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Mapa 4 Localização do Complexo Eólico Brotas de Macaúbas BA

6. DISCUSSÃO

A obtenção de energia sempre gera algum tipo de impacto, dentre eles o ambiental, seja em grande ou pequena proporção. Para uma melhor mensuração destes impactos (positivos e negativos), foram comparados os estudos ambientais com as opiniões de consultores, empreendedores, técnicos do órgão ambiental, governo e a população diretamente afetada pelos empreendimentos, além dos impactos descritos em literatura, particularmente no caso da energia eólica.

Comparando-se os impactos ambientais descritos em literatura com os impactos percebidos pelas populações próximas aos parques eólicos estudados no nordeste brasileiro e em particular, a Bahia, pode-se concluir que há muitas diferenças, apesar de alguns impactos serem inerentes a estas obras, independentemente do estado que se encontra o empreendimento.

Sob o ponto de vista da sustentabilidade (aspectos ambientais, sociais e econômicos) pode-se demonstrar como impactos positivos de uma forma geral em todos os empreendimentos considerando as análises comparativas, a opinião dos especialistas e o conhecimento teórico:

a) A inserção e o desenvolvimento de um tipo de energia considerada de baixo impacto ambiental, não poluente na sua operação, na matriz eólica nordestina, diminuindo assim a dependência da utilização da energia hidrelétrica, através de sua complementaridade, aumentando assim a segurança e a garantia de fornecimento de eletricidade no país;

b) Como legado de um empreendimento eólico a melhoria dos acessos existentes na região foi considerada como principal benefício às comunidades próximas, pois as mesmas estão desassistidas em relação à infraestrutura viária na maioria dos parques eólicos estudados. Este não é um problema específico de comunidades próximas a empreendimentos eólicos, mas sim da localização das mesmas em áreas rurais. Os produtores rurais têm dificuldade em poder escoar sua produção, assim como se deslocarem entre as comunidades e a zona urbana;

c) Em alguns casos os empreendedores conseguem trazer eletricidade até as comunidades que ainda não têm, porém, esta energia não é produzida por eles e sim apenas a disponibilizada através da ligação da rede elétrica nestes locais. Este

fato também demonstra a ausência do estado no atendimento desta demanda para as comunidades rurais;

d) Geração de emprego e renda diretamente para comunidades e proprietários das terras arrendadas ou compradas e indiretamente em toda a cadeia produtiva, desde a fabricação dos componentes (aerogeradores), a contratação de técnicos para a realização de estudos ambientais até a contratação dos técnicos que vão operar os parques eólicos;

e) Pode acarretar um aumento na arrecadação de impostos estaduais e federais (ICMS, PIS, COFINS, IRPJ e INSS) principalmente na fase de implantação do empreendimento, fase esta que exige uma maior contratação de mão de obra. Estes impostos também são recolhidos referentes à fabricação e aquisição de materiais produzidos (aerogeradores e outros materiais) para a construção como para serem utilizados na operação dos parques eólicos;

f) Podem proporcionar a criação e o desenvolvimento de um setor da economia que até então não era explorado. O setor turístico nas áreas próximas aos empreendimentos, proporcionando assim uma fonte de renda e um maior conhecimento de como funciona a geração de energia pelo setor elétrico através de um parque eólico;

De uma forma geral, em relação aos parques eólicos estudados até então no nordeste brasileiro, foi possível constatar que os mesmos trazem muito benefícios principalmente socioeconômicos para os proprietários das terras arrendadas. As comunidades também estão sendo beneficiadas, mas apenas na fase de implantação destes empreendimentos, pois na fase de operação a mão de obra exigida é muito especializada. Alguns programas desenvolvidos pelos empreendedores juntamente com o poder público em benefício das comunidades nas áreas de influência direta também são considerados positivos, porém, com algumas limitações a depender da realidade de cada local.

Em relação aos impactos negativos pode-se concluir que:

a) Haverá inevitáveis impactos principalmente na fase de implantação dos parques eólicos principalmente associados a construção dos acessos e do parque eólico em si. Estes impactos estão principalmente relacionados à emissão de CO2 e

possível aumento na mortandade de espécies da fauna devido à perda de habitats, diminuindo assim a biodiversidade local;

Com relação ao processo de licenciamento ambiental, seja a partir de um RAS ou EIA, pode-se concluir que estes estudos são realizados e apresentados às comunidades apenas como uma forma de satisfação e, portanto, não são sustentáveis, pois existem fatores sociais e de gestão, no Brasil, a serem considerados e estudados com maior profundidade. A saber:

a) A questão fundiária. Disputas de terras entre os “posseiros” e aqueles que se dizem donos das terras que apresentam documentos de escrituras datadas dos séculos XIX e XX são comuns nestes locais. Este fato é mais comum no estado da Bahia, pois as documentações são antigas baseadas em atos declaratórios.

Também pela situação de que, antes da chegada de um empreendimento eólico em determinado local com potencial para a construção de um parque eólico, as terras não tinham valor algum, pois geralmente são as chamadas terras de “fundo de pasto”. Elas estão localizadas em áreas no topo de morros e nos locais mais altos das Chapadas, onde a vegetação nativa está bem conservada e que não é utilizada pelos donos de terra. Com a chegada destes empreendimentos, a especulação imobiliária e a compra e venda de imóveis é uma realidade a ser considerada nos estudos e que não é contemplada.

b) A falta de estrutura (recursos humanos e técnicos) e funcionamento precário do INEMA causam atrasos e afetam a qualidade da análise técnica dos parques eólicos. Os funcionários do INEMA são contratados através de um sistema denominado de REDA (Regime Especial de Direito Administrativo) pelo período de dois anos, com possibilidade de renovação por igual período. Desta forma, não há tempo para a capacitação dos técnicos e também não há por parte dos técnicos um compromisso por maior tempo, pois os mesmo não tem um plano de carreira definido por este sistema de contratação;

c) Não há tempo suficiente para que os estudos sejam realizados com a qualidade necessária bem como a análise ambiental dos técnicos do INEMA de uma forma mais apurada e em tempo hábil devido à incompatibilidade cronológica entre as análises dos processos com a habilitação técnica nos leilões de energia promovidos pela Empresa de Pesquisa Energética – EPE. Desde o ano de 2009, a

EPE tem promovido um leilão a cada 6 meses, tempo este muito curto para a realização dos estudos ambientais, a análise técnica dos mesmos e a emissão da licença de localização (LL). Há de se considerar, também, uma pressão dos empreendedores para obterem a LL mais rapidamente.

Em uma tentativa de acelerar as análises técnicas, foi criada recentemente, no mês de outubro, pela Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração - SICM, uma Comissão Técnica de Garantia Ambiental - CTGA formada por ex-técnicos do INEMA e assessorados por um grupo de consultores externos para analisarem os processos com mais rapidez e enviá-los ao INEMA para serem aprovados e as licenças serem emitidas a tempo de participarem dos leilões de energia;

d) Há uma falta de planejamento e de comunicação entre as secretarias de estado INEMA, SICM, CDA e o INCRA, dificultando ainda mais o processo de licenciamento dos empreendimentos eólicos. Se estas secretarias fizessem um trabalho em conjunto com o objetivo de desenvolver um projeto ou uma política pública integrada com o objetivo de implementar e fortalecer a energia eólica no estado da Bahia, as dificuldades encontradas hoje seriam bem menores. Um trabalho em conjunto para a regularização de terras, por exemplo, seria de grande valia e evitaria novos conflitos sociais pelo uso da terra pelas comunidades e futuros empreendedores do ramo de energia eólica.

CONCLUSÕES

Para que a inserção desta fonte de energia eólica na matriz energética no nordeste e, em especial, no estado da Bahia, respeitando-se os aspectos ambientais, sociais e econômicos recomenda-se que apesar dos condicionantes relacionados às etapas de licenciamento ambiental (Licença de localização, licença de instalação e licença de operação) tanto na forma de RAS ou EIA/RIMA, sejam cumpridas, independentemente de não representarem em sua totalidade a realidade das comunidades próximas aos empreendimentos eólicos a serem implantados.

Alguns condicionantes devem ser executados na forma de um plano ou programa para minimizar ou compensar os impactos ocasionados pelos empreendimentos eólicos. Eles estão previstos na Resolução Nº 4.180 de 29 de abril de 2011 NT

(01/2011), que dispõe sobre o Processo de Licenciamento Ambiental de Empreendimentos de Geração de Energia Elétrica a partir de fonte eólica no Estado da Bahia. Os principais planos ou programas e que devem ser executados em todos os empreendimentos eólicos no estado são: o Plano de Aquisição e/ou Arrendamento das Terras, os Programas de Educação Ambiental e Comunicação Social, os Programas de Compensação Socioambiental, os Programas de Monitoramento da fauna (aves e morcegos), de Supressão de vegetação com afugentamento de fauna e resgate de flora e o respectivo Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) e em alguns casos específicos quando houver necessidade, o Programa de Prospecção e Salvamento do Patrimônio Arqueológico.

Quando não houver uma recomendação específica, deve-se seguir “Princípio da Precaução” independente da fase em que se encontra o empreendimento (LL, LI ou LO). De uma forma resumida este princípio é regido da seguinte forma:

"Quando uma atividade representa ameaças de danos ao meio-ambiente ou à saúde humana, medidas de precaução devem ser tomadas, mesmo se algumas relações de causa e efeito não forem plenamente estabelecidas cientificamente."

Em relação à deficiência de recursos humanos e tecnológicos no órgão ambiental, faz-se necessário a contratação de novos técnicos através de concursos promovidos pelo governo do estado, porém, com um plano de carreira definido, para que os mesmos possam se sentir motivados e comprometidos com seu futuro trabalho.

A questão fundiária também pode ser ao menos amenizada através de esforços coletivos entre o INEMA, CDA e INCRA. As áreas de interesse para a construção de parques eólicos devem ser sinalizadas para que possam ser feitos os devidos levantamentos dos legítimos donos das terras para que futuros conflitos fundiários sejam evitados.

Como o atual modelo de licenciamento de empreendimentos eólicos através da Resolução nº 4.180, de 29 de abril de 2011, NT (01/2011) pelo – RAS ou como um Estudo de impacto ambiental e respectivo Relatório de Impacto do Meio Ambiente - EIA/RIMA não está satisfazendo, integralmente, as necessidades das comunidades nas áreas de influência dos parques eólicos, no estado da Bahia, recomenda-se um

planejamento integrado para que este processo de licenciamento seja realmente participativo.

Uma das metodologias para que os licenciamentos ambientais possam ser realmente participativos é a Avaliação Ambiental estratégica (AAE) e segundo Sánches (2008) é o nome que se dá a todas as formas de avaliação de impacto de ações mais amplas que projetos individuais. Tipicamente, a AAE refere-se à avaliação das consequências ambientais de políticas, planos e programas (PPPs), em geral no âmbito de iniciativas governamentais, embora possa também ser aplicada em organizações privadas, como no caso dos parques eólicos que estão sendo implantados nos estados nordestinos.

Ainda segundo o autor um dos principais papéis da avaliação de impacto ambiental de projetos é o de formular alternativas de projeto que evitem ou reduzam os impactos adversos ou que possibilitem maiores ganhos ambientais. Não se trata, portanto, de um “teste” para aprovação ou legitimação de PPPs, nem da mera verificação de consequências após sua formulação (SÁNCHES, 2008). Através da aplicação de AAE no planejamento, é possível perceber as consequências espaciais das mudanças propostas no espaço, considerando as necessidades de cada local.

Por fim, a aplicação da metodologia de AAE pode contribuir para o processo de tomada de decisão no planejamento das instalações de energia eólica com o objetivo de, auxiliar na escolha dos melhores locais para a instalação de parques eólicos levando em consideração os aspectos da sustentabilidade (aspectos ambientais, sociais e econômicos), pois durante uma AAE, a escolha de alternativas tecnológicas e da decisão sobre a localização dos projetos pode ser realmente debatida entre os vários setores da sociedade evitando assim os vários impactos negativos decorrentes no atual modelo de licenciamento de parques eólicos no país.

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