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DO AUTO DE INFRAÇÃO

No documento Jaboatão dos Guararapes/PE (páginas 125-138)

Art. 147 - O Auto de Infração será lavrado em formulário próprio, aprovado em regulamento, por funcionário ou comissão fiscal, sem emendas ou entrelinhas, exceto as ressalvadas e conterá, no que couber: (Redação da Lei 155/91) (Redação original de 1991)

Art. 147 - O Auto de Infração será lavrado em formulário próprio, por funcionário ou comissão fiscal, sem emendas ou entrelinhas, exceto as ressalvadas e conterá, no que couber: (Redação dada pela Lei nº 130, de 28/12/2001)

I - a descrição da infração;

II - a referência aos dispositivos legais infringidos;

III - a penalidade aplicável e citação dos dispositivos legais respectivos; IV - o valor da base de cálculo e do tributo devido;

V - o local, dia e hora da lavratura;

VI - o nome e endereço do sujeito passivo e das testemunhas, se houver;

VII - a indicação dos livros e outros documentos que serviram de base à apuração da infração; VIII - o número da inscrição no CMC e no CGC;

IX - o número da inscrição no Cadastro Imobiliário; X - o prazo de defesa;

XI - a assinatura do autuado ou termo relativo à sua recusa; XII - a assinatura e a matrícula ou identidade dos autuantes.

Parágrafo único - Além dos elementos descritos neste artigo, o auto de infração poderá conter outros para maior clareza na descrição da infração e identificação do infrator. (Redação original de 1991, renumerado como § 1º pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

§ 1º - Além dos elementos descritos neste artigo, o auto de infração poderá conteroutros para maior clareza na descrição da infração e identificação do infrator. (Parágrafo único renumerado como § 1º, pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

§ 2º - Não será lavrado auto de infração na primeira fiscalização realizada após a inscrição do estabelecimento pertencente ao sujeito passivo da obrigação tributária, ressalvado o disposto no § 5º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

§ 3º - Na fiscalização a que se refere o § 2º deste artigo, o Auditor orientará o contribuinte por meio de notificação fiscal, intimando-o, se for o caso, a regularizar a situação no prazo de 30 (trinta) dias. (Incluído pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

Nota:

Em complemento ao teor dos §§ 2º e 3º, em 18 de maio de 2010 (DOM nº 92, de 27/05/2010, p. 13), foi editada a Lei Geral Municipal nº 400, que instituiu, no âmbito do Município, o tratamento diferenciado, favorecido e de incentivo, dispensado às ME e EPP, tendo em vista o advento da Lei Complementar Federal nº 123/2006, e desde que sejam optantes do Simples Nacional.

Nos artigos 17 a 20 foi regulamentada a fiscalização com grau de dupla visita, que determina que, à exceção da ocorrência de fraude, embaraço ou reincidência, a empresa somente poderá ser autuada, nos casos em que não cumpra com a determinação de regularização das pendências identificadas na primeira visita, seja no prazo do TERMO DE VERIFICAÇÃO, seja no prazo do TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA, previstos naqueles artigos.

Eis os dispositivos: Lei nº 400/2010:

“Art. 17. A fiscalização municipal, nos aspectos de posturas, uso do solo, sanitário, ambiental, tributário e de segurança, relativos às microempresas e às empresas de pequeno porte, deverá ter natureza prioritariamente orientadora, quando a atividade ou situação, por sua natureza, comportar grau de risco compatível com esse procedimento.”

“Art. 18. Nos moldes do artigo anterior, quando da fiscalização municipal, será observado o critério de dupla visita para lavratura de auto de infração, exceto na ocorrência de reincidência, fraude, resistência ou embaraço à fiscalização.

Parágrafo único - Para fins deste artigo, considera-se reincidência a repetição de falta idêntica, pelo mesmo contribuinte anteriormente responsabilizado, nos últimos cinco anos.”

“Art. 19. A dupla visita consiste em uma primeira ação, com a finalidade de verificar a regularidade do estabelecimento, e em ação posterior, de caráter punitivo, quando, verificada qualquer irregularidade na primeira visita, não for efetuada a respectiva regularização no prazo determinado.” “Art. 20. Quando na visita for constatada qualquer irregularidade, será lavrado um termo de verificação e orientação para que o responsável possa efetuar a regularização no prazo de 30 (trinta) dias, sem aplicação de penalidade, salvo o disposto no caput do art. 18.

§ 1º. Quando o prazo referido neste artigo, comprovadamente, não for suficiente para a regularização necessária, o interessado deverá formalizar com o órgão de fiscalização um termo de ajuste de conduta, no qual, justificadamente, assumirá o compromisso de efetuar a regularização dentro do cronograma que for fixado no termo.

§ 2º. Decorridos os prazos fixados no caput ou no termo de ajuste de conduta (TAC), sem a regularização necessária, será lavrado auto de infração com aplicação de penalidade cabível.”

§ 4º - Quando em posteriores procedimento fiscal for apurada infração cuja prática data de período anterior à primeira fiscalização, e que não tenha sido objeto de orientação e/ou notificação fiscal, proceder-se-á de acordo com o parágrafo anterior. (Incluído pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

§ 4º - Quando em posterior procedimento fiscal for apurada infração cuja prática data de período anterior à primeira fiscalização, nos termos do parágrafo anterior, e que não tenha sido objeto de orientação e/ou notificação fiscal, proceder-se-á de acordo com o parágrafo anterior. (Redação dada pela Lei nº 222, de 14/04/2008)

§ 5º - O disposto neste artigo não se aplica quando se verificar qualquer das seguintes ocorrências: (Incluído pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

§ 5º - O disposto nos parágrafos 2º ao 3º deste artigo, não se aplica quando se verificar qualquer das seguintes ocorrências: (Redação dada pela Lei nº 222, de 14/04/2008)

§ 5º - O disposto nos parágrafos 2º ao 4º deste artigo, não se aplica quando se verifica qualquer das seguintes ocorrências: (Incluído pela Lei nº 708, 21/12/2011)

I - prova material de sonegação fiscal;(Incluído pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

II - utilização de Nota Fiscal de Serviços impressa sem a devida autorização; (Incluído pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

II – utilização de Nota Fiscal de Serviços impressa sem a devida autorização ou em desacordo com a legislação; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

III - sonegação de documentos necessários à fixação do valor estimado do imposto, quando se tratar de contribuinte sujeito a regime de estimativa; (Incluído pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

IV - a falta de recolhimento, no prazo legal, de imposto retido na fonte; (Incluído pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

V - recusa na apresentação de livros e documentos fiscais e contábeis, quando solicitados pelo fisco ou qualquer outra forma de embaraço fiscal; (Incluído pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

VI - rasuras não ressalvadas expressamente ou adulteração de livros fiscais e a falta de inscrição no

Cadastro Mercantil de Contribuintes ou de comunicação de mudança de endereço. (Incluído pela Lei

nº 014, de 11/08/2005)

VI – rasuras não ressalvadas expressamente ou adulteração de livros fiscais; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

VII – a falta de licença para funcionamento no Município; (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009) VIII – a não comunicação de alteração de endereço; (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009) IX – o não encerramento de atividades; (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

X – a não comunicação, nos termos do regulamento, do extravio: (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

a) do Livro de Prestadores de Serviços; (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

b) de 01 (uma) ou mais Notas Fiscais de Serviços. (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

Art. 148 - Após a lavratura do Auto de Infração o funcionário fiscal o apresentará para registro, conforme dispuser o regulamento, no prazo de 72 (setenta e duas) horas. (Redação original de 1991)

Art. 148 - Após a lavratura do Auto de Infração o funcionário fiscal o apresentará para registro, no prazo de 72 (setenta e duas) horas. (Redação dada pela Lei nº 130, de 28/12/2001)

Art. 149 - O Auto de Infração poderá ser emitido por meio de processamento eletrônico de dados. SUBSEÇÃO III

DA DEFESA

Art. 150 - É assegurado ao sujeito passivo o direito de ampla defesa. (Redação original de 1991) Art. 150 – É assegurado ao sujeito passivo o direito de ampla defesa. (Redação dada pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

Parágrafo único - O autuado poderá recolher os tributos e acréscimos, referentes a uma parte do auto e apresentar defesa apenas quanto à parte não recolhida. (Redação original de 1991)

§ 1º - o autuado poderá recolher os tributos e acréscimos, referentes a uma parte do auto de infração ou da notificação e apresentar defesa apenas quanto à parte não recolhida. (Incluído pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

§ 2º - Para fins deste artigo, considera-se defesa: (Incluído pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

I – reclamação contra lançamento de ofício de tributo por prazo certo e pedido de revisão de avaliação de bens imóveis, dirigida ao Departamento de Instrução e Julgamento, ouvido o Diretor do Departamento responsável pelo lançamento; (Incluído pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

I – reclamação contra lançamento de ofício de tributo por prazo certo, dirigida ao Departamento de Instrução e Julgamento – DIJ, ouvido o Diretor do Departamento responsável pelo lançamento; (Redação dada pela Lei nº 222, de 14/04/2008)

I – recurso, dirigido ao Núcleo de Instrução e Julgamento - NIJ, contra decisão que indeferir, total ou parcialmente, os pedidos de revisão de lançamento de tributos por prazo certo e em relação ao imposto sobre transmissão “inter-vivos” de bens imóveis e de direitos a eles relativos – ITBI, interpostos contra as respectivas autoridades administrativas, hipótese em que a decisão será terminativa, salvo o disposto no §2° do art. 16-A desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

I - recurso, dirigido ao Núcleo de Instrução e Julgamento NIJ, contra decisões que indeferir, total ou parcialmente, os pedidos de revisão de lançamento de tributos por prazo certo e em relação ao imposto sobre transmissão “inter-vivos” de bens imóveis e de direitos a eles relativos ITBI, hipótese em que a decisão será terminativa, salvo o disposto no §2º do art. 16-A desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 708, de 21.12.2011)

II – impugnação de auto de infração ou notificação fiscal, dirigida ao Departamento de Instrução e Julgamento; (Incluído pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

II - impugnação de auto de infração ou notificação fiscal, em face do não pagamento do imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS e/ou não cumprimento de obrigações acessórias previstas nesta Legislação Tributária do Município, dirigida diretamente ao Núcleo de Instrução e Julgamento - NIJ; (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

III – recurso voluntário, quando interposto para o Conselho de Recursos Fiscais, contra as decisões da primeira instância administrativa. (Incluído pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

III – recurso voluntário, interposto contra decisão do Núcleo de Instrução e Julgamento – NIJ, diretamente ao Conselho Fiscal, nos julgamentos da primeira instância administrativa, nos processos previstos no inciso anterior. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

§ 3° - O contribuinte poderá efetuar o depósito do crédito tributário, sob discussão em fase administrativa, em Instituição Financeira autorizada pelo Poder Judiciário, hipótese que será observado, além das regras processuais próprias, o seguinte: (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

I - a realização do depósito será opcional do contribuinte; (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009) II - para a realização do depósito, o contribuinte protocolará requerimento específico, dirigido ao Secretário de Gestão da Receita, que poderá, ou não, analisando o interesse do Município, autorizar a realização do depósito; (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

III - o requerimento será instruído com a concordância expressa do contribuinte, para os procedimentos descritos no inciso VI deste parágrafo; (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

IV - para a realização do depósito, o débito tributário deverá estar sob discussão, em qualquer fase de instrução administrativa, e antes do notificado da decisão final do processo; (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

V - quando da realização do depósito, o contribuinte aproveitará os benefícios previstos na Legislação Tributária Municipal, para redução ou exclusão de acréscimos moratórios ou de infração; (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

VI - em face do resultado da defesa administrativa, será observado o seguinte: (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

a) devolução integral dos valores depositados, atualizados com base no disposto no art.185 desta Lei, no caso da decisão final do processo administrativo considerar improcedente o lançamento tributário; (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

b) devolução de parte dos valores depositados, atualizados com base no disposto no art. 185 desta Lei, no caso da decisão final do processo administrativo considerar procedente em parte o lançamento tributário; (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

c) conversão do depósito em renda, em sua totalidade, no caso de decisão final do processo administrativo, em que se considere procedente o lançamento tributário. (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

Art. 151 - A defesa será dirigida ao Diretor do Departamento de Processos Fiscais, datada e assinada pelo sujeito passivo ou seu representante legal. (Redação original de 1991)

Art. 151 – A defesa será dirigida ao Departamento de Instrução e Julgamento, datada e assinada pelo sujeito passivo ou seu representante legal. (Redação dada pela Lei nº 222, de 14/04/2008) Art. 151 – A defesa será dirigida ao Núcleo de Instrução e Julgamento – NIJ, datada e assinada pelo sujeito passivo ou seu representante legal. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

Parágrafo único - Poderão ser aceitas fotocópias de documentos, desde que não destinadas à prova de falsificação. (Redação original de 1991, tornado sem efeito, em face da nova redação ao art. 151 dada pela Lei nº 222, de 14/04/2008)

§ 1º - Poderão ser aceitas fotocópias de documentos, desde que não destinadas à prova de falsificação. (Incluído pela Lei nº 222, de 14/04/2008)

§ 2º - Poderá ser requerida perícia pelo contribuinte, correndo esta por conta de quem a solicitar. (Incluído pela Lei nº 222, de 14/04/2008)

Art. 152 - Findo o prazo estabelecido no inciso I do artigo 141, sem apresentação de defesa, será o processo encaminhado à autoridade administrativa competente, para inscrição do débito em dívida ativa, quando for o caso. (Redação original de 1991)

Art. 152 - Findo o prazo estabelecido no art. 141, I, desta Lei, sem apresentação de defesa, será o processo encaminhado ao Departamento de Instrução e Julgamento, para o julgamento da revelia. (Redação dada pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

Art. 152 - Findo o prazo estabelecido no art. 141, I desta Lei, sem apresentação de defesa, quitação integral ou dado início ao pagamento, por meio de parcelamento, será o auto de infração ou notificação encaminhado ao Departamento de Instrução e Julgamento, para o julgamento da revelia. (Redação dada pela Lei nº 222, de 14/04/2008)

Art. 152- Findo o prazo estabelecido no art. 141, I, desta Lei, sem apresentação de defesa, quitação integral ou dado início ao pagamento, por meio de parcelamento, será o auto de infração ou notificação encaminhado ao Núcleo de Instrução e Julgamento - NIJ, para o julgamento da revelia. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

Parágrafo único - A constatação da revelia do autuado importa no reconhecimento da obrigação tributária e produz efeito de decisão final no processo administrativo.

Art. 153 - Apresentada defesa, dentro do prazo legal, será esta, após a anexação ao processo fiscal, enviada ao autuante para prestar as informações necessárias. (Redação original de 1991)

Art. 153 – Apresentada a defesa, dentro do prazo legal, e caso seja necessário, será esta, anexada do(s) auto(s) de infração e/ou notificação(ões), enviada ao agente fiscal autuante, para prestar as informações necessárias. (Redação dada pela Lei nº 222, de 14/04/2008)

§ 1º - As informações de que trata este artigo serão apresentadas no prazo de 15 (quinze) dias, podendo este ser prorrogado pelo Diretor do Departamento de Processos Fiscais ou por servidor fiscal por ele indicado, nos casos de impossibilidade do autuante. (Redação original de 1991) § 1º - As informações de que trata este artigo, serão apresentadas no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogáveis, uma única vez, por igual período, pelo Diretor do Departamento de Fiscalização Tributária, ou por servidor fiscal, por ele indicado, nos casos de impossibilidade do autuante. (Redação dada pela Lei nº 222, de 14/04/2008)

§ 1°- As informações de que trata este artigo, serão apresentadas no prazo de 30 (tinta) dias, prorrogáveis, uma única vez, por igual período, pelo Coordenador de Fiscalização Tributária, ou por servidor fiscal, por ele indicado, nos casos de impossibilidade do autuante. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

§ 2º - A alteração da denúncia contida no procedimento fiscal de ofício, após a intimação do sujeito passivo, importará na reabertura do prazo de defesa.

Art. 154 - O disposto nesta subseção aplicar-se-á, também, aos casos de infrações regulamentares cominadas com as respectivas penalidades propostas pela autoridade competente.

Art. 155 - o julgamento do processo fiscal compete, em primeira instância fiscal-administrativa, ao Departamento de Processos Fiscais da Secretaria de Finanças. (Redação original de 1991)

Art. 155 – O julgamento do processo fiscal compete, em primeira instância fiscal administrativa, ao Departamento de Instrução e Julgamento da Secretaria de Finanças. (Redação dada pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

Art. 155 - O julgamento do processo fiscal, nos termos do art. 150, § 2º, II desta Lei, compete, em Primeira Instância Fiscal Administrativa, ao Núcleo de Instrução e Julgamento - NIJ. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

§ 1º - A instrução e julgamento do processo fiscal dar-se-á no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, suspendendo-se em caso de diligência ou parecer e recomeçando a fluir, na data da devolução do processo. (Redação original de 1991)

§ 1º - A instrução e julgamento do processo fiscal dar-se-á no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados de sua distribuição ao Julgador Tributário, suspendendo-se em caso de diligência ou parecer e recomeçando a fluir, na data da devolução do processo. (Redação dada pela Lei nº 222, de 14/04/2008)

I - o relatório que mencionará os elementos e atos informadores, instrutórios e probatórios do processo, de forma resumida;

II - a fundamentação jurídica; III - o embasamento legal; IV - a decisão.

§ 3° - O julgamento será realizado pelo Julgador Tributário e homologado expressamente pelo Chefe do Núcleo de Instrução e Julgamento que, não concordando com o resultado do julgamento, independente do que dispõe o parágrafo 1° do artigo 159 desta Lei, deverá, mediante despacho fundamentado, recorrer à Segunda Instancia Fiscal Administrativa. (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

§ 4° - O Julgador será definido, entre os Auditores Tributários e Auditores Tributários-1, por meio de Portaria do Secretário de Gestão da Receita. (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

§ 5° - Para fins do disposto no parágrafo anterior, o Auditor Tributário ou Auditor Tributário-1, para o exercício da Função de Julgador Tributário deverá comprovar os seguintes requisitos mínimos: (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

I - ser graduado em Direito ou, não possuindo a graduação em Direito, comprovar a realização de Curso de Pós-graduação em Direito Tributário, realizado em instituição de ensino aprovada pelo Ministério da Educação; e (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

II - esteja no efetivo exercício no cargo de Auditor Tributário ou Auditor Tributário-1 há pelo menos 5 (cinco) anos. (Incluído pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

Art. 156 - O sujeito passivo será notificado decisão, através da publicação desta, no Diário Oficial do Município. (Redação original de 1991)

Art. 156 – O sujeito passivo será intimado da decisão, na forma do art. 143, desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

§ 1° - A publicação da decisão conterá:

I - o nome da parte interessada e sua inscrição municipal; II - o número do protocolo do processo;

III - no caso de consulta, o comportamento tributário a ser adotado pelo consulente; IV - no caso de pedido de restituição julgado procedente, o valor a ser restituído;

V - no caso de Auto de Infração julgado procedente, o valor do débito a ser recolhido e, sendo nulo, os atos alcançados pela nulidade e as providências a serem adotadas, indicando-se, em quaisquer hipóteses, os fundamentos legais;

VI - os dados e elementos que a autoridade julgadora entender necessários.

§ 2° - Após o trânsito em julgado, de decisão condenatória proferida em procedimento de ofício, será o processo encaminhado ao órgão competente para atualização do débito e, se for o caso, inscrever em dívida ativa.

§ 3° - Transitadas em julgado, as decisões oriundas de procedimentos voluntários serão encaminhadas aos órgãos competentes.

Art. 157- Publicada a decisão, é vedado ao Diretor do Departamento de Processos Fiscais, alertá- la, exceto para, de ofício ou a requerimento da parte, corrigir inexatidões ou retificar erro de cálculo. (Redação original de 1991)

Art. 157 - Publicada a decisão, é vedado ao Diretor do Departamento de Instrução e Julgamento e Processos Fiscais, alterá-la, exceto para, de ofício ou a requerimento da parte, corrigir inexatidões ou retificar erro de cálculo. (Redação dada pela Lei nº 130, de 28/12/2001)

Art. 157 – Publicada a decisão, é vedado ao Diretor do Departamento de Instrução e Julgamento alterá-la, exceto para, de ofício ou a requerimento da parte, corrigir inexatidões ou retificar erro de cálculo. (Redação dada pela Lei nº 222, de 14/04/2008)

Art. 157 - Publicada a decisão, é vedado ao Chefe de Núcleo de Instrução e Julgamento – NIJ alterá- la, exceto para, de ofício ou a requerimento da parte, corrigir inexatidões ou retificar erro de cálculo. (Redação dada pela Lei nº 372, de 29.12.2009)

SEÇÃO VI

DO RECURSO PARA A SEGUNDA INSTÂNCIA

Art. 158 - Das decisões finais da Primeira Instância Fiscal Administrativa, caberá recurso, voluntário ou de ofício, para o conselho Fiscal. (Redação original de 1991)

Art. 158 – Das decisões de primeira instância caberá recursos voluntário para o Conselho Fiscal, excetuados os casos de revelia e os de restituição de que trata o art. 166, desta Lei, em que a decisão proferida será terminativa. (Redação dada pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

Art. 158 - Das decisões de primeira instância caberá recurso voluntário para o Conselho Fiscal, excetuados nos processos abaixo, em que a decisão será definitiva: (Redação dada pela Lei nº 222, de 14/04/2008)

I – de julgamento da revelia, nos termos do art. 152 desta lei; (Incluído pela Lei nº 222, de 14/04/2008)

II – de restituição, de que trata o artigo 166 desta Lei, observado o disposto no art. 159, IV e § 1º, todos desta Lei. (Incluído pela Lei nº 222, de 14/04/2008)

§ 1° - O recurso poderá ser interposto contra toda a decisão ou parte dela, devolvendo ao Conselho Fiscal, apenas o conhecimento da matéria impugnada, presumindo-se total, quando não especificada a parte recorrida. (Redação original de 1991)

Nota

No texto original de 1991, apesar de haver o § 1º, não havia o § 2º.

Parágrafo único – O recurso poderá ser interposto contra toda a decisão ou parte dela, devolvendo ao Conselho Fiscal, apenas o conhecimento da matéria impugnada, presumindo-se total, quando não especificada a parte recorrida. (Incluído pela Lei nº 014, de 11/08/2005)

Art. 159 - haverá recurso de ofício, nos seguintes casos: (Redação original de 1991) Art. 159 – Haverá remessa necessária para o Conselho Fiscal, nos seguintes casos:

I - das decisões favoráveis ao sujeito passivo que o considere desobrigado, total ou parcialmente, do pagamento de tributos ou penalidades pecuniárias; (Redação original de 1991)

I - das decisões favoráveis ao sujeito passivo que declarem a nulidade do auto de infração ou da notificação fiscal ou que o considere desobrigado total ou parcialmente do pagamento de tributo ou de penalidade pecuniária;

No documento Jaboatão dos Guararapes/PE (páginas 125-138)

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