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Atendimento às Categorias de Deficiências

Questão 1- Como a diretora deve proceder diante de tal situação? Por que?

5.3. Percepções sobre inclusão

No final do programa foi solicitado aos participantes que respondessem um questionário contendo cinco questões abertas objetivando avaliar a validade social do programa de formação na perspectiva dos participantes. Os dados levantados a partir das respostas de 41 participantes foram inicialmente transcritos e serão apresentados a seguir de forma reduzida em quadros.

Tabela 3. Respostas dos diretores à questão: Qual era sua opinião sobre a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na educação infantil antes de fazer esse curso?

Categoria Freqüência % EXEMPLO SIGNIFICATIVO

acrescentou em conhecimentos. B- Favorável

com apoio

7 17 Incluir, desde que com suporte, escola adaptada,

pessoal qualificado etc.

C- Desfavorável 6 15 Não aceitava muito, preferia ficar “torcendo” para não

aparecer nenhum caso. Talvez até pelo medo do desconhecido.

D- Sem opinião formada

3 7 Não tinha um conceito pronto, pois pouco conhecia

sobre o assunto. O medo e a insegurança com certeza seriam os maiores desafios.

E- Preocupação 8 19,5 Preocupação e insegurança.

F- Resposta vaga

5 12 No início achei que nós é que iríamos trazer subsídios

para o doutorado da R., mas vi que estava totalmente errada com o decorrer do curso pois foi muito bom.

Total 41 100%

Fonte: Pesquisa de campo com os diretores

Os dados apresentados neste quadro nos mostram que entre os participantes deste programa de formação: 29,5% já eram favoráveis à idéia de inclusão antes da intervenção, no entanto, necessitavam de mais conhecimentos sobre este assunto, 17% se manifestaram como favoráveis desde que o sistema de ensino se adequasse para essa nova realidade, entendendo a necessidade de mudanças, mas sem se perceber como elemento ativo desta transformação, 15% se declararam desfavoráveis apresentavam tal condição mais por falta de conhecimento sobre o que a inclusão representava, do que por não a entender como legítima; 7% se manifestaram como sem opinião formada novamente por não ter conhecimento adequado sobre o assunto, o que gerava medo e insegurança, características expressas bem claramente por outros 19,5% dos participantes. Tivemos ainda 12% que fugiram da pergunta inicial, dando respostas vagas.

Estes números apesar de diluídos em categorias diferentes podem ser quase que totalmente agrupados em uma grande categoria que representa a necessidade de formação especializada sobre a temática da educação inclusiva, e transformação das escolas para tal realidade.

Tabela 4. Respostas dos diretores à questão: Com as informações e vivências proporcionadas por este curso houve alguma modificação em sua opinião? Qual (is)?

Categoria Freqüência % EXEMPLO SIGNIFICATIVO

A- Sim 29 71 Sim. Que é possível nossa adequação, a da escola, sala

de aula e materiais. Basta querer e ter vontade de pesquisar, procurar ajuda dos órgãos competentes.

B- Não 6 15 Não. Percebi que estou certa em aceitar com

naturalidade C- Não, mas

acrescentou algo

2 5 A minha opinião se mantém a mesma, no entanto com

mais conhecimento sobre cada uma das N.E.

D- Resosta vaga 4 10 Este curso foi muito bem elaborado, com conteúdo,

serviços de apoio, me deixando bem claro que inclusão é muito sério e todos temos responsabilidade nela.

Total 41 100%

Fonte: Pesquisa de campo com os diretores

Este quadro apresenta um índice de 71% dos participantes do programa de formação considerando que a intervenção auxiliou em sua mudança de concepção em relação à inclusão de uma forma positiva, levando-os a se colocarem como elementos ativos na busca da transformação necessária. Para 15% dos diretores não houve mudanças uma vez que suas opiniões já eram convergentes com a proposta do programa de formação e outros 5% declarando que apesar de já serem favoráveis o programa veio acrescentar conhecimentos. Dos 41 diretores 10% não respondeu diretamente o perguntado, embora afirmaram a importância de ações como a deste programa.

Tabela 5. Respostas dos diretores à questão: Em sua opinião, o que um diretor de EMEI pode fazer para favorecer a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais?

A- Envolver a equipe, buscar parcerias, recursos, informações e adequação

31 75 Pode ser o facilitador na busca de recursos, capacitação

da equipe, adequação da estrutura física. Também ser um elo importante entre pais – escola – aluno e equipe.

B- Aceitar 4 10 Em primeiro lugar tem que aceitar este aluno por

inteiro, juntamente com toda sua equipe, procurando dar todo apoio necessário em todos os sentidos principalmente usando toda nossa sensibilidade.

C- Garantir vaga

4 10 Primeiramente receber este aluno e não esconder vaga,

e procurar ajuda profissional. D- Resposta

vaga

2 5 Esta vivência foi fundamental. Pôde esclarecer muitas

dúvidas e plantar em mim a semente da confiança. Se acontecer na minha U.E. saberei como proceder.

Total 41 100%

Fonte: Pesquisa de campo com os diretores

O quadro acima nos mostra que 75% dos participantes internalizaram a idéia de que sua função como diretor é fundamental na inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na escola, uma vez que passam a se perceber como elemento facilitador na busca de recursos, capacitação, adequação física, parcerias etc. Do total de 41 diretores, 10% ainda demonstram certa resistência em relação à aceitação desta clientela e que o diretor tem que trabalhar esse lado primeiramente consigo mesmo. Outros 10% dos diretores entendem que o diretor tem que assumir o papel de garantir o acesso desses alunos à escola, pois esse acesso pode depender apenas dele, e os demais 5% não responderam precisamente, mas assumiram a responsabilidade na busca de soluções.

Tabela 6. Respostas dos diretores à questão: Discrimine os pontos positivos e negativos que fizeram parte do curso.

Categoria Freqüência % EXEMPLO SIGNIFICATIVO

A- Só positivos 20 48,5 Conteúdo teórico e prático, dicas de onde buscar apoio

para nosso trabalho, textos livros e vídeos, vários profissionais empenhados no trabalho.

B- Só negativos 2 5 O único ponto negativo, a meu ver, a falta de material

(conteúdo das palestras) antecipado para nós, pois com o material de apoio em mãos, poderíamos ter feito mais anotações e esclarecido mais dúvidas.

C- Positivos e negativos

17 41,5 Negativos: sala com claridade das janelas da frente

atrapalharam um pouco a visibilidade dos slides. Positivos: um curso que nos abriu horizontes para novas perspectivas, incentivando e preparando-nos para seguirmos firmes em nossos propósitos.

D- - Em branco 2 5

Total 41 100%

Fonte: Pesquisa de campo com os diretores

Neste quadro temos o índice de 48,58% dos respondentes considerando que o curso oferecido apresentou apenas pontos positivos, auxiliando o trabalho do diretor em relação à inclusão, 5% apresentando pontos negativos relacionados à questão de estruturação do curso, 41,5% destacando pontos positivos e negativos, sendo novamente que os pontos negativos estavam relacionados a questões de infra-estrutura do programa, e os positivos considerando o curso como importante para auxiliar na mudança de perspectiva em relação à inclusão e, 5% não responderam esta questão.

Tabela 7. Respostas dos diretores em ralação à questão: Na minha opinião este curso serviu para...

A- Ampliar conhecimentos

23 56 Ampliar meus conhecimentos, diminuir meus temores,

olhar com mais atenção à questão da inclusão e principalmente a inclusão de crianças com N.E.

B- Ampliar horizontes

17 41,5 Ampliar meus horizontes e ver que é possível atender a

todos, desde que ocorra um comprometimento e boa vontade, sempre contando com o apoio dos órgãos competentes e da comunidade.

C- - Em branco 1 2,5

Total 41 100%

Fonte: Pesquisa de campo com os diretores

Os dados apresentados neste quadro nos mostram que 56% dos participantes consideraram que o curso oferecido serviu para ampliação de conhecimentos sobre a questão da inclusão, aspecto considerado falho em suas formações apresentado em momentos anteriores, e 41,5% dos diretores entenderam que o curso ajudou na ampliação de horizontes, no entendimento da necessidade que a escola tem de atender a todos e na necessidade do envolvimento e comprometimento do diretor para obtenção deste objetivo e, um questionário em que esta pergunta ficou em branco o que representa 2,5%.