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(Deveres da Associação)

A associação deve, quer directamente, quer através dos seus representantes:

a) Proporcionar ao trabalhador boas condições de trabalho, tanto no ponto de vista físico como moral;

b) Proporcionar aos trabalhadores a adequada formação e actualização profissionais visando melhorar as suas qualificações;

c) Facilitar a participação dos trabalhadores em acções de formação e actualização profissionais exteriores à Associação;

d) Não exigir do trabalhador a execução de actos que violem normas sobre higiene, saúde e segurança;

e) Indemnizar o trabalhador dos prejuízos resultantes de acidentes de trabalho e doenças profissionais devendo transferir a respectiva responsabilidade para uma seguradora;

f) Exigir a cada trabalhador, por princípio, o trabalho compatível com a respectiva categoria profissional;

g) Proporcionar aos trabalhadores o apoio técnico, material e documental necessários ao exercício da sua actividade;

h) Passar certificados de tempo de serviço conforme a legislação em vigor;

i) Dar integral cumprimento às disposições legais e convencionais aplicáveis reguladoras das relações de trabalho e às deliberações aprovadas pelos competentes órgãos internos respeitando o principio da aplicação do tratamento mais favorável para o trabalhador, dentro dos limites fixados.

Cláusula 9

a

(Deveres dos Trabalhadores)

São deveres dos trabalhadores:

a) Cumprir o disposto no presente Protocolo e na legislação de trabalho aplicável;

b) Respeitar e tratar com urbanidade e lealdade os órgãos sociais, os superiores hierárquicos, os colegas de trabalho, os utentes e as demais pessoas que estejam ou entrem em relação com a Associação ou com o Corpo de Bombeiros;

c) Comparecer ao serviço com assiduidade e realizar o trabalho com zelo e diligência;

e) Não divulgar informações que violem a privacidade dos utentes dos serviços da Associação; f) Zelar pela conservação e boa utilização dos bens relacionados com o seu trabalho, que lhe

sejam confiados;

g) Participar nas acções de formação que lhe forem proporcionadas, pela Associação em período laboral;

h) Observar as normas de higiene, saúde e segurança no trabalho;

i) Contribuir para uma maior eficiência dos serviços da Associação de modo a assegurar o seu bom funcionamento.

Cláusula 10a

(Garantias dos Trabalhadores)

E vedado aos órgãos sociais da Associação:

a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exerça os seus direitos, bem como despedi- lo ou aplicar-lhe sanções por causa desse exercício;

b) Exercer pressão sobre o trabalhador para que actue no sentido de influir desfavoravelmente nas condições de trabalho dele ou dos colegas;

c) Diminuir a retribuição ou baixar a categoria do trabalhador, salvo nos casos previstos na Lei Geral;

d) Despedir e readmitir o trabalhador, mesmo com o seu acordo, havendo o propósito de o prejudicar em direitos ou garantias decorrentes da antiguidade.

Cláusula 11

a

(Prestação de Actividades não Compreendidas no Objecto do Protocolo)

1. A Associação pode, quando o interesse do seu funcionamento o exija, encarregar temporariamente o trabalhador de actividades não compreendidas na sua função normal, desde que tal mudança não implique diminuição da retribuição, nem desvalorização do trabalhador, e que a sua qualificação profissional seja adequada para o efeito.

2. Entende-se por temporário um período de trabalho com duração nunca superior a 180 dias. A partir do termo de 180 dias o trabalhador tem direito a regressar às suas funções ou, caso daquelas serem de categoria profissional superior, a ser reclassificado nessa mesma categoria.

Cláusula 12

a

(Regulamentação do Trabalho)

Dentro dos limites decorrentes da Lei compete à Associação fixar os termos em que deve ser prestado o trabalho.

O período normal de trabalho semanal na associação é de 40 horas.

Cláusula 14

a

(Períodos de Trabalho Diário)

O número de horas de trabalho diário não deverá exceder as 8 horas, sem prejuízo de acréscimos resultantes de serviços especiais impostos pela natureza da actividade.

Cláusula 15a

(Trabalho Nocturno)

Considera-se trabalho nocturno aquele que é prestado entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte.

Cláusula 16a

(Trocas de Serviço)

1. As trocas de serviço serão permitidas quando não originem encargos adicionais para a

Associação, designadamente a prestação de trabalho extraordinário.

2. As trocas de serviço serão permitidas quando não originem dificuldades operacionais e

tenham sido obtidas informações favoráveis da respectiva hierarquia.

Cláusula 17

a

(Registos de Entrada e Saída)

A Associação procederá aos registos de entrada e saídas dos trabalhadores de acordo com a Lei, podendo para o efeito utilizar nomeadamente relógio ou livro de ponto.

Cláusula 18

a

(Tolerância)

1. Aos trabalhadores serão concedidas tolerâncias com duração até 15 minutos nas horas de entrada, até ao limite de uma hora por mês.

2. No caso de apresentação do trabalhador para início ou reinicio da prestação de trabalho, se a mesma se verificar com atrasos injustificados superiores a 30 minutos e não superiores'a 60 minutos, poderá a Associação recusar a aceitação da prestação de trabalho durante os respectivos períodos.

Cláusula 19

a

.

(Remunerações Mínimas)

TABELA-A

As remunerações dos trabalhadores das Associações cuja média das Receitas Correntes dos últimos 3 anos seja igual ou superior a 120.000 contos ficam definidas segundo a tabela seguinte:

mm QUMDP. NDWOS GUIHKUIINIK&ÂÇ®

TCD1 22 200.000$00 TCD2 21 190.000$00 TCD3 20 185.000$00 TCD4 19 175.000$00 TCD5 18 170.000$00 QT1 17 160.000$00 QT2 16 155.000$00 QT3 15 145.000$00 QT4 14 140.000$00 MQ1 13 120.000$00 MQ2 12 115.000$00 MQ3 11 110.000S00 MQ4 10 105.000$00 Q 1 09 95.000$00 Q 2 08 90.000$00 Q 3 07 85.000S00 Q 4 06 80.000$00 NQ1 05 75.000$00 NQ2 04 70.000$00 NQ3 03 65.500$00 NQ4 02 60.000$00 NQ5 01 56.700$00 10

últimos 3 anos seja compreendida entre 75.000 e 120.000 contos, ficam definidas segundo a tabela seguinte:

<m/m QUAUF. NIV2IS ^IMUMIIRAÇ®

TCD1 22 180.000$00 TCD2 21 170.000$00 TCD3 20 165.000$00 TCD4 19 155.000$00 TCD5 18 150.000$00 QT1 17 140.000$00 QT2 16 135.000$00 QT3 15 132.500$00 Q T 4 14 130.000$00 M Q 1 13 110.000$00 MQ2 12 107.500$00 MQ3 11 105.000$00 MQ4 10 100.000$00 Q 1 09 90.000$00 Q 2 08 85.000$00 Q 3 07 80.000$00 Q 4 06 75.000$00 NQ1 05 70.000$00 NQ2 04 65.000$00 NQ3 03 62.500$00 NQ4 02 60.000$00 NQ5 01 56.700$00 11

últimos 3 anos seja igual ou inferior a 75.000 contos, ficam definidas segundo a tabela seguinte:

<§®M3 QUÂLMF. MOVIAS

My^smcA®

TCD1 22 172.500$00 TCD2 21 162.500$00 TCD3 20 157.500$00 TCD4 19 147.500$00 TCD5 18 142.500$00 QT1 17 132.500$00 QT2 16 130.000$00 QT3 15 125.000$00 QT4 14 122.500$00 MQ1 13 107.500$00 MQ2 12 105.000$00 MQ3. 11 102.500$00 MQ4 10 97.500$00 Q 1 9 85.000$00 Q 2 8 80.000$00 Q 3 7 75.000$00 Q 4 6 70.000$00 NQ1 5 65.000$00 NQ2 4 63.000$00 NQ3 3 61.000$00 NQ4 2 59.000$00 NQ5 1 56.700$00 Cláusula 20a (Diuturnidades)

1. Todos os trabalhadores da Associação têm direito a diuturnidades.

2. Cada diuturnidade tem o valor de Esc.. . o vencimento das diuturnidades far- se-a de cinco em cinco anos de permanência na categoria, até ao limite de cinco diuturnidades.

A Associação pagará aos trabalhadores um subsídio de refeição de Esc. por cada dia efectivo de trabalho.

Cláusula 22a

(Subsídio de Natal)

1. Todos os trabalhadores abrangidos pelo presente protocolo terão direito a um subsídio de Natal correspondente a um mês do seu vencimento base.

2. O subsídio de Natal será pago até 15 de Dezembro.

Cláusula 23

a

(Subsídio de Férias)

Todos os trabalhadores abrangidos por este acordo terão direito a um subsídio de férias do montante igual à retribuição das férias.

CAPÍTULO V

Da Suspensão da Prestação de Trabalho