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Quais recursos internos e externos a escola o diretor pode buscar para atender

Atendimento às Categorias de Deficiências

Questão 3- Quais recursos internos e externos a escola o diretor pode buscar para atender

as necessidades deste caso?

Antes Depois

Verificar junto à família se a criança tem atendimento especializado, e diante da resposta solicitar que procure um atendimento externo, se necessário com a ajuda da diretora.

Procurar junto à equipe suporte para a colaboração junto ao professor e procurar também suporte técnico externo como grupo de apoio da S. E. para os alunos com necessidades especiais.

Questão 4- Onde a diretora poderá buscar suporte técnico? Por que?

Antes Depois

Buscando uma parceria com a S. E. pois a mesma tem uma equipe de inclusão.

Respondida na 3.

Questão 5- Qual deve ser o envolvimento da equipe escolar diante desta situação? Por que?

Antes Depois

Colocar a equipe ciente da situação para que haja um envolvimento total.

A equipe deverá se envolver de maneira que entenda a situação a ponto de estar disponível em aprofundar os seus conhecimentos do caso e aplicar esses conhecimentos.

Questão 6- Que aspectos específicos desta condição precisam ser conhecidos? Por que?

Antes Depois

Depois de detectada a condição todos precisam se envolver no conhecimento teórico da mesma.

Reconhecer a área que mais essa criança se identifica, e adaptar a escola para que ele se interesse pela alfabetização através do computador já que ele é uma “fera” no mesmo.

Questão 7- A quem cabe o posicionamento final diante do caso? Por que?

Antes Depois

Os especialistas têm a graduação necessária para chegar ao diagnóstico.

Aos profissionais da área para que façam um diagnóstico correto.

Neste caso temos inicialmente uma crença na necessidade de se buscar a causa das características dos comportamentos apresentados, como se este dado por si só promovesse modificações. Mesmo com a intervenção temos uma visão simplista no sentido de que é preciso que toda a equipe se inteire do caso, no entanto, sem a proposta de busca de alternativas para solução da situação.

Os dados referentes às providencias necessárias também permeiam a questão do diagnóstico, sem trazer para escola a responsabilidade na obtenção de modificações didático- pedagógicas.

Em relação aos recursos necessários para o atendimento do caso, antes do programa havia uma compreensão de que esta criança necessitaria de um acompanhamento especializado fora da escola. Após a intervenção, porém, aparece a necessidade do trabalho de colaboração da equipe para com o professor, bem como, a procura de suportes externos especializados.

O envolvimento de toda equipe é enfatizado após a intervenção, considerando que cada um pode ser solicitado a atuar mediante a necessidade.

Os conhecimentos teóricos sobre os aspectos específicos são mencionados inicialmente como importantes, porém, após o programa de formação aparece a aplicação prática deste conhecimento mediante a adaptação da escola para tal desafio.

Os dados referentes ao posicionamento final são referentes a terceiros, profissionais capazes de darem um diagnóstico, sem o envolvimento da escola.

Situação 7 – “ O que a escola tem para oferecer para minha criança que é

cega?”.

Tiago é cego de nascença, e com seis anos de idade nunca freqüentou escola porque seus pais tinham medo que ele não fosse aceito e também que se machucasse. Por orientação do pediatra, os pais resolveram procurar a escola do bairro para matriculá-lo, pois ele precisa ir à escola. Apesar de receosos, os pais têm visto na televisão que a escola está se preparando para atender crianças como seu filho, por isso estão mais confiantes em sua adaptação. Na matrícula os pais perguntam à diretora sobre os recursos disponíveis na escola e sobre a capacitação da professora para atender seu filho.

Quadro 10 - Soluções dadas pelos diretores para a situação VII antes e depois do programa Questão 1- Como a diretora deve proceder diante de tal situação? Por que?

Antes Depois

Matricular a criança e esclarecer os pais que a escola ainda não está preparada, mas a direção e professores estão empenhados em oferecer a ajuda necessária. Como? Com o acompanhamento de uma pessoa da família junto. Porque a matrícula é um direito da criança.

Efetuando a matrícula e informando os pais que a Unidade Escolar estará adaptando-se às necessidades de seu(a) filho (a) para melhor atendê-lo.

Questão 2- Quais providências cabe à direção tomar? Por que?

Antes Depois

Buscar ajuda e orientação especializada e comunicar a sua secretaria. Porque não temos esses profissionais habilitados dentro da Unidade Escolar.

Toda equipe deverá ser informada para em conjunto, sejam tomadas providências e recursos sejam viabilizados.

Questão 3- Quais recursos internos e externos a escola o diretor pode buscar para atender as necessidades deste caso?

Antes Depois

Recursos internos: facilitar a locomoção da criança na Unidade, e possibilitar a adequação de móveis e salas.

Recursos internos (sensibilização da equipe, pesquisas, busca de estudo sobre o caso em questão). Recursos externos (viabilização da arquitetura da Unidade Escolar, parcerias com entidades especializadas, pais, comunidade).

Questão 4- Onde a diretora poderá buscar suporte técnico? Por que?

Antes Depois

Junto ao departamento especifico na S. E., no nosso caso a Divisão de Ensino Especial. Porque entendemos ser o local onde encontramos profissionais habilitados.

Via Secretaria da Educação e Entidades especializadas.

Questão 5- Qual deve ser o envolvimento da equipe escolar diante desta situação? Por que?

Antes Depois

Uma vez sendo direito da criança, cabe a direção conscientizar sua equipe para que situações sejam contornadas e resolvidas, a fim de facilitar a adaptação e desenvolvimento da criança.

Envolvimento total da equipe para que o atendimento ao aluno torne-se eficaz, superando as necessidades da criança.

Questão 6- Que aspectos específicos desta deficiência precisam ser conhecidos? Por que?

Antes Depois

Para uma criança nessa idade, num ambiente desconhecido, tentar conhecer seus limites, para auxiliar da melhor maneira possível.

Garantir a comunicação, diversificada com materiais diferenciados como: jogos de pareamento, dominó, texturas, recursos tecnológico.

Questão 7- A quem cabe o posicionamento final diante do caso? Por que?

Antes Depois

À direção, junto ao Departamento específico (Divisão de Ensino Especial). Porque somos responsáveis pela organização e gestão da U. E.

Cabe ao diretor trabalhando junto com o professor, acompanhando, motivando o desenvolvimento pedagógico do aluno e possibilitando as adaptações curriculares necessárias.

Podemos observar com a análise deste caso, que o procedimento inicial previsto pelo grupo é de garantia de matrícula, mesmo sem a escola estar preparada, e o acompanhamento de um membro da família, demonstrando uma certa insegurança em assumir para si a responsabilidade do caso. Após a intervenção, porém, a resposta é bastante assertiva no sentido de que a escola vai se adaptar para atender as necessidades específicas deste aluno.

Em relação às providencias necessárias no primeiro momento aparece a necessidade de buscar ajuda especializada junto a Secretaria, algo realmente necessário. No entanto, após a intervenção temos uma resposta que prevê a informação do caso para toda a equipe, para que em

conjunto sejam buscados os recursos necessários, considerando assim importante uma ação coletiva, pressupostos de uma escola inclusiva.

Os recursos necessários e o suporte técnico são ampliados após a intervenção, incluindo parcerias, fator fundamental para o sucesso da inclusão.

O envolvimento da equipe com o caso aparece inicialmente com uma conotação impositiva e depois aparece como necessário para eficácia do atendimento e superação das barreiras.

O posicionamento final primeiramente é visto de uma forma mais burocrática, pensando na organização e gestão da unidade escolar, e depois aparece como um trabalho de parceria entre o diretor e o professor como responsáveis pelo bom andamento do caso.

Situação 8 – “Eu não sei nada sobre esses aparelhos”.

Paula tem três anos de idade e em virtude de uma meningite ficou surda profunda

quando tinha um ano e meio. Após muitos exames e avaliações com dois anos e meio ela recebeu o Implante Coclear, um dispositivo eletrônico implantado cirurgicamente capaz de ajudá-la a ouvir. A família foi orientada que ela deverá freqüentar a escola comum desde já, porém que necessitará de atenção especial em virtude dos cuidados que o implante requer e de seu desenvolvimento de linguagem não ser compatível com o de uma criança da mesma idade. Ao expor o caso a professora do maternal, a diretora se deparou com muitos questionamentos. Como eu vou cuidar dessa menina com mais 23 crianças de 3 anos?, Eu não sei nada sobre esse aparelho. E se o aparelho quebrar na minha mão? E se outra criança jogar água ou areia no aparelho? Como eu vou falar com ela se ela não me ouve? Diretora me desculpe, mas eu acho que não dá.

Quadro 11 - Soluções dadas pelos diretores para a situação VIII antes e depois do programa