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PARTE II ESTUDO EMPÍRICO 77

9.  Caracterização da entidade 85 

9.2. Breve análise económico-financeira e orçamental do município 91 

9.2.3. Endividamento Municipal 103 

9.2.3.1. Dívida Municipal Global

Da informação dos documentos de prestação de contas de 2004 a 2007, retira-se que a dívida global do MA importava nos montantes discriminados no quadro seguinte:

Quadro 26 - Composição e evolução da dívida municipal, de 2004 a 2007

No que respeita ao endividamento do município entre 2004 e 2007, o montante total de capital em dívida de médio e longo prazo sofreu sucessivos decréscimos.

No entanto, os dados disponíveis evidenciam, ainda, um aumento da dívida municipal global entre os anos de 2004 e 2007, resultando do comportamento da Autarquia nesta matéria um acréscimo do endividamento de 4.829.259€, que corresponde a um incremento de cerca de 4,1%.

Dessa evolução resultou que a dívida municipal “per capita”119 aumentou no quadriénio, passando de 1.599,43€ para 1.657,94€.

De facto, no final de cada um daqueles exercícios, as disponibilidades orçamentais (ou seja, a soma do saldo orçamental inicial com as receitas orçamentais anuais cobradas) representavam cerca de 41%, 38%, 40% e 41% da dívida global do município, em 2004, 2005, 2006 e 2007, respectivamente. Deste modo, em qualquer um dos anos referidos, nem a totalidade da receita seria suficiente para solver a totalidade da dívida.

119 Baseado em populações médias residentes, de acordo com dados do INE (www.ine.pt): população do Concelho de

Aveiro de 73.332, 73.347, 73.559 e 73657 em 2004, 2005, 2006 e 2007, respectivamente. Un: Euros (€) 2004 2005 2006 2007 2004/5 2005/6 2006/7 2004/2007 - Empréstimos MLP 50.497.807 47.074.876 46.500.071 44.391.319 -6,8% -1,2% -4,5% -12,1% - Empréstimos CP 0 0 0 789.700 - - - - - Leasing 37.325.400 33.256.821 31.221.402 27.067.059 -10,9% -6,1% -13,3% -27,5% 87.823.207 80.331.697 77.721.473 72.248.078 -8,5% -3,2% -7,0% -17,7% - MLP 0 0 6.990.431 10.063.881 - - 44,0% - - CP * 29.466.520 35.101.040 32.999.433 39.807.026 19,1% -6,0% 20,6% 35,1% 29.466.520 35.101.040 39.989.864 49.870.907 19,1% 13,9% 24,7% 69,2% 117.289.727 115.432.737 117.711.337 122.118.986 -1,6% 2,0% 3,7% 4,1% Nota: * abatida do valor de operações de tesouraria.

Fonte: Documentos de Prestação de Contas (2004, 2005, 2006 e 2007), do MA.

Total

Capital em Dívida em 31 Dez

Descrição Taxa de variação

Dívida Financeira Subtotal Subtotal Outras dívidas a terceiros

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A dívida relativa a Empréstimos de Médio e Longo Prazo, reportada ao final de cada um dos anos em análise, teve um decréscimo de 12,1%, em parte justificado pela limitação do acesso ao crédito prevista nos regimes específicos de endividamento municipal legalmente consagrados para os anos em causa.

Saliente-se que as outras dívidas a terceiros da Autarquia, reflectidas na prestação de contas dos anos de 2004 a 2007, aumentaram significativamente (69,2%).

Acresce que a comparação, nos exercícios de 2004 a 2007, entre o montante total dos compromissos assumidos em cada ano e a soma dos respectivos valores totais das despesas pagas com o montante das outras dívidas a terceiros (de curto prazo), permite apurar, em cada um dos exercícios, as seguintes diferenças:

Quadro 27 - Compromissos assumidos e não facturados

Ora, o compromisso tem sempre de preceder a realização da despesa, cumpridas as regras orçamentais relativas ao cabimento e compromisso, pelo que o montante total comprometido em cada exercício tem de ser sempre superior à soma das despesas pagas com as facturadas, mas ainda não pagas.

Tal situação verifica-se no município de Aveiro, mostrando-se, por isso, cumpridos os princípios e regras orçamentais relativos à execução do orçamento, designadamente o previsto na alínea d) do ponto 2.3.4.2. das Considerações Técnicas do POCAL.

Un: Euros (€)

Descrição 2004 2005 2006 2007

1- Compromissos totais assumidos 87.060.470 88.801.303 97.647.920 126.353.828

2- Despesas totais pagas 47.252.421 42.110.852 44.650.727 48.040.248

3- Outras dívidas a terceiros (curto prazo)* 29.466.520 35.101.040 32.999.433 39.807.026

Diferença [1-(2+3)] 10.341.529 11.589.411 19.997.760 38.506.554 Nota: * deduzidas de Operações de Tesouraria

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9.2.3.2 Regimes específicos do endividamento municipal

Em termos dos empréstimos de curto prazo verificamos que, nos anos de 2004, 2005 e 2006, não foi celebrado qualquer contrato desta natureza, nem transitou do exercício anterior qualquer valor em dívida para aquele ano, pelo que se mostra cumprido o respectivo quadro legal.

Já em 2007 foi contraído um empréstimo de curto prazo, no montante de 789.700€.

Nos anos de 2004 e 2005, no que respeita aos regimes específicos de endividamento relativos aos empréstimos de médio e longo prazo 120 a Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL), em consequência dos respectivos procedimentos de rateio anuais, comunicou à Autarquia a possibilidade de contratar novos empréstimos no valor de, respectivamente, 1.026.030€ e 1.118.676€.

Ora, em 2004, o MA celebrou um novo contrato de empréstimo de MLP no valor de 964 056€, e, em 2005, iniciou o processo de contratação, no valor de € 1000.000 que apenas foi concluído em 2006 (ou seja, dentro dos limites estabelecidos pelo rateio), cumprindo, assim, em termos de contratação de novos empréstimos, os resultados do procedimento de rateio.

Todavia, no que respeita às amortizações efectuadas, nos anos de 2004 e 2005, dos empréstimos de MLP, obrigação que está subjacente ao cumprimento do quadro legal de que aqui cuidamos, o MA efectuou o pagamento apenas parcial do valor da despesa desta natureza que tinha previsto no seu orçamento, tendo diferido o pagamento do restante. Assim, o MA não cumpriu totalmente o regime específico de endividamento municipal, consagrado para os anos de 2004 e 2005, no que respeita à vertente de empréstimos de MLP.

Conforme atrás referido, o serviço da dívida do MA, relativo aos empréstimos de MLP, tem vindo a conter-se dentro do limite legal de endividamento previsto na LFL, o que, aliás, era expectável atento o quadro normativo em vigor (vide, em especial, as diversas excepções ao regime).

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De facto, mesmo para as dívidas de MLP, o limite em causa (da anterior Lei das Finanças Locais) é absolutamente ineficaz para garantir uma gestão sustentável, pois, em regra, são mais os empréstimos que excepciona do que aqueles que abrange.

Ora, isto acontece no MA no ano de 2005, pois, considerando o serviço da dívida (amortizações de capital, juros e outros encargos) de todos os empréstimos, a capacidade de endividamento utilizada pela Autarquia foi de 105%121, ou seja, ultrapassava o parâmetro fixado pelo limite em causa.

A capacidade de endividamento Municipal utilizada em 31 de Dezembro de 2006 foi de 126,92%122 representando de acordo com os critérios estabelecidos na Lei das Finanças Locais123, estando no entanto limitada pelo rateio previsto no n.º 3 do Artigo 33.º da Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro124, uma violação do limite legalmente imposto.

Esta situação traduz, indubitavelmente, face ao quadro legal, a manutenção de um potencial recurso a capital a alheio (capacidade por utilizar) com algum significado, não obstante o volume significativo da dívida da natureza indicada.

No entanto, recorde-se a possibilidade de existirem, em cada exercício, empréstimos contratados pela Autarquia que ainda se encontrem em período de carência, razão porque a respectivo serviço da dívida não irá a afectar o cálculo da capacidade legal de endividamento.

Por outro lado, não se deve aferir da real capacidade de endividamento do Município a partir deste indicador, já que, no limite, com todas as excepções que o regime previsto na LFL comporta, pode estar a ser cumprido o regime legal de endividamento quando, de facto, não existe capacidade financeira para honrar atempadamente o serviço da dívida.

Importa salientar que para o ano de 2007 foram alterados os critérios de apuramento do limite ao endividamento de empréstimos de médio e longo prazo com a entrada em vigor da NLFL.

121 Fonte: Relatório de Gestão 2005. 122 Fonte: Relatório de Gestão 2006.

123 Lei n.º 42/98, de 6 de Agosto, alterada pelas Leis nºs 87-B/98, de 31 de Dezembro, 3-B/2000, de 4 de Abril, 15/2001, de

5 de Junho, 94/2001, de 20 de Agosto e Lei Orgânica n.º 2/2002, de 28 de Agosto.

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9.2.3.3. Endividamento líquido

Com a entrada em vigor da Lei do Orçamento de Estado (LOE) para 2003, foram introduzidas alterações substanciais no quadro legal do endividamento municipal, prevendo-se, designadamente, que, em 31 de Dezembro de 2003, o montante global do endividamento líquido do conjunto dos municípios, incluindo todas as formas de dívida, não poderá exceder o que existia em 31 de Dezembro de 2002.

Posteriormente, na Lei do Orçamento de Estado para 2004 e 2005 foi consagrado um regime idêntico125.

Todavia, o conceito de endividamento líquido não foi claramente fixado na Lei, pois remete-se, em ambos os diplomas, para o Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais (SEC95).

Ora, o montante de endividamento líquido, compatível com o conceito de necessidade de financiamento do SEC95, resulta da diferença entre a soma dos passivos financeiros, qualquer que seja a sua forma, incluindo nomeadamente os empréstimos contraídos, os contratos de locação financeira e as dívidas a fornecedores, e a soma dos activos financeiros, nomeadamente o saldo de caixa, os depósitos em instituições financeiras e as aplicações de tesouraria.

Posteriormente, a Lei do Orçamento do Estado para 2006 (Lei nº 60-A/2005, de 30 de

Dezembro), veio afirmar que o endividamento líquido em 31 de Dezembro de 2006 não

pode exceder o que existia em 31 de Dezembro de 2005, acrescido do valor que caiba ao município no procedimento de rateio da DGAL e diminuído do valor das amortizações de empréstimos que tenha de efectuar durante o ano de 2006.

Assim, tendo por base o conceito de necessidade de financiamento do SEC95, verifica-se que a evolução do endividamento líquido, para os anos de 2004 a 2006, foi a seguinte:

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Quadro 28 - Endividamento líquido do MA em 2004, 2005 e 2006

Ora, do conteúdo do quadro anterior resulta o cumprimento pelo MA, nos anos de 2004, 2005 e 2006, do limite do endividamento líquido legalmente consagrado, o que denota, atendendo a que este indicador mede a variação da relação entre um conjunto de activos e passivos financeiros no início e no fim de cada exercício, algum controlo ao nível da execução orçamental da despesa.

Da presente análise podemos ainda concluir que o Endividamento Líquido do MA sofreu uma redução progressiva no triénio.

Saliente-se que as insuficiências resultantes da falta de consagração expressa e clara do conceito de endividamento líquido e da omissão legal do modo como se repercutia, ao nível da cada município concreto, a obrigação de manutenção, no conjunto dos municípios portugueses, de um nível idêntico de endividamento líquido no início e no final de cada ano, foram globalmente ultrapassadas no regime especial de endividamento previsto para o ano de 2006 (cfr. art. 33° da Lei n.º 60-A/2005, de 30/Dez, e art. 46° do DL n.º 50-A/2006, de 10 Mar), pelo que, relativamente àquele ano, a sua violação seria já susceptível de ser sancionada em sedes tutelar administrativa e financeira.

Em 2007 entrou em vigor a NLFL, que veio estabelece e esclarecer os novos critérios em matéria de endividamento autárquico.

De acordo com o n.º 1 do artigo 37.º da nova lei das finanças locais “O montante do

endividamento líquido total de cada município, em 31 de Dezembro de cada ano, não Un: Euros (€)

2004 2005 2006

1 Valor do endividamento líquido inicial (i.e., em 01/Janeiro) -113.930.332 -109.408.577 -103.114.653 2 Previsão do montante de amortizações dos empréstimos contratados 3.044.050 3.420.205 3.500.226

3 Valor comunicado pela DGAL referente ao "rateio" 1.026.030 1.118.676 0

4 Empréstimos + amortizações excepcionados 964.056 922.619 4.396.731

5 Limite máximo do endividamento líquido no final do ano [5=1+2-3-4] -112.876.368 -108.029.667 -104.011.157 6 Valor do endividamento líquido final (i.e., em 31/Dezembro) -109.408.577 -103.114.653 -101.975.184

7 Ultrapassagem do lim ite legal [7=5-6] -3.467.791 -4.915.014 -2.035.973

Fonte: Balancetes Analíticos do MA de 2004 a 2006

Montante Designação

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pode exceder 125% do montante das receitas provenientes dos impostos municipais, das participações do município no FEF, da participação no IRS, da derrama e da participação nos resultados das entidades do sector empresarial Local, relativas ao ano anterior.”

A Direcção Geral de Autarquias Locais, tendo por base a informação prestada pelo município apurou de acordo com a nova lei conjugado com o disposto no art.º 33 da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2007, apurou os Limites de Endividamento Líquido e de Endividamento de Médio e Longo Prazo para 2007, conforme se demonstra no quadro seguinte:

Quadro 29 - Limite de Endividamento líquido Municipal em 2007

No que respeita à evolução do endividamento líquido do MA em 2007, verifica-se que em Janeiro o endividamento líquido ascendia a 101.975.184€, tendo aumentado para 104.770.937€ no final de 2007, conforme se pode ver no quadro 30.

Ora, comparando os valores de endividamento líquido em 2007 com os limites apurados pela Direcção Geral de Autarquias Locais, verifica-se que em Janeiro de 2007 o MA ultrapassou o limite de endividamento líquido em 29.532.551 € e que em Dezembro de 2007, o valor em excesso relativamente ao limite estabelecido aumentou para 34.220.611€.

O conceito de endividamento líquido total de cada município inclui, de acordo com a NLFL, para além do endividamento líquido da autarquia, o endividamento líquido e os

Un: Euros (€) Montante 2007 1 IMI 2006 7.442.345 2 IMT 2006 4.357.709 3 IMV 2006 1.047.033 4 CA 2006 319.096 5 SISA 2006 822.351 6 DERRAMA 2006 3.745.789 7 SEL 2006 0 8 Fundos Municipais de 2007 8.753.238

9 Total de Receitas a considerar para efeitos de cálculo dos limites de endividamento [9 = Somatório de 1 a 8] 26.487.561

10 Lim ite ao Endividam ento de curto prazo [10 = 10% x 9] 2.648.756

11 Lim ite ao Endividam ento de ML prazo [11 = 100% x 9] 26.487.561

12 Lim ite ao Endividam ento líquido no final do ano [12 = 125% x 9] 33.109.451 Designação

Ref.

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empréstimos das associações de municípios proporcional à participação do município no seu capital social e o endividamento líquido e os empréstimos das entidades que integram o sector empresarial local, proporcional à participação do município no seu capital social, em caso de incumprimento das regras de equilíbrio de contas previstas no regime jurídico do sector empresarial local.

Tendo em conta este conceito, o quadro que se segue apresenta o cálculo de endividamento líquido, incluindo a contribuição daquelas entidades para o endividamento do município em 2007:

Quadro 30 - Endividamento líquido do MA em 2007

Considerando a contribuição para o Endividamento Líquido do Município dos Serviços Municipalizados, das Associações de Municípios e do Sector Empresarial Local, verifica- se um agravamento no que respeita à ultrapassagem dos limites comunicados pela Direcção Geral das Autarquias Locais, sendo que em Janeiro o montante em excesso passa para 46.657.528€ e em Dezembro de 2007 para 51.809.941€.

Un: Euros (€)

01-Jan-07 31-Dez-07 01-Jan-07 31-Dez-07

1 Capital em dívida de médio e lo ngo P razos 46.500.071 44.391.319 47.609.525 45.500.774

2 Endividamento Líquido total 101.975.184 104.770.937 119.100.162 123.469.720

3 Capital em dívida excepcionado do s limites de Endividamento 38.769.117 36.984.179 38.769.117 38.093.634

4 Dívidas à EDP 1988 564.066 456.695 564.066 456.695

5 Capital em dívida de M LP a considerar [5=1-3] 7.730.954 7.407.140 8.840.408 7.407.140

6 Endividamento Líquido a considerar [6=2-3-4] 62.642.001 67.330.063 79.766.979 84.919.391

7 Limite ao endividamento de M édio e Longo P razo 26.487.561

8 Limite ao endividamento líquido 33.109.451

9 Montante em excesso relativam ente ao lim ite

de endividam ento de MLP [9=5-7] 0 0 0 0

10 Montante em excesso relativam ente ao lim ite

de endividam ento líquido [10=6-8] 2 9.53 2.5 50 34 .22 0.612 46 .6 57 .52 8 5 1.80 9.94 0

Fonte: Balancetes Analíticos 2007 e Relatório de Gestão 2007, do MA.

Verificação do cum prim ento dos lim ites

CMA CMA, SMAS, AM e SEL Montante Designação R e f . Limit es de Endivid. a purado s pe la D G A L

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9.2.3.4. Contributo do MA para a meta traçada pelo Governo para o subsector das autarquias locais

Face ao referido nos itens anteriores, pode afirmar-se que o comportamento do MA, nos anos de 2004, 2005 e 2006, em termos de cumprimento dos respectivos regimes especiais de endividamento, foi positivo, pois cumpriu-os, quer no que respeita à vertente de empréstimos de MLP, quer em termos de endividamento líquido.

Assim, o MA contribuiu, nos anos indicados, para as metas traçadas pelo Governo para o subsector das autarquias locais em matéria de dívida e défice públicos, de modo a cumprir as obrigações decorrentes da integração de Portugal na União Europeia, cujos critérios se encontram previstos no Tratado da união Europeia e no Pacto de Estabilidade e de Crescimento, devendo ser cumpridos nos termos e de acordo com os pressupostos constantes do Programa de Estabilidade e Crescimento (e respectivas actualizações) apresentado por Portugal.

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