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2.23 Estados de fluxos de efetivo consolidados

No “Estado de fluxos de efetivo consolidado”, utilizam-se as seguintes expressões nos seguintes sentidos: Fluxos de efetivo: entradas e saídas de dinheiro em numerário e dos seus equivalentes, entendendo por estes os investimentos à vista.

Atividades de exploração: atividades típicas das entidades de crédito. As atividades realizadas com instrumentos financeiros terão a consideração de atividades de exploração, com algumas exceções, tais como os ativos financeiros incluídos na carteira de investimento a vencimento, os instrumentos de capital classificados como disponíveis para a venda que sejam investimentos estratégicos e os passivos financeiros subordinados.

Atividades de investimento: as de aquisição, alienação ou disposição por outros meios de ativos em longo prazo e outros investimentos não incluídos no efetivo e os seus equivalentes.

Atividades de financiamento: atividades que produzem câmbios no tamanho e composição do património líquido e dos passivos que não fazem parte das atividades de exploração.

Para efeitos da elaboração do estado de fluxos de efetivo consolidado, consideraram-se como “efetivo e equivalentes de efetivo” aqueles investimentos em curto prazo de grande liquidez e com baixo risco de mudanças no seu valor. Desta maneira, o Grupo considera efetivo ou equivalentes de efetivo, os seguintes ativos e passivos financeiros:

A efetivo propriedade do Grupo, o qual se encontra registado no epígrafe “Caixa e depósitos em bancos centrais” do balanço consolidado (Nota 6).

Os saldos líquidos à vista mantidos com Bancos Centrais, os quais se encontram registados nos epígrafes “Caixa e depósitos em bancos centrais” (os saldos devedores) e “Passivos financeiros a custo amortizado - Depósitos em bancos centrais” (os saldos credores) do ativo e do passivo, respetivamente, do balanço consolidado (Notas 6 e 19.1).

Os saldos líquidos à vista mantidos com entidades de crédito, diferentes dos saldos mantidos com Bancos Centrais. Os saldos devedores encontram-se registados, entre outros conceitos, no epígrafe “Investimentos creditícios - Depósitos em entidades de crédito” do balanço consolidado (Nota 10.2). Por sua vez, os saldos credores encontram-se registados, entre outros conceitos, no epígrafe “Passivos financeiros a custo amortizado - Depósitos de entidades de crédito” do passivo do balanço consolidado (Nota 19.1).

3.Gestão do Risco

A solvência, a liquidez e a qualidade creditícia dos ativos constituem os pilares fundamentais sobre os que se assenta a gestão de riscos da Entidade.

Pelo seu nível de exposição, o risco de crédito é a a mais relevância no perfil de riscos da Entidade, conquanto a gestão de riscos contempla igualmente o risco de contraparte, de concentração, de mercado, de liquidez, de taxa de juro, operacional, reputacional, de negócios, de seguros etc.

A Entidade conta com uma estrutura organizativa adequada para a gestão do risco, na qual as funções de identificação, medição, seguimento, gestão e controlo se encontram claramente distribuídas em diferentes órgãos e unidades, que desempenham as suas funções de maneira independente mas coordenada, nos âmbitos de:

Governo Corporativo: Os órgãos de governo estabelecem as diretrizes relativamente às políticas de investimento e risco que serão desenvolvidas e aplicadas pelo resto da organização no desempenho das suas funções, tanto no caso da matriz como no das restantes sociedades que se integram em Cajatres.

Estratégia e perfil de riscos: Para estabelecer as mencionadas diretrizes, os Órgãos de Governo recebem suporte informativo e técnico dos Comités e das Direções das Áreas de riscos.

Gestão do Risco: As decisões de gestão do risco são adotadas por diferentes órgãos e unidades do Grupo no exercício das suas funções específicas.

Controlo do Risco: A função de controlo do risco corresponde à Direção de auditoria e à Área de Controlo Global do Risco, que a exercem com independência da gestão.

A estrutura organizativa de governo e gestão do risco é proporcional à complexidade do negócio e garante a aplicação homogénea de políticas e procedimentos na Entidade.

Entre os princípios que ordenam a gestão de riscos da Entidade figuram os seguintes: gestão integral, qualidade, diversificação, independência, continuidade, delegação e sistema colegial, vinculação em modelos de decisão, homogeneidade, controlo, melhora contínua de processos e transparência.

A gestão de riscos da Entidade persegue os seguintes objetivos:

Avaliar os riscos chave para o negócio em função da sua relevância e probabilidade de ocorrência, quantificando-os com a maior precisão e o maior nível de detalhe.

Integrar a medição de risco nos processos e circuitos operativos e de decisão (estabelecimento de limites e políticas, admissão de operações, seguimento, recuperação...) e analíticos (cálculo e análise de rentabilidade ajustada a risco de clientes, segmentos, produtos, centros de responsabilidade e linhas de negócio).

Incrementar a eficiência nos processos de admissão, seguimento e recuperação do risco, através da utilização de sistemas de informação adequados, que facilitam a tomada de decisões.

Assegurar a integridade e a qualidade da informação do risco, o que se traduz em melhoras nos sistemas de informação interna e externa e na comunicação a todos os níveis implicados na gestão do risco.

Estabelecer um meio de seguimento sistémico dos modelos e ferramentas que permita manter o seu poder preditivo.

Como consequência do atual meio económico, a proposta de objetivos no âmbito da gestão global de riscos da Entidade centra-se em aspetos de melhora interna que permitam uma gestão eficaz das situações de incumprimento e a prevenção de novos deterioros tanto na atual carteira como nas novas operações de risco

de crédito, na gestão ativa da liquidez desde todos os âmbitos do negócio e, em definitiva, na manutenção da solvência em níveis elevados.

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