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2. TEORIA CRÍTICA, EDUCAÇÃO E PSEUDOFORMAÇÃO

2.2. Educação e pseudoformação

A situação atual da educação pode ser analisada à luz dos pressupostos teóricos da Escola de Frankfurt compreendida como pseudoformação socializada e mostra-nos alguns aspectos sobre os quais vale a pena redobrar esforços de compreensão e reflexão, para que possamos apreender melhor o sentido desta análise, não apenas como a formação contemporânea se configura, mas inclusive sobre as dificuldades de superação que possam ser encontradas na própria educação, não esquecendo o foco deste trabalho como sendo a formação de professores.

O grande desafio diante do qual nos encontramos é a crítica perante esta realidade da pseudoformação socializada, responsável por apaziguar as forças emancipadoras do sujeito e apagar as possibilidades de pensamento crítico. Adorno (1959/1972, p. 142-143) afirma que:

Incluso el que la seudoformación haya pasado a ser la forma dominante de la conciencia actual, pese a toda la ilustración y a toda la información que se difunde – y con su ayuda -, exige una teoría que tome todo más ampliamente. Para esta última, la idea de cultura no puede ser sacrosanta – a usanza de la misma seudoformación -, pues la formación no es otra cosa que la cultura por el lado de su apropiación subjetiva.

Tal afirmação oferece oportunidade de pensar a questão da disseminação da cultura e dos bens culturais pela própria indústria cultural, reforçando assim o caráter de deformação da

formação cultural e gerando uma sociedade que impossibilita a formação desejada, diferente da pseudoformação.

A formação, portanto, mediada pela cultura adquire um duplo caráter, ora levando a sociedade à possibilidade de formação verdadeira (ainda que esta não se realize no âmbito da indústria cultural) ou promovendo a própria pseudoformação, e neste ponto se encontra a própria contradição posta da cultura.

No âmbito educacional torna-se cada dia mais necessário que se tome consciência desta necessidade crítica – olhar o processo de formação na sua constituição de pseudoformação – desde a sala de aula até mesmo a ampliação para uma visão da sociedade da qual emergem indivíduos com suas potencialidades já deturpadas e diminuídas pelas próprias condições objetivas que se estabelecem.

Ressaltando ainda as considerações a respeito destas condições sociais a que o indivíduo está sujeito e que, portanto, podem favorecer a pseudoformação, realizando uma análise a respeito de avaliações sobre a formação de professores de filosofia da Alemanha, Adorno (1962/2010b, p. 71-72) apresenta que:

[...] poder-se-ia lembrar – e eu seria o primeiro a concordar – que condições sociais como a origem, em relação à qual somos impotentes, são culpadas pela insuficiência do conceito enfático de formação: a maioria não teve acesso àquelas experiências prévias a toda educação explícita, de que a formação cultural se nutre. Além disso, ainda poder-se-ia remeter à insuficiência da universidade, ao seu fracasso: muitas vezes ela não proporciona aquilo cuja ausência incriminamos os candidatos.

O autor está se referindo diretamente ao exame dos candidatos a professores de filosofia na Alemanha – cuja crítica estava sendo feita neste texto pela própria má formação desses. Essa situação apontada pela Teoria Crítica da Sociedade, se atualizada, nos leva a ver hoje as condições sociais objetivas que impedem que a formação ocorra plenamente e favoreça o estabelecimento da pseudoformação como sinônimo de educação e formação.

prejudicada, conforme podemos observar nas questões relacionadas ao papel da família e da formação que ocorre nas relações – pelo enfraquecimento da família e da autoridade – quanto também a educação escolar pode ser alvo de muitas críticas, quando se apresentam dados a respeito da formação precarizada que nela acontece. Mas nosso alvo aqui se volta especialmente para a formação de professores e o ensino superior.

Ampliando a discussão sobre essas questões e o papel da indústria cultural neste contexto, encontram-se as colocações de Bandeira (2011, p. 8) admitindo que:

Se por um lado percebemos a dissolução da cultura enquanto potencial libertador, dispersa nos produtos distribuídos em massa pela Indústria Cultural, por outro, o que se nos aponta é a progressiva socialização da semicultura. Sem a possibilidade de superar a dependência econômica, a classe dominada absorve as representações dos valores culturais dominantes, desapropriando-se, assim, da possibilidade de uma compreensão de sua própria situação dentro da sociedade e, assim, do papel que pode exercer no sentido de transformá-la. A semiformação constitui o resultado de um processo sistemático de dominação da formação cultural pelos mecanismos político-econômicos dominantes.

A compreensão, de que a pseudoformação é mais que uma pequena distorção do processo educativo e juntamente com a observação do caráter instrumentalizado que a educação assume, caracterizando como modernidade, insere-se ainda o trabalho de avaliar novas possibilidades no interior da questão dicotômica – Educação e Pseudoformação. Ressaltamos ainda que não se pode descartar o papel decisivo do que a autora chama de “mecanismos político-econômicos dominantes”, como parte das discussões a respeito da sociedade e das condições objetivas que marcam a presença da pseudoformação.

A imanência da pseudoformação como formação regredida promove um questionamento a respeito das reais possibilidades formativas que possam ser encontradas atualmente e, já desde as décadas de 1950 e 1960, Adorno propunha algumas questões para a superação da realidade que ele via se estabelecendo, na qual a educação regredida como pseudoformação não realizava a promessa do progresso, mas sim a transformação de qualquer possibilidade de formação verdadeira em pseudoformação socializada. Mesmo com todas as contradições, algo que o autor não descartava era a importância da escola e da formação de professores como possibilidades de retomada da educação, inclusive na necessidade de olhar para o processo educativo desde o seu

momento inicial e não apenas para correções no seu percurso final.

No pensamento adorniano encontra-se também o conceito de educação relacionado ao processo de formação cultural, retomando a necessidade de remeter-se ao caráter emancipatório da educação. Gomes (2012, p. 124-125) discute a importância de se compreender o papel político da educação na própria compreensão do que significa a formação cultural para Adorno, afirmando que:

É nesse contexto de sobreposição do “privado” sobre o “público” e do reducionismo da formação à sua dimensão técnico-instrumental que se propõe, à luz do pensamento de Theodor Adorno, uma reflexão acerca da exigência política da educação. Para se alcançar tal objetivo, o resgate da tradição filosófica e formativa da cultura ocidental parece absolutamente necessário, já que a política, enquanto dimensão vital da sociedade, tanto na Paidéia grega (formação integral do homem) como no ideário moderno da Bildung (formação cultural), nos fornece uma diretriz conceitual do que se entendia por educação, e como esse conceito sofreu modificações até se esvaziar na forma como se entende a formação social hoje.

Desta forma, o autor apresenta a globalização como esta sobreposição do “privado” sobre o “público” pela própria questão da utilização de meios públicos para atendimento de desejos e finalidades privadas, que pode ser percebida diante também do movimento inverso da sobreposição do “público” sobre o “privado” por meio da indústria cultural, marcada pela “privatização dos mecanismos de controle ideológico” (idem, p. 123) que estabelecem regras deste “controle ideológico” no processo de intensificação da própria indústria cultural.

Trata-se aqui mais de compreender o processo formativo e suas transformações do que simplesmente apresentar de forma saudosa o que antes era esperado de uma formação verdadeira. A pseudoformação apresenta-se, apoiada também na instrumentalização do conhecimento que está disseminado nas propostas educativas atuais, essencialmente no que tange à questão da educação para o trabalho – que se pensarmos na questão de que o trabalho não é mais necessário o „vazio‟ aumenta. Ao pensarmos nesta relação podemos também considerar a própria desvalorização da educação, pois diante da afirmação de Marcuse (1955/1999b) a respeito da não necessidade atual do trabalho como ele ainda se apresenta (conforme discussão anterior), a própria educação perde também seu sentido e fica esvaziada já na sua concepção enquanto

formação para o trabalho.

As possibilidades de superação da crise podem encontrar-se envolvidas no contexto da educação e as questões apresentadas na formação cultural, juntamente com as discussões a respeito da utilização de novas mídias modificando as relações espaço-temporais, gerando ainda um pseudo-encantamento em relação a essas novas possibilidades, fortalecendo determinados comportamentos de exacerbação da prática e fortalecimento da pseudoformação, inclusive pelo reconhecimento de suas fraquezas. Adorno (1959/1972, p. 167-168) afirma que:

El seudoculto se dedica a la conservación de sí sin sí mismo; no puede permitirse ya aquello en lo que, según toda teoría burguesa, se consumaba la subjetividad - la experiencia y el concepto -; con lo que se socava subjetivamente la posibilidad de la formación cultural tanto como objetivamente está todo contra ella. La experiencia, la continuidad de la conciencia en que perdura lo no presente y en que el ejercicio y la asociación fundan una tradición en el individuo singular del caso, queda sustituida por un estado informativo puntual, deslavazado, intercambiable y efímero, al que hay que anotar que quedará borrado en el próximo instante por otras informaciones; en lugar del temps durée, conexión de un vivir en sí relativamente unísono que desemboca en el juicio, se coloca un “Es esto” sin juicio, algo así como hablan esos viajeros que en el expreso nombran en todos los sitios que pasan como un rayo la fábrica de rodamientos o de cemento, o el nuevo cuartel, listo para contestar sin consecuencia ninguna cualquier pregunta no formulada. La seudoformación es una debilidad en lo que respecta al tiempo, al recuerdo, a través del cual únicamente tiene lugar en la conciencia aquella síntesis de lo experimentado que la formación pretendía en otro tiempo; no en vano alardea el seudoculto de su mala memoria, orgulloso de sus múltiples ocupaciones y su sobrecarga.

Diante do processo de concentração e dispersão, confirmando a citação anterior sobre desconexão e efemeridade do conhecimento como concebido atualmente, Batista (2002, p.130) apresenta a relação da produção desta situação – e sua manutenção - com conceitos como a indústria cultural e a pseudoformação afirmando que:

Esta ignorância bem informada é o combustível da indústria cultural, que se nutre dela e a reproduz e reforça. A afirmação de Adorno de que “a alegre e despreocupada expansão da formação cultural nas condições vigentes, é, de modo imediato, sua própria aniquilação” legitima a tradução espanhola de Halbbindung (semicultura ou semiformação) para pseudocultura. (p. 130).

O que nos faz pensar na disseminação da cultura pela indústria cultural como a própria base da pseudoformação, sem perder de vista o conhecimento de que, inclusive em função das afirmações e dos estudos realizados, que a pseudoformação conforme está sendo entendida é uma questão objetiva, ligada às condições sociais e que, portanto, não depende apenas da vontade ou do desejo subjetivo de superação. Ela não será superada apenas pela busca de leituras e conhecimentos acessíveis ao sujeito, como busca pessoal, mesmo diante das condições objetivas que são postas.

Urge discutirmos o fato de que a educação na atualidade está sendo vista como uma realização profundamente comprometida com sua perpetuação e descompromissada com a superação dos aspectos que não promovem a formação, mas sim apenas uma pseudoformação dos indivíduos. Esta realidade, que tem ainda como instrumento a indústria cultural para fortalecer seus valores e criar outros para a própria educação, impossibilitando a realização plena do indivíduo, mascarando a possibilidade da experiência emancipatória e autônoma.

Elementos não dispensáveis nesta discussão são aqueles apresentados no texto sobre a teoria da pseudocultura ou pseudoformação. Este conceito tratado em um texto de Theodor Adorno diz respeito à formação incompleta ou até mesmo deformada, quando se compreende que o conhecimento é discutido e transmitido sem a presença de todos os elementos necessários para a sua compreensão, causando assim um entendimento distante daquele que corresponde ao que é gerado integralmente e corretamente, ao mesmo tempo que se transforma também no maior inimigo da própria possibilidade de formação emancipatória. O próprio Adorno (1959/1972, p. 163) declara que:

[...] lo entendido y experimentado a medias – seudoentendido y seudoexperimentado – no constituye el grado elemental de la formación, sino su enemigo mortal; los elementos de ésta que penetren en la conciencia sin fundirse en su continuidad se vuelven perniciosas toxinas y, tendencialmente, supersticiones – incluso, aunque en sí mismos critiquen las supersticiones -, lo mismo que aquel maestro tonelero que, en su anhelo por algo más elevado, se dio a la crítica de la razón pura y acabó en la astrología, evidentemente porque únicamente en ésta cabía unificar la ley moral que hay en nosotros con el cielo estrellado que está sobre nosotros. Los elementos inasimilados de la formación cultural robustecen la cosificación de la conciencia de que ha de guardarse aquélla […].

Compreendemos que não se trata apenas de uma busca de um passado perdido em algum lugar ou de um retorno incessante ao que um dia foi realizado, mas é importante que se compreenda também as condições sociais que estão ao redor das possibilidades educativas e formativas atuais, quais as características marcam socialmente e politicamente o processo educacional também devem ser consideradas. Sobre estas questões, Batista (1997, p.15) faz também uma retomada da análise do mito de Ulisses feita por Horkheimer e Adorno em Dialética do Esclarecimento afirma que:

As amarras de Ulisses e a cera colocada no ouvido dos remadores para que a viagem chegasse a seu termo, são, em última instância, o controle social e psíquico que a humanidade se impôs. Portanto, não se pode falar de uma formação cultural nem de um trabalho não alienado em seu pleno sentido em algum tempo perdido a ser resgatado. A estreiteza que acomete tanto dominadores quanto dominados é o fermento e, ao mesmo tempo, o corrosivo da formação cultural.

A compreensão da pseudoformação exige um entendimento para além do que é cultura – ou formação cultural - (Bildung) relacionada ao processo de uma formação que possa ser negada ao indivíduo tanto quanto ele também possa negar a formação recebida, mesmo sendo oferecida metamorfoseada. Pois a partir do momento que se discute a relação entre o que é oferecido, como esta (in)formação é selecionada e também como é construída, pode-se chegar a discussões relevantes referentes ao processo educativo e sua intencionalidade.

Adorno (1959/1972, p. 141) inicia seu texto sobre a pseudocultura escrevendo que:

Lo que hoy está patente como crisis de la formación cultural ni es mero objeto de la disciplina pedagógica, que tendría que ocuparse directamente de ello, ni puede superarse con una sociología de yuxtaposiciones – precisamente la de la formación misma -. Los síntomas de colapso de la formación cultural que se advierten por todas partes, aun en el estrato de las personas cultas, no se agotan con las insuficiencias del sistema educativo y de los métodos de educación criticadas desde hace generaciones […].

O autor apresenta a teoria por meio de uma discussão dialética sobre a questão da formação cultural, pois não se trata apenas de uma valorização demasiada de um passado calcado na tradição clássica desta formação, mas da tentativa de superação dos aspectos que se apresentam através do véu pedagógico ou sociológico. Refere-se a uma necessidade peremptória de educação capaz de fornecer elementos que promovam a constituição deste sujeito autônomo, buscando relegar ao passado o que hoje é a realidade: o semiformado ou pseudoformado.

Faz-se necessário, no entanto, a compreensão de que a pseudoformação também não deve ser olhada de forma preconceituosa, imaginando-se apenas que ela se dá entre as classes de baixa renda, na qual a educação tem se transformado também em mercadoria, mas ela surge ainda no momento em que se tem a cultura como um elemento sacralizado e idealizado como status educacional apenas, esvaziada de seu caráter de emancipação e caracterizada como forma de resistência.

A experiência é um aspecto valorizado e necessário na concepção adorniana de formação e educação, até mesmo para que a cultura não seja esvaziada em si mesma, como dito anteriormente, em sua concepção sacralizada, vazia de sentido e de realização, na sua forma de experiência formativa; no entanto, também vale ressaltar que essa experiência deve ter seu caráter dialético e que possibilite a compreensão e a superação do estado de pseudoformação, não deve ser apenas a experiência imediata pela própria concepção da educação como mercadoria. A formação cultural se dá, principalmente na compreensão da cultura como elemento de reflexão e de promoção de autorreflexão. Ela não deve existir como fim em si mesma, mas como elemento formativo, inclusive no processo educacional.

Entendemos que enquanto a cultura ou a formação forem compreendidas como algo sacralizado e distante, impede também a possibilidade de experiência cerceando assim a própria chance de formação cultural. Com esta distância, os espaços são preenchidos subjetivamente e a pseudoformação se instala, não como uma forma de educação, mas como a própria educação regredida na sua possibilidade de progresso na contemporaneidade.

Adorno (1959/1972) demonstra em duas passagens no seu texto as caracterizações que podem ampliar e orientar a compreensão das diferentes formas de pseudoformação: uma delas marcada pelo caráter adaptativo, cuja presença se estabelece a partir do momento em que a falta

do acesso a uma formação para a cultura, para a ampliação de possibilidades se estabelece e o pseudoformado surge como como resultado único de uma formação reduzida, e a segunda forma, geralmente encontrada entre as elites, econômicas ou culturais, caracteriza-se pela apreensão da cultura como fim em si mesma, de uma maneira esvaziada de seu sentido reflexivo e como forma de resistência, ela surge como um objeto sobre o qual não se estabelece relação de formação mas sim de chancela que “garante qualidade” como se o simples fato de ter acesso ou conhecimento sobre o bem cultural já garantisse uma boa formação para o individuo e já possibilitasse sua “boa formação”. Para falar do risco da cultura pela cultura, com fim si mesma, o autor cita que:

Si Max Frish ha hecho notar que personas que habían participado algunas veces con pasión y comprensión en los llamados bienes culturales se han podido encargar tranquilamente de la praxis asesina del nacional-socialismo, tal cosa no es solamente índice de una conciencia progresivamente disociada, sino que da un mentís objetivo al contenido de aquellos bienes culturales – la humanidad y todo lo inherente a ella – en cuanto que no sean más que tales bienes: su sentido propio no puede separarse de la implantación de cosas humanas; y la formación que se desentiende de esto, que descansa en sí misma y se absolutiza, se ha convertido ya en seudoformación. (ADORNO, 1959/1972, p. 143).

O autor continua, em seu texto, apontando o outro modo pelo qual a formação se configura na pseudoformação por meio da compreensão imediata dos fatos e também da organização do conhecimento apenas como conformação à realidade que se apresenta. Adorno (1959/1972, p. 144) afirma que:

A la inversa, donde la cultura se ha entendido a sí misma como conformación de la vida real, ha destacado unilateralmente el momento de acomodación, y ha retraído así a los hombres de pulirse mutuamente, pues ello era menester para reforzar la perennemente precaria unidad de la socialización y para poner coto a aquellas explosiones hacia lo caótico según es obvio, se producen periódicamente justo allí donde está ya establecida una tradición cultural espiritual autónoma.

Dessa maneira podemos compreender ambas as formas presentes e, aparentemente contraditórias, da pseudoformação. O processo formativo não deve ser realizado a partir da

adaptação imediata do conhecimento à vida prática, bem como também não deve ser compreendido como algo sacralizado e que nenhuma relação apresenta com as situações ligadas à sua realidade. Ambas, de formas diferentes, destacam a impossibilidade de realização da própria formação que se converte das duas formas em pseudoformação.

Neste mesmo texto, ele descreve o papel das reformas e organizações pedagógicas, sobre a importância destas na formação do indivíduo e na determinação de possibilidades educativas que podem favorecer a formação cultural ou mesmo o que ele chama de pseudoformação socializada.

A este respeito, Adorno (1961/2010b, p, 59) afirma em outro texto, no qual discorre sobre a avaliação de futuros professores e sobre o papel que estes terão na formação de toda uma

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