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Esquema 3 – Análise de Titulação e Público-alvo

7 A HISTORICIDADE DA EXTENSÃO E SUAS CONCEPÇÕES

7.3 O Desenvolvimento da Extensão Universitária na UFMA

7.3.3 Análise ideológica sobre Extensão Universitária

7.3.2.3 Eixo Análise dos Resultados

No gráfico eixo de análise de resultados foram avaliadas as categorias: alteração de eixo pedagógico clássico, identificação do local, práticas rentáveis e participação dos sujeitos. Esses 04 (quatro) aspectos foram selecionados de acordo com autores já citados na tabela de número 02 que abordam de forma singular a relevância para o sucesso ou fracasso de um projeto de extensão.

Gráfico 5 – Eixo Análise

Fonte: elaborado pela autora.

Após a análise de conteúdo, a análise de resultados é a próxima etapa para entender como foi a conclusão dos projetos abordados e qual a significância para o espaço e os sujeitos envolvidos. Nessa fase foram analisados os resultados de 7 (sete) projetos, pois não houve a execução dentro do período planejado do “projeto movimentação”, devido à falta de espaço apropriado para a prática esportiva.

7 0

4

7

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Participação ativa na construção social Práticas Rentáveis identificação do local alteração do eixo pedagógico clássico

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A alteração do eixo pedagógico clássico é fundamental para a construção do projeto de extensão como processo indissociável entre o ensino e a pesquisa, pois segundo Casadei (2016), o discente não trabalha na perspectiva de receptor, mais de tutor ativo no cumprimento das ações, transformando então no eixo “aluno – professor-comunidade”.

A partir desse entendimento, foi identificado dentre os 07(sete) projetos, todos trabalharam nesse direcionamento da alteração do eixo pedagógico clássico. Isso foi identificado, a partir dos relatórios das atividades e imagens registrados em fotos de ações em que os alunos exercem a extensão de modo complementar ao ensino e em alguns casos também através da concretização das pesquisas, praticando a interdisciplinaridade entre as ações.

De acordo com Síveres (2013), identificação do local, vai além da descrição do espaço, mais do processo de enraizamento da Universidade no meio, o autor aponta como fundamental a identificação da Instituição com o meio em que está inserida assumir a fisionomia daquela região, constituindo-se um dispositivo para inseri-los na realidade social, no ambiente cultural e no espaço geográfico regional.

Por esse viés, foi identificado que 04 (quatro) projetos, estão de acordo com o que autor aborda, o que demonstra a preocupação Institucional com o espaço em que está inserida, imprimindo projetos que tem o objetivo de somar e compartilhar, transformando as ações em produtos multiplicados para o público externo.

Santos (2010, p. 54), faz um alerta para a prática de extensão visando a rentabilidade “[...] com o intuito de arrecadar recursos extra-orçamentários.” De acordo com o autor, além de estar desvinculada de sua essência, poderá de modo silencioso promover uma terceirização.

Analisando essa categoria, não foi identificada característica que direcionasse o projeto de extensão para uma prática que visasse a rentabilidade ou lucro. Todas as ações empreendidas, foram executadas visando, a emancipação dos saberes aos grupos externos do ambiente acadêmico.

Na categoria Participação ativa na construção do sujeito, está relacionada com a obtenção do que foi desenvolvido na teoria e na prática, através de uma formação holística, ativando na Instituição uma responsabilidade na construção de um ser social “[...] na construção da coesão social, no aprofundamento da democracia, na luta contra a exclusão social e a degradação ambiental, na defesa da diversidade cultural.” (SANTOS, 2010, p. 54).

De acordo com essa abordagem, foi analisado que 07 (sete) projetos possuem uma responsabilidade ativa na construção do sujeito de modo que alinhem a teoria na aplicação

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dos objetivos alcançados, fortalecendo o senso de democracia e trabalhando a diversidade em conjunto com a responsabilidade social.

7.4 Considerações sobre Análises Dos Projetos

A partir das análises realizadas acima, foi possível compreender que há uma preocupação em manter o planejamento do projeto de extensão direcionado para uma ação de formação do sujeito, respeitando as diferenças culturais e sociais, porém, a parte escrita do projeto, muitas vezes é apresentada com falhas ou faltando informações.

Foi possível detectar em alguns projetos um desleixo na formulação do título, o que ocasionou, uma dúvida sobre a relevância do projeto.

A descrição do público-alvo também gerou dúvida, quem seriam os beneficiários ou como iriam participar do projeto. Graças ao relatório dos resultados, foi possível ter mais dados dos participantes.

Outro ponto relevante é o prazo para execução do projeto, nem sempre o prazo estipulado pelo coordenador é seguido, em algumas situações, o projeto ainda não foi desenvolvido por problemas logísticos.

Percebeu-se que se comparar os primeiros projetos de extensão desenvolvidos em Pinheiro com a atualidade, é possível compreender que há um direcionamento para projetos eventuais e que não se caracterizam como curso de formação, mas buscam informar a população sobre os assuntos relacionado a saúde, educação e meio ambiente. Os primeiros projetos desenvolvidos antes do REUNI foram oferecidos na forma de: seminários, cursos a distância, semanas universitária, eventos culturais. Os projetos de extensão pós REUNI, buscou aliar o ensino e as demandas reais do município.

O desafio da Universidade na região de Pinheiro vai além do oferecimento de cursos, mas perpassa pela própria condição de vida dos sujeitos. Os projetos de extensão desenvolvidos pós REUNI, alterou a rotina de vida do Pinheirense, em algumas situações, como relatadas pelos discentes.

Foram realizadas entrevistas com discentes que participaram de todas as etapas dos projetos de extensão, desde o planejamento até a avaliação dos resultados. Dos 08 (oito) projetos aprovados no ano de 2015 e 2016, um apenas não foi executado por problemas de espaço para as atividades (projeto movimentação). Dos 07 (sete) projetos executados nesse período, participaram das entrevistas discentes representantes de 06 (seis) projetos.

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De acordo com as entrevistas feitas com os discentes que participaram de todas as etapas dos projetos, as propostas foram bem aceitadas pelas comunidades beneficiárias e promoveram multiplicação de conhecimento. O reflexo dessas ações se estende a projetos implantados inclusive pela Prefeitura do município e em outros casos geraram renda extra para as famílias.

Em relação ao reflexo do projeto “ Ações para a promoção da educação ambiental e combate à poluição” foram entrevistados os 04 (quatro) discentes de um total de 06 (seis), os únicos que participaram de todas as etapas do projeto. Aqui foram identificados como (DISCENTES 01, DISCENTE 02, DISCENTE 03, DISCENTE 04). Quando questionados se acreditavam que o Projeto conseguiu promover e multiplicar informações a respeito do tema abordado, todos foram positivos na resposta. De acordo com os relatos:

[...] tem melhorado a condição de vida das pessoas. Reivindicamos a coleta de lixo. A gora em Pinheiro temos tonéis de lixo espalhados pela cidade [...] (DISCENTE 01 - Campus Pinheiro)

[...] com certeza. Trabalhamos em comunidades, fizemos oficinas sobre reciclagem. Depois retornamos nessas comunidades e percebemos que conseguimos gerar valores e renda extra sobre aqueles produtos reciclados, pois a comunidade estava revendendo os produtos. Em Pinheiro, tivemos lixeiras distribuídas pela cidade. Um avanço, pois, antes não tinha onde descartar o lixo nas ruas da cidade[...] (DISCENTE 02 - Campus Pinheiro)

[...] conseguiu com certeza. O conhecimento foi replicado para várias comunidades, escolas. Tivemos a implantação de lixeiras na cidade e firmamos parceria com Sebrae, IFMA e escolas. (DISCENTE 03 - Campus Pinheiro)

[...] sim, com certeza. O projeto foi muito bom ele trouxe resultados positivos, não só para a comunidade, mais mostrou a realidade em que viviam[..] (DISCENTE 04 - Campus Pinheiro)

Em relação ao reflexo do projeto “ Peixe nosso de cada dia” foram entrevistados 03 (três) discentes de um total de 04 (quatro), os únicos que participaram de todas as etapas do projeto. Aqui foram identificados como (DISCENTES 01, DISCENTE 02, DISCENTE 03). Quando questionados se acreditavam que o Projeto conseguiu promover e multiplicar informações a respeito do tema abordado, todos foram positivos na resposta. De acordo com os relatos:

[...] o projeto foi bastante importante, aliou o desenvolvimento acadêmico a comunidade, apesar das dificuldades orçamentárias [...] (DISCENTES 01, Campus Pinheiro).

[...] sim, apesar das dificuldades orçamentárias. Teve palestra para comunidade e oficina de filetagem [...] (DISCENTES 02 – Campus Pinheiro).

105 [...] sim. Teve oficina de defumação e foi agregado conhecimento para a comunidade. [...] (DISCENTES 03 – Campus Pinheiro).

Em relação ao reflexo do projeto “Promoção da Saúde Para a Melhoria da

Qualidade de Vida da Comunidade” foi entrevistado 01 (um) discente, o único que participou de todas as etapas do projeto. Aqui foi identificado como (DISCENTE 01). Quando questionados se acreditava que o Projeto conseguiu promover e multiplicar informações a respeito do tema abordado, sua resposta foi positiva. De acordo com o relato:

[...] sim, não só no idoso, mas na população de uma forma geral, principalmente por trabalhar temas relevantes para a comunidade e que estão cada vez mais presente na sociedade. [...] (DISCENTE 01 – Campus Pinheiro).

Em relação ao reflexo do projeto “Projeto Diabetes: Você Conhece? Educação em Saúde para a Melhora da Qualidade de Vida do Diabético” foi entrevistada 01 (uma) discente a única que participou de todas as etapas do projeto. Aqui foi identificada como (DISCENTE 01). Quando questionada se acreditava que o Projeto conseguiu promover e multiplicar informações a respeito do tema abordado, a resposta foi positiva. De acordo com o relato:

[...] sim, acredito. Cito como exemplo uma situação que ocorreu em um evento organizado pela minha turma. Durante uma jornada multidisciplinar onde o projeto foi apresentado à comunidade acadêmica, uma agente comunitária de saúde levantou-se ao término da apresentação para informar que muitos pacientes descobriram que eram diabéticos graças às ações do projeto. Fato que demonstra a importância de projetos como esse. [..] (DISCENTES 01 – Campus Pinheiro).

Em relação ao reflexo do projeto “Ações interdisciplinares de Educação em Saúde na Comunidade Próxima a UFMA em Pinheiro MA” foi entrevistada 01 (uma) discente, a única que participou de todas as etapas do projeto. Aqui foi identificada como (DISCENTES 01). Quando questionada se acreditava que o Projeto conseguiu promover e multiplicar informações a respeito do tema abordado, a resposta foi positiva. De acordo com o relato:

[...] o projeto supracitado teve como escopo a promoção e prevenção de saúde principalmente em uma comunidade carente, além de promover o contato de discentes com a população a fim de debater temáticas e apontar medidas de solução aos problemas. A diversidade das temáticas permitiu abordar diferentes públicos, bem como integrar acadêmicos de enfermagem e medicina aos agentes comunitários de saúde, configurando COMO desempenho positivo durante sua vigência. Expandir educação em saúde para além do público-alvo em cada ação era considerado durante o planejamento de atividades. A fim de alcançar a multiplicação de conhecimento, utilizou-se, por exemplo, adesivos educativos que foram entregues ao público sob a orientação de comunicar aos familiares, amigos ou vizinhos sobre a ação de intervenção promovida pela universidade e o aprendizado que receberam. Ademais, envolver o agente comunitário de saúde permitiu o acréscimo no seu conhecimento, bem como demonstrar para a comunidade sua colaboração e disponibilidade ao sistema de saúde. [...] (DISCENTE 01 – Campus Pinheiro).

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A partir da apropriação dessas informações, compreende-se que a extensão universitária possui uma tarefa relevante no município de Pinheiro. A sua relação não penas proporcionou a propagação do conhecimento, mas gerou ações concretas que modificaram a vida dos sujeitos.

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo dessa pesquisa foi analisar o programa REUNI e o seu reflexo na política de extensão universitária. Para a construção desse processo analítico, foi necessário se apropriar de informações que pudesse dar uma visão holística do programa e compreender que mesmo sendo um programa previamente delineado as nuances iram existir e por vezes alterar os sujeitos e o meio e em que foi inserido durante o seu percurso de consolidação Institucional.

A investigação documental sobre o programa REUNI serviu de aporte para estabelecer a reforma universitária que era pretendida na instância governamental. A urgência, expressa através do DECRETO 6.096/2007, deixou explícita a busca por alterações profundas no âmbito da educação superior pública, seja através da disponibilização de orçamento para a viabilidade de construções e reformas, seja pela disponibilização de novos códigos de vagas de docentes e técnicos administrativos ou pela busca de alteração do eixo pedagógico, através da “atualização de metodologias de ensino-aprendizagem” (BRASIL, 2007A, p. 1).

A dificuldade da pesquisa se concentrou na busca por documentos, no âmbito da Universidade Federal do Maranhão, que relatassem com precisão de detalhes sobre o momento da adesão e posterior planejamento e registro de acompanhamento das mudanças que ocorreram no período de 2007 a 2012, ano de adesão e previsão de encerramento de adesão ao programa, estipulado pelo governo.

Nesse ponto, as atas de reuniões, jornal Universitário, revistas e o plano de Reestruturação da UFMA, foram de extrema relevância para a trajetória da pesquisa internamente. Também foram envolvidos servidores técnicos administrativos, coordenadores de curso e gestor da Unidade Acadêmica de Pinheiro, assim, através das informações coletadas foi possível formular: entrevista e questionário fechado e aberto, instrumentos que direcionaram os debates presente nessa dissertação.

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O programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais promoveu mais do que estrutura para a Universidade Federal do Maranhão Campus de Pinheiro, o que de fato se destacou nesse processo foram os recursos humanos (gestores, docentes e técnico- administrativo). Mesmo em meio à crise ideológica em relação à desconfiança gerada pela consolidação do programa, o processo ocorreu de maneira inversa no Campus de Pinheiro.

Sendo um Campus que renasceu no ano de 2010 com o apoio do REUNI, pois estava sem ofertar cursos regulares desde o ano de 1998. Também promoveu transformações no meio administrativo e na forma como os processos eram desenvolvidos, a oferta de códigos de vagas promoveu um intercâmbio de saberes e culturas.

A aprovação de novos cursos superiores a partir do ano de 2014 (medicina, enfermagem, engenharia de pesca e educação física) movimentaram a Instituição no aumento do quantitativo de discentes e docentes, fazendo com que a própria cidade se reorganizasse e melhorasse os serviços para o atendimento desses novos moradores.

Foi através do programa REUNI que a Universidade Federal do Maranhão Campus Pinheiro conseguiu dar um salto no quesito oferecimento de vagas, fortalecimento da pesquisa e extensão, assim, se sobressaindo com mais força no meio da realidade local do município.

A pesquisa também apresenta um novo perfil de servidor público que trabalha no Campus de Pinheiro, sendo a maioria ingressante a partir do contexto impresso pelo REUNI e vindo de outras regiões, quando se deparam com a realidade local, o que mais se sobressai é o sentimento de compartilhar informações e ajudar socialmente a fortalecer a presença da Universidade nesse ambiente.

Compreendendo que uma das maneiras de fortalecer a Universidade é apresentá-la e aproximá-la da realidade vivida pelos sujeitos, principalmente para aqueles que não compartilham da realidade acadêmica, buscou-se identificar, qual o reflexo da extensão universitária diante dessa nova conjuntura posta pelo REUNI no Campus Pinheiro, analisando os projetos desenvolvidos no ano de 2015 e 2016.

Portanto, os passos seguintes foi buscar compreender como se institucionalizaram esses processos internamente, qual o significado da extensão para o Campus de Pinheiro, e se através do REUNI também há um fortalecimento da extensão universitária.

O estudo minucioso dos fatos apresentou para essa pesquisa inicialmente, um polo Universitário que tinha como principal objetivo desenvolver cursos de extensão para o município, se envolvendo diretamente com as demandas locais.

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Assim, a conclusão que se tem desses fatos é que existem sim dois momentos diferentes nos processos de extensão, o primeiro desenvolvido a partir da Instituição com oferecimento de cursos, originados em São Luís e o segundo, são projetos desenvolvidos a partir da experiência do coordenador do programa na própria região, o que demonstrou um contato maior com a realidade local.

Posto isso, o Programa REUNI não apenas modificou a estrutura do Campus de Pinheiro, mas suas ações podem ser detectadas nos projetos de extensão desenvolvidos nos anos de 2015 e 2016. A aprovação de cursos e o aumento no quantitativo de docentes favoreceu através da extensão universitária uma maior aproximação com a realidade local, como foi identificado nos resultados obtidos pelas análises dos projetos de extensão.

A crítica desse processo se sustenta justamente na falta de continuidade do Programa REUNI e principalmente de um acompanhamento avaliativo, que resultassem não somente em dados estatísticos, mais que pudesse corrigir as falhas desenvolvidas durante a implantação do programa.

O que também não foi arquitetado internamente, no caso do Campus Pinheiro, foi um planejamento administrativo condizente com essa realidade expansionista. Foi identificado que, não há uma projeção de cargos e funções administrativas que reorganizasse o espaço de acordo com a expansão de cursos. Isso dificulta a construção de uma Universidade mais globalizada, tendo em vista, que existe uma dependência quase “total” da Sede em São Luís.

Compreendendo que o Programa REUNI intensificou a contratação de servidores (docentes e técnicos administrativos) elevando o número para mais de 50% já no ano de 2014 no Campus. Permite afirmar que os projetos de extensão desenvolvidos no ano de 2015 e 2016, ainda não são no quesito quantitativo, números expressivos.

A ideia de “ atualizar a metodologia de ensino-aprendizagem” como aparece no DECRETO 6.096/2007, deveria ser interpretada e efetivada como parte fundamental dessa conjuntura de reestruturação do ensino. Assim, a extensão era para ser vista, como parte relevante para a formação da consciência cidadã do aluno, portanto, dotada de condições orçamentária para realizar as ações extensionistas.

A falta de incentivo financeiro para o desenvolvimento dos projetos é outro fator que agrava e dificulta a execução da extensão universitária. Nos casos abordados, os discentes relataram que até o deslocamento para a execução dos projetos foram custeados pelos próprios professores, não sendo realizado nos carros oficiais.

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Outro aspecto identificado foi que as propostas de extensão, muitas vezes, apresentam uma característica temporal, no entanto, quando há a participação de sujeitos, o fator tempo, deve ser mutável, pois, suas peculiaridades tornam-se parte integrante desse processo.

Também foi relato pelos discentes e identificado através do contato com os coordenadores dos projetos, que há uma demora na tramitação dessas propostas, a burocracia para aprovação do projeto leva tempo e por vezes alteram o calendário proposto.

De fato, o REUNI implementou novos conceitos, novos valores e mesmo não possuindo avaliação e acompanhamento necessário para sua consolidação, sua efetivação pode ser vista no tripé da Universidade, seja no ensino, na pesquisa ou na extensão.

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