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(Fardamento)

1. Cabe à Associação definir o uso de fardas e fatos de trabalho de acordo com a Lei.

2. As fardas e os fatos de trabalho serão fornecidos a expensas da Associação e de sua propriedade, bem como todas as ferramentas e equipamentos do uso pessoal utilizados pelos trabalhadores durante o serviço.

Cláusula 38

a

(Formação)

Os trabalhadores da Associação obrigam-se ao cumprimento dos preceitos constantes no regulamento anexo.

Cláusula 39

a

(Regime de Disponibilidade)

1. Aos trabalhadores da Associação será aplicado o regime de disponibilidade permanente com a finalidade de dar resposta a situações de emergência para a segurança da população.

2. Os trabalhadores em gozo de dia de descanso, fornecerão à Associação o contacto mais expedito possível, para que em situações de emergência excepcionalmente gravosas possam ser solicitados os seus serviços.

(Formação)

Para os trabalhadores da Associação consideram-se acções de formação:

a) Verificação operacional - Avaliação pratica efectuada durante a prestação real ou em simulação de funções com a finalidade de confirmar o grau de proficiência técnica do titular de uma qualificação/especialização profissional.

b) Reciclagem - Acção ou acções teórico/praticas sobre matérias especificas com a finalidade de manter ou readquirir um adequado nível de conhecimento.

c) Treino operacional - Prática de acções técnico operacionais com o objectivo de rotinar procedimentos, sob a direcção do Comandante ou graduado por ele nomeado ou da direcção nos casos da área administrativa.

d) Progressão técnica - Acção ou acções de formação cujas normas de frequência dos trabalhadores serão estruturadas segundo programas previamente aprovados.

e) Formal geral - Acção ou acções de formação de âmbito geral desde que reconhecidas pela Direcção ou pela entidade tutelar.

Cláusula 2* (Treino Operacional)

Os trabalhadores do sector operacional da Associação obrigam-se ao cumprimento dos programas de instrução e treino operacional permanente elaborados pelo Comando do Corpo de Bombeiros.

Cláusula 3a

(Verificações Operacionais)

1. Os trabalhadores da Associação com funções operacionais poderão ser sujeitos a verificações operacionais anuais, ou em qualquer outra altura se o seu responsável operacional o requerer, ao quais visam comprovar o seu grau de proficiência técnica para o eficaz desempenho das suas funções e a adequação de acções de formação especificas ou reciclagem às necessidades reais.

2. As verificações serão efectuadas em situações reais ou simuladas pelo Comandante nos casos em que se trate de pessoal operacional na área do socorro ou pela Direcção nos casos de pessoal da área administrativa que avaliarão e classificarão o trabalhador sendo os resultados remetidos, para análise, ao órgão administrativo.

3. O Comandante na área do socorro e a Direcção na área administrativa poderão ainda propor a realização de acções de aperfeiçoamento sectorial que consistirão, nomeadamente, em "briefings" sobre diversos temas ou reciclagens.

4. Se numa verificação um trabalhador for considerado "não apto" será sujeito a um período de formação intensiva findo o qual será novamente avaliado.

Cláusula 4a

(Recolocação e Reclassificação por Inaptidão Técnica)

A recolocação diz respeito a qualquer trabalhador que tenha de ser colocado definitivamente noutro posto ou local de trabalho, mantendo a categoria profissional num dos casos seguintes:

a) Não tenha tido aproveitamento pela segunda vez na mesma acção de formação exigível ao cumprimento das atribuições de serviço onde esteja colocado

b) Tenha sido classificado como "não apto" pela terceira vez consecutiva numa verificação operacional a uma qualificação ou especialização desde que a mesma seja exigível ao cumprimento das atribuições do serviço em que está colocado.

Cláusula 5* (Comissão de Avaliação)

E constituída uma Comissão de avaliação com a seguinte composição:

v O Comandante do Corpo de Bombeiro ou seu delegado, ou ainda o responsável de serviços no caso de pessoal não operacional,

v Um representante nomeado pela Direcção da Associação.

^> Um representante do pessoal remunerado em regime de permanência expressamente eleito para o efeito.

Cláusula 6a

(Funcionamento da Comissão de Avaliação)

1. Sempre que se justifique a comissão de avaliação reúne podendo ser requerido o seu funcionamento pelo Comandante do Corpo de Bombeiros ou responsável de serviço, no caso de pessoal administrativo.

2. As partes indicarão os nomes dos seus representantes para a constituição da comissão de avaliação.

Cláusula 7a

(Atribuições da Comissão de Avaliação) 1. São atribuições da comissão de avaliação:

a) Decidir sobre a recolocação e/ou reclassificação dos trabalhadores submetidos às verificações operacionais efectuadas conforme o presidente regulamento.

b) Proceder à verificação nos termos e para efeitos da cláusula 3a.

c) Para o exercício das suas atribuições a comissão de avaliação poderá solicitar informação escrita à chefia directa do interessado.

* CENTROS DE COORDENAÇÃO *

* OPERACIONAL*

NORMAS DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

1- GENERALIDADES

0 aumento do número e das situações de socorro em que os bombeiros intervêm e, em especial a possibilidade de intervirem em sinistros e acidentes graves, alguns com características muito especiais e outros até com aspectos catas- tróficos, faz com que nuncamais se possa considerar cada Corpo de Bombeiros como uma unidade isolfda.

De facto, cada vez com maior frequência ecom maior importância, os Corpos

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de Bombeiros têm que .'ntervir em apoio uns dos outros e tal implica que se es_ tabeleçam procedimentos e se montem estruturas de apoio para fazer face a es- sas situações e melhorarem a operacionalidade dos Corpos de Bombeiros.

rundamentalmente o CCO é um instrumento de apoio às acções dos Corpos de Bom-

beiros, virado particularmente para aquelas que se revestem de maior import ^ cia peio número de meios envolvidos ou pela exigência de meios especializados. Mas, para actuar com eficácia nas situações graves, e particularmente difíceis, é necessário todo um acompanhamento das situações de rotina que possibilite um perfeito conhecimento da situação operacional de todos os meios dos Corpos de Bombeiros existentes na zona coberta por cada Centro de Coordenação Opera- cional.

Assim, os CCO não são instrumentos que se criam e activanperante uma situação de socorro grave(activação dos Comandos das zopas operacionais ) mas sim uma estrutura permanentemente montada, guarnecida e actuante em todas 8S situações de intervenção de Corpos de Bombeiros. Para além disso, são um meio permanen- temente ao serviço das equipas de socorro dos bombeiros que a eles devem repor rer para solicitar apoio à sua intervenção, quer através do reforço de matt .a. de socorro e do pedicío de comparência dum responsável operacional, quer ainda através do pedido de esclarecimento de aspectos específicos de ordem técnica O'

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táctica. 2- KEIOS

a- Meios Técnicos

Os Centros de Coordenação Operacional, destinam-se a servir uma ou mais Zo- nas Operacionais e poderão ser instalados em edifícios próprios ou aprovei- tar instalações dos Bombeiros já existentes, mas de modo a ser garantida a cobertura rádio de toda a sua área de influência.

pectiva Inspecção ne Bombeiros. Acessoriamente ainda deverão ser garantidas as ligações ás Centrais 115 da área, ao Centro de Coordenação Distrital de Protecção Civil e aos Centros Coordenadores de Meios Aéreos (se actuarem na área coberta pelo Centro de Coordenação Operacional). j*v

Centro de CoordenaçSo Operacional Regional INSPECÇÃO REGIONAL * Outros C e n t r o s de Coordenação O p e r a c i o n a l Centro de Coordenação O p e r a c i o n a l ( C C 0 )

s

C C M A C C O P C

^ J

Centrais 115 Centrais dos Corpos

de Bonfceixos da área coberta pelo CCO

Centrais das Zonas Operacionais

do Distrito

Fig. 1 - Ligações ^os Centros de Coordenação Operacional , -ar": se garantirem estes tipos de ligações os Centros de Coordenação Opera-

cional deverão ser, progressivamente dotados dos seguintes meios: - Rádios na rede dos bombeiros

- Telefone com varas linhas de rede - Telex

- Telefax

- Ligação telefónica directa ou radiotelefónica às centrais 115

- Ligação telefóni; 9 directa ou radiotelefónica ao CCMA (caso exista) - Gravador em contínuo com várias pistas para registo de comunicações tele-

fónicas e radiotelefónicas.

- Rádios na banda do cidadão e noutras com interesse local (por exemplo, da DGF, Aeronáutica Civil, EDP, Hospitais, SNPC etc.)

Os rádios da rede de bombeiros deverão garantir as ligações indicadas aos