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Considerações Finais

Anexo 2 Extensão do Estudo Empírico

1. Formulação do problema

2.6. Discussão dos resultados

Em concordância com os resultados obtidos nesta pesquisa, Nygren, Aléx, Josén, Gustafson, Norberg e Lundman (2005) e Connor e Davidson (2003) encontraram diferenças no género, relativamente ao coping resiliente, sendo as mulheres que alcançam maiores pontuações – o que se contrapõe com o presente estudo. Porém Wagnild e Young (1993), aquando da construção da Escala de Avaliação da Resiliência aferiram que não existem diferenças entre homens e mulheres, no que diz respeito a esta variável. No entanto, Sinclair e Wallston (2004) ao desenvolverem a Brief Resilient Coping Scale – que esteve na base da

Critério Preditor Estimativas Estandardizadas CopRes <--- Crenças -.133 CopRes <--- EspOpt .607 Cren1 <--- Crenças .943 Cren2 <--- Crenças .936 Esp/Opt1 <--- EspOpt .754 EspOpt2 <--- EspOpt .748 EspOpt3 <--- EspOpt .647 CopRes1 <--- CopRes .773 CopRes2 <--- CopRes .738 CopRes3 <--- CopRes .787 CopRes4 <--- CopRes .770

construção da escala usada neste estudo – afirmam que são os traços de personalidade e o meio onde se inserem os indivíduos que determinam o processo de coping resiliente.

No estudo de Pinto e Pais-Ribeiro (2009) é encontrada consonância com os resultados obtidos, relativamente às dimensões da espiritualidade aqui abordadas. Estes autores, inferiram que, quanto ao género, a espiritualidade assume um valor superior para as mulheres, quer na dimensão das crenças, como na da esperança/otimismo, revelando-se haver diferenças estatisticamente significativas entre homens e mulheres. Também Simpson, Cloud, Newman, Fuqua (2008), Bryant (2007) e Maselk e Kubzansky (2006), nas suas investigações encontraram resultados que corroboram a existência de diferenças significativas, ao nível da espiritualidade, entre homens e mulheres.

Contrariamente aos resultados encontrados neste estudo, a pesquisa de Connor e Davidson (2003) evidenciou não haver diferenças estatisticamente significativas entre o coping resiliente e a variável idade. Apesar das diferenças obtidas, e ao contrário do que diz a literatura, não foi o grupo com idade mais avançada que revelou maior resiliência. Estudos como o de Laranjeira (2007) referem que são os idosos os mais resilientes, comparativamente com outras faixas etárias.

No que concerne às dimensões da espiritualidade, Baker e Nussbaum (1997), no seu estudo com idosos, referem que os indivíduos mais velhos possuem mais espiritualidade àquela data do que quando tinham 45 anos, o que corrobora os resultados aferidos nesta pesquisa. Vittorino e Viana (2012), concluíram que o grupo mais velho da amostra apresentava atitudes e comportamentos religiosos mais significativos do que os mais novos. Do mesmo modo, Pinto e Pais-Ribeiro (2009) salientam na sua investigação que as pessoas mais velhas da sua amostra apresentaram médias superiores em relação às crenças, pelo que se pode inferir que utilizam mais frequentemente esses recursos.

Ao contrário das premissas presentes na literatura, que nos dizem que a resiliência é influenciada pela espiritualidade/religiosidade (Masten, 2001), relativamente à relação causal entre o coping resiliente e à dimensão vertical da espiritualidade, constatou-se que esta relação não se verifica de maneira tão acentuada. Neste sentido, quanto maior o coping resiliente dos indivíduos, menor serão as suas crenças. Por outro lado, quando se trata da variável relativa à dimensão horizontal da espiritualidade (Esperança/Otimismo), verifica-se uma relação forte. Tal vai ao encontro das pesquisas de Sommerhalder (2010), que considera existir uma clara ascendência do nível de espiritualidade na meia-idade, uma vez que o seu desenvolvimento requer autonomia pessoal e consciência do relativismo contextual que, consequentemente, influenciará o seu sentido de vida.

Em dissonância com o presente estudo, está a pesquisa de Scoralick-Lempke e Barbosa (2012), onde a participação em ambientes estimulantes (e.g., locais de culto) se mostrou fundamental para um melhor desenvolvimento de estratégias resilientes.

Os resultados deste estudo demonstraram, ainda, que a espiritualidade tem um efeito positivo e significativo sobre o coping resiliente. Autores como Simão e Saldanha (2012) consideram que, através da espiritualidade, como fator promotor de resiliência psicológica, os

indivíduos adotam uma perspetiva positiva do futuro, procuram novas formas de adaptação e recursos internos de superação, sobretudo. Todavia, a partir da análise dos resultados, deparámo-nos que a capacidade de predição da espiritualidade, ao nível das Crenças, no coping resiliente, apresenta valores negativos. Tal pode estar relacionado, por um lado, com uma limitação do estudo, que se prende ao número de itens que cada fator deve conter e, por outro lado, significar que as crenças religiosas podem não ter um peso tão determinante ao nível da resiliência dos indivíduos, ao contrário do referido na literatura e dos resultados esperados. Por conseguinte, a partir dos dados obtidos da análise do modelo estrutural pode concluir-se que a espiritualidade, na sua dimensão Esperança/Otimismo, constitui, nesta amostra, um preditor moderado do coping resiliente.

Considerações Finais

O último ponto do culminar do desdobramento explicativo desta dissertação, destinado às considerações e reflexões finais, é composto por uma síntese do conjunto de dados, teóricos e práticos, que a sustentam, onde se procura refletir sobre os contributos da pesquisa teórica e empírica levada a cabo, respetivos limites e diretrizes para futuros estudos complementares.

A partir de uma revisão da literatura, presente no artigo teórico, do primeiro capítulo, e desenvolvida de forma detalhada na primeira parte dos Anexos, delimitámos as temáticas centrais em estudo, conferindo-lhes um enquadramento teórico-conceptual. Subsequentemente, no Anexo 2, foi enquadrada e apresentada a extensão do estudo empírico, contido no segundo capítulo desta dissertação, o qual visou testar e comprovar, de forma detalhada, os objetivos e hipóteses propostos à investigação.

Com base na revisão da literatura levada a cabo na presente dissertação, é sugerido que a espiritualidade e a religiosidade podem funcionar como mediadores para o indivíduo em momentos stressantes, onde ser religioso/espiritual passa a ser uma estratégia de adaptação com ganhos ao nível da estruturação da resiliência. De igual modo, vários autores referem que é na velhice onde se constata o aumento da perceção da importância da religião. Porém, no nosso estudo foi o grupo da meia idade que revelou dar mais importância a este fator. Tal resultado pode remeter a duas questões: a primeira diz respeito a uma limitação do estudo, que se prende com o facto de o número de indivíduos em cada grupo ser diferente, sendo por isso importante, futuramente, para fins comparativos, estudar uma amostra equitativa; e, por outro lado, importa dar atenção à dimensão horizontal da espiritualidade, que diz respeito à forma como as pessoas dão sentido à sua vida. Assim, tendo em conta que os adultos na chamada “meia idade” são confrontados com experiências que exigem reestruturações relacionais, são vários os fatores que influenciam a perceção de sentido de vida e esperança no futuro, onde se destaca a espiritualidade. De forma a sustentar esta ideia, como vimos, Erikson e Jung consideram que a espiritualidade está ligada ao processo maturacional e às experiências associadas à idade adulta (Barros, 2000), assim como Polk (1997) que identifica um padrão fisiológico que incorpora atributos à resiliência, como as crenças pessoais, as quais promovem um sentimento de pertença e uma melhor perspetiva de vida.

Uma outra ideia que daqui pode ser retirada menciona que a resiliência incorpora as idiossincrasias de cada individuo, as quais lhes permitem ultrapassar, positivamente, as adversidades (Connor & Davidson, 2003). Estes autores referem que as investigações sobre a temática, nos últimos 20 anos, têm demonstrado que a resiliência é uma característica multidimensional, que varia de acordo com contexto, tempo, idade, género e origem cultural. O nosso estudo revelou ir ao encontro destes dados, uma vez que foram encontradas diferenças consideradas estatisticamente significativas, relativamente ao género e à idade.

Se por um lado estudos apontam que, à medida que a idade avança, há indicadores de que as crenças e a fé ocupam um lugar mais central na vida das pessoas, por outro, o aumento

da perceção da religiosidade não está, nesta faixa etária, diretamente relacionado com elevados níveis de resiliência. Assim, podemos inferir que a espiritualidade e a religiosidade parecem não ter o mesmo peso como fator explicativo da resiliência na adultez e velhice. Tal pode estar relacionado com os fatores que influenciam a perceção de sentido da vida, na idade adulta, por um lado: os fatores internos relacionados com a personalidade e sentimento de pertença; e, por outro, os fatores externos, que se relacionam com as oportunidades sociais, trabalho, lazer e segurança. Já para os indivíduos idosos os padrões de resiliência, que levam a um envelhecimento com êxito, são mantidos através da interação de vários fatores, como relações pessoais próximas com familiares e amigos e a participação em atividades sociais e de caráter cultural e religioso, sendo que veem na religião um suporte fundamental no último período da sua vida e na forma de enfrentar as adversidades nesta fase terminal.

Outro aspeto importante a realçar reside no fato de, apesar de as pessoas mais velhas poderem frequentar menos os locais de culto e participar menos em rituais religiosos, devido ao declínio da sua funcionalidade, a espiritualidade e a religiosidade continuam a ser uma dimensão relevante, pois, o referido não significa que ocorra uma diminuição do interesse na religião. Constata-se, inclusivamente, que a atividade não organizacional religiosa – igreja eletrónica ou mediatizada – tende a aumentar neste grupo de sujeitos, assim como a atividade de oração/meditação.

No que diz respeito à investigação efetuada surgiram algumas limitações, que podem e devem ser colmatadas em estudos futuros. Assim sendo, começamos por destacar a escassez de estudos, em Portugal, acerca da temática em questão, sobretudo, no que diz respeito à associação entre a espiritualidade e a religiosidade com o coping resiliente. Tal como foi referido acima, futuramente seria importante reunir uma amostra equitativa nos grupos de comparação, de forma a ter resultados generalizáveis. Ainda nesta linha de pensamento, outra limitação a ser apontada pode ser a utilização de uma abordagem transversal. Para a obtenção de melhores resultados, poderia ser de interesse adotar uma abordagem longitudinal, permitindo a análise das variações das características de uma mesma amostra. Uma outra limitação que pode ser apontada reside no fato de as escalas em uso possuírem poucos itens. Autores como Coelho e Esteves (2007) argumentam que escalas com poucos itens podem não fornecer uma boa discriminação das respostas (limitando a habilidade de encontrar diferenças significantes entre segmentos), o que limita o método de análise dos dados. Porém, a escolha deste tipo de escalas fundamenta-se no facto de serem escalas simples e pequenas, sem redundâncias e de fácil utilização, o que vem facilitar a sua aplicação, sobretudo, a pessoas idosas. Sendo estas escalas constituídas por poucos itens, inevitavelmente, terão fatores com poucos itens. Idealmente, cada fator deve ser constituído por três itens. A literatura refere que uma escala composta, apenas, por um fator deve possuir, no minímo, quatro itens; e, aquelas que são constituidas por mais do que um fator devem conter, pelo menos, dois itens por fator – devendo ser encaradas como uma exceção (Raubenheimer, 2004).

Como potencialidades desta investigação podemos destacar o número de participantes. Uma amostra com estas dimensões permite uma representação honesta da população,

conduzindo-nos à estimação das caraterísticas da população com grande precisão. Este estudo permitiu, ainda, compreender o papel que a espiritualidade e a religiosidade podem desempenhar ao nível da resiliência psicológica dos indivíduos, em dois momentos diferentes do ciclo vital.

Em suma, este estudo ao avaliar o impacto da espiritualidade e da religiosidade no coping resiliente, na idade adulta e na velhice, pode representar um contributo fundamental para o conhecimento dos fatores relacionados com a resiliência psicológica e, consequentemente, permitir a compreensão dos possíveis processos inerentes a um envelhecimento ativo e com êxito. Assim, investigações futuras deverão suplantar as limitações desta investigação e considerar as singularidades da amostra em estudo, pelo fato de ser integrada uma população mais idosa, pelas suas idiossincrasias e características da fase do ciclo de vida em que se encontra.

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