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Atendimento às Categorias de Deficiências

Situação 5- “Ela está aqui para se socializar”.

Isabela tem cinco anos e freqüenta a EMEI de seu bairro. Ela tem um leve comprometimento mental em virtude de ter nascido com Síndrome de Down. Todos na escola gostam dela e a tratam bem. Porém, este é o problema. Isabela faz o que quer. Não respeita as regras, passeia pela escola o tempo todo, e por onde passa encontra alguém que a “paparica”, dando um desenho para pintar, levando ao parque etc. A professora pensa que está tudo bem, pois ela precisa mesmo se socializar. Em uma reunião pedagógica, uma professora da escola comentou que não acha o procedimento da escola correto, pois a Isabela precisa de limites para crescer como as outras crianças, e que no ensino fundamental não vai poder se comportar assim. As outras professoras não concordaram com a colega por entenderem que por causa da deficiência ela não pode ser contrariada. Como a diretora deverá conduzir essa reunião?

Quadro 8 - Soluções dadas pelos diretores para a situação V antes e depois do programa Questão 1- Como a diretora deve proceder diante de tal situação? Por que?

Antes Depois

A primeira etapa é fazer com que toda equipe escolar fale a mesma linguagem. Pois é desta maneira que a criança terá segurança, limites, aceitará as regras da classe e da escola, convivendo socialmente na escola comum, procedendo assim sua real inclusão.

O diretor deve fazer um trabalho de sensibilização da equipe, para uma nova posição.

Antes Depois

Buscar informações junto aos pais, estabelecendo parcerias entre os profissionais envolvidos no atendimento do aluno. Para que possamos conhecer o desenvolvimento do aluno, o relacionamento criança-família, criança profissionais, buscando subsídios para o atendimento adequado dentro da U. E.

Trazer informações sobre a deficiência através de textos, vídeos, palestras, estabelecer parcerias com entidades.

Questão 3- Quais recursos internos e externos a escola o diretor pode buscar para atender as necessidades deste caso?

Antes Depois

Família, pesquisa, profissionais da equipe multidisciplinar.

Reflexões com toda a equipe e parcerias com entidades, comunidade, empresas e principalmente com a família.

Questão 4- Onde a diretora poderá buscar suporte técnico? Por que?

Antes Depois

Na Secretaria da Educação, na equipe multidisciplinar, na literatura especifica, na Internet, nas pesquisas, nas parcerias com universidades, em vídeos.

Na própria Secretaria da Educação, nas universidades e entidades.

Questão 5- Qual deve ser o envolvimento da equipe escolar diante desta situação? Por que?

Antes Depois

Tem que ser de parceria, onde cada indivíduo dessa equipe desempenhe realmente seu papel. Porque temos que enxergar essa criança com potencialidades a serem desenvolvidas.

O envolvimento deve ser total, onde cada um deve desempenhar seu papel.

Antes Depois

Tanto os aspectos físicos, como os cognitivos, como é o processo de aprendizagem, as doenças físicas que podem afetá-lo e a própria socialização, para que possa respeitar seus limites.

Qual é a amplitude da deficiência, o que ele atinge (características físicas, mentais, emocionais, sociais), para se planejar a ação afetiva na educação.

Questão 7- A quem cabe o posicionamento final diante do caso? Por que?

Antes Depois

Acreditamos que esse é um trabalho em conjunto, de toda equipe escolar, onde o professor é o elemento chave dessa situação, porque é ele que realiza o trabalho diário com esse aluno estabelecendo vínculos necessários para que aconteça a inserção.

Posicionamento final é da equipe, pois todos têm que se comprometer com o processo.

Podemos observar a partir da análise desta situação que o entendimento de que a inclusão de crianças com N.E.E. na escola comum deve ir além da socialização, já é um fato. Nos dois momentos os diretores sinalizaram a necessidade de mudança de posicionamento em relação à postura de favorecimento em virtude da deficiência.

Em relação às providencias cabíveis à direção, temos novamente um posicionamento bastante parecido antes e depois do programa de formação, de que é necessário buscar conhecimentos sobre o assunto e estabelecer parcerias para que o atendimento do aluno seja o melhor possível. Igualmente, o item que trata dos recursos necessários retoma a questão do envolvimento de outros segmentos parceiros da escola como importantes, bem como, o papel da família é lembrado nos dois momentos.

A busca de suporte técnico também é entendida antes e depois da intervenção como algo necessário junto a órgãos competentes, bem como, o envolvimento da equipe considerado primordial com cada elemento desempenhando seu papel para o bom andamento do caso.

Os aspectos referentes ao conhecimento das especificidades desta deficiência também aparecem de forma similar.

Em relação ao posicionamento final diante desta situação, temos inicialmente a idéia de um trabalho em equipe, mas com ênfase no papel do professor da criança como alguém que por ficar mais diretamente ligado ao caso devesse ter algum destaque. Após a intervenção a responsabilidade é colocada totalmente em toda a equipe uma vez que todos devem se comprometer com o processo de inclusão.

Situação 6- “Ele parece muito inteligente, mas não corresponde”.

Caio é um garoto da pré-escola que se diferencia de seus amigos por ser mais inteligente que eles. Se alfabetizou quando ainda estava no jardim II e tem uma grande facilidade com os números, chegando a realizar atividades esperadas para crianças de terceira e quarta séries. A família relata que ele é “fera” no computador. A professora reclama que ele não tem interesse pelas atividades que ela propõe, e que se comporta de duas formas extremadas, ou agitando a classe ou se isolando. Diante de sua impotência para atender as necessidades de Caio, sua professora procura a diretora da escola para expor o problema e encontrar soluções.

Quadro 9 - Soluções dadas pelos diretores para a situação VI antes e depois do programa Questão 1- Como a diretora deve proceder diante de tal situação? Por que?

Antes Depois

O professor, o diretor, juntamente com os pais levantam dados sobre a vida da criança para que possa descobrir a causa da situação.

Expor a situação para a equipe para que todos possam se inteirar da situação.

Questão 2- Quais providências cabe à direção tomar? Por que?

Antes Depois

Procurar ajuda, porque não temos embasamento teórico, nem recursos para o diagnóstico do caso.

Chamar a família para fazer um levantamento da vida dessa criança através da anamnese.