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VIAGENS INTERPLANETÁRIAS E INTERSOLARES VIAGENS INTERPLANETÁRIAS E INTERSOLARES

No documento Filosofia Quântica (páginas 87-104)

CONHECIDO) ALGUMA ALGUMAS INFORMAÇÕES GENÉRICAS S INFORMAÇÕES GENÉRICAS Macrocosmo identificado:

8. VIAGENS INTERPLANETÁRIAS E INTERSOLARES VIAGENS INTERPLANETÁRIAS E INTERSOLARES

8. VIAGENS INTERPLANETÁRIAS E INTERSOLARES

Como já foi mencionado, cada astro, no Microcosmo ou no Macrocosmo, possui um espaço sutil próprio ou antimatéria, chamado “Espaço Eletrônico Sutil” ou “Espaço Planetário Sutil”, cada um na sua condição específica. É nesse espaço que os seres desencarnados vivem. Portanto, o referido espaço sutil faz parte do astro, ou seja, o compõe.

Mais além da estrutura da matéria aparente planetária e do Espaço Planetário Sutil (antimatéria), ou seja, do astro como um todo, encontra-se o espaço absoluto chamado “Espaço Sutil Interplanetas ou Interastros”. As primeiras viagens humanas interplanetárias são realizadas, exatamente, nesse espaço. É importante citar que essa e outras conquistas humanas, nesse setor de atividade, dependem de conhecimentos técnicos específicos, que serão adquiridos de acordo com a evolução espiritual.

A atmosfera terrestre possui, em média, cerca de 480 quilômetros de espessura, sem contar com a sua última camada que é a Exosfera. Apesar de essa última camada possuir uma espessura com cerca de mil quilômetros, o ar existente em seu interior é tão rarefeito que acaba confundindo-se com o espaço cósmico. Por sua vez, as camadas da atmosfera não se distribuem homogeneamente e, por conseguinte, pode-se dizer que a maior parte da atmosfera da Terra, cerca de 80%, está na região situada entre 16 a 17 quilômetros de altura medidos a partir da superfície do planeta. Não existe um lugar bem definido onde se pode dizer que a atmosfera da Terra termina. Por ser uma distribuição gasosa, à medida que se afasta da superfície do planeta a atmosfera vai se tornando cada vez mais rarefeita, até que ela se mistura naturalmente com o espaço interplanetário. Não existe uma borda definida que separe a atmosfera daTerra do meio interplanetário.Nossa atmosfera tem 78%

de nitrogênio, 21% de oxigênio, cerca de 0,9% de argônio,e cerca de 0,03% de dióxido de carbono. Muitas substâncias naturais podem estar presentes em

quantidades ínfimas em uma amostra de ar não purificada, incluindo poeira, gotículas de água, cinzas vulcânicas e meteoróides. Vários poluentes industriais também podem estar presentes, tais como o cloro, compostos de flúor, mercúrio elementar e compostos de enxofre, tais como o dióxido de enxofre. As camadas da atmosfera são as seguintes: Troposfera; Estratosfera; Mesosfera; Termosfera; e Exosfera60.

A Troposfera é a camada atmosférica que se estende da superfície da Terra até a base da Estratosfera. Esta camada responde por cerca de oitenta por cento do peso atmosférico e é a única camada em que os seres vivos podem respirar normalmente. A sua espessura média é de aproximadamente 12 km, atingindo até 17 km nos trópicos e reduzindo-se para cerca de sete quilômetros nos pólos. Praticamente todos os fenômenos meteorológicos estão confinados nessa camada.

A Estratosfera situa-se aproximadamente entre 7 e 17 até 50 km de altitude aproximadamente, compreendida entre a Troposfera e a Mesosfera. Apresenta pequena concentração de vapor de água. Muitos aviões a jato circulam na Estratosfera devido à sua estabilidade. É nesta camada que está situada a camada de ozônio e onde começa a dispersão, que srcina o azul do céu. A Ozonosfera ou camada de ozônio está contida dentro da Estratosfera.

A Mesosfera está situada entre 50 a 80/85 km de altitude. Portanto sua espessura é de aproximadamente 30/35 km.

A Termosfera está localizada acima da Mesosfera e sua espessura varia entre 350 a 800 km, dependendo da atividade solar. Sua espessura

60

média, considerando as diversas regiões do planeta e o regime de

influência da atividade solar, é de 400 quilômetros. É a camada onde

ocorrem as auroras e onde orbita o ônibus espacial. Portanto, o ônibus espacial norte-americano navega na atmosfera do planeta.

A Exosfera é a camada mais externa da atmosfera. Não se comporta como um fluido. É composta de hidrogênio e hélio. Não existe um limite definido entre o espaço exterior e a atmosfera. Presume-se que esta camada tenha cerca de mil quilômetros de espessura.A Ionosfera, parte da atmosfera ionizada pela radiação solar, estende-se de 50 a 1.000 km de altitude, englobando a Mesosfera a Termosfera e parte da Exosfera. Tem importância prática e influencia, por exemplo, a propagação radioelétrica sobre a Terra.

Portanto, no total, a atmosfera da Terra, considerando a Exosfera, chega a uma espessura média de 1500 quilômetros. Essa distância, em determinadas posições do planeta, pode ser menor ou maior. Por ser a atmosfera constituída por gases torna-se muito difícil medir, com exatidão, as dimensões de cada camada e, em conseqüência, de toda a atmosfera. Porém, pode-se concluir que a espessura de matéria aparente da Terra compreende a sua parte sólida e a sua parte gasosa, ou seja, a sua atmosfera. Portanto, a atmosfera faz parte da matéria aparente do planeta.

Por outro lado, a Lua, que é o único satélite natural da Terra, situa-se a 384.405 km de distância do nosso planeta.Portanto, muito mais além do limite

externo da nossa atmosfera.Considerando que a Lua faz parte da Terra, pode- se concluir que o ser humano do nosso planeta ainda não conseguiu fazer uma viagem interplanetária tripulada.

Dentro desse contexto fica a pergunta: até onde se estende o Espaço Planetário Sutil da Terra, ou seja, até onde se estende a nossa antimatéria ou o nosso mundo paralelo (ou mundo astral)?

Nós, seres humanos do planeta Terra, pela nossa atual pequenez intelectual e, principalmente, espiritual, ainda não estamos em condições de realizar viagens interplanetárias e, muito menos, viagens intersolares. A viagem tripulada mais distante que o atual homem do planeta Terra pode fazer é até a Lua, seu satélite natural. O ônibus espacial e os satélites artificiais orbitam na Termosfera, ou seja, a uma distância próxima dos 400 quilômetros da superfície da Terra. Ou seja, o ônibus espacial tripulado afasta-se muito pouco da superfície do planeta. A distância atingida pelo ônibus espacial é 961 vezes mais curta que uma viagem até a Lua. Ambas as viagens são feitas dentro do espaço do planeta. Portanto, o homem da Terra ainda está enclausurado nas dimensões do referido orbe.

A partir daí, qualquer viagem que penetre em áreas não pertencentes ao planeta está penetrando no espaço absoluto, ou mais precisamente no Espaço do Éter Cósmico. Esse espaço, que ainda não é o Espaço Sutil dos Supra- Humanos, está aberto às viagens interplanetárias feitas pelos humanos de qualquer planeta ou elétron, sob condições especiais.

Para conquistar essa tecnologia, os seres humanos, de qualquer orbe, necessitam atingir um nível espiritual compatível com essa nova empreitada.

Com relação ao ser humano do planeta Terra há, ainda, necessidade de se conquistar um corpo de matéria aparente e um corpo perispiritual ou corpo de antimatéria mais sutil que o atual. Nossos corpos ainda estão muito densos. Para isso, há necessidade de se melhorar o inter-relacionamento entre as pessoas. Isso só será possível após o Juízo Final, que está próximo.

Como já foi mencionado, após o Juízo Final, o planeta Terra perderá densidade, alterará suas velocidades de rotação e translação e terá menos pressão atmosférica, ou seja, estará mais sutilizado em comparação com os dias atuais. Dentro da mesma proporcionalidade de sutilização que ocorrerá no planeta, a nova humanidade ou a humanidade do Reino de Deus, ou os da direita de Cristo, estarão, também, mais sutilizados. Estarão, portanto, mais próximos do entendimento racional do espaço e tempo absolutos, da relação Microcosmo/Microcosmo e de Deus.

Para se realizar uma viagem interplanetária ou interelétron há necessidade de se utilizar de altas velocidades, ou seja, de velocidades próximas ou superiores a da luz. Para isso, há necessidade de se usar a tecnologia da desmaterialização/materialização, o que só é possível para determinados níveis de sutilização corporal.

As naves tripuladas ao atingirem o espaço absoluto entram em contato com um mundo diferente, ou seja, com o mundo do éter cósmico, que é o mundo da antimatéria no seu mais alto grau de sutilização. Na realidade, entram no mundo do tempo e do espaço absolutos. Os supra-humanos vivem, naturalmente, nesse mundo que é deles, por conquista espiritual. A evolução nesse mundo não depende de comparação, ou seja, não depende da relatividade das coisas. Já os humanos, mesmo os mais adiantados espiritualmente, por possuírem, ainda, uma vibração energética inferior, só podem penetrar nesse mundo dentro de naves que possuam gravidade própria e outras condições especialíssimas. Quanto mais o ser humano se aproxima do final do seu Manvantara mais ligado ao espaço absoluto fica, e, portanto, as viagens interplanetárias e intersolares tornam-se rotina. Hoje o planeta Terra, como já foi dito, ainda não dispõe dessa possibilidade.

Portanto, as dificuldades ou facilidades que cada nave tem ao realizar uma viagem interplanetária são proporcionais ao nível espiritual da civilização construtora da referida nave. Quanto mais evoluída for a referida civilização mais sutil ou desmaterializada será a nave e, portanto, mais capacidade terá para penetrar no espaço absoluto. Assim sendo, acaba chegando o dia em que as viagens interplanetárias ou intersolares ou intergaláxias, ou ainda mais, serão feitas naturalmente. Nessa linha de evolução, chegará o dia, também, em que o ser, agora, supra-humano, pertencerá totalmente ao espaço absoluto, não precisando mais de nave espacial para o seu deslocamento nesse grandioso ambiente.

Enquanto estiver utilizando a nave espacial o ser humano convive com uma dupla influência: a da própria nave e a do espaço e tempo absolutos. De acordo com o raciocínio anterior, na medida em que o ser humano for se aproximando do final de seu Manvantara vai, naturalmente, aumentando, sobre si, a influência do ambiente em que navega e diminuindo a influência da própria

nave, que, por sua vez, vai sutilizando-se cada vez mais. Portanto, a influência energética da nave é a mesma do planeta da civilização construtora.

O supra-humano, em virtude de sua alta capacidade espiritual, vive, naturalmente, no espaço absoluto que permeia, simultaneamente, o Microcosmo e o Macrocosmo. Nesse caso, a sensação de tempo é a do eterno presente e a de espaço é a da atingibilidade das distâncias, pois os deslocamentos são feitos com velocidades inimagináveis, praticamente a do pensamento. Nesse caso, há que se considerar a potência energética do pensamento de um ser supra-humano. Na realidade, nessa dimensão, os espaços não são relativos, não há o pequeno nem o grande, o espaço é absoluto. Daí a indiferença de se navegar no espaço do Microcosmo ou do Macrocosmo. É importante lembrar, também, que o Microcosmo de um Macrocosmo é, simultaneamente, o Macrocosmo de outro Microcosmo e assim sucessivamente em direção ao infinito. Por sua vez, o Macrocosmo de um Microcosmo é, simultaneamente, o Microcosmo de outro Macrocosmo e assim sucessivamente em direção ao infinito. Um espaço microcósmico comparado com um espaço macrocósmico imediato, em virtude das incríveis diferenças, é inimaginável para as mentes humanas que comparam tudo, pois para elas (nós) tudo é relativo. Por outro lado, para as supramentes dos supra-humanos tudo é absoluto. Nesse caso, navegar no Espaço Sutil Interelétron de um átomo qualquer de um Microcosmo qualquer na dimensão, por exemplo, MI

-100

em relação a um ponto de referência qualquer, ou seja, cem microcosmos em direção do infinito dos micros, é a mesma coisa que navegar no Espaço Sutil Interplanetário de um sistema solar qualquer de um Macrocosmo qualquer na dimensão, por exemplo, MA100em relação a um ponto de referência qualquer, ou seja, cem macrocosmos em direção do infinito dos macros61.

Uma nave, após navegar no espaço/tempo absolutos, ao voltar para a sua base planetária ou eletrônica volta para uma relação de tempo/espaço relativos. Para realizar essa tarefa é imprescindível que se atinja a velocidade da luz ou superior. Para isso, é necessário, também, que se conquiste a tecnologia da desmaterialização/materialização. Na verdade, quanto mais evoluída (sutilizada/espiritualizada) for a sociedade humana mais desmaterializada será. Assim sendo, mais facilidade terá para a realização dessas viagens.

Conforme o nível de evolução que se considere, pode-se imaginar que a referida nave ao voltar para a sua base planetária ou eletrônica, após conviver por um determinado tempo no espaço/tempo absolutos, encontrará a sua sociedade num tempo relativo diferente, comparado com a sua partida. Isso se dá em virtude de que no espaço absoluto a sensação de tempo é a do eterno presente. Ou seja, pode-se passar um determinado tempo relativo no espaço/tempo absolutos tendo uma sensação de que o tempo não passou.

Na medida em que a sociedade humana for evoluindo, ou seja, for se aproximando do final de seu Manvantara, vai, gradativamente, diminuindo as

61 Nota do autor: está-se considerando, didaticamente, “MI” como o símbolo de um

Microcosmo qualquer e MA como o símbolo de um Macrocosmo qualquer. Como se sabe, um MI qualquer é, simultaneamente, um MA qualquer. Trata-se, portanto, de uma relatividade infinita. O MItende para MI-∞e o MA para MA+∞. Porém, sempre o MI

-

∞ confunde-se com o

variações de tempo relativo ao retornar de uma viagem no ambiente do espaço absoluto. Isso significa dizer que, conforme o nível espiritual da sociedade em questão, os tripulantes e passageiros de uma nave ao retornarem à sua base planetária podem encontrá-la num tempo relativo desproporcional a sua sensação de tempo. Ou seja, podem encontrar a referida sociedade aparentemente mais envelhecida. Por outro lado, pode-se, também, imaginar que, tripulantes e passageiros mais evoluídos espiritualmente, que no exemplo anterior, pouco ou quase nada sentirão ao retornarem à sua base planetária, pois essa sociedade, por certo, já estará mais próxima, por questão de nível espiritual, da sensação do eterno presente.

O ser humano no final de seu Manvantara, ou seja, já na fase de Beatitude ou praticamente no final de seu curso como humano e, portanto, quase um supra-humano (Angelitude), já consegue dar os primeiros passos nas dimensões do Microcosmo Imediato (MI-1) e, também, do seu Macrocosmo

Imediato (MA1) na condição de Microcosmo. Nessa situação, o quase supra-

humano praticamente já convive com o tempo e o espaço absolutos, em face da sua já grandiosa visão cósmica adquirida ao longo de sua caminhada evolutiva. Portanto, a questão fundamental é a evolução, o tempo e o espaço são apenas instrumentos62.

A partir daí, o Universo está à disposição dos seres angélicos para colaborarem com a criação e evolução de outros seres. Tudo é feito em função da evolução, que é infinita.

É interessante considerar que a velocidade da luz no vácuo é definida como 299.792.458 metros por segundo ou cerca de 300 mil quilômetros por segundo. Essa velocidade é menor quando a luz penetra em um meio material transparente, tal como o vidro ou o ar. De acordo com a moderna física teórica, toda radiação eletromagnética, incluindo a luz visível, se propaga (ou se move) no vácuo a uma velocidade constante, chamada de velocidade da luz, que é uma constante da Física.

Devido às suas características, a luz visível exibe, simultaneamente, propriedades de onda e partícula. Portanto, ela se comporta não apenas como onda contínua, porém, também como partícula. Segundo Einstein, fóton é um quantum de luz, ou seja, é uma quantidade de energia que representa as partículas elementares (prótons, nêutrons e elétrons). Quando observadas, apresentam-se ora como corpúsculos e ora como ondas, tudo dependendo da velocidade com que estão navegando.

De acordo com a Filosofia Quântica, quanto mais evoluídos espiritualmente forem os habitantes que vivem nessas partículas (orbes), mais velozes as

62 Nota do autor: segundo São Tomás de Aquino, a beatitude final é a perfeição última do

homem, condição que o permite participar dos regozijos dos anjos. De acordo com a ordem da natureza o intelecto dos anjos é superior ao intelecto dos humanos. Logo, a perfeição última do intelecto dos homens está em se unir aos anjos, mesmo que seja apenas pela contemplação. É exatamente nessa contemplação que consiste a felicidade última do homem. A partir daí, o ciclo evolucionista entra em um nível superior ao dos humanos, que é o dos anjos ou dos angélicos, ou dos supra-humanos.

mesmas se deslocam nas suas respectivas trajetórias. Assim sendo, as referidas partículas apresentam, no geral, uma dualidade de propriedades. Por essa razão elas são consideradas como objetos quânticos. Portanto, objeto quântico é uma partícula elementar que ora é observada como partícula e ora como onda. Em ambos os casos as referidas partículas se movem a altíssimas velocidades, chegando até a velocidade da luz. Consequentemente, partículas podem navegar com velocidades próximas a da luz.

Por conseguinte, um elétron qualquer que esteja vivendo os últimos momentos de seu Manvantara encontra-se numa situação especial, ou seja, movimenta-se a altíssimas velocidades e, por isso, pode ser considerado como onda. Por outro lado, um elétron que esteja vivendo no mais alto grau de sua materialidade/solidez (metade de seu Manvantara) pode ser considerado como partícula. Conforme a fase já vencida do seu Manvantara, um elétron pode ser confundido ora como onda ora como partícula (fase intermediária). Ou seja, cada caso é um caso, cada elétron/planeta encontra-se numa situação própria. Porém, toda partícula caminha, inexoravelmente, para uma situação de onda.

Conjugando a Física Quântica com a Filosofia Quântica, pode-se deduzir que o planeta Terra é um fóton, assim como qualquer elétron de seu Microcosmo Imediato também é um fóton. O sol e o núcleo também são constituídos por fótons, ou seja, tudo no Universo navega a altíssimas velocidades, uns inclusive na velocidade da luz. Por certo, os planetas/elétrons estão mais para partículas e os prótons e nêutrons mais para ondas. Alguns elétrons viajam próximos da velocidade da luz, em virtude da alta sutilização que atingiram. Os habitantes desses elétrons já se encontram no final de seus respectivos manvantaras. Nesse caso, como já foi mencionado, eles se apresentam mais como ondas do que como partículas. Portanto, a velocidade da luz visível é o resultado da velocidade dos fótons que a constitui.

É importante citar que a velocidade da luz, nesse contexto, também é relativa, ou seja, tomando-se como referência o nosso Macrocosmo Imediato, pode-se deduzir que a “sensação” de grandeza da velocidade da luz sentida pelos habitantes de um Microcosmo na dimensão MI-100é exatamente a mesma

sentida pelos habitantes de um Macrocosmo na dimensão MA100, desde que os referidos habitantes estejam no mesmo grau de evolução espiritual. Em conseqüência, os supra-humanos, que têm livre acesso às infinitas dimensões de macrocosmos e microcosmos, se deslocam nesse ambiente com a velocidade do pensamento “deles”, ou seja, muitíssimo superior à velocidade da luz “local”.

Um elétron/planeta ao atingir uma alta velocidade, próxima a da luz, no seu movimento de translação, na relatividade de seu ambiente, indica que a sua civilização já atingiu o final de seu Manvantara. Para que isso aconteça é necessário que esse astro já tenha se expandido ou se sutilizado o suficiente para que esse fenômeno possa ocorrer. Na realidade, tudo ocorre no seu devido momento, obedecendo às regras universais rígidas de evolução.

Considerando que os prótons e neutros navegam no interior do núcleo/sol com velocidade da luz, pode-se deduzir que esse mundo não é dos humanos, mas sim dos supra-humanos.

Portanto, em alguns casos um fóton atua como uma partícula e em outros como uma onda. Assim sendo, de acordo com a conhecida dualidade partícula- onda da mecânica quântica, é natural que os fótons apresentem ambos os aspectos na sua natureza, de acordo com as circunstâncias que se encontrem. Normalmente, a luz é formada por um grande número de fótons, tendo a sua intensidade (brilho) ligada ao número deles. É essa característica que dá limite à sua velocidade.

Com já foi dito, os elétrons/planetas navegam a altíssimas velocidades, porém os prótons e nêutrons, ou núcleons, navegam a uma velocidade ainda mais extraordinária no interior do núcleo (sol), chegando igualar à velocidade da luz. Baseado nisso, a teoria da relatividade demonstrou que a massa nada tem a ver com qualquer substância, sendo, isso sim, uma forma de energia. Se não fosse dessa forma seria duvidoso dizer que a massa atômica está no núcleo, onde suas partículas deslocam-se com velocidades próximas à da luz. O fato

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