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O então presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, há pouco tempo, realizou algumas declarações, em um ato organizado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), referentes ao atual cenário do Brasil, ressaltando mais uma vez a tensão existente entre os Poderes da República.

Precisamos ter uma trégua, uma trégua para o devido combate à pandemia, uma trégua para o devido combate aos efeitos colaterais, que são o desemprego, que é a recessão que se avizinha, que é o déficit fiscal. É necessário [sic] uma trégua entre Poderes (TOFFOLI, 2020 apud CASTRO, 2020, p. 1).

SegundoSilveira (2020, p. 1), “entendimentos judiciais que contestam, ainda que de maneira monocrática e temporária, atos executivos do Governo, não implicam necessariamente em atentado à separação de poderes”.

Inclusive, o Ministro do STF, Gilmar Mendes, falou acerca da “[...] ‘irritação’ de Bolsonaro com a corte suprema e o Congresso, que têm suspendido várias de suas medidas, mas que isso ocorre porque o presidente tem um poder limitado” (2020 apud GRAGNANI, 2020, p. 1).

O referido ministro ressaltou que o sistema de freios e contrapesos está mais ativo e evidente no atual governo Bolsonaro devido ao fato de que há provocações e ameaças para desativá-los (MENDES, 2020 apud GRAGNANI, 2020)

Cabe aqui ressaltar a fala do ministro Dias Tofolli, na cerimônia de abertura do ano legislativo, quando afirmou que

Não podemos deixar em ter em mente, essa divisão de poderes tão clássica e que mostra o verdadeiro papel de cada um dos poderes, e por que não relembrar: só são três poderes. No Brasil, assim como no mundo ocidental democrático, somos três poderes (PRESIDENTE..., 2020, p. 1).

Sobre a atuação do Supremo Tribunal Federal, o professor Oscar Vilhena Vieira argumenta que a Constituição delegou, ao STF, a prerrogativa de cometer o último erro, de modo que, sem tal atuação do Supremo, não seria possível o fim do conflito, fazendo com que o conflito adentrasse nas ruas, ocasionando, assim, risco à democracia (DIREITO..., 2020)

Para Carlos, ocorre que essa divisão super rígida das funções estatais, como parte fundamental do princípio da separação dos poderes, vem perdendo sua força dia a após dia, dando lugar à flexibilização do referido princípio, como já mencionado no presente trabalho. Há então, uma enorme tendência de criarem-se formas adequadas para que a atividade do Estado seja executada de forma mais eficiente e controlada possível, evitando, assim, eventuais abusos de poder e garantindo que os interesses da sociedade sejam atingidos, conforme determinam as Constituições democráticas (CARLOS, 2016, p. 304).

Pinheiro, Vieira e Motta (2011, p. 1756) afirmam que há duas formas de crises, atualmente, nos Poderes da República, a primeira seria referente ao não cumprimento do Poder Executivo para com as suas obrigações constitucionais e, a segunda é que, em decorrência dessa ausência do Poder Executivo, o Poder Judiciário é forçado a determinar quais ações que são realizadas, bem como a trazer para si as competências, que em primeiro olhar, seriam do Poder Executivo. Configurando-se, assim, um rompimento nas competências determinadas na Constituição em relação aos três Poderes.

Pinheiro, Vieira e Motta (2011, p. 1756) adicionam que “o modelo tripartite propaga o equilíbrio dos poderes, sem concentração, nem separação absoluta entre eles, o que atualmente não vem ocorrendo no país”.

Mattos (2020, p. 181) argumenta que, para que as decisões de cada Poder sejam ágeis, é necessário haver equilíbrio entre os pontos de interferências dos Poderes entre si.

Em contrapartida, Souza afirma que é de suma importância e necessidade, para a continuidade da democracia no país, que o princípio da separação dos poderes tenha prevalência no ordenamento jurídico, muito embora tal princípio não seja a única condição suficiente para a permanência do Estado Democrático de Direito (2008, p. 13).

Se, neste ponto da história, o princípio regido e dogmaticamente interpretado da separação de poderes não funciona, é preciso lembrar que ele, enquanto idéia [sic] realizadora do aparato estatal ou enquanto técnica de organização do poder para a garantia das liberdades, não pode ser esquecido, nem se encontra superado (CLÈVE, 1993 apud SOUZA, 2008, p. 13).

Conforme Carlos, verifica-se que as Constituições dos tempos contemporâneos, preveem normas jurídicas relacionadas diretamente com a ideia da separação dos poderes, em relação à qual, para que seja formada uma vontade válida do Estado, os Poderes da República e os órgãos estatais deverão, no exercício de suas funções, estabelecerem relações harmônicas e equilibradas, bem como deverão manter cooperação, reverência e tolerância, estabelecendo controles recíprocos entre si (2016, p. 306).

O mesmo autor argumenta que é condição necessária para validade e eficácia dos atos do Estado que

Os detentores do poder estão obrigados pelo núcleo essencial do princípio da separação dos poderes a uma cooperação mútua, sendo-lhes defeso impor arbitrariamente suas opiniões em face do outro. A participação e cooperação entre os órgãos executores das funções do Estado constitui condição de validade e eficácia dos atos estatais (CARLOS, 2016, p. 306).

O ex-Ministro do STF, Carlos Ayres Brito, na recente webinar realizada pela FGV em seu canal no Youtube, cujo o Título é Direito e a Crise do Coronavirus: Separação dos Poderes e a Defesa da Democracia, afirmou que as funções do Estado só serão eficientes e bem executadas quando forem entregues a órgãos especializados nelas, de modo que, cabe ao Poder Legislativo exercer a função de legislar, o qual é especialista nela, o Poder Executivo, especialista em executar e o por último o Poder Judiciário, que é especializado em julgar (DIREITO..., 2020, vídeo).

Apesar de o poder em última análise estar com o povo, a democracia não é sinônimo de governo pelo povo. Elegemos representantes para nos governar, e para isso o poder deve estar distribuído pelas instituições e é necessário evitar a sua concentração nas mãos de poucos. Nos governos democráticos de hoje o poder costuma estar dividido em três instâncias – legislativo, executivo e judiciário - tal como sugerido pelo filósofo francês Montesquieu (MATTOS, 2020, p. 123).

Por sua vez, o Senador Antonio Anastasia trouxe alguns comentários acerca de como funciona a separação dos poderes no cotidiano e na prática do dia-a-dia. Afirmou ele que é muito difícil, no Brasil, estabelecer uma completa separação dos poderes, tendo em vista as grandes demandas da sociedade e a história do Brasil. Acrescenta que não houve uma consolidação clara da separação dos poderes, tendo em vista o curto prazo de vigência da Constituição atual (DIREITO..., 2020, vídeo).

Ademais, segundo Carlos, o objetivo do Estado, por seu lado, é garantir todos os direitos fundamentais. E, para que ocorra o exercício desses direitos fundamentais, é necessário que haja eficiência das funções exercidas pelo Estado. Assim, além dos limites ao

poder discricionário através do controle de fiscalização, hoje em dia, o princípio da separação dos poderes determina, como fundamental, que haja estabilidade entre os Poderes. Evitando que venha a ocorrer qualquer desequilíbrio no curso e no desenvolvimento da democracia, estabelecendo um ambiente confiável para que as políticas públicas sejam executadas de maneira correta e capaz de garantir todos os direitos fundamentais à população (2016, p. 314).

Na referida webinar, o Senador Anastasia, comentou, ainda, a atual situação do Brasil e como tais condições refletem na política, no entanto, apesar das graves manifestações ocorridas nos últimos meses, ele acredita que não haverá ruptura com o Estado Democrático de Direito. Veja-se:

“Enfrentamos, como todos os países do mundo, uma pandemia gravíssima, com milhares de mortos e, por consequência dela, uma crise econômica devastadora de repercussões ainda não calculadas. Por consequência, uma crise social muito grave, que infelizmente irá prejudicar milhões de brasileiros. E, concomitantemente, uma crise política, que se reflete na falta de coordenação entre os entes da federação para combater a pandemia e essa fragilidade que se dá nas questões técnicas da saúde pública. E esse conflito entre os Poderes, que é estimulado por diversas manifestações, que como eu disse se dá pela personalidade dos atores envolvidos. Agora, pessoalmente, talvez sendo otimista e até mesmo inocente, eu não acredito em ruptura, ou em qualquer risco de fato à democracia e às instituições. Volto a dizer o que disse no início, que, de fato, as personalidades dos atores, as quais o Brasil já conhecia quando os elegeu, que levam a essas manifestações. Mas é no momento do sofrimento que a Constituição se afirma, que no momento da crise, que o Congresso, o Supremo e até mesmo o governo, apresentam bons resultados” (DIREITO..., 2020, vídeo).

Por fim, o ex-Ministro do STF Ayres Brito argumentou que o Brasil já esta colhendo os bons frutos dessa Constituição. Segundo ele, a democracia ainda é a melhor forma de governo, de modo que é de extrema necessidade que se aplique a lei de forma eficiente, uma vez que a população brasileira merece o melhor de seus governantes. Afirmando, ainda, que, sem o princípio da separação dos poderes, não há democracia (DIREITO..., 2020, vídeo).

“Fora do esquema de tripartição de poderes, não há República, pelo modo como a Constituição fez, e não há democracia. Já há uma concepção de que a democracia é radical, que é tipo mulher grávida, não existe mulher meio grávida. Democracia é pegar ou pegar, porque a teórica ou a hipotética opção ao regime democrático, é a ditadura. E ditadura não é opção civilizada. É uma conquista civilizatória se entregar ao sistema de separação de poderes e a esse tipo de Constituição. Esse legado é o que nos torna um povo juridicamente primeiro mundista, nós somos felizes juridicamente e não sabemos. Graças a essa Constituição, meio caminho já foi andado, que é ela mesma. O desafio é fazer da melhor normatividade constitucional, a melhor experiência Nós não vamos romper com esse modelo civilizado de democracia e por desdobramentos de separação dos poderes” (DIREITO..., 2020, vídeo, grifo nosso).

Em vista disso, percebe-se que o princípio da separação dos poderes e a teoria dos freios e contrapesos, ainda que mais flexíveis do que na sua concepção original, continuam válidos e eficazes no Brasil, visto que a democracia ainda continua sendo a melhor forma de governo, a qual não existe sem que haja a limitação do poder estatal.

5 CONCLUSÃO

No início da pesquisa científica, foi constatada a necessidade de estudar como se encontra a aplicação do princípio da separação de poderes, estabelecido no artigo 2º da Constituição Federal de 1988 no Brasil.

O objetivo geral que norteou a pesquisa foi, justamente, esse: analisar o princípio da separação dos poderes, verificando se esse ainda é o melhor sistema para controle dos Poderes, dos órgãos e das instituições na atualidade brasileira, além de determinar o limite de controle que cada Poder poderia exercer sobre o outro.

No decorrer do trabalho, foi analisada a importância da separação dos poderes para a democracia brasileira e avaliada a aplicabilidade do sistema de freios e contrapesos no cenário político brasileiro. Para tanto, abordaram-se, sobretudo, a evolução do conceito de separação dos poderes, enquanto doutrina e princípio constitucional, e a formulação da teoria dos freios e contrapesos.

Com efeito, a separação dos poderes e os freios e contrapesos foram estabelecidos com a finalidade de trazer equilíbrio na relação entre os Poderes da República, distribuindo, assim, as funções específicas de cada um, concedendo mecanismos que permitissem que fosse realizado um controle recíproco entre eles, com o objetivo de evitar o abuso de poder e a violação de direitos.

Nesse passo, verificaram-se as formas de controle estabelecidas na Constituição Federal de 1988, trazendo ao presente trabalho as características de cada Poder da República, notando-se que diversas situações previstas na Constituição configuram ora freio, ora contrapesos nas relações de cada Poder com os outros.

Concluiu-se que os freios são formas exercidas por um Poder capazes de trazer neutralidade em relação à decisão de outro Poder, já os contrapesos funcionam como um meio de equilibrar a relação dos Poderes, tomando-se, assim, decisões em conjunto.

Foi possível, ainda, notar de que forma é realizada a aplicação do princípio da separação dos poderes na governabilidade do país, trazendo exemplos práticos do dia a dia. Analisaram-se os institutos das medidas provisórias, do impeachment, da Comissão Parlamentar de Inquérito e do controle de constitucionalidade.

Constatou-se que, apesar de existirem grandes interferências dos Poderes uns sobre os outros, tal relação é necessária para que haja melhor governabilidade e eficiência na

administração, ocorrendo a chamada flexibilização do princípio da separação dos poderes, com a finalidade de controlar os eventuais abusos ocasionados pela grande extensão de poder de cada órgão da Administração Pública.

Por fim, analisou-se se o princípio da separação dos poderes e a teoria dos freios e contrapesos continuam válidos e eficazes, no Brasil, diante da crise vivenciada na atualidade. Pôde-se concluir que, para que haja melhor eficiência dos atos do governo, é preciso que ocorra a flexibilização do princípio constitucional da separação dos poderes, de modo que cada Poder poderá realizar intensa fiscalização e controle sobre o outro. No entanto, há que se respeitarem os limites de independência constitucionalmente previstos, para que ocorra harmonia no país.

O princípio da separação dos poderes e a teoria dos freios e contrapesos mostraram que continuam ser de suma importância para a manutenção da democracia no Brasil, bem como válidos e eficazes na atualidade, de modo que não há como se admitir outra forma de governo que proporcione liberdade e garantia de direitos fundamentais, senão a democracia e os seus desdobramentos.

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