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2.2 – INFRA-ESTRUTURA

2.4.1 – ENTIDADES FEDERAIS

As Entidades Federais diretamente intervenientes no setor florestal de Mato Grosso do Sul envolvem Ministérios, Comissões, Conselhos, Institutos, Serviços, Universidades, Empresas Públicas, Fundações e Bancos. Uma breve descrição destas, que são apresentadas em ordem alfabética, apresenta-se a seguir.

2.4.1.1 – BB (Banco do Brasil)

O Banco do Brasil S.A. (BB) é uma instituição financeira brasileira, constituída na forma de sociedade de economia mista, com participação da União em 70% da ações. Sua missão, é "ser a solução em serviços e intermediação financeira, atender às expectativas de clientes e acionistas, fortalecer o compromisso entre os funcionários e a empresa e contribuir para o desenvolvimento do país".

A empresa possui 15.133 pontos de atendimento distribuídos pelo país, entre agências e postos, sendo que 95% de suas agências possuem salas de auto-atendimento (mais de 40 mil terminais), que funcionam além do expediente bancário. Possui ainda opções de acesso via internet, telefone, e telefone celular. Está presente em mais de 21 países além do Brasil. O Banco do Brasil possui 4.043 agências, estando presente na maioria dos municípios do país, com uma estrutura de 82 mil funcionários, além de 10 mil estagiários, 5 mil contratados temporários e 5 mil adolescentes trabalhadores. Em Mato Grosso do Sul, atua como repassador das linhas de financiamento do BNDES.

2.4.1.2 – BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), criado pela Lei nº 1.628, de 20 de Junho de 1952, é uma Empresa Pública Federal, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio. Este banco é um órgão vinculado ao MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), que tem como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do Brasil. Desta ação resultam a melhoria da competitividade da economia brasileira e a elevação da qualidade de vida da sua população.

Desde sua fundação, o BNDES vem financiando os grandes empreendimentos industriais e de infra-estrutura do Brasil, tendo marcante posição no apoio aos investimentos na agricultura, no comércio e serviços, nas micro, pequenas e médias empresas, e aos investimentos sociais, direcionados para a educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e ambiental e transporte coletivo de massa. Suas linhas de apoio contemplam financiamentos de longo prazo a custos competitivos, para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no país, bem como para o incremento das exportações brasileiras. Contribui, também, para o fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais.

O BNDES conta com duas subsidiárias integrais, a FINAME (Agência Especial de Financiamento Industrial) e a BNDESPAR (BNDES Participações), criadas com o objetivo, respectivamente, de financiar a comercialização de máquinas e equipamentos e de possibilitar a subscrição de valores mobiliários no mercado de capitais brasileiro. As duas empresas, juntas, compreendem o chamado "Sistema BNDES".

O BNDES considera ser de fundamental importância, na execução de sua política de apoio, a observância de princípios ético-ambientais e assume o compromisso com os princípios do desenvolvimento sustentável.

As linhas de apoio financeiro e os programas do BNDES atendem às necessidades de investimentos das empresas de qualquer porte e setor, estabelecidas no país. A parceria com instituições financeiras, com agências estabelecidas em todo o país, permite a disseminação

A missão do BNDES é promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da economia brasileira, com geração de emprego e redução das desigualdades sociais e regionais. Já a visão do BNDES é a de ser o banco do desenvolvimento do Brasil, instituição de excelência, inovadora e pró-ativa ante os desafios da nossa sociedade.

2.4.1.3 - CONABIO (Comissão Nacional de Biodiversidade)

A CONABIO (Comissão Nacional de Biodiversidade) é composta por representantes de órgãos governamentais e organizações da sociedade civil. Esta tem um relevante papel na discussão e implementação das políticas nacionais sobre a biodiversidade. Compete à esta promover a implementação dos compromissos assumidos pelo Brasil junto à CDB (Convenção sobre Diversidade Biológica), bem como identificar e propor áreas e ações prioritárias para pesquisa, conservação e uso sustentável dos componentes da biodiversidade.

2.4.1.4 - CONAFLOR (Comissão Coordenadora do Programa Nacional de Florestas)

A CONAFLOR é uma comissão de caráter consultivo, que tem como objetivo propor e avaliar medidas para o cumprimento das diretrizes da política pública para o setor florestal, recomendar ações para o Programa Nacional de Florestas (PNF), promover a integração de políticas setoriais e propor, apoiar e acompanhar a execução dos objetivos do PNF.

2.4.1.5 - CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente)

O CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) é o órgão consultivo e deliberativo do SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente). É composto por Plenário, CIPAM, Grupos Assessores, Câmaras Técnicas e Grupos de Trabalho. O Conselho é presidido pelo Ministro do Meio Ambiente e sua Secretaria Executiva é exercida pelo Secretário-Executivo do MMA. O Conselho é um colegiado representativo de cinco setores, a saber: órgãos federais, estaduais e municipais, setor empresarial e sociedade civil. Compõem o Plenário:

i. Ministro de Estado do Meio Ambiente, que o Preside;

ii. Secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambiente, seu Secretário-Executivo;

iii. Representante do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), vinculado ao

Ministério do Meio Ambiente (MMA);

iv. Representante da Agência Nacional de Águas (ANA), também vinculada ao MMA;

v. Representantes de cada um dos Ministérios, das Secretarias da Presidência da

República e dos Comandos Militares do Ministério da Defesa, indicados pelos respectivos titulares;

vi. Representantes de cada um dos Governos Estaduais e do Distrito Federal, indicados

pelos respectivos Governadores;

vii. Oito Representantes dos Governos Municipais que possuam Órgão Ambiental

As Câmaras Técnicas são instâncias encarregadas de desenvolver, examinar e relatar ao Plenário as matérias de sua competência. O Regimento Interno prevê a existência de 11 Câmaras Técnicas, compostas por 7 Conselheiros, que elegem 1 Presidente, 1 Vice-Presidente e 1 Relator. Os Grupos de Trabalho são criados por tempo determinado, para analisar, estudar, e apresentar propostas sobre matérias de sua competência.

O CONAMA reúne-se ordinariamente a cada 3 meses no Distrito Federal. Este Conselho pode também realizar Reuniões Extraordinárias fora do Distrito Federal, sempre que convocado por seu Presidente, seja esta por iniciativa própria ou por requerimento de pelo menos 2/3 de seus membros.

2.4.1.6 – CONDEL/FCO (Conselho Deliberativo do FCO)

Ao CONDEL/FCO (Conselho Deliberativo do Fundo do Desenvolvimento do Centro-Oeste) compete:

i. Aprovar, até 15 de dezembro de cada ano, os programas de financiamento do Fundo

Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste - FCO, para o exercício seguinte, com base na proposta de aplicação dos recursos, que será encaminhada pelo Ministério da Integração Nacional até 15 de novembro de cada ano;

ii. Compatibilizar as aplicações de recursos do FCO com as ações dos órgãos de

desenvolvimento nacional, regional, estadual e municipal;

iii. Acompanhar as atividades dos programas de financiamento do FCO e avaliar os

resultados obtidos, à vista do relatório semestral circunstanciado, apresentado pelo Banco do Brasil, após o término de cada semestre, ao Ministério da Integração Nacional, e por este encaminhado ao CONDEL (Lei nº 7.827/89, art. 14, inciso III e art. 20, caput, com as alterações introduzidas pela lei 10.177, de 12.01.2001) determinando as medidas de ajustes, necessárias ao cumprimento das diretrizes aprovadas.

iv. Solicitar relatórios extraordinários, ao Agente Financeiro, quando considerar relevante e

conveniente;

v. Fixar, no final de cada exercício, o calendário de suas reuniões ordinárias para o ano

seguinte;

vi. Aprovar o seu Regimento Interno e alterações posteriores;

vii. Identificar, observado o que dispõe o art. 6º, inciso IV e V, da Lei nº 7.827/89, outras

fontes de recursos para o FCO.

2.4.1.7 - EMBRAPA Agropecuária Oeste

No início da década de 1970, no antigo Estado de Mato Grosso, a pecuária extensiva predominava sobre uma agricultura incipiente. Nesse cenário foi criada, em 13 de junho de 1975, a Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de Dourados (UEPAE- Dourados), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). O objetivo da UEPAE-Dourados era dar suporte tecnológico ao desenvolvimento de uma fronteira agrícola de grande potencial econômico que surgia no extremo sul do Estado, atual sul de Mato Grosso do

Por conta da existência de solos férteis e profundos, similares àqueles do oeste de São Paulo e do noroeste do Paraná, a pesquisa dessa Unidade concentrou-se nas culturas de arroz, feijão, milho, soja e trigo. Suas linhas de ação enfatizaram melhoramento genético e fitossanidade das culturas, e conservação, manejo e fertilidade do solo. Os resultados de pesquisa gerados pela UEPAE-Dourados contribuíram efetivamente para o desenvolvimento regional.

Atualmente a UEPAE-Dourados é chamada de EMBRAPA Agropecuária Oeste, ou simplesmente de Centro de Pesquisa Agropecuária do Oeste. Este atende às demandas do agronegócio de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, noroeste do Paraná e oeste de São Paulo. Com a adoção de um programa de desenvolvimento florestal, este pode-se configurar em um primeiro centro público de pesquisa silvicultural de Mato Grosso do Sul, que atualmente conta somente com centros privados de pesquisa silvicultural, tais como o da Ramires, no Município de Ribas do Rio Pardo, e o da VCP (Votorantim Celulose e Papel), no Município de Três Lagoas.

2.4.1.8 - FUNAI (Fundação Nacional do Índio)

A FUNAI (Fundação Nacional do Índio) é o órgão do Governo Brasileiro que estabelece e executa sua Política Indigenista, dando cumprimento ao que determina a Constituição de 1988. Compete à FUNAI prover educação básica aos Indígenas, assim como demarcar e proteger as terras atualmente ocupadas pelos mesmos, estimulando o desenvolvimento de estudos e levantamentos sobre estes grupos Indígenas.

Fazem parte do patrimônio físico da FUNAI sua Sede, mais 45 Administrações Regionais, 14 Núcleos de Apoio Indígena, 10 Postos de Vigilância e 344 Postos Indígenas, distribuídos em diferentes pontos do Brasil. No Estado de Mato Grosso do Sul, conta com 1 Administração Regional em Campo Grande e outra em Amambai, possuindo também 1 Núcleo de Apoio Indígena em Dourados.

Como demonstrado anteriormente (item 2.3.3.10 - Terras Indígenas e Áreas Quilombolas), o Estado de Mato Grosso do Sul possui a segunda maior população Indígena do Brasil. Esta grande população Indígena remanescente vivia até a década de 1960 na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Neste período, a política militar de ocupação do Centro-Oeste resultou na abertura de novas fronteiras para a agricultura, através da conversão de florestas em áreas abertas para a agricultura.

Sendo os Indígenas tipicamente Silvícolas (população que habita áreas florestais), e não possuindo título de propriedade sobre as terras por eles antes habitadas, estes foram expulsos a força de suas terras pelos colonizadores. Em 1973, com a promulgação do Estatuto do Índio, estes acabaram por serem transferidos para as recém criadas Terras Indígenas, terras pertencentes à União, mas reservadas para habitação dos Indígenas remanescentes.

Porém, a maior parte destas Terras Indígenas não possuía área suficiente para que estas populações nômades seguissem praticando seu nomadismo. Em seu habitat natural, cada Grupo Indígena praticava anualmente a roça com agricultura em uma área equivalente à cerca de 1/50 de sua Área Tribal original, em um sistema de rotação, onde a floresta era deixada regenerar durante 50 anos até que fosse novamente roçada e plantada. Porém, estes foram originalmente assentados em Terras Indígenas com áreas muito menores do que aquelas Áreas Tribais originais, fazendo com que o sistema de rotação muitas vezes nem ao menos pudesse ser aplicado, rapidamente degradando os solos destas Terras Indígenas, e acabando por jogar os Indígenas na miséria absoluta.

Realçou este problema o fato de que as Terras Indígenas de Mato Grosso do Sul foram muitas vezes criadas bastante perto de grandes aglomerações urbanas, como em volta da cidade de Dourados. Isto causou uma série de conflitos por conta da ameaça de criação ou ampliação das Terras Indígenas com a desapropriação de propriedades particulares.

Dentre as ações executadas pela FUNAI para a melhoria da qualidade de vida das populações Indígenas e que possuem cunho florestal, estão

i. Incentivo ao plantio de árvores frutíferas em áreas descobertas e degradadas, como

opção à agricultura,

ii. Reflorestamento com espécies nativas indicadas pela própria comunidade;

iii. Preservação das áreas já reflorestadas;

iv. Adoção de agricultura agro-florestal.

2.4.1.9 - IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)

O IBAMA é uma autarquia federal de regime especial vinculada ao MMA (Ministério do Meio Ambiente). Este foi criado em 1989 com a função de órgão executor das políticas do MMA, além de exercer o poder de polícia ambiental.

Organiza-se em 27 Superintendências Estaduais. A superintendência de Mato Grosso do Sul relata atualmente enfrentar como principal problema ambiental do Estado a constante exploração das Florestas Naturais, através do movimento de constante supressão ilegal das mesmas visando a conversão do uso da terra para pastagens nativas ou plantadas, e conseqüente venda da madeira obtida nestes incidentes para a produção de carvão-vegetal. Este problema está se mostrando ainda mais grave na região da Bacia do Paraguai, onde localiza-se o Pantanal. Esta área não é totalmente inundável, pois as crescentes áreas florestais acabam por naturalmente soerguer os solos, o que já se mostra suficiente para que estas áreas não inundem durante a Estação Chuvosa daquela região. As áreas ainda não naturalmente florestadas possuem como cobertura plantas semi-aquáticas que servem de alimento para o gado durante a Estação Seca. Através da criação de gado esta região foi colonizada. Porém, com a diminuição do tamanho das propriedades, através do aumento da população residente, cada vez mais áreas altas vem tendo sua cobertura florestal retirada para a criação de mais gado. Além disso, o início da operação de usinas siderúrgicas na região do Pantanal aumentou o valor do carvão-vegetal, que financia o desmatamento levado à cabo pelos criadores de gado.

Também relacionado à criação de gado está o segundo maior problema ambiental de Mato Grosso do Sul, as queimadas. Estas ocorrem visando rapidamente eliminar a regeneração natural das florestas, que se inicia logo após o desmatamento. As espécies pioneiras das Florestas Naturais apreciam o sol a pleno, e por isso servem como um mecanismo de constante crescimento da área florestal. Porém, os criadores de gado, que tiveram um alto custo para trocar as florestas nativas por pasto, não apreciam a regeneração natural destas florestas, e tem como principal arma o uso do fogo, geralmente ateado nas florestas em regeneração ao final de cada estação seca.

Neste contexto, o Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PREVFOGO), gerido pelo IBAMA, tem atuado no estado, principalmente nas Unidades de Conservação, apresentado resultados satisfatórios na redução de incêndios criminosos.

2.4.1.10 - ICMBIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)

Após reestruturação promovida no MMA, o IBAMA foi dividido, onde parte de suas atribuições foi repassada ao SFB (Serviço Florestal Brasileiro) e ao ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). O ICMBio passou a ser o órgão do MMA responsável pelas Unidades de Conservação Federais, atuando em Mato Grosso do Sul em uma área total de 1,2 milhão de hectares de Unidades de Conservação. Tem entre suas principais atribuições:

i. Apresentar e editar normas e padrões de gestão das Unidades de Conservação

Federais;

ii. Propor a criação, regularização fundiária e gestão das UCs

iii. Implementar o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

O ICMBio deve também contribuir para a recuperação das áreas degradadas existentes dentro das UCs. Para isso, pode fiscalizar e aplicar penalidades administrativas ambientais ou compensatórias aos responsáveis pelo não-cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

Cabe ao ICMBio monitorar o uso público e a exploração econômica dos recursos naturais nas UCs onde isso for permitido. Na área de pesquisa, contribui para a geração e disseminação sistemática de informações e conhecimentos relativos à gestão de UCs, conservação da biodiversidade e uso sustentável dos recursos faunísticos, pesqueiros e florestais. Ainda nessa área, o Instituto deve disseminar metodologias e tecnologias de gestão ambiental e de proteção e manejo integrado de ecossistemas e de espécies do patrimônio natural e genético. O Instituto deve também criar e promover programas de educação ambiental, contribuir para a implementação do Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente (SINIMA) e aplicar, no âmbito de sua competência, os dispositivos e acordos internacionais formados pelo Brasil no que se refere à gestão ambiental.

Uma outra atribuição do Instituto é propor e editar normas de fiscalização e de controle do uso do patrimônio espeleológico (cavernas) brasileiro, bem como fomentar levantamentos, estudos e pesquisas que possibilitem ampliar o conhecimento sobre as cavernas naturais existentes no Brasil. Finalmente, cabe ao Instituto Chico Mendes elaborar o Relatório de Gestão das Unidades de Conservação Federais.

2.4.1.11 - INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária)

O INCRA é uma autarquia federal criada em julho de 1970, sendo o órgão executor das políticas do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário). Este tem como missão prioritária a implantação de Assentamentos Rurais, a manutenção do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais, e a administração das Terras Públicas da União. Este Instituto possui 30 Superintendências Regionais espalhadas pelo Brasil.

mil hectares (média de 3.658 hectares/assentamento). Nestes o INCRA vem promovendo programas de desenvolvimento de atividades agrárias, inclusive permitindo a realização de plantios florestais. Porém, estes estão atualmente restritos à 1 hectare por assentado, visando diversificar as culturas agrícolas praticadas.

2.4.1.12 - MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário)

O MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) tem como competência a Reforma Agrária, realizada através de Assentamentos Rurais (Colonização) e da Regularização Fundiária. Ale disso, deve promover o desenvolvimento sustentável do segmento rural constituído pelos agricultores familiares, e identificar, reconhecer, delimitar, demarcar e titular as terras ocupadas pelas comunidades Quilombolas.

2.4.1.13 - MDIC (Ministério do Desenvolvimento Industrial e Comércio Exterior)

O MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) foi criado pela Medida Provisória nº 1.911-8, de 29/07/1999, tendo como área de competência os seguintes assuntos:

i. Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços;

ii. Propriedade intelectual e transferência de tecnologia;

iii. Metrologia, normalização e qualidade industrial;

iv. Políticas de comércio exterior;

v. Regulamentação e execução dos programas e atividades relativas ao comércio exterior;

vi. Aplicação dos mecanismos de defesa comercial, com participação em negociações

internacionais relativas ao comércio exterior;

vii. Formulação da política de apoio à microempresa, empresa de pequeno porte e

artesanato;

viii. Execução das atividades de Registro Comercial.

Ao MDIC estão vinculadas a SUFRAMA (Superintendência da Zona Franca de Manaus), o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), o INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) e o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). Este Ministério tem como missão construir um Brasil competitivo, justo e rico em oportunidades, em parceria com setores produtivos, através de ações que resultem na melhoria da qualidade de vida da população.

2.4.1.14 - MI (Ministério da Integração Nacional)

O MI (Ministério da Integração Nacional) possui como competências a formulação e condução da política de desenvolvimento nacional integrada e dos planos e programas regionais de desenvolvimento. Também cabe a este Ministério estabelecer as estratégias de integração das economias regionais e as diretrizes e prioridades na aplicação dos recursos dos programas

2.4.1.15 - MMA (Ministério do Meio Ambiente)

O MMA tem como área de competência os seguintes assuntos: (i) política nacional do meio ambiente e dos recursos hídricos; (ii) política de preservação, conservação e utilização sustentável de ecossistemas, e biodiversidade e florestas; (iii) proposição de estratégias, mecanismos e instrumentos econômicos e sociais para a melhoria da qualidade ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais; (iv) políticas para a integração do meio ambiente e produção; (v) políticas e programas ambientais para a Amazônia Legal; e (vi) zoneamento ecológico-econômico.

2.4.1.16 - SCO (Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste)

A SCO (Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste), localizada dentro da estrutura organizacional do MI (Ministério da Integração Nacional), o papel de responsável por programas e ações na macrorregião do Centro-Oeste, promovendo uma gestão compartilhada sob as diretrizes da PNDR (Política Nacional de Desenvolvimento Regional). A SCO é responsável também pela elaboração do PED-CO (Plano Estratégico de Desenvolvimento do Centro-Oeste), importante ferramenta para a promoção do desenvolvimento sustentável da Região Centro-Oeste.

2.4.1.17 - SFB (Serviço Florestal Brasileiro)

O Serviço Florestal Brasileiro é o órgão responsável por exercer a função de órgão gestor dos Planos de Manejo Sustentável das Florestas Nacionais Brasileiras, de acordo com a Lei Federal nº 11.284, de 2 de Março de 2006. Ainda não existem Florestas Nacionais estabelecidas no Estado de Mato Grosso do Sul, porém a qualidade das florestas remanescentes, com espécies frutíferas e de madeira dura, assim como seu grande potencial de regeneração natural, faz com que este tipo de Unidade de Conservação deva ser estabelecido no Estado. De maneira geral, cabe ao SFB:

(i) Gerir o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal;

(ii) Apoiar a criação e gestão de programas de treinamento, capacitação, pesquisa e assistência técnica para a implementação de atividades florestais, incluindo manejo florestal, processamento de produtos florestais e exploração de serviços florestais; (iii) Estimular e fomentar a prática de atividades florestais sustentáveis madeireiras, não-

madeireiras e de serviços;

(iv) Promover estudos de mercado para produtos e serviços gerados pelas florestas;