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E O Que Vem Depois?

No documento Rodolfo Grande Neto - José Miguel Arias Neto (páginas 148-160)

Capítulo III Construções Narrativas

3.7 E O Que Vem Depois?

O último volume destoa dos outros sobre a questão do vigilantismo por conta de todos os ocorridos na cidade após a explosão da bomba, tanto os personagens presentes no quadrinho como o próprio leitor deixam de se indagar se Batman toma as atitudes corretas ou não, e quase aceitam seu final apoteótico rumo à guerra sem fim. Assim, chegando ao final das edições é preciso fazer um balanço sobre o quanto valeu a violência aplicada do início da história até seu ápice e fechamento.

Hannah Arendt pontua sobre a violência e como ela passa a ser justificada em certos momentos:

O poder não precisa de justificação, sendo inerente à própria existência das comunidades políticas; o que ele realmente precisa é de legitimidade. O tratamento ordinário destas duas palavras como sinônimos não é menos enganoso ou confuso do que a equação corrente entre a obediência e apoio. O poder emerge onde quer que as pessoas se unam e ajam em concerto, mas sua legitimidade deriva mais do que estar junto inicial do que qualquer ação que então possa seguir-se. A legitimidade, quando desafiada, ampara-se a si mesma em um apelo ao passado, enquanto a justificação remete a um fim que jaz no futuro. A violência pode ser justificável, mas nunca será legitima. Sua justificação perde em plausibilidade quanto mais o fim almejado distancia-se no futuro. Ninguém questiona o uso da violência em defesa própria porque o perigo não é apenas claro, mas também presente, e no fim que justifica os meios é imediato.282

Dessa forma, quando Batman assume o comando de uma situação em que a polícia não parece ter condições de resolver, a pretensão de evitar o caos que se aproxima e quase se estabelece legitima o emprego da força, mesmo para o leitor que nutre certa desconfiança pelo personagem. A violência da batalha de Batman ganha sentido na medida em que visa conter o avanço da destruição da cidade. Porém, o mesmo não se

149 pode dizer quando se olha em perspectiva estrutural e se percebe no encerramento que ele irá para uma guerra que nunca encontrará fim, perdendo o sentido do uso da violência.

O problema do vigilantismo de Batman, e de todos os que o seguiram, é que, estes desconhecem que a violência é incapaz de gerar poder, ela serve unicamente para destruí-

lo,283 como acontece no decorrer de toda a série. Batman é o retrato do cidadão indignado,

incapaz de lidar com o esfacelamento das instituições ao mesmo tempo em que vê seu estilo de vida ameaçado. É um monstro acuado, que distanciado de um projeto de poder, apenas usa da violência para mostrar sua indignação frente às crises. Hobsbawm assim descreve:

Essa degeneração patológica da violência política aplica-se tanto a forças insurgentes quanto ao Estado. Ela resulta tanto da anomia crescente da vida dos centros urbanos, especialmente entre os jovens, quanto da disseminação da cultura da droga e da posse privada de armas. Ao mesmo tempo o declínio da velha instituição do recrutamento militar e o surgimento de soldados profissionais em tempo integral – em particular das forças especiais de elite – anulam as inibições de homens que permanecem essencialmente civis e não tem o espírito corporativo dos agentes do Estado dedicados apenas ao uso da força. Enquanto isso, ocorreu uma abolição virtual dos limites convencionais que se aplicavam ao que pode ser mostrado, dito e escrito em uma imprensa onipresente e onienvolvente. As imagens, os sons e as palavras que descrevem a violência em suas formas extremas fazem parte da vida cotidiana, e os controles sociais que antepunham à prática dessa violência ficaram, em conseqüência, enfraquecidos [...]284

Não há luta por um novo sistema de governo ou por revolução, apenas um grito indignado que não encontra saída, sendo a raiva e a violência o sinal dessa falta de diálogo ou perspectiva de futuro. A violência acaba sendo o último refúgio do soldado que só quer estar em guerra, ele teme a paz porque a paz tirará sua razão de existir, ele teme o que vem pela frente e por isso alonga o presente o máximo possível. Assim, sua razão de lutar acaba sendo a luta pela luta ou, como mostrada nas características do pós-moderno, apenas a crítica pela crítica, sem um projeto para além.

Quando perguntado quem o seu Batman representa, Frank Miller responde da seguinte maneira:

Qualquer um de Alexandre até Hitler. Mas basicamente o Zorro. Batman não funciona quando ele é uma figura de autoridade, ele poderia ser um tirano. Batman não faz isso. Heróis devem trabalhar ao redor da sociedade, e Batman trabalha melhor quando a sociedade vai para o inferno e o Cavaleiro das Trevas aparece quando o mundo vai para o inferno [...] Ele é uma figura dionisíaca, a força da anarquia que impõe a ordem individual. Ele nunca foi uma figura de autoridade, exceto, em alguns quadrinhos da década de 1960 que iniciaram o show de televisão, em que Batman começa a usar distintivo e coisas

283 Ibidem, p. 44.

150 assim. Mas, o Cavaleiro das Trevas não acaba com Batman querendo tomar de assalto os Estados Unidos.285

Basicamente Miller desconhece na figura do super-herói em geral, alguém que é dotado do poder real de mudança, sendo apenas uma ferramenta para que essa mudança aconteça alguma forma. Batman ou Superman são seres de extremo poder, mas que acabam sendo incapazes de gerar a mudança. O que acontece nesse caso é que são elementos de força imaginados dentro de uma sociedade em que o poder se desintegrou.

Onde o poder desintegrou-se, as revoluções são possíveis, mas não necessárias[...] A desintegração frequentemente torna-se manifesta apenas no confronto direto; e, mesmo então, quando o poder jaz nas ruas, é preciso de homens preparados para uma eventualidade desse tipo para arrebanhá-lo e assumir a responsabilidade [...] era o caso de uma situação revolucionária que não se desenvolveu em uma revolução porque não havia ninguém, preparado para agarrar o poder e a responsabilidade que o acompanha.286

O Batman de Frank Miller não assume a responsabilidade para além de um momento de violência, ele não quer de fato acabar com ela, apenas perpetuá-la pelo tempo que for possível para que sua essência de vingança contra sua vitimização não se perca. A construção do herói reaganista não é um revolucionário, mas um perpetuador do status quo ainda que em formato de crítica. Ele não deseja o avanço e o rompimento das barreiras porque o rompimento acabaria destruindo sua zona de conforto no centro social. Sua indignação não é apenas seletiva, como também vazia de sentido. A raiva pela raiva, a indignação pela indignação ou a crítica pela crítica, ou seja, não existe um projeto para além da ação.

Quando a violência não existe para mudança de algo, existe apenas por si mesma, ela perde sua possibilidade de justificativa e se transforma somente em violência Afinal, o que há de novo em um herói que reafirma o status de homem branco, rico e militarizado? Ou de revolucionário em um herói norte-americano que simboliza diretamente as conquistas do desempenho individual e meritocrático tão presente na cultura de massa norte-americana? A contínua relação do homem viril que já era presente na literatura do século XIX e a ética do Self-Made Man não são grandes revelações para o norte- americano médio. Porém, ao serem estampadas com ares de novidade por seu estilo acabam sendo reencenadas inúmeras vezes dentro da indústria do entretenimento.

Frank Miller, porém, não enxerga em seu personagem um tom pessimista, para ele os heróis venceram no final e a história acabou bem mesmo após a bomba, achando

285 SHARRETT, Christopher, Op. Cit., p. 41. 286 ARENDT, Hannah. Op. Cit., p. 39-40.

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seu caminho nessa nova sociedade287. Entretanto, se o que fez Bruce Wayne voltar da

aposentadoria foi a opressão que ele sentia por parte da sociedade o que de fato veio a mudar no final? A sociedade está colapsada e desestruturada após a bomba nuclear, o governo do Presidente não foi em momento algum contestado ou punido por ter gerado um ataque nuclear. A única vitória ocorrida foi a vitória isolada do Batman contra Superman , uma vitória pontual e que não arranhou em nada a força do establishment, justamente o inimigo que fez com que Batman voltasse a ativa. Apesar da revolta contra o sistema, Batman – representando a vontade de seu autor – lutou muito mais para manter o establishment ao referenciar um ideal conservador de herói do que para acabar de vez com as desigualdades e os problemas sociais que culminaram no seu maior trauma e motivação.

152 Considerações Finais

O Cavaleiro das Trevas de Miller, Jansen e Varleyse tornou referência para as futuras encarnações que o Homem-Morcego receberia tanto nos quadrinhos como fora deles tanto por seu estilo gráfico quanto pela construção conceitual do personagem principal. Até hoje as adaptações tentam de alguma forma se aproximar do modelo estabelecido pelos artistas.

Frank Miller, por sua vez, continuou seguindo em trabalhos diversos seja em grandes editoras e com personagens já conhecidos do público ou em editoras intermediárias e com personagens e universos totalmente autorais. Porém, sua visita ao universo do Homem-Morcego não se encerrou com o Cavaleiro das Trevas, em 2001 ele retornou aos desenhos e roteiro desse universo com Dark Knight Strikes Back utilizando de elementos gráficos da Escola de Bauhaus para apresentar sua crítica aos EUA pré e pós-ataques terroristas em 11 de setembro. No ano de 2005, Frank Miller retorna apenas com os roteiros em All Star Batman & Robin para uma cômica aventura do vigilante e seu parceiro mirim. Por último, Frank Miller atuou como argumentista em Dark Knight: The Master Race, lançada em 2015, para sua última jornada ao universo que criou, mostrando que o Cavaleiro das Trevas continua vivo e, em sua visão, necessário para enfrentar os problemas decorrentes das guerras contra o oriente.

Ainda que não tenhamos conseguido abordar os estudos de recepção sobre a obra, é preciso demonstrar o impacto da obra para a indústria do entretenimento. Nos cinemas, a estética de Frank Miller foi influência para o filme Batman de 1989 dirigido por Tim Burton, considerado um sucesso de bilheteria pelo tom mais sério e sombrio que o diretor adotou. Mais recentemente o diretor Christopher Nolan dirigiu também uma trilogia que se assemelha muito a representação do Cavaleiro das Trevas proposta por Miller tendo, inclusive, nomeado seus filmes com alcunhas retiradas diretamente da obra em questão. Em 2016, o diretor ZackSnyder se apropria de alguns elementos da revista para dar vida a sua versão do Batman.

A influência de Cavaleiro das Trevas não seria diferente também nos quadrinhos, servindo como base para toda uma geração a produzir histórias mais adultas. Durante os anos 1990, os quadrinhos violentos e expositivos se tornaram a grande referência do mercado editorial sendo marcados principalmente pela criação da Editora Image, especializada em quadrinhos de ação e que privilegiava muito mais a dinâmica da narrativa visual do que o desenvolvimento de roteiro.

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Ainda que se discuta a possibilidadede O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller

ser enquadrado como um Romance Gráfico típico, é preciso lembrar que o autor não foi o responsável por criar o estilo de produção, mas definitivamente ajudou a popularizar o termo e mostrou como super-heróis podem ser trabalhados de maneira mais profunda do que habitualmente o leitor estava acostumado a acompanhar até então, ajudando a impulsionar os quadrinhos para o patamar de arte.

A abordagem dada durante os três capítulos divididos em Ética, Estética e Política, tenta mostrar como a revista em quadrinhos em questão foi forjada a partir de uma série de fatores sociais e culturais historicamente construídos. Porém, há aqui a tentativa de compreender que as artes de maneira geral se expressam como pontos de vista de determinados assuntos e, dessa forma, verdadeiros manifestos políticos. Assim, é possível concluir que as artes, de maneira geral, são responsáveis não apenas como meio de acesso do historiador ao passado, como também as mesmas configuram o próprio passado.

Ao longo da dissertação tentamos desenvolver como o autor dialoga de maneiras diversas com a sociedade em que estava inserido ao se apresentar artisticamente vanguardista quando adotou técnicas e estilo narrativo que contemplavam o estatuto da Arte de seu tempo e, em contraponto, a sua escrita e desenvolvimento dos personagens que indicam a defesa de um pensamento conservador também bastante presente nas obras midiáticas produzidas durante a Era Reagan nos anos de 1980.

O trabalho de análise de discurso é algo que parte de preocupações do nosso próprio tempo, quando leitores diversos se deparam com a produção de discursos políticos e midiáticos que reafirmam cada vez mais o uso da violência por parte do cidadão, que vêem no vigilantismo como uma saída para a ineficácia do Estado em garantir a segurança e, principalmente, da criação de heróis e mitos políticos que defendem atitudes arbitrárias e truculentas para resolver problemas sociais como a criminalidade.

A introjeção do discurso individualizante, a polarização social que leva ao extermínio e a criação de símbolos detratores ou glorificadores não pode nunca ser tratada de maneira displicente numa sociedade cada vez mais imagética e que toma a representação dos interesses midiáticos como verdade. Dessa forma, o presente trabalho procurou contribuir minimamente para que se possam analisar e debater novos caminhos para as construções simbólicas.

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