• Nenhum resultado encontrado

O SISTEMA MATERIAL (MICROCOSMO – MACROCOSMO) E A O SISTEMA MATERIAL (MICROCOSMO – MACROCOSMO) E A

No documento Filosofia Quântica (páginas 50-58)

CONHECIDO) ALGUMA ALGUMAS INFORMAÇÕES GENÉRICAS S INFORMAÇÕES GENÉRICAS Macrocosmo identificado:

2. O SISTEMA MATERIAL (MICROCOSMO – MACROCOSMO) E A O SISTEMA MATERIAL (MICROCOSMO – MACROCOSMO) E A

2. O SISTEMA MATERIAL (MICROCOSMO – MACROCOSMO) E A EVOLUÇÃO

EVOLUÇÃO

É importante citar que os seres humanos estão, no contexto da evolução espiritual universal, num constante e ininterrupto processo de sutilização, ou seja, de espiritualização. Dentro desse raciocínio, é lógico deduzir que os sentidos humanos vão se alterando com o passar do tempo. Dessa forma, chegará o momento em que o corpo humano estará tão espiritualizado que a matéria aparente de sua convivência, até então tangível, passará a ser intangível. Na realidade, a tangibilidade ou intangibilidade da matéria é relativa. A matéria só é tangível para um determinado nível espiritual, pois essa tangibilidade está ligada diretamente aos sentidos.

Quando o ser humano conquista a intangibilidade completa da matéria aparente, pelo aperfeiçoamento espiritual, deixa de ser humano e passa a ser supra-humano. Hoje, o ser humano encarnado vive em função da matéria aparente e o desencarnado em função da antimatéria. No futuro, como supra- humano, viverá em função do espaço absoluto e do tempo eterno, que é o ambiente dos angélicos, totalmente desconhecido de nós atuais seres humanos.

No mundo dos angélicos, o supra-humano continuará envolvido com a matéria e com a antimatéria, porém, dessa vez, sob um enfoque mais evoluído, pois a sua atribuição, no contexto, é criar um ambiente propício para o aperfeiçoamento espiritual de outros reinos menos evoluídos. Na realidade, a antimatéria das partículas, tanto no Microcosmo quanto no Macrocosmo, abriga o mundo espiritual que envolve a matéria. Em conseqüência, a antimatéria é o mundo espiritual dos reinos inferiores, ou daqueles que ainda necessitam de reencarnação para o seu desenvolvimento espiritual. Os supra-humanos, que não necessitam mais de reencarnação, têm, entre outras, a incumbência de modelar a matéria e a antimatéria na renovação da criação, tudo de acordo com os desígnios de Deus. Em conseqüência, o Microcosmo e o Macrocosmo, em qualquer referência, são constituídos pela mesma matéria aparente e pela mesma antimatéria e regidos pelas mesmas leis. Por outro lado, os supra-

36 Nota do autor: outros detalhes sobre os fenômenos chamados de Buraco Negro e Energia

humanos, por viverem no conjunto espaço/tempo/velocidade absoluto, têm acesso aos infinitos macrocosmos e microcosmos, pois, nesse nível, a concepção deste conjunto tem uma conotação absoluta e não relativa como no mundo encarnado dos seres humanos. Vive-se lá no eterno presente. Como já foi mencionado, a vida no mundo do espaço e tempo absolutos é, para São Tomás de Aquino, o mundo dos angélicos e para Emmanuel Kant o mundo da razão pura.

Considerando a sua estrutura atômica, a matéria tangível pode desagregar- se e voltar ao estado de eterização, do mesmo modo que o diamante, o mais duro dos corpos, pode volatilizar-se em gás impalpável. A desagregação (ou sutilização ou espiritualização) é o objetivo máximo no contexto do Universo. Toda a matéria aparente, em todos os níveis, no Macrocosmo ou no Microcosmo, incluído aí o próprio corpo humano, está em constante sutilização - esse é o destino - trata-se, portanto, de um imperativo categórico. Para que isso ocorra há necessidade de perda de densidade, o que é obtida pelas alterações das seguintes características dos referidos orbes/partículas: aumento de velocidade de rotação e translação; inclinação ou verticalização do eixo magnético; alongamento da trajetória da órbita dos elétrons (planetas). Na realidade, a aparente solidificação da matéria não é mais do que um estado transitório, passando a adquirir uma maior sutilização na medida em que as condições de coesão forem deixando de existir.Concomitantemente com o surgimento da minúscula partícula física surge também a substância suprafísica, pois uma é o complemento da outra - uma é a matéria e a outra é a antimatéria. À medida que a matéria vai se sutilizando, vai, simultaneamente, coincidindo com a antimatéria. Por outro lado, enquanto a antimatéria estiver em contato direto com a matéria ela, por sua vez, vai também, sutilizando-se, pois para a formação do referido binômio há necessidade de uma substância de ligação entre ambas. Essa substância possui dupla característica, ou seja, é uma substância semimaterial ou semi- espiritual. Com a sutilização máxima da matéria a antimatéria, também sutilizada, readquire a sua condição de substância pura, ou fluido etéreo, retornado ao espaço absoluto, pois, neste caso, a referida substância de ligação perde suas funções, tornando-se, exclusivamente, substância espiritual. Portanto, o definitivo no Universo é a antimatéria no seu mais alto grau de sutilização, sendo a matéria, apenas, um instrumento momentâneo da evolução. Assim sendo, a antimatéria pode existir sem a sua contraparte material manifestada. O contrário não é possível, ou seja, o segundo depende da existência do primeiro37.

“No princípio, Deus criou os Céus e a Terra” (Gênese 1). Tudo indica que os Céus, que são infinitos e eternos, representam o espiritual, o definitivo, ou seja, os Céus representam o incriado e a Terra o criado. Na realidade, os Céus persistirão pelos tempos eternos e a Terra (elétron), no contexto da evolução dos seres vivos, teve um início e terá um fim, ou retorno aos Céus. Na

37

NETTO,, José Trigueirinho. Segredos Desvelados.Ed. Pensamento Ltda, 10ª ed., 1997, p. 192.

realidade, porém, tudo indica que a Gênese bíblica refere-se aos Céus da Terra ou à antimatéria da própria Terra38.

Assim sendo, pode-se compreender a existência de uma substância suprafísica, algo além da matéria, formando outro mundo que se constitui em outra natureza, diferente, mas não em oposição à referida matéria. Certamente, a substância suprafísica é imaterial. Apesar das diferenças existentes há alguma semelhança ou “sombra” entre ambas as substâncias. Ou seja, as diferenças são apenas aparentes, até mesmo porque a teoria da relatividade já demonstrou que a massa de uma partícula, próxima da velocidade da luz, está diretamente relacionada com energia. Considerando que todos os corpos são constituídos por átomos que, por sua vez, são constituídos por partículas subatômicas, pode-se deduzir que um átomo (sistema solar) é praticamente energia. Esse raciocínio é lógico em virtude das altas velocidades que as referidas partículas navegam, particularmente aquelas que navegam no interior do núcleo (sol). Na realidade, matéria e antimatéria é uma coisa só que, de acordo com os desígnios de Deus, em função da evolução de todos os seres animados, até determinado ponto, atua em duas frentes. Porém, a matéria e a sua correspondente antimatéria sempre retornam à sua srcem espiritual. Na realidade, a antimatéria, enquanto estiver em contato direto com a matéria, possui certa materialidade.

Como já foi mencionado, no momento em que o referido binômio (matéria e antimatéria) for desfeito, de acordo com os planos evolutivos de Deus, é que antimatéria retorna ao espaço absoluto, em condições de iniciar outro processo evolutivo. Dentro deste raciocínio, torna-se impossível o aprofundamento do estudo da ciência, particularmente da física e da química, sem levar em consideração os dois mundos, em um só, que, na realidade, constituem o Universo.

O corpo material do ser humano, por sua vez, é constituído por um complexo de substâncias. Ou seja, possui um sistema atômico infinito - cada átomo, com todas as suas partículas elementares básicas e não básicas, possui o seu antiátomo, que é a sua antimatéria. O Microcosmo que compõe o corpo carnal constitui-se, simultaneamente, em um Macrocosmo de outro Microcosmo, e assim sucessivamente. As diferenças relativas ao binômio espaço tempo, entre um Microcosmo e seu Macrocosmo Imediato, são, divinamente, tão acentuadas que um sistema não interfere no outro. Ou seja, o

38Nota do autor: Immanuel Kant (1725/1803) considera, em seu livro, “A crítica da Razão Pura”,

que antes do surgimento do planeta Terra já existia a inteligência universal, considerada por ele como a razão pura. Por outro lado, em seu livro “A Crítica da Razão Prática” considera que, desde o surgimento da humanidade no planeta, o desenvolvimento intelectual e espiritual (moral) dos seres humanos vem ocorrendo por meio da razão, que ele chamou de razão prática. A substituição gradativa da razão prática pela razão pura (ampliação da consciência cósmica) levará o ser humano, no final de seu curso, a atingir o nível inicial do supra-humano, retornado à razão pura. Considerou, em seu livro “Fundamentação da Metafísica dos Costumes e Outros Escritos” que a humanidade ao conquistar a moralidade plena estará fazendo, conscientemente, os primeiros contatos com a razão pura ou com a consciência cósmica. Portanto, a moralidade plena permite o primeiro contato com a razão pura e a Angelitude o contato completo. Os seres humanos do planeta Terra só farão o primeiro contato com a razão pura após o Juízo Final.

desaparecimento do corpo humano, pós-morte, não significa desagregação (sutilização ou espiritualização) e sim, apenas, transformação da matéria. Após uma reação química, os átomos conservam-se, ou seja, o total de átomos no início é igual ao total de átomos no final da reação - logo a massa inicial é igual à massa final. Portanto, todo o complexo sistema de vida existente em um átomo (sistema solar), após a morte de um corpo humano, continua inalterado. Por outro lado, todo o espaço atômico existente no contexto dos sucessivos Macrocosmos e Microcosmos é interpenetrado pelo fluido etéreo, que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é a matéria cósmica primitiva, geradora dos mundos e dos seres39.

Alhures, a substância que serve de ligação entre o corpo humano (matéria aparente) e o seu anticorpo humano - antimatéria (perispírito) é uma substância de dupla característica, ou seja, é uma substância semimaterial ou semi- espiritual, chamada de duplo etéreo. O duplo etéreo, após a morte do corpo material, retorna à natureza, sem prejuízo para a vida existente nos mundos paralelos. A alma, constituída essencialmente pela pura energia espiritual (luz), com inteligência individualizada, após a morte do corpo humano retorna ao mundo astral do planeta/elétron envolvida pelo seu perispírito. Esse mundo astral ainda não é puro, ou seja, ainda existe em seu conteúdo algo de matéria é, pois, constituído, também, por um sistema atômico, com características energéticas próprias. Esse mundo é o da antimatéria. O perispírito, que também é uma substância semi-espiritual, tem as mesmas características da antimatéria, por ser, na realidade, também antimatéria. O perispírito é, por conseguinte, a antimatéria do corpo humano.

O perispírito, por sua vez, está ligado à alma por meio de uma substância muito sutil, que, mantendo as devidas proporções, tem uma função semelhante ao do duplo etéreo. Como já foi mencionado, o duplo etéreo é uma substância de ligação entre o corpo material e o perispírito (corpo semimaterial). O aperfeiçoamento espiritual do ser humano, ao longo dos tempos, vai, simultaneamente, conduzindo todo o sistema humano à sutilização. Ou seja, com o passar do tempo, o corpo material (matéria aparente) e o corpo perispiritual vão se sutilizando. Em determinado momento o corpo humano, já bastante sutilizado, coincidindo praticamente com as características do mundo astral ou do mundo da antimatéria, deixa de ser necessário no contexto da evolução. Dessa forma, o perispírito e todas as substâncias de ligação deixam de ser necessários. Nesse momento, o ser humano, desprovido de perispírito e, por conseguinte, composto exclusivamente de alma, deixa de ser humano e ingressa na categoria dos supra-humanos - essa categoria não dispõe de formas, é pura luz, é pura energia pensante!

Ao ingressar nessa categoria o ser, agora supra-humano, conquista o direito de viver no âmbito do espaço e do tempo absolutos. Com isso, o planeta/elétron encerra seu período de existência desintegrando-se, ou seja, toda a matéria aparente e a antimatéria, ambas sutilizadas ao máximo, são reaproveitadas para a formação de outros mundos, sem prejuízo para a vida

39Segundo a Lei da Conservação da Matéria ou a Lei de Lavoisier, “Na natureza nada se cria,

existente em outros pontos de seu Microcosmo Imediato e de seu Macrocosmo Imediato. Esse sistema divino, onde ocorre a desagregação de um elemento, de acordo com as leis evolutivas, não prejudica a evolução em outros mundos paralelos, demonstrando, assim, a perfeição que é o sincronismo no âmbito de um determinado Macrocosmo e no âmbito dos seus sucessivos microcosmos e macrocosmos. Na realidade, na natureza tudo é infinito e eterno e tudo é infinitamente sincronizado.

É interessante citar que a sutilização de um planeta/elétron/universo é absolutamente proporcional às necessidades evolutivas, particularmente quanto ao ser humano. Ou seja, à medida que o ser humano, no contexto de sua caminhada histórica, for evoluindo espiritualmente, o seu planeta vai, proporcionadamente, sutilizando-se. Assim sendo, pode-se concluir que a natureza vive, ininterruptamente, envolvida com a evolução de todos os infinitos seres animados e inanimados. A seqüência, em termos gerais, pode ser sintetizada em matéria, antimatéria (perispírito) e alma. O espírito é o conjunto alma/perispírito.40

Segundo Allan Kardec (1804/1869), não é dado, ainda, ao homem sondar a natureza íntima de Deus. Para compreendê-lo ainda nos falta uma inteligência especial e uma depuração espiritual. Mas, se não se pode penetrar na essência de Deus, o homem, desde que aceite como premissa a sua existência, pode, pelo raciocínio, chegar a conhecer-lhe os atributos necessários. Sem o conhecimento dos atributos de Deus é impossível compreender a obra de sua criação. Eis a seguir os referidos atributos:

1) Deus é a suprema e soberana inteligência.Deus é a suprema e soberana inteligência. Sua inteligência abrange o infinito. Se fosse limitada num ponto qualquer se poderia conceber outro Deus mais inteligente;

2) Deus é eterno.Deus é eterno. Isto é, não teve começo e não terá fim. Se tivesse tido princípio teria saído do nada. Ora, não sendo o nada coisa alguma, coisa nenhuma pode produzir. Ou, então, teria sido criado por outro ser anterior e, nesse caso, este ser é que seria Deus;

3) Deus é imutável.Deus é imutável. Se estivesse sujeito a mudanças as leis que regem o Universo não teriam estabilidade;

4) Deus é imaterial.Deus é imaterial. Kardec quer dizer que Deus não tem forma material apreciável pelos sentidos humanos. Caso tivesse alguma forma material, possível de ser percebida pelos sentidos, não seria imutável, pois a matéria é normalmente mutável. Porém, há que se considerar que toda a matéria, que na realidade é apenas aparente, faz parte, também, de Deus. Ou seja, no todo, Ele é imaterial, pois a mutabilidade da matéria faz parte, apenas, da evolução, ou seja, o material é, na realidade, uma ilusão ou uma forma especial e momentânea do próprio imaterial. Assim sendo, pode-se deduzir que, na essência, tudo é imaterial. Quanto a essa questão, pode-se concluir, também, que os conhecimentos

40 Nota do autor: um simples elétron (planeta) encerra em sua estrutura um Universo infinito,

constituído por infinitos macrocosmos e microcosmos. Portanto, o infinito espalha-se por todas as direções – para um lado e para outro, para baixo e para cima, para dentro e para fora, para o interior e para o exterior, etc.

científicos definitivos sobre a matéria aparente devem ser buscados no estudo do imaterial, pois o estudo do definitivo poderá fornecer dados precisos do momentâneo e nunca ao contrário.

5) Deus é onipotente.Deus é onipotente. Se não possuísse o poder supremo sempre se poderia conceber uma entidade mais poderosa e assim por diante, até se chegar ao ser cuja potencialidade nenhum outro ultrapassasse. Esse, então, é que seria Deus.

6) Deus é soberanamente justo e bom.Deus é soberanamente justo e bom. Um ser infinitamente bom nãopoderia conter a mais insignificante parcela de malignidade, nem o ser infinitamente mau conter a mais insignificante parcela de bondade. Deus, pois, não poderia ser simultaneamente bom e mau. Ora, como suas obras dão testemunho da sua sabedoria e da sua solicitude, conclui-se que, não podendo ser ao mesmo tempo bom e mau sem deixar de ser Deus, Ele necessariamente tem de ser infinitamente bom. Por outro lado, a soberana bondade implica a soberana justiça.

7) Deus é infinitamente perfeito.Deus é infinitamente perfeito. É impossível conceber-se Deus sem o infinito das perfeições, sem o que não seria Deus, pois sempre se poderia conceber um ser que possuísse o que lhe faltasse. Para que nenhum ser possa ultrapassá-lo, faz-se mister que Ele seja infinito em tudo.

8) Deus é único.Deus é único. A unicidade de Deus é conseqüência do fato de sereminfinitas as suas perfeições. Deus é, pois, a inteligência suprema e soberana, é único, eterno, imutável, imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom, infinito em todas as perfeições. Se Deus é infinito em tudo, está em todos os pontos do infinito, na matéria, na antimatéria e no espaço absoluto. Assim sendo, a materialidade existente é apenas fruto exclusivo de uma percepção insuficiente, imprecisa e distorcida da humanidade com relação ao Cosmo. Ao mesmo tempo essa percepção de matéria é um instrumento usado em busca da total espiritualização dos seres humanos. Assim sendo, os supra-humanos ou os angélicos não convivem em ambiente material, que é próprio para o desenvolvimento vegetal, animal e humano. Como auxiliares de Deus, os angélicos manipulam o aparente material em benefício da infinita criação dos diversos reinos.O incriado é o mundo imaterial ou espiritual. O material é “criado” (modelado), por meio da manipulação do Microcosmo, em infinitos níveis, que é simultaneamente matéria e antimatéria. Na realidade, dentre as diversas atribuições, ainda desconhecidas por nós humanos, os seres angélicos, imateriais por natureza, manipulam a modelagem do Microcosmo, visando à condensação energética. Considerando que a evolução é um princípio divino inevitável, nós seres humanos da atualidade seremos, em breve, conhecedores profundos do Microcosmo. Seremos, portanto, profundos conhecedores da Física Atômica e Subatômica e da Filosofia Quântica. Ou seja, todos os seres vivos inferiores, animais e humanos, têm esse mesmo destino, pois todos foram feitos a semelhança de Deus. Em conseqüência, todos os referidos seres são compostos com a mesma substância divina, eterna e infinita, que é a substância imaterial incriada. Tudo e todos estão sendo paulatinamente

sutilizados, em busca da consciência cósmica desmaterializada e angélica. Na verdade, o Universo material (microcosmos e macrocosmos), uma vez modelado (início do Manvantara), inicia a sua natural condensação e, posteriormente, o seu período de sutilização, por meio da constante expansão dos seus componentes atômicos (sistema solar). No geral, o Universo está em constante expansão.

Como já foi dito, a matéria aparente é momentânea, é passageira. Porém, sob outro aspecto, ela pode ser considerada, também, eterna, pois na natureza sempre houve e sempre haverá infinitos seres humanos e infra-humanos, vivendo em infinitos microcosmos e macrocosmos, necessitando de matéria aparente para o seu desenvolvimento espiritual em busca da angelização. Porém, há que ser considerado que a matéria, em si, não é definitiva, a renovação, em benefício da evolução, é constante. Portanto, com essas pouquíssimas idéias da Filosofia Quântica, pode-se entender as seguintes palavras de Jesus Cristo: “Estamos em Deus, como Ele está em nós!” Ou seja, o Microcosmo está no Macrocosmo e este no Microcosmo. Dentro desse contexto, pode-se concluir que somente a alma, o imaterial, pode ter a percepção de Deus41.

Segundo Emmanuel Kant (1724/1804), quanto mais o ser humano aprende racionalmente mais se aproxima do entendimento perfeito de Deus. A razão prática o conduzirá à razão pura. Por outro lado, São Tomás de Aquino (1225/1274) defende a idéia de que o ser humano, após um período mais ou menos longo de aprendizado, começa a entender racionalmente Deus. Porém, somente após atingir o mais alto degrau de evolução no gênero humano, que é a Beatitude, é que o indivíduo começa a entender realmente Deus. A partir de então o referido ser deixa de ser humano e ingressa na categoria dos supra- humanos, que ele chamou de Angelitude. Nessa categoria os espíritos evoluídos já conseguem entender a natureza de Deus. Assim sendo, fica a pergunta: “um dia, como angélico, será possível entender Deus na sua verdadeira grandeza?” Considerando que os angélicos, na seqüência evolutiva, continuam progredindo eternamente, pode-se visualizar aí uma dicotomia, ou seja, quanto mais evoluem melhor avaliam a verdadeira grandeza de Deus, porém jamais conseguirão atingir o conhecimento total sobre Deus.

Dentro do raciocínio anterior, pode-se concluir que todos os seres criados por Deus têm um princípio, um início, porém não terão um fim. Assim sendo, pode-se deduzir que um ser animal unicelular, portanto já dotado de energia vital e espiritual, passará, no contexto da cadeia evolutiva, por todos os gêneros e todas as espécies do referido reino, até atingir, por mérito e controle do Alto, o nível de um ser humano primitivo. O referido ser, na seqüência, passará por todas as fases evolutivas do reino humano, atingindo o limiar dos supra- humanos. A partir daí, continuará evoluindo no espaço absoluto em buscas de grandezas espirituais inimagináveis por nós, atuais seres humanos iniciantes. Com certeza, esse ser, um dia, terá o poder suficiente para modelar (início de

No documento Filosofia Quântica (páginas 50-58)