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O ESPAÇO E O TEMPO O ESPAÇO E O TEMPO

No documento Filosofia Quântica (páginas 83-87)

CONHECIDO) ALGUMA ALGUMAS INFORMAÇÕES GENÉRICAS S INFORMAÇÕES GENÉRICAS Macrocosmo identificado:

7. O ESPAÇO E O TEMPO O ESPAÇO E O TEMPO

7. O ESPAÇO E O TEMPO

Ao tomar-se como referência o nosso sistema solar percebe-se que cada astro possui densidade, inclinação do eixo em relação ao Sol, pressão atmosférica e velocidades de translação e rotação próprias, portanto, exclusivas. Ou seja, cada astro possui características próprias, pois na natureza não existe coisas absolutamente iguais, más sim semelhantes - essa incrível diversidade é uma das maravilhas do Universo. Assim sendo, dentro de um mesmo sistema solar, cada astro possui, particularmente, um tempo de duração da noite e do dia. Cada um gira em torno do sol com uma determinada velocidade, portanto, cada um possui medidas de tempo diferentes. Por exemplo: o ano de Mercúrio é de 87,9 dias terrestres; o de Venus é de 224,7 dias terrestres; o da Terra é de 365,256 dias; o de Marte é de 686,98 dias terrestres; o de Júpiter é de 11,86 anos terrestres; o de Saturno é de 29,46 anos terrestres; o de Urano é de 84,04 anos terrestres; e o de Netuno é de 165 anos terrestres.

Por sua vez, o ano do nosso Sol, ou seja, o tempo que ele leva para dar uma volta elíptica completa em torno de outro sol, é de 25.920 anos terrestres. Considerando que cada sol gira ao redor de outro sol e desta forma, indefinidamente, tanto no Microcosmo quanto no Macrocosmo, pode-se imaginar uma seqüência infinita de anos solares. Raciocínio idêntico pode ser feito para uma galáxia, grupo de galáxia, etc. ou, também, para um átomo, para uma molécula, um grupo de moléculas, etc..

Os habitantes da superfície da matéria aparente de um planeta têm uma sensação de tempo diferente dos habitantes, deste mesmo planeta, que vivem na parte mais sutil, ou seja, que vivem na sua parte de antimatéria. Quanto mais sutilizado for um determinado ambiente mais próximo do tempo absoluto se está. Isso quer dizer que, quanto mais um planeta se aproxima do final de seu Manvantara mais próximo se encontra da sensação de tempo absoluto ou

do eterno presente. Quanto maior for a influência da matéria mais definido é o tempo - aí os relógios são necessários58.

Dentro desse raciocínio, quanto mais próximo o ser humano encontra-se da sétima camada, ou seja, da camada mais evoluída do astral do planeta e, portanto, a mais sutil, mais próximo se encontra da sensação de tempo e espaço absolutos. Em conseqüência, os seres humanos desencarnados, localizados nas diversas camadas espirituais (do baixo astral à sétima camada ou sétimo céu) e os encarnados localizados na superfície de matéria aparente do planeta, todos, cada um no seu nível, têm sensações de tempo e espaço diferentes.

À medida que um astro, junto com os seus habitantes, for evoluindo vai, simultaneamente, alterando as suas características físicas em função da evolução, ou seja, vai se sutilizando. Essa gradativa evolução ou gradativa sutilização vai alterando, progressivamente, a sensação de tempo e espaço. Ou seja, o ser humano vai alterando a sua sensação de tempo e espaço de acordo com o seu estágio evolutivo. Dentro desse processo, o mesmo vai adquirindo uma visão cada vez mais ampla do Micro e do Macrocosmo. Na verdade, vai adquirindo, cada vez mais, uma visão cósmica.

O Planeta Terra, de acordo com as leis evolutivas, está, também, em processo constante de sutilização. Dentro desse contexto, o Juízo Final, previsto pelo Mestre Jesus, vai proporcionar, proximamente, algumas alterações nas suas atuais características planetárias, tudo em função do novo estágio evolutivo previsto. Assim sendo, em busca de uma maior sutilização, a densidade do planeta alterar-se-á. Para isso, as velocidades de rotação, translação e, em conseqüência, as forças centrífuga e centrípeta, além da verticalização do seu eixo (hoje está com 23028`, em relação ao eixo do Sol) também se alterarão.

Após essas alterações em suas características, o planeta Terra adquirirá condições excepcionais de clima, geologia e geografia, visando beneficiar os seus habitantes do pós-Juízo Final. Com isso, é muito provável que o dia, a noite e o ano do planeta venham a ter alterações nos seus respectivos tempos de duração, ou seja, a sensação de tempo se alterará na mesma proporção da evolução que ocorrerá. Os da direita de Cristo, por conquista espiritual, estarão um pouquinho mais próximos do tempo e espaço absolutos.Para que isso ocorra, há necessidade de a Terra se deslocar para uma camada de maior energia no seu planetasfera (salto quântico positivo), ampliando, desta forma, a sua trajetória de translação ao redor do Sol. Esse fenômeno, como já foi citado, proporcionará um aumento de expansão/sutilização de todo o sistema solar. Esse salto quântico será provocado por energias extras do sistema, chamadas de Energia Negra ou Escura, que têm essa finalidade específica no Cosmo.

Como se sabe, o tempo é medido em função das velocidades de rotação e translação dos astros e que essas velocidades são influenciadas por outras

58Nota do autor: tempo absoluto é a sensação de tempo no espaço absoluto. Trata-se do

eterno presente. Nessa situação não há nenhuma referência para se medir tempo. Nesse ambiente, não há passado e nem futuro.

características, particularmente a densidade e a inclinação do eixo. Assim sendo, seria lógico imaginar que o tempo e o espaço considerados em um determinado planeta seriam extravagantemente maiores na comparação com o tempo e espaço considerados num elétron de seu Microcosmo Imediato. Se assim fosse esse raciocínio seria projetado no infinito e na eternidade considerando a infinita sucessão de microcosmos e macrocosmos que compõem a natureza. Porém, a sensação de tempo e espaço depende exclusivamente do nível espiritual que se encontra um ser ou uma sociedade, não interessando em que Macrocosmo ou Microcosmo se encontre o ponto de referência.

Em qualquer ponto do Universo, ou seja, em qualquer Microcosmo ou Macrocosmo, a sensação de tempo e espaço é a mesma para todos aqueles que se encontram no mesmo nível espiritual. Assim sendo, um ser humano que vive num determinado planeta tem a mesma sensação de tempo e espaço que outro ser humano que vive num elétron desse mesmo planeta, desde que ambos estejam no mesmo nível espiritual. Ou seja, ambos os seres humanos, cumprindo as mesmas leis evolutivas, atingirão o sétimo céu, ou a sétima camada de evolução espiritual, mais ou menos no mesmo tempo, ou melhor, na mesma sensação de tempo. Com relação ao espaço, a sensação de sua grandeza ou pequenez é a mesma em todas as dimensões, por exemplo, um metro para um habitante de um Macrocosmo qualquer representa a mesma sensação de um metro para outro habitante que viva no seu Microcosmo Imediato, desde que estejam no mesmo nível de evolução espiritual.

No exemplo acima, quando ambos atingirem, por conquista espiritual, o Espaço Sutil Interelétron ou Interastro, ou Interplaneta, atingirão o espaço absoluto, que é o espaço dos supra-humanos. A sensação nesse espaço é a do eterno presente. Na realidade, o espaço absoluto (Matéria Negra) permeia todos os microcosmos e macrocosmos.

Após o Juízo Final, com o eixo magnético da Terra na posição vertical, ocorrerão mudanças nos seus movimentos de rotação e translação, na sua densidade e na sua pressão atmosférica. Com isso, mudará radicalmente o método pelo qual hoje é medido o tempo. José Trigueirinho Nettoinforma que os dias serão mais curtos e o que chamamos de meses e anos serão mais longos. Mais longos em função do salto quântico que ocorrerá, quando o planeta, mais afastado do Sol, readquirirá uma nova trajetória no seu movimento de translação. A diminuição da duração dos dias indica um aumento da velocidade de rotação, ou seja, indica um planeta mais energético, menos denso, portanto, mais sutilizado. Por sua vez, o aumento de duração dos meses e anos indica um acréscimo de expansão no sistema solar. Na realidade, nessa oportunidade, todo o sistema solar dará um passo a mais na sua caminhada rumo à total espiritualização ou sutilização, tudo em função da evolução dos diversos seres da natureza.

Assim sendo, um planeta/elétron, ao dar um salto quântico, afastando-se do sol/núcleo, proporciona uma determinada expansão/sutilização do seu sistema. Por outro lado, o aumento de sua velocidade de rotação e translação proporciona, a si próprio, uma diminuição de densidade, causando uma expansão ou sutilização na sua própria estrutura. Dessa forma, julgo que a

concepção de salto quântico, elaborada por Niels Bohr (1885/1962), está perfeitamente sintonizada com os fenômenos supracitados. Porém, nesse contexto, há uma observação: após a modelagem das nebulosas (início de Manvantara) há uma condensação, com aumento progressivo de densidade. Nesse caso, pode-se imaginar a partícula dando um salto quântico em direção ao sol/núcleo. Por outro lado, a partir do momento em que se inicia a expansão (após a metade do Manvantara) a referida partícula passa a saltar quanticamente no sentido oposto, ou seja, afastando-se do seu sol/núcleo, até o final de seu Manvantara.

Assim sendo, creio que a seguinte concepção do ilustre cientista precisa ser repensada: “um elétron que saltou para uma camada de maior energia fica

instável

instável e tende a voltar à sua camada de srcem. Nessa volta ele devolve a

mesma quantidade de energia que havia ganho para o salto” . Justificativas: 1)

durante a condensação o salto é para a camada de menormenor energia e não para a de maior, por se tratar de materialização; 2) durante a expansão, não se pode admitir a existência de “involução”involução” (materialização), ou seja, a referida partícula não pode retornar à sua camada de srcem, sob o risco de contrariar o rumo da expansão (espiritualização). Ou seja, Na realidade, após o salto quântico, tanto na contração quanto na expansão, todo o sistema reequilibra-se, retornando à estabilidade, sempre em função da criação/evolução.

É importante citar que no início do Manvantara os supra-humanos modelam os orbes rejuntando o éter cósmico às poeiras cósmicas e formando, com isso, as nebulosas. A partir daí, o binômio matéria/antimatéria é refeito iniciando o processo de solidificação. Ao longo desse período ainda não é permitida a vida vegetal, animal e humana no referido orbe/partícula. Na seqüência, após a total solidificação, o Manvantara desenvolve-se até a máxima expansão prevista.

Após o Juízo Final, uma vez que o planeta esteja totalmente recuperado e ordenado, não haverá mais terremoto. Não mais ocorrerão chuvas fortes ou ventos furiosos. As chuvas virão para nutrir a terra e dar vida às plantas e não para danificar nem para devastar as regiões. Os maremotos desaparecerão e os oceanos trarão suaves marés. Segundo Trigueirinho, as águas não terão mais a salinidade que hoje apresentam. Não haverá temperaturas baixas e nem quentes e nem sujeiras atravessando os mares, como acontece hoje. O planeta estará preparado para servir de base evolutiva aos da direita de Cristo

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O ser humano, por conquista espiritual, ao ultrapassar o Espaço Planetário Sutil (Espaço Eletrônico Sutil) atingirá o Espaço Sutil Interelétron ou Interastro, ou Interplaneta, que já é o espaço dos supra-humanos ou o espaço absoluto, onde a sensação de tempo é a do eterno presente. Nesse sítio dos seres supra- humanos têm-se o domínio do tempo e do espaço, onde tudo é absoluto e nada é relativo. Em conseqüência, nesse nível, não há passado e nem futuro, há, simplesmente evolução dentro de um contexto em que o tempo e o espaço deixam de ter a importância que os seres reencarnáveis precisam ter.

59NETTO, José Trigueirinho,

Padrões de Conduta para a Nova Humanidade , Ed. Pensamento

Ltda, 9ª ed, 1995, p. 160 a 163; Trigueirinho,A Quinta Raça,Ed. Pensamento Ltda, 9ª ed, 1995,

Portanto, os seres supra-humanos, num nível evolutivo fora da nossa compreensão, navegam, criam, orientam, acompanham, vivem no espaço absoluto que permeia qualquer Macrocosmo ou Microcosmo. No contexto de suas atividades, que estão rigorosamente de acordo com as leis evolutivas universais, eles saem de um Macrocosmo e penetrarem, com facilidade, na intimidade de um Microcosmo. Ou seja, para eles não existem as dimensões macrocósmicas e microcósmicas, pois, nessa dimensão, o espaço é absoluto. Portanto, no ambiente do espaço absoluto não há o grande o pequeno, o curto, o comprido, o estreito, o largo, o lento o rápido, o demorado, o passado, o futuro.

Por outro lado, no mundo dos humanos e inferiores tudo é relativo, pois essa relatividade é um dos instrumentos de evolução. Para se atingir níveis superiores, há necessidade de, antes, fazer as comparações necessárias em busca da visão cósmica. Os seres iniciam no reino animal a sua caminhada espiritual rumo à grandiosidade do Cosmo. Inicia-se como unicelular, passa-se por todas as espécies de todos os gêneros do reino animal até atingir o início da evolução como ser humano. A partir daí, após um intenso aprendizado, o ser humano atinge o auge de sua evolução espiritual, já no final de seu Manvantara. São Tomás de Aquino denominou essa fase suprema da evolução humana como Beatitude. Portanto, a Beatitude é o último estágio evolutivo do ser humano. A partir daí ele ingressa no ambiente dos angélicos, que é próprio dos supra-humanos.

Percebe-se que na natureza não há favoritismo. Todos iniciam as suas respectivas caminhadas como entes espirituais muito simples e, com o passar do tempo, vão somando conquistas dentro de planos evolutivos divinos. Portanto, o unicelular inicia uma carreira espiritual em direção do espaço absoluto e da eternidade ou do tempo absoluto ou do eterno presente. Inicialmente com o corpo material aparente encostado no chão, no pó, o ser vai, gradativamente, erguendo-se, alçando-se no espaço imediato ou vizinho e, ininterruptamente, vai navegando na direção do espaço absoluto. Tudo isso, sem queimar etapas, sempre no contexto das leis universais de evolução.

Conclui-se que o tempo e o espaço, para os entes infra-angélicos, são relativos. Para eles (nós) o que é percebido é apenas uma sensação de tempo. Por sua vez, os espaços são considerados pelo processo da comparação. Para os supra-humanos o tempo e espaço são absolutos. Há também o Espaço Sutil dos Supra-humanos, no momento, inquestionável por nós seres humanos de menoridade espiritual. Assim sendo, eles navegam por todos os espaços existentes no Universo, contribuindo com a criação e com a evolução de todos os seres da natureza.

No documento Filosofia Quântica (páginas 83-87)