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4.2 FALSA EXPECTATIVA DE EMPREGO

4.2.2 Entendimentos jurisprudenciais sobre o tema

Diante da inexistência de previsão legal sobre garantias ao trabalhador em processos de admissão, é imprescindível que estejam sempre presentes na fase pré-contratual a boa-fé objetiva por parte do empregador, assunto já defendido no presente trabalho.

A crescente quantidade de casos que procuram a indenização devido aos danos morais e materiais implantados pelo empregador em falsas expectativas de emprego faz com que se tornem necessárias novas medidas.

E apesar da falta de normatização específica, vem crescendo o número de julgamentos favoráveis ao empregado, com indenizações de danos morais e materiais, em situações de legítima expectativa de emprego em que o empregador desiste de forma injustificada da contratação que estava prestes a se concretizar.

A seguir, passaremos a expor alguns desses casos, como traz o julgamento do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região:

DANO MORAL E MATERIAL. LESÃO PRÉ-CONTRATUAL. PROMESSA DE CONTRATAÇÃO NÃO HONRADA. DIREITO À INDENIZAÇÃO. As negociações para o preenchimento de um posto de trabalho que ultrapassam a fase de seleção geram para o trabalhador a esperança, senão a certeza, da contratação, caracterizando a formação de um pré-contrato de trabalho, que envolve obrigações recíprocas, bem como o respeito aos princípios da lealdade e da boa-fé (art. 422 do Código Civil). Evidencia-se a constatação do prejuízo na hipótese do reclamante pedir demissão do emprego anterior, ficando desprovido de meios para sua subsistência e satisfação de seus compromissos financeiros. Devida a indenização por danos morais e materiais fixada na origem, nos termos dos artigos 186 e 927 do Código Civil (BRASIL, TRT-2, 2010).

Nesse mesmo seguinte, perante a demonstração de má-fé do empregador, é o julgamento do Desembargador Vicente Vanderlei Nogueira de Brito, no Tribunal Regional do Trabalho da 13ª região:

MORAIS E MATERIAIS. RESPONSABILIDADE PRÉ. CONTRATUAL. A determinação da reclamada para que o autor providenciasse documentos admissionais e abrisse conta corrente para depósito dos salários, dá ensejo à conclusão de que a fase de tratativas foi ultrapassada, materializando a figura jurídica do pré- contrato. Na hipótese, demonstrada a má-fé da ré na promessa de contratação frustrada, merece confirmação o julgado que a responsabilizou pelos danos morais e materiais causados ao reclamante (BRASIL, TRT-13, 2010).

A comprovação do dano por parte do reclamante é indispensável para que seja concedida a indenização, assim como demonstrado na sentença da ação trabalhista da 2ª Vara do Trabalho de Varginha-MG, que dispõe a obreira “renunciou a outros compromissos e interesses diante da promessa de emprego por parte da ré, que infringiu não só o dever de boa- fé contratual, mas também o princípio da dignidade da pessoa humana e o do valor social do trabalho” (BRASIL, TRT-3, 2017).

As ementas anteriores apresentadas são de julgados que concedem às vítimas tanto os danos morais, em razão de abalos emocionais pela frustração da não contratação, como os danos patrimoniais, que podem resultar de qualquer possível gasto que o trabalhador tenha para que se torne mais ágil a futura admissão. Porém, há casos em que só os danos imateriais são julgados em favor do lesado, como traz a ementa a seguir:

PRÉ-CONTRATO DE TRABALHO. FRUSTRAÇÃO DA EXPECTATIVA DE CONTRATAÇÃO. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. As negociações preliminares que excedem a fase de seleção do candidato a emprego geram para o trabalhador a esperança, senão a certeza, da contratação, caracterizando a formação de um pré-contrato de trabalho, que envolve obrigações recíprocas, bem como o respeito aos princípios da lealdade e da boa-fé (art. 422 do Código Civil). Assim, se o empregador exige a abertura de conta-salário e a realização dos exames admissionais, às suas expensas (art. 168 da CLT), e, em seguida, injustificadamente, frustra a esperança fundada do trabalhador em ser admitido, está caracterizado o

abuso de direito capaz de ensejar o deferimento da indenização por danos morais (BRASIL, TRT-3, 2008).

O mesmo entendimento de condenação a somente danos morais foi proferido pelo Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina:

EXPECTATIVA DE CONTRATAÇÃO FRUSTRADA. DANOS MORAIS. BOA- FÉ OBJETIVA. Comprovado nos autos que o demandante tomou todas as providências exigidas pela empresa para a contratação, o que gerou no trabalhador uma fundada expectativa de obter o emprego, posteriormente frustrada sem nenhuma justificativa plausível, devendo ser indenizado pelos danos morais sofridos. A conduta do réu não condiz com a boa-fé objetiva exigida na formação e execução do contrato (BRASIL, TRT-12, 2016).

E reafirmado pelo Tribunal Superior do Trabalho:

INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. FASE PRÉ-CONTRATUAL. PROCESSO SELETIVO. ENTREGA DE DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA ADMISSÃO E CTPS. SUBMISSÃO DA AUTORA A EXAME ADMISSIONAL PREVISTO EM NORMA REGULAMENTADORA DA EMPRESA. NÃO CONTRATAÇÃO. FRUSTRAÇÃO. O quadro fático registrado demonstra a nítida intenção da reclamada em celebrar o contrato de trabalho, bem como o rompimento injustificado das negociações, tendo em vista a apresentação de fotos e documentos exigidos para admissão e entrega da CTPS como última etapa do procedimento, com submissão da autora ao exame admissional previsto na Norma Regulamentadora da empresa. Não se tratou de mera possibilidade de preenchimento de vaga, mas de efetiva intenção de contratar. Nesse contexto, o entendimento do Tribunal Regional está em consonância com a jurisprudência desta Corte no sentido de que, no caso de promessa de contratação, as partes sujeitam-se aos princípios da lealdade e da boa-fé e que a frustração dessa promessa sem justificativa enseja indenização por dano moral. Precedentes. Agravo de instrumento a que se nega provimento (BRASIL, TST, 2015).

Resta claro, portanto, que há possibilidade de o candidato pleitear com o pedido de indenização pelos danos sofridos ao suportar abalos morais e materiais diante de falsas expectativas de contratação causados por empregadores, pois já existe na fase pré-contratual por parte da empresa a responsabilidade de conduzir as negociações dentro dos princípios da boa-fé objetiva e da lealdade quanto às promessas feitas.

5 CONCLUSÃO

O presente trabalho foi conduzido com o intuito de analisar a possibilidade de o trabalhador requerer indenização por perdas e danos e danos morais, resultantes da responsabilidade pré-contratual do empregador diante de falsas expectativas de emprego.

De início, buscou-se discorrer acerca do instituto da responsabilidade civil, quanto sua evolução histórica, conceitos, pressupostos, espécies e sua aplicação na fase do pré- contrato e no âmbito trabalhista.

Diante desse estudo realizado, verificou-se que a responsabilidade civil está presente na relação de trabalho, assegurando o comprometimento e o zelo do empregador para com seu empregado diante de atividades de risco ou quando incorrer dano de qualquer grau.

A competência material para julgar as lides decorrentes da relação de emprego sempre foi da justiça do trabalho. Porém, esta visão foi ampliada a partir da Emenda Constitucional nº 45 que fez mudanças necessárias, expandindo a competência material para julgar ações de forma mais ampla, inclusive aquelas ocorridas na fase anterior ao contrato de trabalho.

O surgimento da responsabilidade nas fases preliminares é um pensamento mais recente e consiste nas negociações anteriores ao vínculo empregatício, e embora não exista ainda a relação de emprego, nesta fase o candidato poderá requerer indenização por danos decorrentes de atos ilícitos.

No segundo capítulo, passou-se a entender os tipos de danos existentes, os materiais e imateriais. Discorreu-se a respeito das diferenças entre os danos, sendo que os morais atingem elementos referentes à personalidade do ofendido, como sua honra, imagem e liberdade e os materiais atingem diretamente os bens patrimoniais, possuindo, este último dano três subdivisões: os danos emergentes, lucros cessantes e, grande maioria dos doutrinadores considera também, a perda de uma chance.

Posteriormente, analisou-se essas perdas aplicadas na esfera trabalhista e a possibilidade de requerer indenização por esses danos na fase pré-contratual do trabalho quando há a recusa da contratação de forma injustificada por parte do empregador após longo processo de seleção e confirmação da admissão.

Importante destacar no que se refere ao ônus da prova dos danos, em se tratando desses na etapa das tratativas, alguns doutrinadores entendem que incumbe a alegação da

prova à parte que rompeu com o negociado, pois foi esta que não concluiu com o acordado, gerando, assim, prejuízo ao outro.

No último capítulo, tratou-se da responsabilidade civil diante da falsa expectativa de emprego na fase pré-contratual. Iniciou-se o tema expondo a utilização subsidiária do Código Civil nos casos em que a Consolidação das Leis do Trabalho não determina, como é o fato da falta de normas específicas que regulamentem os processos de recrutamento das empresas e deem sanções mais severas e efetivas aos empregadores que se utilizam da má-fé.

Conseguinte, foram apontados os processos de seleção existentes, como o recrutamento, a seleção de pessoal e, após a confirmação da admissão, o início das negociações, seguido das etapas de recolhimento da Carteira de Trabalho, pedido de documentação necessária e exames admissionais.

Essa fase da pré-contratação deve ser pautada pelos princípios da boa-fé objetiva e lealdade, assegurando, assim, a proteção das partes do contrato, principalmente a parte considerada mais fraca, o trabalhador. É mediante esses princípios que os deveres de conduta dessa fase são respeitados.

Por fim, estudou-se sobre o principal assunto do presente trabalho, a falsa expectativa de emprego, sua caracterização e os entendimentos jurisprudenciais que vêm crescendo em julgamentos favoráveis ao empregado que pleiteia indenizações de danos morais e materiais em situações de legítima expectativa de emprego em que o empregador desiste de forma injustificada da contratação que estava prestes a se concretizar.

Conclui-se, portanto, que o candidato, ao se sentir lesado pela frustração da expectativa de emprego, poderá pleitear com o pedido de indenização por perdas e danos e danos morais sofridos, pois a responsabilidade civil é reconhecida na fase que antecede o contrato de trabalho, e a empresa tem a obrigação de conduzir as negociações dentro dos princípios da boa-fé e lealdade diante das promessas feitas.

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