o modelo social para que o Direito à Moradia, e, como corte epistemológico do presente estudo, para que a Moradia de Laje, não venha se estabelecer restritamente a normatização do seu fato social, descurando da complexidade de pressupostos organizacionais da política urbanística em que está inserida.

Reconhecer o Direito de Laje, e, sobretudo, funcionalizá-lo rompe o parâmetro de estratificação enquanto elemento ordinário do desenvolvimento urbano. O caminho para uma efetiva mudança na segregação socioespacial é certamente longo, todavia, a função precípua do Estado é garantir Dignidade sob a tutela democrática, o que suscita o dever de instrumentalizar mecanismos eficientes para retirar o engodo do reconhecimento jurídico.

(PILATI, José Isaac. Propriedade e Função social na Pós-modernidade. 2 d. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2012. p. 72.).

395 PILATI, José Isaac. Propriedade e Função social na Pós-modernidade. p. 72. 396 PILATI, José Isaac. Propriedade e Função social na Pós-modernidade. p. 66.

A urbanização é dotada de um processo de ruptura cultural, não pode ser analisada apenas como um fato social, porquanto seus pressupostos transcendem a um marco temporal ou característico, e, representam a fissura de um modelo de sociedade e desenvolvimento econômico rural que se tornou socialmente obsoleto.

A mudança do local de habitação representa um sintoma do processo de mutabilidade da Sociedade. O modelo social modificou seus fundamentos, o que demanda novas formas de construções sociais e consequentemente novos direitos e problemáticas inerentes às novas escolhas do complexo cenário que historicamente foi se instalando na realidade fática urbana.

Nesses termos, a civilização contemporânea tem como característica central o processo de urbanização, pois, conquanto a Cidade seja preexistente ao fator industrial, é a partir de sua forte influência que o espaço urbano ganha protagonismo, sob o prisma de um novo modelo econômico, entrando em descompasso com as atividades rurais outrora prevalecentes.

A Urbanização é, portanto, dotada de uma relação de interdependência de fatores. O fundamento do aspecto de mudança é o dinamismo inerente ao ser social, o qual não permite estagnar seu modelo de desenvolvimento e consequentemente gera um novo contexto econômico e sociológico sob a esfera do capital, criando uma relação de consequencialidade.

Essa relação tornou-se pejorativa no aspecto de fruição de direitos, porquanto não foi capaz de criar uma esfera equânime de acesso às garantias fundamentais, criando processos dicotômicos como característica do processo de urbanização.

Esses espaços informais foram ganhando identidade na realidade social, consolidando estruturas estéticas de Moradia, cuja forma caracteriza o ambiente, notadamente na construção de Moradias em diversos níveis de Laje.

Todavia, distante da problemática restringir-se em questões estéticas, sua disfuncionalidade permeia óbices a fruição de direitos fundamentais, criando uma

marginalização tanto na esfera Social quanto estatal, porquanto esses espaços foram sendo esquecidos diante da especulação imobiliária crescente.

As novas formas arquitetônicas das cidades consolidaram um novo parâmetro de organização do espaço social a partir da criação de Favelas, sob um prisma essencialmente econômico e cultural. A Sociedade foi destinada a migrar para a informalidade, porquanto o novo modelo econômico não era capaz de abarcar a Sociedade em sua integralidade, acentuando o processo de desigualdade econômica. O processo de desigualdade econômica culminou no distanciamento de uma parcela da Sociedade a direitos básicos, que, como corte epistemológico do presente estudo vincula-se ao Direito à Propriedade e ao Direito social à Moradia.

A informalidade urbana, no entanto, distanciou uma parcela da população ao reconhecimento do Direito à Propriedade, mormente porque a sua fruição consolidou como condição um parâmetro monetário, de modo que a Posse se tornou fato prevalecente na realidade das Favelas.

A Posse, no entanto, veio desacompanhada de sua funcionalização, porquanto o espaço urbano informal foi sendo marginalizado perante a ausência de atuação estatal, a partir de um processo de abandono de políticas públicas.

Nesses moldes, buscou-se o aporte da Dignidade Humana sob o prisma do Direito social à Moradia, mormente porque a realidade de marginalização não se coaduna com o fundamento do Estado de Direito, suscitando prestações positivas por intermédio de políticas públicas a fim de democratizar o acesso à direitos básicos.

O direito enquanto fenômeno sociocultural não deve ser estático, pois é alimentado pela Sociedade que incessantemente entra em processo de mutabilidade. Não há como se conceber a criação de um paradigma uníssono para a criação do Direito, porquanto a Dignidade que lhe alimenta modifica seus fundamentos de acordo com a realidade concreta.

A aplicabilidade do direito e, consequentemente, dos liames da Dignidade Humana, se amoldam a Sociedade, mormente porque é legítima detentora de sua exteriorização. A Sociedade não se pauta pelo Direito é o Direito que deve se pautar

pela Sociedade, abrindo novos aportes em acordo com o desenvolvimento das estruturas sociais.

É preciso, por vezes, derruir concepções preestabelecidas, a fim de que os fatos sociais venham se transmudar em direitos, sob pena de se negar aos destinatários as garantias que lhe são inerentes.

Nesse pressuposto, é que se exterioriza a Moradia de Laje, como um fato social preestabelecido, cujo reconhecimento comunitário trouxe uma espécie de direito, que embora não tivesse aporte legislativo, foi comumente sendo reconhecido no contexto social, tornando-se padrão de Moradia nas Favelas.

Percebe-se que há uma nova categoria social pautada na Moradia de Laje que, com o reconhecimento do Direito de laje, constitui-se como nova categoria jurídica como desdobramento do Direito à Propriedade.

Todavia, o reconhecimento normativo do Direito de Laje transcende a formalização do título de Propriedade e requer do Estado parâmetros de urbanização e políticas de regularização fundiária a fim de efetivar o direito.

A simples previsão normativa não modifica a realidade social. Trazer normas apenas com vinculação aparente sem instrumentalizar o seu processo de efetividade, é um engodo que entra em colisão com a Dignidade Humana, enquanto fundamento do próprio Estado de Direito.

Para a análise foram levantados os seguintes problemas de pesquisa: A Urbanização, como processo histórico disfuncional do contexto migratório dicotômico, constitui-se como novo rumo para os parâmetros jurídicos de proteção à posse e de efetivação do Direito à Propriedade?

O Direito social à Moradia, na vertente da Urbanização desfuncionalizada, é capaz de se coadunar ao cotejo valorativo da Dignidade Humana sem suscitar a função social do Estado?

O Direito de Laje é uma nova forma de democratização do acesso ao Direito à Propriedade e ao Direito social à Moradia?

a) O Desenvolvimento Urbano se estabeleceu como um processo disfuncional de concentração social, cuja desordem promoveu dicotomias estruturais entre espaços formais e informais em suas diferentes estruturas, suscitando nova ótica legislativa quanto à proteção à Posse e ao Direito à Propriedade

b) O Direito Social à Moradia tem com corolário o Princípio constitucional da Dignidade da Pessoa humana, de modo que enseja ações prestacionais do Estado com o escopo de promover a redução das Desigualdades sociais e urbanas;

c) A positivação do Direito de Laje representa o reconhecimento jurídico de um processo urbano histórico, econômico e sociológico de alargamento do conceito de Propriedade a partir de uma nova estética do Direito social à Moradia.

No tocante à primeira hipótese, tem-se que restou confirmada uma vez que O Desenvolvimento Urbano historicamente definiu seus contornos, por intermédio de uma relação estratificada da seara da vivência social. A conotação econômica determinou novos moldes aos vínculos sociais, promovendo a mutabilidade do acesso à direitos sob o prisma de uma relação essencialmente estratificada.

Nesse percurso, o cenário urbano foi sendo reformatado em consonância com o crescimento social, trazendo novas estéticas de vivência e, consequentemente construindo novos parâmetros jurídicos para o acesso ao direito à propriedade.

Tendo o processo de urbanização determinado um novo parâmetro arquitetônico de Moradia, seus pressupostos derruiram os moldes de Moradia preestabelecidos, consolidando um cenário fático a ser normatizado.

A segunda hipótese, igualmente atingiu seus objetivos uma vez que a Dignidade Humana, embora não dependa do reconhecimento jurídico para a sua existência, depende do Estado para amoldar o Direito que se resguarda, demandando um contexto fático que denota prestações fundamentais no tocante a atuação jurídica.

A perspectiva do Direito social à Moradia, encontra especial esteio notadamente nas relações informais historicamente consolidadas, demandando um aporte axiológico que transcende a esfera normativa e suscita prestações positivas do Estado na consolidação de políticas públicas de regularização fundiária.

Por fim, a terceira hipótese atingiu parcialmente seus objetivos, porquanto a normatização da Moradia de Laje, conquanto seja necessária, não consolida o Direito Social à Moradia se vier desacompanhada de prestações do Estado para funcionalizar o ambiente socialmente marginalizado. Ou seja, a sua efetividade está intrinsecamente condicionada a atuação do Estado para que possa transpor da previsão formal para a tutela material.

O principal desafio da atuação estatal é democratizar o Direito à Propriedade e o Direito Social à Moradia, sendo que o reconhecimento da Moradia de Laje enquanto Direito tutelado, torna-se insipido se despido da atuação estatal, mormente porque é necessário funcionalizar o Direito para que a norma possa ser efetivamente aplicada.

Nesses moldes, o Direito de Laje, para transmudar-se em garantias para a realidade das Favelas, demanda programas efetivos de regularização de Moradias, para que a norma venha ser consolidada, indo ao encontro do dever do Estado para com a funcionalização do Direito enquanto fundamento de instrumentalização de garantias inerentes à Dignidade Humana.

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