• Nenhum resultado encontrado

Uma das preocupações atuais e cada vez mais crescente das empresas é a busca pela sua manutenção no cenário empresarial altamente competitivo na qual elas estão inseridas e, por meio dessa busca, alcançar o destaque e reconhecimento por suas práticas de gestão, resultados e atividades por parte de todos os agentes que a cercam e que de alguma forma são impactados. Dessa forma, a grande maioria das empresas busca adotar uma estratégia empresarial bem estruturada que lhes permita além de alcançar níveis desejáveis e satisfatórios ainda alcançar vantagem competitiva no mercado em que se inserem.

Para tanto, a implementação de uma estratégia bem estruturada e a boa gestão dos recursos e capacidades das empresas em prol da alta competitividade e dos resultados operacionais e organizacionais é uma tarefa árdua em vista da dinamicidade dos recursos e da volatilidade e rapidez com que novos recursos são gerados. Com isso, é desafio das empresas a adoção de práticas de gestão que sejam capazes de trazer para as empresas resultados, destaque e reconhecimento no cenário empresarial atual.

Dessa forma, a presente pesquisa se propôs a entender, por meio de uma meta-análise, como as práticas de gestão aplicadas sob os recursos das empresas e/ou nas próprias empresas são

capazes de impactar o desempenho delas. E mais especificamente, verificar como a Gestão de Recursos Humanos está relacionada ao desempenho organizacional das empresas. Considerando como conceitos principais desse estudo a GRH e o Desempenho Organizacional, foi também objetivo dessa dissertação entender como o segundo é tratado e estudado pelos principais pesquisadores do tema, como o estudo da GRH está relacionado às dimensões escolhidas do desempenho organizacional e como cada subárea da GRH estuda o mesmo.

Pela análise da produção acadêmica recente foi possível extrair que os estudos de GRH, em sua maioria, não incorporam o trato do Desempenho Organizacional. Os artigos, de uma forma geral, enfatizam que as pessoas são geradoras de valor e recursos inestimáveis para as empresas, como anteriormente destacado por Barney e Wright (1998). Da mesma forma, alguns dos artigos empíricos que testaram a relação (5 artigos) ressaltam que falta à área de RH um reconhecimento por parte das empresas, pois a GHR é muitas vezes tida como uma atividade secundária nas empresas e não como geradora de vantagens competitivas e de resultados mais perceptíveis pela força de trabalho, assim como defendido por Devanna e Fombrum (1984) e Ulrich (2008).

Dentre os principais aspectos do Desempenho Organizacional está o impacto na eficácia organizacional, ao tratar as práticas de RH com foco no bem estar e lazer dos funcionários. Três artigos apontaram que na maioria das empresas analisadas sob esta ótica, as ações de lazer voltadas para o funcionário e para o seu bem estar são tratadas como ferramentas de estratégia de gestão de pessoas e acabam por influenciar a melhoria do processo produtivo das empresas, trazendo impactos positivos no desempenho das mesmas. Em relação aos impactos dessas práticas sobre as empresas, os resultados apontam principalmente para a questão da

produtividade, motivação, controle, comunicação interna, imagem, integração e retenção dos empregados.

No que se refere à avaliação de desempenho organizacional, foi possível perceber que há um aumento significativo no número de artigos com este tema e que a dimensão organizacional ainda prevalece nas pesquisas de avaliação de desempenho das empresas e dos funcionários. Ou seja, a análise de desempenho da organização como um todo ainda é a mais adotada.

Em relação às praticas que envolvem diretamente o funcionário e sua interação com a empresa, de maneira geral os artigos empíricos apontam para uma relação positiva entre a GRH e comprometimento do funcionário, em todos os seus subgrupos. Neste sentido, Scheible e Bastos (2005) sugerem que as práticas de RH são mediadoras na relação entre o comprometimento do funcionário e o desempenho das organizações.

De uma forma geral, seis dos artigos analisados e que tratam do comprometimento individual e organizacional apontam, em sua maioria, para a existência de efeitos positivos quando relacionados com o Desempenho Organizacional. Apesar dessa idéia, apesar de Scheible e Bastos (2005) e Binder (2007) enfatizarem em seus artigos que a relação entre comprometimento e desempenho tem sido uma das mais difíceis de elucidar e que, na maioria das vezes, o desempenho organizacional das empresas é influenciado pelo nível de comprometimento das pessoas.

Ainda sob esta ótica do funcionário, assim como defendido por Huselid (1995), os artigos indicam que um colaborador satisfeito e motivado tende a oferecer organiza o sua plena potencialidade, desempenhando suas competências ao máximo e trazendo melhores resultados para a organização. O mesmo estudo destaca que quando as aspirações e necessidades dos

funcionários são supridas pela organização, propiciando um ambiente organizacional agradável para desenvolverem suas atividades, os indivíduos tendem a se empenharem mais em prol da organização, o que faz com que os resultados e o desempenho organizacional sejam afetados positivamente.

Diante das conclusões apresentadas, pode-se entender que este estudo atingiu os objetivos inicialmente propostos, apesar de algumas limitações e restrições encontradas ao longo do seu desenvolvimento.

Uma limitação que merece destaque é a ocasionada pelo tipo de estudo escolhido para essa pesquisa. A realização de uma meta-análise não abrange todos os estudos disponíveis acerca do tema e dos construtos estudados, visto a necessidade de se limitar o universo que irá compor tal método. Neste caso, tal universo foi limitado aos eventos do ANPAD entre 2005 e 2011 e a restrição ocorreu com o objetivo de facilitar a análise e a consolidação dos dados encontrados.

Além disso, a metodologia aplicada para a seleção dos artigos que iriam compor a meta- análise foi baseada na busca dos construtos nos resumos e abstracts dos artigos dos eventos escolhidos, eliminando nesse caso, possíveis artigos que tratavam dos construtos estudados – GRH e Desempenho Organizacional – por não estarem ou serem mencionados nos mesmos.

Devido ao levantamento e apontamento a respeito das limitações deste estudo e dos resultados obtidos com a metodologia utilizada, é possível levantar sugestões para estudos futuros que poderão ampliar a abordagem realizada no presente trabalho.

Ou seja, com relação às pesquisas futuras, sugere-se que este estudo seja aplicado a um universo de artigos maior que o escolhido e contemplar ainda outras bases de artigos acadêmicos, além da base da ANPAD. Essa maior abrangência de artigos permitiria a obtenção de um universo de artigos maior que correlacionassem os dois construtos e a relação existente entre eles, bem como traria uma maior quantidade de resultados a respeito da relação estudada.

Por fim, entende-se com isso que os novos estudos devem contemplar ainda mais resultados que evidenciem a relação existente entre a GRH e o Desempenho Organizacional e que o aprofundamento dos estudos nesses campos pode trazer novas formas de tratar esses conceitos dentro das organizações, alinhando diretamente a GRH às estratégias corporativas das empresas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMIT, R.; SCHOEMAKER, P. (1993), Strategic assets and organizational rents, In:

Strategic Management Journal, 14: 33-46.

ANSOFF, H. I. (1965), Estratégia Empresarial - São Paulo: McGraw-Hill, 1977, (Trad. ed. 1965).

BAIRD, L.; MESHOULAM, I. (1988), Managing the two fits of strategic human resource

management. In: Academy of Management Review, v. 13, p.116-128.

BARNEY, J. B. Strategic fator markets: Expectations, luck, and business strategy, In:

Management Science, 32, October, 1986.

BARNEY, J. B. Firm resources and sustained competitive advantage. In: Journal of

Management, v. 17, n. 1, p. 99-120, 1991.

BARNEY, J.B. (1995), Looking Inside for Competitive Advantage, In: Academy of Management Executive, 9: 49–67.

BARNEY, J. B.; AKIRAN, A. M. (2001), The Resourced Based View: Origins and

Implications

BARNEY, J. B.; WRIGHT, P. M. (1998), On Becoming a Strategic Partner: The Role Of

Human Resources In Gaining Competitive Advantage

BARUCH, Y.; PEIPERL, M. (1997), Career Management Practices: An Empirical Survey

and Implications. In: Human Resource Management, v. 39, p. 347-366.

BECKER, B. E.; HUSELID, M. A. (1998a), High performance work systems and firm

performance: a synthesis of research and managerial implications. In G. R. Ferris (Ed.), Research in personnel and human resource management (Vol. 16, pp. 53-101). Oxford,

and firm performance. In Relatório de Pesquisa/1998, New Brunswick, NJ, School of Management and Labor Relations at Rutgers University and suny-Buffalo School of Management.

BOUDREAU, J. W. (1991), Utility analysis in human resource management decisions. In M.

D. Dunnette & L. M. Hough (Eds.), Handbook of industrial and organizational psychology

(2d ed.), Vol. 2: 621–745. Palo Alto, CA: Consulting Psychologists Press.

BRAMBLE, T. (1996), Strategy in context: The impact of changing regulatory regimes on

industrial relations management in the Australian vehicle industry, In: Asia Pacific Journal

of Human Resources, v. 34, n. 3, p. 48-62.

BRITO, L. A. L.; VASCONCELOS, F. C. Desempenho das Empresas Brasileiras: Efeitos Ano, Ramo de Negócios e Firma Individual, In: Brazilian Administration Review – BAR, v. 1, n. 1, July – December, 2004

BRITO, L. A. L.; VASCONCELLOS, F. C. (2004), A Heterogeneidade do Desempenho, suas Causas e o Conceito de Vantagem Competitiva: Proposta de uma Métrica, In: Revista de Administração Contemporânea, Edição Especial, p. 107-129

BRITO, L. A. L; VASCONCELOS, F. C. D. (2009), The variance composition of firm growth

rates. In: Brazilian Administration Review, v. 6, n. p. 118-136.

BRITO, R. P.; BRITO, L. A. L. (2002), Vantagem Competitiva, Criac ão de Valor e seus Efeitos sobre o Desempenho. In: Revista de Administração de Empresas, S o Paulo, v. , n. 1, p. 070-084, janeiro/fevereiro

CAMPBELL, J. P. (1977), On the nature of organizational effectiveness. In P. S. Goodman, J. M. Pennings, & Associates, New perspectives on organizational effectiveness, pp. 13-55, San Francisco: Jossey-Bass.

CAPPELLI, P.; SINGH, H. (1992), Integrating strategic human resources and strategic

management. In D. Lewin, O. S, Mitchell, & P. Sherer, Research frontiers in industrial relations and human resources, p. 165–192, Madison, WI: Industrial Relations Research

Association.

CAPON, N; FARLEY, J. U; HOENIG, S. (1990), Determinants of financial performance: a

meta-analysis. In: Management Science, v. 36, n. 10, p. 1143-1159.

CARNEIRO, J.; SILVA, J. F.; ROCHA, A.; HEMAIS, C. (2005), Conceptualization and

measurement of business performance: a multidimensional approach. In: Anais do

International Meeting of the Iberoamerican Academy of Management, Lisboa, Portugal, n.

4.

CHANDLER, A. Strategy and structure: chapters in the history of american industrial

enterprise - Cambridge, Mass.: MIT Press, 1962.

CHIAVENATO, I. Recursos humanos. Ed. Compacta, 7 – São Paulo: Atlas, 2002

CHIAVENATO, I. Recursos humanos: O capital humano das organizac ões. - S o Paulo: Atlas, 2004.

COMBS, J. G; CROOK, T. R; SHOOK, C. L. (2005), The dimension of organizational

performance and its implications for strategic management research. In: D. J. KETCHEN,

D. J; BERGH, D. D. (Orgs). Research methodology in strategy and management. San Diego: Elsevier, p. 259-286.

CONNOLLY, T.; CONLON, E. J.; DEUTSCH, S. J. (1980), Organizational effectiveness: A

multiple constituency approach. In: Academy of Management Review, n 5, p. 211-217.

DELANEY, J. T.; HUSELID, M. A. (1996), The Impact of Human Resource Management

Practices on Perceptions of Organizational Performance, In: Academy of Management

Journal, v. 39, p. 949–69

DELERY, J. E.; DOTY, D. H. (1996). Modes of theorizing in strategic human resource

management: Test of universalistic, contingency, and configurational performance predictions. In: The Academy of Management Journal, v. 39(4), p. 802–835.

DELERY, J.; SHAW, J. (2001), The Strategic Management of People in Work Organizations:

Review, Synthesis, and Extension. In: Ferris, G. (ed.) Research in Personnel and Human Resources Management, v. 20. Oxford: Elsevier Science

DEVANNA, M. A. & FOMBRUN, C. N. (1984), A framework for strategic human resource

management, In: John Wiley & Sons, New York, pp. 33-51.

DEVANNA, M. A.; FOMBRUN, C.; TICHY, N.; WARREN, L. (1982), Strategic planning

and human resource management. In: Human Resource Management, v. 22: p. 11–17.

DEVINNEY, T. M; YIP, G. S; JOHNSON, G. (2010), Using frontier analysis to evaluate

company performance. In: British Journal of Management, v. 21. n. 4 p. 921-938.

FAHEY, T. J. (1998), Recent Changes in an Upland Forest in South-Central New York, In:

Journal of the Torrey Botanical Society, v. 125, n. 1, p. 51-59, janeiro-março

FAHEY, J. (2000), The resource-based view of the firm: some stumbling blocks on the road

to understanding sustainable competitive advantage. In: Journal of European Industrial, v. 24 (2/3/4), p. 94-104.

FERGUSON, K. L.; REIO, T. G. JR. (2009). Human resource management systems and firm

performance. In: Journal of Management Development, v. 29 (5), p. 471–494.

FITZ-ENZ, J. Human value management - San Francisco: Jossey-Bass, 1998.

GUEST, D. E. (1997). Human resource management and performance: a review and

research agenda. In: International Journal of Human Resource Management, v. 8 (3), p. 263-276.

GHEMAWAT, P. (2002), Competition and business strategy in historical perspective. In:

Business History Review, v. 76, n. 1, p. 37-74.

GHEMAWAT, P. (2005), Regional Strategies for Global Leadership. In: Harvard Business

31 (1/2), p. 9-20.

GODARD, J., & DELANEY J. T. (2000), Reflections on the „high performance‟

paradigm‟simplications for industrial relations as a field. In: Industrial and labor Relations

Review, v. 53 (3), p. 482-502.

GRANT, R. M. (1991), The resource based theory of competitive advantage, In: California

Management Review, v. 33.

GRAVE, P. S.; MENDES, A. A. Pensamento Estratégico Contemporâneo: Possíveis fundamentos antigos da estratégia como uma medida administrativa atual ou em busca ao elo perdido? In: XXV ENANPAD, 25o, Anais. Campinas: ANPAD, setembro. 2001.

GRIFFIN, J. J.; MAHON, J. F. (1999), “Painting a Portrait” Business and Society, Vol. 38, pp. 126-133.

HALL, D.T. (1995), Executives career and learning: Aligning selection and development, In:

Human Resource Planning, v. 18, n. 2, p. 14-23.

HAMBRICK, D. (1983), High Profit Strategies in Mature Capital Goods Industries: A

Contingency Approach. In: Academy of Management Journal, v.26, p.687-707.

HANNAN, M. T.; FREEMAN, J.; MEYER, J. W. (1976), Specification of models for

organizational effectiveness. In: American Sociological Review, v. 41, p. 136-143.

HEDGES, L. V. (1992), Meta-analysis, In: Journal of Educational Statistics, v. 17, n. 4. HELFAT C. (2000), Guest editor‟s introduction to the special issue: the evolution of firm

capabilities. In: Strategic Management Journal, v. 21, p. 955–959.

HELFAT, E.; PETERAF, M. A. (2003), The dynamic resource-based view: capability

lifecycles constance. In: Strategic Management Journal, v. 24, p. 997–1010.

HENDERSON, R.; I. COCKBURN. (1994), Measuring Competence? Exploring Firm Effects

in Pharmaceutical Research. In: Strategic Management Journal. 15: 63-94.

HUSELID, M. A. (1995), The impact of human resource management practices on turnover,

productivity, and corporate financial performance. In: Academy of Management Journal, v. 38 (3), p. 635-672.

HUSELID, M.A.; JACKSON, S.E; RANDALL, R.S. (1997), Technical and strategic human

resource management effectiveness as determinants of firm performance, In: Academy of

Management Journal, v. 40 (1), p. 171-188.

JACKSON, S. E.; SCHULER, R. S. (1995), Understanding human resource management in

the context of organizations and their environments, In: Annual Review of Psychology, v. 46,

p. 237–264.

JONES, G. R.; WRIGHT, P. M. (1992), An economic approach to conceptualizing the utility

of human resource management practices. In K. Rowland & G. Ferris (Eds.), Research in personnel and human resources management, vol. 10, p. 271–299. Greenwich, CT JAI Press.

KLEINER, M. M. (1990), The role of industrial relations in firm performance. In: J. A. Fossum & J. Mattson (Eds.), Employee and labor relations: 4.23–4.43. Washington, DC: BNA Press

KROGH, G.; ROOS, J. (1995), A perspective on knowledge, competence and strategy. In:

Personnel Review, v. 24, n. 3, p. 56-76.

LAVELLE, J. J.; MCMAHAN, G. C.; HARRIS, C. M. (2009), Fairness in human resource

management, social exchange relationships, and citizenship behavior: Testing linkages of the target similarity model among nurses in the United States, In: The International Journal of

Human Resource Management, v. 20 (12), p. 2419–2434.

LAWLER, E. E.; BOUDREAU, J. W.; ALBERS, M. S. (2006) Achieving Strategic

Excellence: An Assessment of Human Resource Organizations, In: Stanford Business Books, Stanford, CA.

LODI, J. B., (1969), Estratégia de negócios: planejamento a longo prazo. In: Revista de Administração de Empresas, Rio de Janeiro: FGV, v. 9, n. 1, p. 5- 32, março.

MALTZ, A.; SHENHAR, A.; REILLY, R. (2003), Beyond the balanced scorecard: Refining

the search for organizational success measures. In: Long Ranging Planning, 36, p. 187-204.

MARCH, J. G.; SUTTON, R. I. Organizational performance as a dependent variable.

Organization Science, v. 8, n. 6, p. 698-706, Nov./ Dec. 1997.

MARITZ, Q. R. S.; BULGACOV, S. (2011), The Concept of Performance on Organizational

Studies and Strategy: a Multi-Dimensional Model of Analysis, In: Revista de Administração

Contemporânea, Curitiba, v. 15, n. 4, art. 2, pp. 580-607, julho/agosto.

MARTIN A. F. ET AL. (2005a), Strategic human resource management: Integrating the

universalistic, contingent, configurational and contextual perspectives, In: International

Journal of Human Resource Management, v. 16 (5), p. 633–659.

MARTIN A. F. ET AL. (2005b), Researching on SHRM: An analysis of the debate over the

role played by human resources in firm success. In: Management Revue, v. 16 (2), p. 213–

241.

MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração. Edição compacta, Editora Atlas, 2006.

MEIRELLES, A. M. (1995), O planejamento estratégico no Banco Central do Brasil e a

viabilidade estratégica em uma unidade descentralizada da autarquia: um estudo de caso.

Dissertação (Mestrado em Administração) - CEPEAD/FACE/UFMG - Belo Horizonte: UFMG, p. 229.

MELLO, R.B.; MARCON, R. (2006), Heterogeneidade do Desempenho de Empresas em Ambientes Turbulentos, In: Revista de Administração de Empresas, v. 46, n. 2.

MILKOVICH, G.T.; BRODERICK, R.F. (1991), Developing a compensation strategy, In:

MINTZBERG, H. (1988), Generic strategies: toward a comprehensive framework. In:

Advances in strategic management, Greenwich, Conn.: Jay Press, 1988. v.5. p.1-67.

MINTZBERG, H.; QUINN J.B. (1988), Strategy-Making in Three Modes, In: The Strategic

Process-concepts, contexts and cases, (Ed.), Prentice-Hall Inc.

MUELLER, G. (1996), Human Resources as Strategic Assets: An Evolutionary Resource-

based Theory, In: Journal of Management Studies, v. 33, p. 757–785.

OLIVEIRA, A. M. B; OLIVEIRA, A. J. (2011), Human Resource Management: a Meta-

analysis of its Effects on Organizational Performance, In: Revista de Administração

Contemporânea, Curitiba, v. 15, n. 4, art. 5, pp. 650-669, julho/agosto.

PATTON, M. Q., Qualitative Research & Education Methods - California: Sage

Publications, 2002.

PETERAF, M. A. (1993), The cornerstones of competitive advantage: a resource-based view,

In: Strategic Management Journal, v. 14, p. 179-191.

PETERAF, M. A.; BARNEY, J. B. (2003), Unraveling The Resource-Based Tangle, In:

Managerial and Decision Economics Manage. Decis. Econ. 24: 309–323 (2003) Published online in Wiley InterScience (www.interscience.wiley.com).

PETERAF, M. A. (1993), The cornerstones of competitive advantage: a resource based view,

In: Strategic Management Journal, vol 14, p. 179-191

PORTER, M. Competitive strategy: techniques for analizing industries and competitors - New York: The Free Press, 1980.

PORTER, M. E. (1981). The contribution of industrial organization to strategic management.

In: Academy of Management Review, v. 6, p. 609–620.

PORTER, M. E. Competitive advantage: Creating and sustaining superior performance - New York: Free Press, 1985.

PORTER M. E. (1991), Towards a dynamic theory of strategy In: Strategic Management

Journal, Winter Special Issue 12, p. 95–118.

PRAHALAD, C. K.; HAMEL, G. (1990), The core competence of the corporation. In:

Harvard Business Review, v. 68, n. 3, p. 79-91.

RICHARD, P. J.; DEVINNEY, M., YIP, G. S.; JOHNSON, G. (2009), Measuring

Organizational Performance: Towards Methodological Best Practice, In: Journal of

Management.

ROGERS, E. W.; WRIGHT, P. M. (1998). Measuring organizational performance in

strategic human resource management: problems, prospects, and performance information markets. In: Human Resource Management Review, v. 8 (3), p. 311-331.

RUGMAN, A. M.; VERBEKE, A. (1987), Does competitive strategy work for small

RUGMAN, A.; VERBEKE, A. (2002), Edith Penrose's contribution to the resource-based

view of strategic management, In: Strategic Management Journal, v. 20 (8), p. 769-780.

RUMELT, R. P.; SCHENDEL, D.; TEECE, D. J. (1991), Strategic Management and

Economics, In: Strategic Management Journal, v. 12, Issue Special Issue: Fundamental

Research Issues in Strategic and Economics, p. 5-29.

SAHOO, C. K.; DAS, S.; SUNDARAY, B. K. (2011), Strategic Human Resource

Management: Exploring The Key Drivers, In: Employment Relations Record, v. 11, n. 2.

SCHMALENSEE, R. (1985), Do markets differ much? In: The American Economic Review, v. 75, n. 3, p. 341-351.

SCHNEIDER, E.; SHAW, D. G.; BEATTY, R. W. (1991), Performance measurement: A tool

for strategy execution, In: Human Resource Management, v. 30, n. 3, p. 279-302.

SCHULER, R. S. (1992), Strategic human resource management: Linking people with the

needs of the business. In: Organizational Dynamics, v. 20, p. 19–32.

SCHULER, R. S.; JACKSON, S. E. (1987), Linking competitive strategies with human

resource management practices, In: Academy of Management Executive, v. 1, p. 207-219.

SOMAYA, D.; TEECE, D. J. (2007), Patents, licensing and entrepreneurship: effectuating

innovation in multi-invention contexts. In: Entrepreneurship, Innovation, and the Growth

Mechanism of the Free-Market Enterprise, SHESHINSKI, E.; STROM, R. J.; BAUMOL,

W. J. (eds). Princeton University Press: Princeton, NJ; 185 – 212.

STEINER, G. A.; MINER, J. B. Management policy and strategy: Text, Readings and Cases – New York, McMillan Publishers Inc., 1977.

SULLIVAN, S. E.; BARUCH B. (2009), Advances in career theory and research: A critical

review and agenda for future exploration. In: Journal of Management, v. 35, p. 1542-1571.

TEECE, D. (2007), Explicating Dynamic Capabilities: The Nature and Microfoundations of

(Sustainable) Enterprise Performance, In: Strategic Management Journal.

TEECE, D.; PISANO, G.; SHUEN, A. (1997), Dynamic capabilities and Strategic

Management, In: Strategic Management Journal, v.18 (7), p. 509-522.

TEECE, D. J. (2000), Managing Intellectual Capital: Organizational, In: Strategic, and Policy Dimensions, Oxford University Press: Oxford, U.K.

TONELLI, M. J.; CALDAS, M. P.; LACOMBE, B. M. B.; TINOCO, T. (2003), Produc o acade mica em recursos humanos no Brasil: 1991-2000. In: Revista de administrac empresas, v. 43, n. 1, p. 107-122.

ULRICH, D.; YOUNGER, J.; BROCKVANK, W. (2008), The twenty-first-century hr

organization, In: Human Resource Management, v. 42, n.4, p. 829-850

VENKATRAMAN, N.; SUBRAMANIAM, M. (2002), Theorizing the Future of Strategy:

Questions for Shaping Strategy Research in the Knowledge Economy, In: Handbook of

Strategy and Management, Eds. A. Pettigrew, H. Thomas and R. Whittington, Sage

Publications: London.

WERNERFELT, B. (1984), A Resource-based View of the Firm, In: Strategic Management

Journal, v. 5, p. 171-180

WINTER, G. (2000). A comparative discussion of the notion of validity in qualitative and

quantitative research. In: The Qualitative Report, v. 4, 1998.

WHITFIELD, K.; POOLE, M. (1997), Organizing employment for high performance:

theories, evidence and policy. In: Organization Studies, v. 18 (5), p. 745-764

WRIGHT, P. M.; MCMAHAN, G. C. (1992), Theoretical Perspective for Strategic Human

Resource Management, In: Journal of Management, v. 18, p. 295–320.

WRIGHT, P. M.; MCMAHAN, G. C.; MCWILLIAMS, A. (1994), Human resources and

sustained competitive advantage: A resource based perspective, In: International Journal of

Human Resource Management, v. 5, n. 2, p. 301- 326.

ZOLLO M., WINTER S. G. (2002), Deliberate learning and the evolution of dynamic

capabilities. In: Organization Science, v. 13 (3), p. 339–351.

ZOTT, C. (2002), Dynamic capabilities and the emergence of intra-industry differential firm

APÊNDICE - ARTIGOS UTILIZADOS NA META-ANÁLISE FINAL ENANPAD 2005:

1. Práticas de Gestão Democrática como Mediador da Relação entre Comprometimento e Desempenho

Alba Couto Falcão Scheible, Antônio Virgílio Bittencourt Bastos ENANPAD 2006:

1. Cultura de Aprendizagem e Desempenho em Organizações. Validação de Escala de Medida e Análise de Suas Relações

Elisabeth Aparecida Correa e Tomas de Aquino Guimarães

2. Sistemas de Gerenciamento de Recursos Humanos de Alto Desempenho e Influência na Criação de Valor Econômico

Vera Lúcia Rett Carreira , Leonardo Fernando Cruz Basso e Diogenes Manoel Leiva Martin

3. Práticas Inovadoras de Gestão de Pessoas e Desempenho Organizacional no Brasil João Carlos de Aquino Teixeira e Elizabeth Loiola

ENANPAD 2007:

1. Comprometimento e Entrincheiramento: Integrar ou Reconstruir? Uma Exploração das Relações entre estes Construtos à luz do Desempenho

A C F S A V A C Aguiar Rodrigues

2. Efetividade Das Equipes De Trabalho: Clima Organizacional Como Variável Preditora Do Desempenho

Empresas

Carla Camargo Leal, Diogenes Manoel Leiva Martin e Emerson Fernandes Marc al

Documentos relacionados