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O efeito tecnológico registrou uma alta de 56% dos setores no intervalo de 2000 e 2007 para 65% no intervalo de 2007 e 2013, na contribuição do crescimento da

3.4 EVOLUÇÃO E PARTICIPAÇÃO DA PRODUTIVIDADE: 2007

INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO NC 0,002563 0,002743 + 0,355989 + 0,350683 S

3) O efeito tecnológico registrou uma alta de 56% dos setores no intervalo de 2000 e 2007 para 65% no intervalo de 2007 e 2013, na contribuição do crescimento da

produtividade agregada da indústria. Esta elevação significa a melhoria da produtividade dos setores sem variar a absorção relativa da mão de obra, indicando acréscimos nos resultados da especialização setorial desta indústria.

A indústria de transformação, registrou entre os intervalos estudados, aumento de 14% em sua composição de setores econômicos dinâmicos, e segundo os três efeitos que impactaram nas produtividades agregadas, traduziram-se em diferenciais de altas setoriais influenciado com 36% do efeito alocação, com 32% do efeito estrutural, com 9% do efeito tecnológico.

Nesta indústria de transformação, a evolução dos cenários das atividades econômicas dinâmicas entre os intervalos de (2000 e 2007) e (2007 e 2013), fica descrita nas posições e ranks, a seguir. Os setores comuns aos intervalos tendo nomes iguais estão representados pelas letras, a primeira para (2000 e 2007) e a segunda para (2007 e 2013).

Posição 1. Comuns aos intervalos verificaram-se as seguintes atividades econômicas,

r) Fabricação de móveis e indústrias diversas (2000 e 2007) e separados entre 2007 e

2013 nas rubricas x) Fabricação de móveis e y) Fabricação de produtos diversos, além do setor m) , n) Fabricação de produtos de borracha e de material plástico; que se colocaram no rank 1 em ambos os intervalos.

Posição 2. Têm-se os setores comuns f) , g) Confecção de artigos do vestuário e acessórios, g) , h) Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados, i) , j) Fabricação de celulose, papel e produtos de papel e p) ,

t) Fabricação de máquinas e equipamentos; que se posicionaram no rank 2 em 2000 e

2007 e no rank 1 entre 2007 e 2013.

Posição 3. Estão os seguintes setores dinâmicos não comuns aos intervalos

reprodução de gravações, m) Fabricação de produtos químicos, o) Fabricação de produtos de minerais não metálicos, p) Metalurgia, v) Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores e z) Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos.

Posições 4 a 7. Nenhuma atividade econômica foi rankeada.

Posição 8. Encontram-se os setores econômicos comuns aos intervalos c) Fabricação de produtos alimentares (sem bebidas em 2007 e 2013) e o) , q) Fabricação de produtos metal – exceto máquinas e equipamentos; posicionados no rank 1 (2000 e 2007) e no rank 3 (2007 e 2013).

Posição 9. Registra-se a atividade não comum aos intervalos, e) Fabricação de produtos do fumo se posicionando no rank 2 para o intervalo de 2007 e 2013.

Posição 10. Tem-se o setor não comum aos intervalos q) Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias, colocando-se no rank 2 do intervalo de 2000 e 2007.

Posição 11. Apenas no intervalo de 2007 e 2013, a “Indústria de Transformação” como

um todo registrou dinamismos, colocando-se no rank 3.

Destacam-se no segundo intervalo de 2007 e 2013 com dinamismos nas componentes de alocação, estrutural e tecnológico, os seguintes setores econômicos distribuídos nas três primeiras posições hierárquicas: x) Fabricação de móveis, y) Fabricação de produtos diversos, n) Fabricação de produtos de borracha e de material plástico, g) Confecção de artigos do vestuário e acessórios, h) Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados, j) Fabricação de celulose, papel e produtos de papel, t) Fabricação de máquinas e equipamentos, k) Impressão e reprodução de gravações, m) Fabricação de produtos químicos, o) Fabricação de produtos de minerais não metálicos, p) Metalurgia, v) Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores e z) Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos.

Em resumo, a análise dos resultados mostra uma indústria extrativa dinâmica em ambos os intervalos, resultante dos atributos de alocação, estrutural e tecnológico. Já na indústria de transformação, verificou-se mudança de desempenho, dado que ela se tornou dinâmica no intervalo entre 2007 e 2013, tendo como base principal o atributo tecnológico em face do aumento na produtividade quanto a especialização de setores econômicos. Esse cenário de dinamismo em ambas as indústrias não foi o suficiente para que se possa concluir por mudanças significativas na estrutura e composição setorial das indústrias, pois se verificaram medidas dos coeficientes de reestruturação insignificantes, mais próximos a zero.

Dadas às devidas ponderações da efetiva realidade da economia alagoana e, em especial, da configuração industrial que a princípio o analista regional é induzido a supor pela existência de fragilidades em seus dinamismos; enfatiza-se para a

constatação de incrementos da produtividade agregada das indústrias ao longo dos intervalos de tempo analisados, dado que houve melhorias nas três componentes de crescimento da produtividade do modelo shift-share. Ressalta-se que essas melhorias se devem em parte, a efeitos residuais da difusão do uso de novas tecnologias nas atividades produtivas, segundo a implantação de sistemas computacionais e técnicas correlatas que requerem uma mão de obra de melhor qualificação.

Com base nas interpretações dos diagnósticos feitos sobre a realidade industrial e setorial de Alagoas, relativizadas no que tange à região Nordeste, enfatiza-se para a pouca relevância no tocante ao desempenho da economia alagoana a partir dos anos 2000. Isto deve-se ao fato do estado de Alagoas ter se posicionado como um dos estados nordestino de menor rank em relação a indicadores macro e microeconômicos. O Estado em relação ao Nordeste, situou-se em média com PIB de 5,48% e PIB per-cápita de 84,46%, ficando em 70 lugar, além de em termos de taxas de crescimento do PIB de 2,92% posicionou-se em último lugar entre os nove estados. No que tange a produtividade média total das indústrias, o Estado ficou em última posição com um valor médio anual de 2000 a 2014 de R$ 27,55, sendo puxado pelo valor da indústria de transformação que se situou no último lugar com R$ 27,29, muito em embora a indústria extrativa tenha registrado uma 60 posição com um valor de R$ 76,75, resultante da baixa absorção de pessoal ocupado neste setor com uma participação média de 1,74 unidade quanto a região Nordeste.

Diante das análises dos indicadores de produtividade agregado e de dados da economia alagoana, fazem-se necessário uma avaliação in loco e mais acurada do ponto de vista microeconômico de cada uma das indústrias e setores analisados.

CAPÍTULO 4

4. INDUTORES DE CRESCIMENTO E COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL NAS