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DISCUSSÃO SOBRE TECNOLOGIA ASSISTIVA NOS POSTOS E AM BIENTES DE TRABALHO

No documento Ebook TA estudos (páginas 51-57)

Tecnologia Assistiva na Inclusão de Pessoas com Defi ciência em Postos de Trabalho

3. DISCUSSÃO SOBRE TECNOLOGIA ASSISTIVA NOS POSTOS E AM BIENTES DE TRABALHO

Como desenho metodológico, foi realizada revisão da literatura, nos últimos 10 anos, utilizando os descritores: tecnologia assistiva, deficiência e trabalho; tec- nologia assistiva e local de trabalho; tecnologia assistiva e reabilitação laboral; tra- balho, órteses e local de trabalho; trabalho, prótese e local de trabalho. A busca ocorreu nas línguas portuguesa e inglesa, nas bases de dados: Bireme, Medline, Scielo e Science Direct.

Foram identificados 2.108 artigos, sendo excluídos os artigos que não apresen- taram resumo disponível na base de dados, artigos que não enfatizaram o uso da tecnologia assistiva no contexto laborativo, artigos que usavam a tecnologia assis- tiva com idosos e crianças e artigos que se encontravam repetitivos nas bases de dados. Desses, permaneceram um total de 56 artigos, ainda passando por revisão de conteúdo com aplicação dos critérios de elegibilidade, descritos anteriormen- te. A partir da metodologia adotada, o tema foi analisado e discutido conforme abaixo.

Dispositivos assistivos têm sido amplamente usados no ambiente de trabalho, por indivíduos com deficiências, com o objetivo de acomodar a incapacidade, compensar as dificuldades e favorecer a produtividade, habilitando os trabalha- dores a desempenharem funções em postos de trabalho. Alguns exemplos dessas funções, descritas na pesquisa de Butterfield e Ramseur (2004, p. 207-208), são as que envolvem comunicação, gerenciamento, administração, acesso ao computa-

dor, processamento de informação, leitura e composição de textos, controle am- biental e mobilidade.

Na revisão da literatura, verificou-se nos artigos predomínio de recursos de TA direcionados a comunicação, com crescente aumento no número de pesquisas no âmbito científico. A tabela 1 ilustra algumas destas publicações, descritas confor- me objetivos da pesquisa, TA abordada e tipo de deficiência.

Tabela 01: Publicações pesquisas a respeito de recursos de TA direcionados a comunicação Autor (ano) Smith et al. (2017) Gastaldi et al. (2015) Cazini; Frasson (2013) Long (2011)

Objetivo Tecnologia assistiva Tipo de Deficiência

Identificar as in- tervenções efica- zes para aumentar a participação de PD no trabalho Investigar o aces- so de trabalha- dores italianos com deficiência às tecnologias de informação e co- municação (TIC) em empresas do setor privado Analisar as inova- ções tecnológicas para a inclusão das pessoas com deficiência na so- ciedade e no tra- balho Descrever a ava- liação ergonômi- ca do posto de trabalho de um trabalhador com déficit visual

Apple iPod Touch, tablet, sof- tware computacional com mo- delos para ajudar no desempe- nho das tarefas

- Displays alta resolução; sof- twares de ampliação e leitura de tela; displays em braile - Software de reconhecimento de voz e apoios de braço e pu- nho

- Dispositivos de telecomunica- ção, uso de legendas

- Software de reconhecimento de voz, joysticks e trackballs Software sintetizador de voz

Ampliador de vídeo e de texto; Leitor de tela JAWS; Lupa ma- nual de vídeo; Software para celular; Monitor com braço ar- ticulado para aproximação

Transtorno do Espectro Autis- ta e Deficiência Intelectual Deficiência visual Deficiência física Deficiência auditiva Deficiência intelectual Deficiência visual Deficiência visual

Os recursos de TA usados no ambiente de trabalho compreendem um espec- tro que vai desde baixa, média até a alta tecnologia, como mobiliários adaptados, bengalas, lupas, cadeiras de rodas motorizadas, equipamentos de comunicação,

dor, processamento de informação, leitura e composição de textos, controle am- biental e mobilidade.

Na revisão da literatura, verificou-se nos artigos predomínio de recursos de TA direcionados a comunicação, com crescente aumento no número de pesquisas no âmbito científico. A tabela 1 ilustra algumas destas publicações, descritas confor- me objetivos da pesquisa, TA abordada e tipo de deficiência.

Tabela 01: Publicações pesquisas a respeito de recursos de TA direcionados a comunicação Autor (ano) Smith et al. (2017) Gastaldi et al. (2015) Cazini; Frasson (2013) Long (2011)

Objetivo Tecnologia assistiva Tipo de Deficiência

Identificar as in- tervenções efica- zes para aumentar a participação de PD no trabalho Investigar o aces- so de trabalha- dores italianos com deficiência às tecnologias de informação e co- municação (TIC) em empresas do setor privado Analisar as inova- ções tecnológicas para a inclusão das pessoas com deficiência na so- ciedade e no tra- balho Descrever a ava- liação ergonômi- ca do posto de trabalho de um trabalhador com déficit visual

Apple iPod Touch, tablet, sof- tware computacional com mo- delos para ajudar no desempe- nho das tarefas

- Displays alta resolução; sof- twares de ampliação e leitura de tela; displays em braile - Software de reconhecimento de voz e apoios de braço e pu- nho

- Dispositivos de telecomunica- ção, uso de legendas

- Software de reconhecimento de voz, joysticks e trackballs Software sintetizador de voz

Ampliador de vídeo e de texto; Leitor de tela JAWS; Lupa ma- nual de vídeo; Software para celular; Monitor com braço ar- ticulado para aproximação

Transtorno do Espectro Autis- ta e Deficiência Intelectual Deficiência visual Deficiência física Deficiência auditiva Deficiência intelectual Deficiência visual Deficiência visual

Os recursos de TA usados no ambiente de trabalho compreendem um espec- tro que vai desde baixa, média até a alta tecnologia, como mobiliários adaptados, bengalas, lupas, cadeiras de rodas motorizadas, equipamentos de comunicação,

unidades de controle ambiental e sistemas de computadores – software e hardwa- re (BUTTERFIELD; RAMSEUR, 2004, p. 203).

A utilização da TA pode promover o desempenho ocupacional, otimizando a produtividade dos trabalhadores com deficiência, aumentar a autoestima e di- minuir o absenteísmo (FUHRER et al, 2003; SCHWANKE; SMITH, 2005, p. 200; YEAGER et al., 2006, p. 340).

Inge et al. (2000, p. 146) destacam em sua pesquisa que a maioria dos recursos utilizados no ambiente de trabalho por PD física são de baixo custo e baixa tecno- logia. Porém, Butterfield e Ramser (2004, p. 209-210) alertam que existem lacunas na literatura relativas a estudos que abordem o uso de TA de baixa tecnologia no local de trabalho, sendo relevante investir em opções alternativas e mensurar seus efeitos e utilidade no desempenho da função.

Segundo Gamble et al. (2006, p. 76-78), em estudos sobre tecnologia assistiva no contexto do trabalho, verificou-se que a implantação de dispositivos de baixo custo e baixa tecnologia geralmente fazem a diferença entre ter ou não postos de trabalho que possam ser ocupados por pessoas com deficiência.

Destaca-se que a preocupação em pesquisar e desenvolver produtos de TA de baixo custo deve ser uma premissa, principalmente considerando o contexto brasileiro, onde muitos dos produtos são importados e de alto custo, além de não serem adequados às características da população brasileira.

Muitos dispositivos podem ser confeccionados ou adaptados com materiais alternativos e de baixo custo, além de materiais pré-fabricados. Para tanto, exi- ge-se treino do uso e compromisso por parte do trabalhador, como também do empregador, além do tempo e investimento de treinamento para se obter um me- lhor desempenho com os dispositivos de TA, o que pode gerar atraso e perda de produtividade no início.

Como barreiras à integração da TA ao local de trabalho, além da preocupação do empregador com o custo-efetividade e custo-eficiência no uso de TA, Arthanat et al. (2016, p. 213) complementam que também existe a falta de conhecimento e acesso aos produtos, e o estigma relacionado à deficiência.

Para Zeitzer (1991) muitas vezes os empregadores estão dispostos a investir financeiramente para fazer adaptações do local de trabalho, mas desconhecem como fazê-lo. O estudo de Butterfield e Ramseur (2004, p. 208) apontou que as PD tendem a permanecer mais tempo empregadas se o empregador fornecer adequa- damente os recursos e as adequações necessárias.

Acredita-se que, além de possuir requisitos mínimos, como qualificação, ha- bilidades necessárias e motivação para o desempenho da função, para que o tra- balhador usuário de TA consiga se realizar e se manter no emprego de forma pro- dutiva, é preciso haver uma adequada seleção, considerando o tipo de deficiência, funcionalidade do trabalhador e demandas da tarefa laboral, para em seguida ha- ver a indicação e uso dos produtos no posto de trabalho.

culada à escolha e ao uso correto dos dispositivos de TA no contexto laboral. A indicação ou uso inadequado de um dispositivo pode gerar resultados insatisfató- rios para o empregado e o empregador. Ao mesmo tempo, a falta de conhecimen- to e/ou treino adequado podem ser barreiras para uso da TA, pois o uso incorreto pode causar frustração e a não adesão aos dispositivos por parte dos trabalhado- res. Esses itens são apontados na pesquisa de Arthanat et al. (2016, p. 222) como determinantes para maior produtividade dos trabalhadores com deficiência.

Estes mesmos autores defendem que o sucesso do processo não depende ape- nas da boa seleção da TA específica, mas principalmente do processo que o tra- balhador adota, se adaptando e integrando a tecnologia ao seu local de trabalho. Essa integração dependerá de todo processo, da análise da deficiência e repercus- sões funcionais, da natureza do trabalho/demandas da tarefa e das adequações ambientais envolvidas e necessárias.

Em outra vertente, Arthanat et al. (2016, p. 222) afirmam que o acesso aos re- cursos mais modernos, quando necessário, o treinamento individualizado, o mo- nitoramento do uso e o suporte também são preditores da maior produtividade.

Muitas vezes, tanto nos casos de alta ou baixa tecnologia, verifica-se a necessi- dade de adequações no ambiente físico, e essas se tornam aspectos bastante pro- blemáticos no processo de integração da TA ao ambiente de trabalho, devido ao custo, o que evidencia a importância do envolvimento do empregador no proces- so. Destaca-se ainda a questão da conscientização do empregador e dos demais trabalhadores com a situação da deficiência e suas repercussões funcionais, limi- tações e potencialidades.

Por fim, outro ponto relevante em destaque nas publicações e em pauta no Brasil é a avaliação dos produtos de TA. A implementação da TA no ambiente de trabalho demanda uma padronização na avaliação, treinamento e compromisso de uso adequados, e reavaliação para comprovar a eficácia dos dispositivos (AR- THANAT et al., 2016, p. 212-223). No Brasil, o que se verifica é que a maioria dos dispositivos de TA não são testados, avaliados ou regulados.

Na Suécia, a avaliação dos produtos é realizada por equipe interdisciplinar de profissionais de saúde e engenheiros, com base no desempenho, segurança e fa- cilidade de uso. O produto é desenvolvido, testado, avaliado e selecionado como sendo a melhor solução provável para as necessidades do indivíduo, havendo o envolvimento do usuário em todo processo. Ainda há o acompanhamento no lo- cal de uso, com programas de treinamento, fornecimento de informações e pres- tação de assistência técnica para pessoas com deficiência (ZEITZER, 1991, p. 27). Scherer et al. (2005, p. 1322) propõem um modelo “Matching Person and Te- chnology (MPT)”, em que a avaliação do produto e do conhecimento dos fatores que influenciam o uso e o abandono do recurso de tecnologia assistiva deve con- templar três fatores:

a) os fatores psicossociais do usuário, como a motivação, a cooperação, a pa- ciência, a autodisciplina, habilidades para o uso e a percepção entre a situação

culada à escolha e ao uso correto dos dispositivos de TA no contexto laboral. A indicação ou uso inadequado de um dispositivo pode gerar resultados insatisfató- rios para o empregado e o empregador. Ao mesmo tempo, a falta de conhecimen- to e/ou treino adequado podem ser barreiras para uso da TA, pois o uso incorreto pode causar frustração e a não adesão aos dispositivos por parte dos trabalhado- res. Esses itens são apontados na pesquisa de Arthanat et al. (2016, p. 222) como determinantes para maior produtividade dos trabalhadores com deficiência.

Estes mesmos autores defendem que o sucesso do processo não depende ape- nas da boa seleção da TA específica, mas principalmente do processo que o tra- balhador adota, se adaptando e integrando a tecnologia ao seu local de trabalho. Essa integração dependerá de todo processo, da análise da deficiência e repercus- sões funcionais, da natureza do trabalho/demandas da tarefa e das adequações ambientais envolvidas e necessárias.

Em outra vertente, Arthanat et al. (2016, p. 222) afirmam que o acesso aos re- cursos mais modernos, quando necessário, o treinamento individualizado, o mo- nitoramento do uso e o suporte também são preditores da maior produtividade.

Muitas vezes, tanto nos casos de alta ou baixa tecnologia, verifica-se a necessi- dade de adequações no ambiente físico, e essas se tornam aspectos bastante pro- blemáticos no processo de integração da TA ao ambiente de trabalho, devido ao custo, o que evidencia a importância do envolvimento do empregador no proces- so. Destaca-se ainda a questão da conscientização do empregador e dos demais trabalhadores com a situação da deficiência e suas repercussões funcionais, limi- tações e potencialidades.

Por fim, outro ponto relevante em destaque nas publicações e em pauta no Brasil é a avaliação dos produtos de TA. A implementação da TA no ambiente de trabalho demanda uma padronização na avaliação, treinamento e compromisso de uso adequados, e reavaliação para comprovar a eficácia dos dispositivos (AR- THANAT et al., 2016, p. 212-223). No Brasil, o que se verifica é que a maioria dos dispositivos de TA não são testados, avaliados ou regulados.

Na Suécia, a avaliação dos produtos é realizada por equipe interdisciplinar de profissionais de saúde e engenheiros, com base no desempenho, segurança e fa- cilidade de uso. O produto é desenvolvido, testado, avaliado e selecionado como sendo a melhor solução provável para as necessidades do indivíduo, havendo o envolvimento do usuário em todo processo. Ainda há o acompanhamento no lo- cal de uso, com programas de treinamento, fornecimento de informações e pres- tação de assistência técnica para pessoas com deficiência (ZEITZER, 1991, p. 27). Scherer et al. (2005, p. 1322) propõem um modelo “Matching Person and Te- chnology (MPT)”, em que a avaliação do produto e do conhecimento dos fatores que influenciam o uso e o abandono do recurso de tecnologia assistiva deve con- templar três fatores:

a) os fatores psicossociais do usuário, como a motivação, a cooperação, a pa- ciência, a autodisciplina, habilidades para o uso e a percepção entre a situação

4. CONCLUSÕES

AGRADECIMENTOS

Conclui-se que a TA viabiliza a inclusão de PD no trabalho, desde que adequa- damente indicada, segundo as capacidades da PD e demandas da tarefa laboral. Houve predominância nos estudos de recursos de TA em locais de trabalho dire- cionados a comunicação.

A pesquisa possibilitou ampliar o arcabouço teórico acerca da temática e aponta-se a necessidade de estudos para o desenvolvimento de dispositivos de baixo custo, bem como a avaliação da eficácia e eficiência dos mesmos no desem- penho da atividade laboral, com abordagem interdisciplinar.

O presente trabalho foi realizado com o apoio do CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Brasil.

BRASIL. Cartilha do Censo 2010 – Pessoas com Deficiência /Luiza Maria Borges Oliveira /Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR)/Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD)/Coordenação- Geral do Sistema de Informações sobre a Pessoa com Deficiência; Brasília : SDH-PR/ SNPD, 2012.

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BRASIL. Lei No. 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Disponível em http: http://www.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

desejada e atual;

b) os fatores do ambiente em que o recurso de tecnologia assistiva será utiliza- do, incluindo o apoio da família, colegas de trabalho, do empregador, os ajustes e a exigência externa;

c) os fatores específicos do recurso de tecnologia, como a habilidade de ser usado sem desconforto ou estresse, a compatibilidade com outras tecnologias, o custo, a credibilidade do recurso, a facilidade de uso no período presente e futuro e a portabilidade.

Conforme descrito, o foco da avaliação dos recursos assistidos deve ir além do modelo clínico tradicional, centrado nas estruturas e funções do corpo, para o olhar nos resultados do desempenho, como exemplo, o impacto nas PD em con- sequência da tecnologia, e a qualidade de vida, segundo a percepção do usuário, benefícios percebidos e a eficiência do recurso.

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BRASIL. Convenção No. 159 - OIT (Organização Internacional do Trabalho). Decreto No. 129, de 22 de maio de 1991. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ decreto/1990-1994/d0129.htm

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p. 175-187. 2000.

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