• Nenhum resultado encontrado

4.2.1.2 Análises de competitividade e integração do emprego

MESORREGIÃO DO LESTE ALAGOANO

4.2.4.3 Mesorregião do Leste Alagoano

O dinamismo da indústria extrativa resulta dos efeitos dos indutores de crescimento estrutural e regional, tendo ainda o indutor global dinâmico e de elevada integração com a alta do emprego da amostra do Estado. Diante do indutor alocativo negativo, verificou-se uma desvantagem competitiva em razão da mesorregião não ter se especializado nesta indústria competitiva regionalmente. Constata-se que nesta mesorregião, esta indústria indica potencial de desenvolvimento, fazendo-se necessário uma análise mais detalhada do porquê não se optou em sua especialização. A indústria de transformação se apresentou com cenários favoráveis através dos indutores de crescimento regional e alocativo, sendo então uma atividade econômica com competitividade regional e com vantagem competitiva, já que a mesorregião se especializou nesta indústria. Apreende-se também alta integração da variação do emprego quanto a evolução da economia da amostra estatal. Dessa forma, a indústria de transformação sugere ter um potencial de desenvolvimento na mesorregião, ressalvando-se apenas para sugestão de uma avaliação sobre a sua estrutura em termos de sua composição setorial. Nestas duas indústrias observam-se pontos comuns em relação a competitividade regional e a elevada integração com o desempenho da economia estadual, dado que se trata da mesorregião líder da economia alagoana, já que a maioria dos seus setores são dinâmicos. No que tange aos setores econômicos

dinâmicos, de ambas as indústrias, verifica-se que:

b) Extração de petróleo e serviços relacionados, l) Fabricação de produtos químicos e p) Fabricação de máquinas e equipamentos têm os quatro indutores de

crescimento influenciando positivamente o desempenho dos setores, tornando-os com vantagens competitivas especializadas. Observam-se que os setores se mostram com baixa integração do emprego com a evolução positiva do emprego da amostra do Estado. Cabe avaliar as razões de bons desempenhos desses setores econômicos visando o seu fortalecimento.

f) Confecção de artigos do vestuário e acessórios e h) Fabricação de produtos de madeira são setores econômicos em que os indutores de crescimento estrutural e

regional são favoráveis aos seus dinamismos, contudo, com os indutores alocativos negativos ocasionou desvantagens competitivas em face da mesorregião não ter se especializado nestas atividades competitivas regionalmente. Apreende-se alta integração da sua evolução do emprego com a alta no Estado, somando-se aos outros indutores que contribuíram para os seus dinamismos. Com base neste cenário, recomenda-se uma avaliação das razões da não especialização nestes setores pela mesorregião.

m) Fabricação de artigos de borracha e plástico e o) Fabricação de produtos de metal exceto máquinas e equipamentos se apresentaram com os indutores de

crescimento estrutural e alocativo positivos, porém o indutor regional foi desfavorável que provocou uma vantagem competitiva devido ao fato da mesorregião não ter se especializado nestes setores sem competitividade. Agrega- se na influência dos dinamismos dessas atividades o fato da alta integração do nível de emprego como as oscilações da amostra estatal. É de bom alvitre efetuar uma avaliação mais detalhado das razões da ausência de competitividade regional desses setores econômicos.

d) Fabricação de produtos do fumo e g) Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados. Ambos os setores econômicos

asseguraram um padrão de dinamismo com base apenas no indutor de crescimento regional, pois os indutores, estrutural e alocativo não se colocaram favorável, acarretando uma situação de desvantagem competitiva pelo fato da mesorregião não ter optado por sua especialização nestas atividades competitivas regionalmente. Adita-se ao dinamismo setorial a alta integração da variação do emprego do setor em relação ao desempenho da economia estadual representada pela amostra industrial. Recomenda-as uma análise in loco das razões das falhas estruturais desses setores econômicos e da não especialização da mesorregião nestes setores.

c) Fabricação de produtos alimentícios e bebidas acusou dinamismo através do

indutor de crescimento estrutural e pelo fato do emprego setorial ter elevada integração com a evolução do emprego estatal, já que os indutores, regional e alocativo contribuíram negativamente. Diante disso, registrou-se uma desvantagem competitiva tendo em vista a mesorregião se especializar neste setor sem competitividade regional. Sugere-se uma análise mais prática e detalhada sobre a deficiência da capacidade competitiva da mesorregião e da sua especialização neste setor.

j) Edição, impressão e reprodução de gravações, n) Fabricação de produtos de minerais não metálicos e r) Fabricação de móveis e indústrias diversas são

atividades econômicas em que o nível de emprego tem elevada integração como desempenho da economia estadual e o indutor de crescimento alocativo contribuíram para os seus dinamismos. Neste caso, ocasionou uma vantagem competitiva pela ausência de especialização da mesorregião nestes setores não competitivos regionalmente, além de ter efeito negativo de seu indutor estrutural. Diante desse cenário, recomendam-se estudos no sentido de avaliar as razões das fragilidades na questão de suas estruturas produtivas e da não competitividade regional.

i) Fabricação de celulose, papel e produtos de papel. Este setor acusou o seu

dinamismo apenas através do indutor de crescimento global, tal que se apresentou com elevada integração e dependência do seu nível de emprego em relação com a evolução da economia do Estado. Com os três indutores de crescimento – estrutural, regional, e alocativo – influenciando negativamente esta atividade, tem- se que neste último indica uma desvantagem competitiva especializada, já que a mesorregião se especializou neste setor. Sugere-se uma análise de viabilidade econômica sobre esta atividade econômica abrangendo todos os indutores de crescimento.

Os setores econômicos não dinâmicos estão analisados em relação aos seus indutores de crescimento, como descritos, a seguir:

a) Extração de minerais não metálicos, e) Fabricação de produtos têxteis e q) Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias. Estes

setores acusando influências negativas dos indutores, estrutural e regional, provocaram situações de falta de dinamismos. Os seus correspondentes indutores alocativos foram favoráveis ao crescimento em face de vantagens competitivas, tendo em vista ao fato da mesorregião não ter se especializado nestes setores não competitivos regionalmente. Registra-se também como indutor de não dinamismo a alta desintegração da variação do emprego em relação a amostra estadual, dado que o emprego no setor se reduziu e no Estado se elevou. Sugere-se uma avaliação in loco no sentido de se verificar os problemas de estruturas produtivas e de não competitividade regional.

k) Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool apresentou-se um não dinamismo ocasionado pelos efeitos

desfavoráveis dos três indutores de crescimento – estrutural, regional, e alocativo -, neste último caso gerando uma desvantagem competitiva em face da mesorregião ter se especializado neste setor. Acrescenta-se também a elevada desintegração da variação negativa do emprego com a alta do emprego do Estado. Trata-se de um setor que requer uma avaliação com mais detalhes práticos sobre a sua viabilidade econômica na mesorregião, dado que todos os indutores de crescimento foram negativos.

QUADRO 4.9

Distribuição Industrial e Setorial com Indutores de Crescimento por Mesorregião de Alagoas no Intervalo de 2000 e 2007

Fonte: GRÁFICOS 4.1 a 4,3 e 4.5; 4.6 a 4,8 e 4.10; 4.11 a 4,13 e 4.15.

(1)

Quadrantes I e II dos gráficos referente ao indutor global dinâmico (+). (2)

Quadrantes I dos gráficos referentes aos indutores estrutural, regional e alocativo. (3)

Quadrante III e IV dos gráficos referente ao indutor global não dinâmico (-). (4)

Quadrante III dos gráficos referentes aos indutores estrutural, regional e alocativo.

QUADRO 4.10

Distribuição Industrial e Setorial com (Des) Vantagens Competitivas das Mesorregiões de Alagoas no Intervalo de 2000 e 2007

(Des)Vantagens Competitivas