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SUBTOTAL 4 CÂMERAS EM OUTRAS PARADAS

7.7. Análise de Tráfego e de Transporte Público

7.7.2. E SPECIFICAÇÕES T ÉCNICAS DOS E QUIPAMENTOS 1 DETECTORES VEICULARES

Os equipamentos de videodetecção a serem instalados deverão utilizar câmeras de vídeo que identifiquem os veículos passantes pelo seu campo de visão, através da configuração de laços detectores virtuais.

O equipamento deve permitir a configuração de “laços virtuais” por faixa de rolamento e detectar com precisão quando um veículo se encontrar entre duas linhas adjacentes de diferentes laços, de forma a garantir que esse seja contado apenas uma vez.

O equipamento deve atualizar a imagem de fundo de forma dinâmica de forma a compensar automaticamente as alterações atmosféricas e de luminosidade.

A câmera deverá ser instalada em coluna com braço projetado e permitir a videodetecção em até três faixas de rolamento, conforme modelo de instalação típica apresentado no Anexo I deste Termo de Referência.

A câmera de videodetecção deverá emular “laços” virtuais nas faixas de rolamento controladas e permitir a configuração de diferentes parâmetros de tráfego, tais como, volume de tráfego, velocidade média, velocidade praticada, comprimento de fila e tempo de ocupação. O equipamento deverá permitir a classificação de veículos por tamanho em, no mínimo, 3 ( três) classes (pequeno, médio e grande).

A câmera utilizada deverá ser digital com hardware dedicado exclusivamente à videodetecção, com as seguintes características mínimas:

 Câmera de fácil instalação de forma fixa. Não poderá ser uma câmera do tipo PTZ.  Lente fixa.

 Gabinete estanque atendendo o índice IP67.

 Saída de comunicação que permita a transmissão das imagens via IP Ethernet e RS485.

 Deverá permitir ajuste de zoom via software remoto ou local, para facilitar a demarcação e ajuste de laços virtuais.

 Independente da possibilidade de envio de imagens on line para o Sistema SIGA, a prioridade são os dados de tráfego, de forma que o equipamento deverá gravar somente dados de tráfego.  O hardware de processamento do equipamento deve possuir memória de dados de no mínimo

32Mb e Memória flash de no mínimo 8 Mb.  Características técnicas mínimas:

o Zoom de ajuste de no mínimo 4X.

o Sensor do tipo CMOS Preto e Branco, de ¼”; o Resolução: 640x480;

o Sensibilidade: <0,04 lux o Relação Sinal/Ruído: > 50dB; o Alimentação +12-24 VAC/VDC; o Consumo máximo: 10W;

o Faixa de temperatura de operação: -15 a +70º C;

o Capacidade de operação à umidade relativa do ar de até 70%.

Deverão ser previstos no escopo de fornecimento, gabinetes auxiliares para acomodação dos equipamentos necessários ao perfeito funcionamento de cada câmera de videodetecção, fabricado em alumínio ou aço inoxidável, com acabamento em pintura eletrostática, com as seguintes características mínimas:

 Grau de proteção contra penetração IP55.

 Caixa monobloco com solda contínua, fabricada em aço inoxidável 304 com espessura mínima de 1,2mm ou em chapa de alumínio 5052-H32 com espessura de 1,5mm.

 Porta com abertura esquerda de 130 graus, com vedação em poliuretano expandido diretamente sobre a chapa, fabricada em chapa de alumínio 5052-H32 com espessura de 1,5 mm ou em aço inoxidável 304 com espessura 1,2mm.

 Fecho rápido com miolo universal.

 Placa (ou painel) de montagem em chapa de aço de 2,25mm de espessura, com acabamento em pintura eletrostática a pó poliéster, removível.

 Flange inferior do mesmo material da caixa.

 Equipado com teto e laterais protetoras contra insolação direta.

Os gabinetes deverão ser fixados na coluna suporte das câmeras de videodetecção para abrigar, no mínimo, os seguintes componentes:

 Disjuntor geral de proteção.

 Conjunto de protetores de surto de tensão.  Conjunto de borneiras.

 Coolers ou ventiladores;  Tomada de serviço.

 Outros equipamentos, se necessário. 7.7.2.2. MÓDULOS DE INTERFACE COM O CONTROLADOR

Deverão ser fornecidos e instalados módulos de interface de videodetecção para os controladores semafóricos existentes. Esse módulo deverá ser instalado no interior do gabinete do controlador semafórico, comunicando-se com o mesmo. Na área abrangida há duas famílias de controladores de tráfego que necessitam de dois tipos diferentes de módulos de interface:

 Os controladores DATAPROM em 50 locais desta área necessitam de Módulo de Interface da Vídeo Detecção para o Controlador de Semáforo Sem identificação de Volume e Ocupação;  Os controladores IESSA em 50 locais desta área necessitam de Módulo de Interface da Vídeo

Detecção para o Controlador de Semáforo Com identificação de Volume e Ocupação.

O equipamento de videodetecção deverá enviar os dados de tráfego coletados para o Sistema SIGA, instalado no Centro de Controle Operacional da URBS, através dos protocolos de comunicação abertos e públicos NTCIP ou AENOR.

7.7.2.3. COLUNAS PARA FIXAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE VIDEODETECÇÃO

Coluna composta Tipo II (padrão URBS), com braço projetado para sustentação de equipamento de videodetecção, com as seguintes especificações:

 Construída em chapa de aço SAE 1010/1020, com espessura de 3 (três) milímetros, com altura total de 5,5 metros fora do solo e mais 1,0 metro engastada no solo. Diâmetro no topo de 181 mm e na base inferior de 251 mm, formando um desenvolvimento cônico constante, com seção circular ou poliédrica de pelo menos 16 faces. Deverá ser provida de uma caixa construída em chapa de aço soldada à estrutura da coluna, localizada no topo superior, medindo 280 mm por 230 mm, provida de seis furos de 20 mm, para fixação de braço projetado, e um furo central de 130 mm de diâmetro. Provida de 2 aletas anti-giro, de 250 mm por 500 mm, localizadas a 100 mm da base inferior e soldadas à coluna em ângulo de 180 graus. Depois de cortada dobrada, soldada e furada deverá ser galvanizada a fogo interna e externamente.

 O braço projetado será construído em chapa de aço SAE 1010/1020, espessura de 3 (três) milímetros, com projeção de 5 ou 6 metros, com diâmetro de 190 mm na base inferior junto à flange e 115 mm no inicio da parte horizontal, garantindo um desenvolvimento cônico constante. A parte horizontal do braço terá um desenvolvimento cilíndrico constante de 115 mm entre o ponto de concordância da curva e a ponta do braço. O braço será provido de uma flange construída em aço, soldada à base inferior do braço, provida de 6 furos de 20 mm de diâmetro, que deverá ser parafusada à coluna através de 6 parafusos de aço inoxidável 3/4" x 11/2", que deverão acompanhar o mesmo.

 Tratamento superficial: Para proteção contra corrosão, todas as peças do conjunto coluna e braço deverão ser revestidas de zinco por imersão a quente, após as operações de corte, dobra, furação e soldagem. A galvanização deverá ser executada nas partes internas e externas das peças, devendo as superfícies receber uma deposição mínima de zinco por metro quadrado nas extremidades e nas demais áreas de acordo com a NBR – 6323/90. A galvanização deverá ser

uniforme, isenta de falhas de zincagem. No ensaio de Preece, conforme NBR 7400, as peças deverão suportar no mínimo 6 (seis) imersões nas partes lisas das peças, e as arestas vivas, os parafusos e porcas um mínimo de 4 (quatro) imersões sem apresentar sinais de depósito de cobre.

 Resistência a esforços: O conjunto coluna/braço projetado deverá resistir a um esforço vertical de até 110 Kg na ponta do braço e ventos de até 100 Km/h, sobre uma área de 4,5 m².

7.7.2.4. CABOS

Cabo tipo PP 2 x 2,5 mm², formado por dois condutores internos de 2,5 mm² , com as seguintes características:

 Condutores flexíveis compostos de fios de cobre nu, de têmpera mole;

 Com isolação e cobertura em termoplástico de PVC (Cloreto de Polivinila) entre as veias;  Isolação para tensão até 750 volts (NBR 13249:2000);

 Os condutores deverão ser isolados entre si, possuindo as veias nas seguintes cores: preta ou branca (vermelha / amarela / verde), para facilitar o manuseio (corte e separação);

 Temperatura máxima dos condutores 70 ºC em serviço contínuo e 100 ºC em sobrecarga;  Cobertura externa em (Cloreto de Polivinila) PVC, na cor preta;

 Acondicionamento em rolos e/ou bobinas de 100 metros.

Cabo tipo CCE-APL (50x4), 4 pares, com 0,50 mm de diâmetro, de uso externo e conexão em bloco terminal.

7.7.2.5. NORMAS TÉCNICAS

Os materiais, equipamentos e serviços a serem fornecidos deverão estar de acordo com as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, Na inexistência destas, ou em caráter suplementar, poderá ser adotada normas de outras entidades reconhecidas internacionalmente como:

NEMA National Electrical Manufactural Comission ANSI American National Standard Institute IEC International Electrotechnical Comission DIN Deutsche Industrie Normen

IEEE Institute of Electrical and Electronic Engineers NEC National Electrical Code

ASTM American Society dos Testing and Materials EIA Electronic Industries Association

TIA Telecomunications Industries Association ITU International Telecomunicações Union ITE Institute of Transportation Engineers FHWA Federal Highway Administration

7.7.2.6. LOCALIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Os equipamentos de videodetecção deverão ser instalados em 100 (cem) locais ao longo das principais vias, cuja finalidade é a regulação semafórica e a obtenção de dados de tráfego para geração de informação de condições de trânsito ao usuário. O quadro a seguir apresenta as localizações dos equipamentos.