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4.2.1.2 Análises de competitividade e integração do emprego

INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO 161,17 0,20 61,08 0,11 1203 + VCNE

4.2.3 MESORREGIÃO DO LESTE ALAGOANO: QUADRO 4

Com base na matriz de informação constituída pelas vinte atividades e as três mesorregiões do estado de Alagoas, segundo a base de PDET/MTE–RAIS – CNAE 1.0, o número de atividades em análise se manteve e ficou distribuído com os dois valores agregados de cada indústria, extrativas e de transformação, além de dois e dezesseis setores econômicos dessas indústrias, respectivamente.

4.2.3.1 Indutores de crescimento

As indústrias, extrativa e de transformação, e setores econômicos através de seus indutores, determinam os valores dos indutores de crescimento total que estão distribuídas por quadrantes dos Gráficos 4.11, 4.12 e 4.13.52 A análise dos indutores de crescimento identificando as posições das indústrias e setores econômicos que se situam com potenciais de dinamismos ou não dinamismos, tem como referência os quadrantes dos gráficos, a seguir.

Indutor de crescimento estrutural: Gráfico 4.11.

No quadrante (I) observam-se a indústria extrativa e oito setores econômicos em

que o indutor de crescimento estrutural atua positivamente para o dinamismo desta indústria e dos setores, a seguir: b) Extração de petróleo e serviços relacionados, c) Fabricação de produtos alimentícios e bebidas, f) Confecção de artigos do vestuário e acessórios, h) Fabricação de produtos de madeira, l) Fabricação de produtos químicos, m) Fabricação de artigos de borracha e plástico,

o) Fabricação de produtos de metal exceto máquinas e equipamentos e p)

Fabricação de máquinas e equipamentos.

No quadrante (II), verificam-se a indústria de transformação e mais seis setores

econômicos, tal que o fator estrutural sem dinamismo não cumpre com a sua função de indutor de crescimento, todavia, esta indústria e os seguintes setores são dinâmicos: d) Fabricação de produtos do fumo, g) Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados, i) Fabricação de celulose, papel e produtos de papel, j) Edição, impressão e reprodução de gravações,

n) Fabricação de produtos de minerais não metálicos e r) Fabricação de móveis e

indústrias diversas.

No quadrante (III), notam-se quatro setores econômicos neste quadrante em que o

indutor de crescimento estrutural exerce um papel negativo, estimulando os não dinamismos desses setores, ou sejam: a) Extração de minerais não metálicos, e) Fabricação de produtos têxteis, k) Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção e q) Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias.

No quadrante (IV), não se encontrou nenhum setor econômico.

GRÁFICO 4.11

Distribuição Industrial e Setorial dos Indutores Estrutural e Total do Leste Alagoano no Intervalo de 2000 -2007

Fonte: QUADRO 4.8.

Obs.: Cada indústria e setor é plotado através dos sinais de seus indutores ICE e ICT.

Nos quadrantes III e IV de ICT < 0, a relação entre os indutores (ICE/ICT) é de sinal contrário ao do ICE. Vide Quadro 4.8 e notas a) e b).

Indutor de crescimento regional: Gráfico 4.12.

No quadrante (I) observam-se os totais de ambas as indústrias, extrativa e de transformação, e mais sete setores de atividades que têm o indutor de crescimento regional eficaz para o alcance dos dinamismos dessas indústrias e dos setores: b) Extração de petróleo e serviços relacionados, d) Fabricação de produtos do fumo, f) Confecção de artigos do vestuário e acessórios, g) Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados, h) Fabricação de produtos de madeira, l) Fabricação de produtos químicos e p) Fabricação de máquinas e equipamentos.

No quadrante (II), constataram-se sete setores econômicos com dinamismos,

todavia sem a eficácia do indutor de crescimento regional que influenciou negativamente. Esses setores se distribuíram da seguinte forma: c) Fabricação de produtos alimentícios e bebidas, i) Fabricação de celulose, papel e produtos de papel, j) Edição, impressão e reprodução de gravações, m) Fabricação de artigos de borracha e plástico, n) Fabricação de produtos de minerais não metálicos, o) Fabricação de produtos de metal exceto máquinas e equipamentos e r) Fabricação de móveis e indústrias diversas.

(II) ICT (I)

Indústria de Transformação (+) (+) Indústria Extrativa Setores: d, g, i, j, n, r Setores: b, c, f, h, l, m, o, p

(-) (+)

(-) 0 (+) ICE/ICT (%)

Setores: a, e, k, q (-) (-)

No quadrante (III), verificam-se quatro setores econômicos em que o desempenho

negativo do fator regional contribuiu para os não dinamismos dos setores, a seguir:

a) Extração de minerais não metálicos, e) Fabricação de produtos têxteis, k)

Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção e q) Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias.

No quadrante (IV) não consta nenhuma atividade econômica.

GRÁFICO 4.12

Distribuição Industrial e Setorial dos Indutores Regional e Total do Leste Alagoano no Intervalo de 2000 -2007

Fonte: QUADRO 4.8.

Obs.: Cada indústria e setor é plotado através dos sinais de seus indutores ICRC e

ICT. Nos quadrantes III e IV de ICT < 0, a relação entre os indutores (ICRC/ICT) é de sinal contrário ao do ICRC. Vide Quadro 4.8 e notas a) e b).  Indutor de crescimento alocativo: Gráfico 4.13.

No quadrante (I) constam além da indústria de transformação mais oito setores

econômicos, os quais foram beneficiados pelo desempenho positivo do indutor de crescimento alocativo. Os setores atendidos pelo indutor são: b) Extração de petróleo e serviços relacionados, j) Edição, impressão e reprodução de gravações, l) Fabricação de produtos químicos, m) Fabricação de artigos de borracha, n) Fabricação de produtos de minerais não metálicos, o) Fabricação de produtos de metal exceto máquinas e equipamentos, p) Fabricação de máquinas e equipamentos e r) Fabricação de móveis e indústrias diversas.

No quadrante (II), notam-se dinamismos na indústria extrativa e em mais seis

setores econômicos, contudo, o indutor de crescimento alocativo exerceu uma

(II) ICT (I)

Setores: c, i, j, m, n, o, r (+) (+) Indústrias: Extrativa e Transformação

Setores: b, d, f, g, h, l, p

(-) (+)

(-) 0 (+) ICRC/ICT (%)

Setores: a, e , k, q (-) (-)

influência negativa gerando desvantagens competitivas. Os setores estão distribuídos da forma, a seguir: c) Fabricação de produtos alimentícios e bebidas, d) Fabricação de produtos do fumo, f) Confecção de artigos do vestuário e acessórios,

g) Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e

calçados, h) Fabricação de produtos de madeira e i) Fabricação de celulose, papel e produtos de papel.

No quadrante (III), constatou-se apenas o setor, k) Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção em que o indutor de crescimento reforça o não dinamismo do setor.

No quadrante (IV) apreendem-se três atividades setoriais tal que apesar do indutor

de crescimento alocativo ser positivo, ele não prevalece no sentido de evitar os não dinamismos dos setores, ou seja: a) Extração de minerais não metálicos, e) Fabricação de produtos têxteis e q) Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias.

GRÁFICO 4.13

Distribuição Industrial e Setorial dos Indutores Alocativo e Total do Leste Alagoano no Intervalo de 2000 -2007

Fonte: QUADRO 4.8.

Obs.: Cada indústria e setor é plotado através dos sinais de seus indutores ICA e

ICT. Nos quadrantes III e IV de ICT < 0, a relação entre os indutores (ICA/ICT) é de sinal contrário ao do ICA. Vide Quadro 4.8 e notas a) e b).

4.2.3.2 Análises de competitividade e integração do emprego

(II) ICT (I)

Indústria Extrativa (+) (+) Indústria de Transformação Setores: c, d, f, g, h, i Setores: b, j, l, m, n, o, p, r

(-) (+)

(-) 0 (+) ICA/ICT (%)

Setor: k (-) (-) Setores: a, e, q

Os Gráficos 4.14 e 4.15 apresentam as posições das indústrias e setores econômicos por quadrantes para efeito das respectivas análises de competitividade e de integração do emprego. 53

Através do Gráfico 4.14, faz-se a identificação e análise do perfil de competitividade da mesorregião em relação às indústrias e setores econômicos, envolvendo as variáveis, graus de especialização (GE) e indicador de competitividade (IC), possibilitando levantar diagnósticos sobre a mesorregião no tocante a acertos ou erros em suas alocações econômicas.

No quadrante (I) posicionam-se além da indústria de transformação, mais três

setores econômicos em que se verificam o foco das especializações da mesorregião nesta indústria e nos setores competitivos, proporcionando vantagens competitivas especializadas (VCE): b) Extração de petróleo e serviços relacionados, l) Fabricação de produtos químicos e p) Fabricação de máquinas e equipamentos.

No quadrante (II) temos a indústria extrativa com quatro setores com indicadores

de competitividade positivos sem que a mesorregião optasse pelas suas especializações, resultando em desvantagens competitivas não especializadas (DCNE). Os setores elencados são: d) Fabricação de produtos do fumo, f) Confecção de artigos do vestuário e acessórios, g) Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados e h) Fabricação de produtos de madeira.

No quadrante (III), verificam-se oito setores econômicos não competitivos. Como

não se registram especializações pela mesorregião nos setores econômicos, deduz- se por vantagens competitivas não especializadas (VCNE), segundo os setores: a) Extração de minerais não metálicos, e) Fabricação de produtos têxteis, j) Edição, impressão e reprodução de gravações, m) Fabricação de artigos de borracha e plástico, n) Fabricação de produtos de minerais não metálicos, o) Fabricação de produtos de metal exceto máquinas e equipamentos, q) Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias e r) Fabricação de móveis e indústrias diversas.

No quadrante (IV), observam-se três setores econômicos com indicadores de

competitividades negativos, tal que a mesorregião se especializou, implicando em um cenário de desvantagens competitiva especializada (DCE), nos seguintes setores:

c) Fabricação de produtos alimentícios, i) Fabricação de celulose, papel e produtos

de papel e k) Fabricação de coque, refino de petróleo elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool.

GRÁFICO 4.14

Distribuição Industrial e Setorial de (Des) Vantagens Competitivas do Leste Alagoano no Intervalo de 2000 -2007

Fonte: QUADRO 4.8.

Obs.: Cada indústria e setor é plotado através dos sinais do GE e IC.

Com a taxa de crescimento do emprego amostral de +68% e baseando-se a análise das (des) integrações da evolução do emprego tendo como referência o Gráfico 4.15 e segundo o contexto da página 124, tem-se que:

No quadrante I, encontram-se as indústrias, extrativa e de transformação e mais

quatorze setores econômicos com alta e baixa integração que reflete os respectivos pesos (ICG/ICT) maior ou menor de 25% positivos, bem como com a mesma tendência dos valores dos indutores de crescimento, global e total positivos, de acordo com a seguinte distribuição das atividades econômicas, a seguir:

1) As indústrias extrativas e de transformação e mais onze setores econômicos acusaram alta integração na evolução do emprego, segundo a seguinte distribuição setorial: c) Fabricação de produtos alimentícios, d) Fabricação de produtos do fumo, f) Confecção de artigos do vestuário e acessórios, g) Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados, h) Fabricação de produtos de madeira, i) Fabricação de celulose, papel e produtos de papel, j) Edição, impressão e reprodução de gravações, m) Fabricação de artigos de borracha e plástico, n) Fabricação de produtos de minerais não metálicos, o) Fabricação de produtos de metal exceto máquinas e equipamentos, e r) Fabricação de móveis e indústrias diversas.

(II) IC (I)

(DCNE) (VCE)

Indústria Extrativa (+) (+) Indústria de Transformação Setores: d, f, g, h Setores: b, l, p (-) (+) (-) 0 (+) GE (VCNE) (DCE) Setores: a, e, j, m, n, o, q, r (-) (-) Setores: c, i, k (III) (IV)

2) Três setores econômicos com baixa integração nas oscilações do emprego, ou seja: b) Extração de petróleo e serviços relacionados, l) Fabricação de produtos químicos e p) Fabricação de máquinas e equipamentos.

No quadrante II, registram-se quatro setores econômicos com alta desintegração,

dado que reflete o peso (ICG/ICT) maior de 25% positivo e com sinal contrário do indutor de crescimento total negativo, segundo a seguinte distribuição: a) Extração de minerais não metálicos, e) Fabricação de produtos têxteis, k) Fabricação de coque, refino de petróleo elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool e q) Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carroceria.

GRÁFICO 4.15

Distribuição Industrial e Setorial dos Indutores Global e Total e da (Des) integração do Emprego do Leste Alagoano no Intervalo de 2000 -2007

Fonte: QUADRO 4.6.

Obs.: 1) Para cada indústria e setor a (des) integração é plotado pelos sinais de

ICG > 0 e ICT ≠ 0;

2) A alta e baixa da (des) integração com a linha de corte de 25% em

módulo é plotado através das percentagens de (ICG/ICT).

(II) ICG/ICT(%) (I)

ALTA DESINTEGRAÇÃO ALTA INTEGRAÇÃO

Setores: a, e, k, q Indústrias: Extrativa e Transformação Setores: c, d, f, g, h, i, j, m, n, o, r

(+) (+)

BAIXA DESINTEGRAÇÃO l25%l BAIXA INTEGRAÇÃO

Setor: b, l, p

(-) (+)

(-) 0 (+) ICT

(-) (-)

QUADRO 4.8

Participação dos Indutores de Crescimento no ICT e Indicadores de Especialização e Competitividade do ICA de Alagoas no Intervalo de 2000 e 2007