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2.2 TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS

2.2.2 Entrevistas

A técnica da entrevista do tipo semiestruturada é adotada com planejamento, escolha do(a) profissional entrevistado(a), pertinente ao presente trabalho, avaliação da disponibilidade da pessoa entrevistada e preparação de roteiro para realização de entrevista (ALVESSON, 2003, 2011; CASSELL, 2009; PATTON, 2002; VERGARA, 2009). A entrevista do tipo semiestruturada se caracteriza por combinar perguntas abertas e fechadas, com maior tempo para o entrevistado discorrer sobre o tema proposto, bem como permitir a espontaneidade e a cobertura mais profunda sobre os temas (ALVESSON, 2003, 2011; CASSELL, 2009; PATTON, 2002; VERGARA, 2009).

No campo do empreendedorismo cultural, em especial do empreendedorismo musical, foram escolhidos onze profissionais com base na experiência no campo ou jovens com atuação de mobilização/liderança em empreendedorismo cultural: Vovô do Ilê, DJ Branco, Jorge Hilton (Simples Rap’Ortagem), Aspri e Luciano (RBF), Mr. Armeng, Luciano Bahia, André T, Mauro Telefunksoul, Marquinhos e Denny (DM de Boa). O tipo das entrevistas escolhido foi

semiestruturada e face-a-face, com duração de 50 minutos em média, através de gravação em áudio. Cada entrevista foi transcrita por completo tendo um roteiro previamente sido estruturado.

As questões construídas para as entrevistas procuraram extrair a experiência do empreendedorismo e mensurar a importância da identidade cultural local para tal inciativa. A entrevista contou com as seguintes questões, dividida em dois roteiros: o roteiro dedicado a todos os empreendedores da música e o roteiro dedicado aos empreendedores que também são gestores (Quadro 2 e Quadro 3).

No campo do ensino-aprendizagem, foram entrevistados três profissionais com experiências em atividades artísticas com jovens: Rô Reis (Casa Via Magia); Nadja Carvalho; Luciene Santos (Canastra Real); do tipo face-a-face, com duração de 50 minutos em média, gravação em áudio e transcrição da entrevista por completo. O roteiro das entrevistas referente às arte-educadoras contou com uma prévia estruturação (Quadro 4).

Foram entrevistados onze jovens artistas e produtores culturais de um território periférico, escolhidos com base na sua experiência artística e empreendedora. O roteiro de entrevistas com jovens artistas de territórios periféricos objetivou extrair das pessoas entrevistadas toda experiência no âmbito da música e do empreendedorismo que o jovem possui, bem como carências, necessidades e o que eles acham da ideia do Sarau Empreendedor (Quadro 5). Foram entrevistados doze jovens artistas e produtores culturais, sendo que sete participaram da primeira aplicação do Sarau Empreendedor, no intuito de avaliar a experiência do Sarau (Quadro 6). O perfil de todos os entrevistados (Quadro 7) não foi adensado nesse trabalho, pois o foco se concentrou nas falas que contribuem com a instrumentalidade da composição da tecnologia social.

Foram entrevistados vinte e três estudantes acadêmicos que vivenciaram a experiência de realização de uma gestão participativa do Sarau Empreendedor. O roteiro de entrevistas com os estudantes objetivou extrair das pessoas entrevistadas toda experiência no âmbito do ensino- aprendizagem do empreendedorismo através das artes e da gestão de um evento comunitário, após a aplicação do Sarau Empreendedor (Quadro 8). As funções do facilitador no processo do Sarau Empreendedor foram desenhadas e aprimoradas após a experiência da primeira aplicação do Sarau (Quadro 9).

Quadro 2 - Roteiro de Entrevista com Empreendedores da Música APRESENTAÇÃO

 Prezado empreendedor me chamo Israel Campos, curso o mestrado profissional e interdisciplinar em gestão e desenvolvimento social, no Centro Interdisciplinar em Gestão Social, CIAGS/EA/UFBA. Meu objeto de pesquisa é o empreendedorismo cultural, em especial o musical. Nesse mestrado, como parte da dissertação, estou confeccionando uma tecnologia social voltada para o empreendedorismo cultural.

Ética de pesquisa: permissão para gravar, como forma de obter dados reais que contribuirão para o resultado efetivo da pesquisa, portanto, para o desenvolvimento de outras experiências correlatas. QUESTÕES

 Qual é o percurso do músico para o empreendedorismo?

 Quais ferramentas empreendedoras podem ser úteis para a tecnologia social?  Quais instrumentos pedagógicos podem ser úteis para a tecnologia social?

 Quais são as orientações dos entrevistados para uma tecnologia social voltada para o público jovem de bairros periféricos?

 Você se considera um artista empreendedor?

Como você se tornou empreendedor?

 Qual foi o papel do seu bairro nisso? Ele tem um estilo (identidade) própria? Qual? Você poderia me fornecer um exemplo?

 É importante incluir a identidade cultural local (bairro) no empreendimento? Por que?  O que te motivou e continua te motivando a ser empreendedor no campo da cultura?  O que é necessário para o jovem querer empreender?

 Quais as etapas necessárias para se tornar empreendedor, como fazer, o que é necessário para que o jovem músico de periferia seja um empreendedor musical?

 Vale a pena empreender, você aconselha os jovens a fazer o que você fez?  Quais os elementos indispensáveis para se chegar no jovem músico de periferia?

 Você acha que um sarau como atividade que contenham capacitações poderia ser um tipo de profissionalização que chamasse a atenção dos jovens artistas?

 Alguma pergunta não foi feita sobre algum assunto que você queira falar? Fonte: Elaboração do Autor

Quadro 3 - Roteiro de Entrevista com Empreendedores Gestores no Campo da Música APRESENTAÇÃO

 Prezado empreendedor me chamo Israel Campos, curso o mestrado profissional e interdisciplinar em gestão e desenvolvimento social, no Centro Interdisciplinar em Gestão Social, CIAGS/EA/UFBA. Meu objeto de pesquisa é o empreendedorismo cultural, em especial o musical. Nesse mestrado, como parte da dissertação, estou confeccionando uma tecnologia social voltada para o empreendedorismo cultural.

Ética de pesquisa: permissão para gravar, como forma de obter dados reais que contribuirão para o resultado efetivo da pesquisa, portanto, para o desenvolvimento de outras experiências correlatas. QUESTÕES

 Qual é o percurso do músico para o empreendedorismo?

 Quais ferramentas empreendedoras podem ser úteis para a tecnologia social?  Quais instrumentos pedagógicos podem ser úteis para a tecnologia social?

 Quais são as orientações dos entrevistados para uma tecnologia social voltada para o público jovem de bairros periféricos?

 Como sua instituição surgiu?

 Qual foi a maior mudança da origem até a atualidade da sua instituição?  Como é composta a equipe de gestores e líderes da sua instituição?

 Quais são, atualmente, os trabalhos sociais mais importantes para a capacitação dos jovens de periferias realizados pela instituição?

 Quais são os trabalhos culturais mais importantes para a capacitação de jovens?  Como que sua instituição se mantém?

 Como vocês medem os impactos das ações sociais realizadas no território?

 Como você percebe a questão da capacitação na área cultural? Quais as principais necessidades do mercado musical hoje?

 No âmbito da área musical, quais as principais ferramentas para capacitar os jovens de bairros periféricos?

 Você acha que um sarau como atividade de capacitação e estimulo que chamasse a atenção dos jovens?  Alguma pergunta não foi feita sobre algum assunto que você queira falar?

Quadro 4- Roteiro para entrevistas semiestruturadas com arte-educadoras APRESENTAÇÃO

 Prezado empreendedor me chamo Israel Campos, curso o mestrado profissional e interdisciplinar em gestão e desenvolvimento social, no Centro Interdisciplinar em Gestão Social, CIAGS/EA/UFBA. Meu objeto de pesquisa é o empreendedorismo cultural, em especial o musical. Nesse mestrado, como parte da dissertação, estou confeccionando uma tecnologia social voltada para o empreendedorismo cultural.

Ética de pesquisa: permissão para gravar, como forma de obter dados reais que contribuirão para o resultado efetivo da pesquisa, portanto, para o desenvolvimento de outras experiências correlatas. QUESTÕES

 Você se considera um arte-educador?... Se sim, como você se tornou arte-educador?

 Já trabalhou com jovens? Se sim, qual a importância?

 Quais são os grandes ganhos que a educação artística trouxe para a instituição/você nas suas experiências?

 Quais os desafios que as formações artísticas apresentam?

 Você possui experiências com educação tradicional? Quais as comparações possíveis entre as duas formas de educar?

 Quais os principais desafios que um sarau que se propõe a estimular e capacitar para o empreendedorismo pode ter, de acordo com sua experiência? É possível se divertir e capacitar?  O que capta e engaja o público jovem é um projeto? Quais os fundamentos mais valiosos para se

trabalhar com jovens?

 Qual a experiência com a capacitação e estimula empreendedora dos jovens que você possui?  O que é necessário para que o jovem músico de periferia seja um empreendedor musical?  Quais outras sugestões você daria para a tecnologia do sarau que capacita e estimula?  Quais os instrumentos artísticos e pedagógicos que podem ser úteis para a tecnologia social?  Como eles imaginam um sarau que se proponha também a capacitação?

 Quais as comparações entre a educação tradicional e a educação artística?

 Quais as orientações dos entrevistados para uma tecnologia social voltada para o público jovem de bairros periféricos?

 Alguma pergunta não foi feita sobre algum assunto que você queira falar? Fonte: Elaboração do Autor

Quadro 5- Roteiro para entrevistas com jovens artistas e produtores culturais APRESENTAÇÃO

 Prezado empreendedor me chamo Israel Campos, curso o mestrado profissional e interdisciplinar em gestão e desenvolvimento social, no Centro Interdisciplinar em Gestão Social, CIAGS/EA/UFBA. Meu objeto de pesquisa é o empreendedorismo cultural, em especial o musical. Nesse mestrado, como parte da dissertação, estou confeccionando uma tecnologia social voltada para o empreendedorismo cultural.

Ética de pesquisa: permissão para gravar, como forma de obter dados reais que contribuirão para o resultado efetivo da pesquisa, portanto, para o desenvolvimento de outras experiências correlatas. QUESTÕES

 Quais são as maiores dificuldades dos jovens artistas?  Como o jovem artista ganha dinheiro com sua arte?  O jovem artista conhece o empreendedorismo?

 O que o jovem artista acha de um sarau para divulgar sua arte e capacitar para o empreendedorismo?  Alguma pergunta não foi feita sobre algum assunto que você queira falar?

Quadro 6 - Roteiro para entrevistas com os jovens artistas, produtores culturais e acadêmicos

participantes do Sarau Empreendedor APRESENTAÇÃO

 Prezado empreendedor me chamo Israel Campos, curso o mestrado profissional e interdisciplinar em gestão e desenvolvimento social, no Centro Interdisciplinar em Gestão Social, CIAGS/EA/UFBA. Meu objeto de pesquisa é o empreendedorismo cultural, em especial o musical. Nesse mestrado, como parte da dissertação, estou confeccionando uma tecnologia social voltada para o empreendedorismo cultural.

Ética de pesquisa: permissão para gravar, como forma de obter dados reais que contribuirão para o resultado efetivo da pesquisa, portanto, para o desenvolvimento de outras experiências correlatas. QUESTÕES

 Quais foram as maiores dificuldades do Sarau Empreendedor?

 Como foram as experiências de ensinar o empreendedorismo através das artes?  Como avaliam os aprendizados de gestão participativa desse evento comunitário?  Alguma pergunta não foi feita sobre algum assunto que você queira falar? Fonte: Elaboração do Autor

Quadro 7 – Perfis dos Entrevistados

Tipo Entrevistados Roteiro

utilizado Tempo de duração em média. Empreendedor Musical

Dj Branco: empreendedor musical, militante da causa negra, produtor cultural, radialista e agitador cultural. Possui mais de dez anos de experiência no empreendedorismo do campo da música.

Quadro 2 60 minutos Empreendedor Musical

Vovô do Ilê: possui mais de duas décadas de experiência a frente do projeto artístico, musical, cultural do Ilê Ayê. Esse projeto é reconhecido internacionalmente pela sua força, com fundamento na identidade cultural local de Salvador Bahia e do Curuzu.

Quadro 3 60 minutos Empreendedor Musical

Aspri: um dos vocalistas da Rapaziada da Baixa Fria (RBF). O grupo existe a mais de uma década em especial e possui um empreendimento musical com fundamento no território da Baixa Fria, em Salvador. Quadro 3 60 minutos Empreendedor Musical

Luciano: um dos vocalistas da Rapaziada da Baixa Fria (RBF). O grupo existe a mais de uma década em especial e possui um empreendimento musical com fundamento no território da Baixa Fria, em Salvador. Quadro 3 60 minutos Empreendedor Musical

Dj Mauro TelefunkSoul: Um dos djs mais requisitados Salvador/Bahia, acumula as funções de produtor e empreendedor musical. Está nos negócios da música a mais de uma década.

Quadro 2 60 minutos Empreendedor Musical

André T: um dos maiores produtores musicais mais requisitados da Bahia, trabalhou com nomes como Pitty e a banda Cascadura e possui mais de vinte anos de experiência nos negócios da música.

Quadro 2

60 minutos

Empreendedor Musical

Luciano Salvador Bahia: Compositor, produtor e empreendedor musical, possui mais de uma década de experiência nos negócios da música. Quadro 2 60 minutos Empreendedor Musical e Líder Comunitário

Mr.Armeng: Tem experiência de mais de uma década no campo da música e da cultura, lidera ações sociais e culturais no Nordeste de Amaralina e há um ano começou a trabalhar com a arte-educação em escolas públicas de Salvador Bahia.

Quadro 2 60 minutos Empreendedor Musical, Líder Comunitário

Denny: é um dos líderes do DM de Boa, um projeto que educa através da música. Ele é músico de bandas como Natiruts e possui mais de uma década de experiência nos negócios da música e cinco anos de experiência com ações comunitárias e com arte-educação no Nordeste de Amaralina. Quadro 3 60 minutos Empreendedor Musical, Líder Comunitário

Marquinhos: é um dos líderes do DM de Boa, um projeto que educa através da música. Músico há mais de uma década, possui cinco anos de experiência com ações comunitárias e com arte- educação no Nordeste de Amaralina.

Quadro 3 60 minutos Empreendedor Musical

Jorge Hilton, Rapper, Mestre em Educação pela Universidade da Bahia, autor do livro "Bahia com H de Hip Hop" e empreendedor da música a mais de uma década. Lidera, junto com Preto Du, a banda Simples Rap’ortagem. Quadro 2 60 minutos Líder Comunitário e Jovem Artista

Lucas Leal: jovem participante e hoje um dos líderes do projeto social e cultural Quabales, no Nordeste de Amaralina. Possui aproximadamente dez anos de experiência tocando percussão.

Quadros 5 e 6 60 minutos Líder Comunitária, Produtora Cultural e Empreendedora Social

Monique Evelle: Fundadora do projeto social Desabafo Social. Tem mais de cinco anos de experiência em liderança comunitária no Nordeste de Amaralina e empreendedorismo social a nível internacional.

Quadros 5 e 6

60 minutos

Arte-educadora Rô Reyes: é fundadora do Instituto e da Escola Casa Via Magia, criada em 1982 por ela e seu marido Ruy Cezar. Ela possui mais de 30 anos de atuação na arte-educação, um dos pilares metodológicos da Escola e Do Instituto Casa Via Magia. Artes Visuais, Música, Teatro, Corpo e Literatura são as expressões artísticas trabalhadas por Rô, fora as diversas brincadeiras utilizadas na metodologia de formação de crianças e educadores em arte-educação.

Quadro 4

60 minutos

Arte-educadora Luciene Sousa: professora doutora em educação pela Universidade Federal da Bahia e integrante do grupo de arte-educação Canastra Real: contos e encantos. O grupo Canastra Real trabalha com música, literatura, educação, ressaltando a brincadeira como algo também educativo. Possui mais de quinze anos na área de arte- educação.

Quadro 4

60 minutos

Arte-educadora Nadja Carvalho: a artista plástica, arte-educadora e mestra em educação pela Universidade Federal de Florianópolis, possui no currículo um trabalho sobre o Olodum e atuação na Fábrica Cultural. Quadro 4 60 minutos Acadêmicos dos cursos de graduação da Universidade Federal da

Anderson Merces; Cristiane Jesus; Daniela Souza; Elisa Emer; Gabriel Baptista; Iabi Macedo; Joseane Santos; Laila Almeida; Leticia Lopes; Lucca Satana; Marcele Santos; Marina Lopes; Marizilda Jesus; Marta Rios; Mary Souza; Nara Oliveira; Natali

Quadros 5 e 6

60 minutos

Bahia de: produção cultural, administração, secretariado, gestão Pública e bacharelado em Humanidades

Souza; Priscila Miranda; Rebeca Oliveira; Samanta Praia; Talita Pereira; Valdinéa Santos; Verônia Leal.

Jovem Artista do Nordeste de Amaralina.

Lorena Santiago: possui 17 anos. É fotógrafa, artesã, design, no âmbito informal. Quadro 5 60 minutos Jovem Artista do Nordeste de Amaralina.

Ronilson Silva: possui 16 anos. Toca violão. Quadro

5 60 minutos Jovem Artista do Nordeste de Amaralina.

Saad Oliveira: possui 16 anos e trabalha com tererês, tranças, dread locks. Gostaria de aprender a grafitar.

Quadro 5 60 minutos Jovem Artista do Nordeste de Amaralina.

Camila Pereira: possui 18 anos e grafita. Quadros

5 e 6 60 minutos Jovem Artista do Nordeste de Amaralina.

Raiuan Sacramento: possui 15 anos e é fotógrafo. Quadros

5 e 6 60 minutos Jovem Artista do Nordeste de Amaralina.

George Victor: possui 15 anos e canta informalmente. Quadros

5 e 6 60 minutos Jovem Artista do Nordeste de Amaralina.

Bonilson Henrique: possui 20 anos e toca cavaquinho. Quadro

5 60 minutos Jovem Artista do Nordeste de Amaralina.

Tiago Verdelho: possui 25 anos e é um dos jovens participante do projeto Quabales e músico profissional.

Quadro 5 60 minutos Produtor Cultural do Nordeste de Amaralina.

Gleidson Novaes: possui 15 anos e é formado em produção cultural por uma Ong.

Quadros 5 e 6 60 minutos Jovem Artista e produtora cultural do Nordeste de Amaralina.

Tamires Menezes: possui 15 anos e é poetisa e produtora cultural. Quadros

5 e 6 60 minutos Produtora Cultural do Nordeste de Amaralina.

Jamile Ferreira: possui 19 anos e é formada em produção cultural por uma Ong.

Quadro 5

60 minutos