Estratégia corporativa do Banco A

O Banco A trabalha de forma incansável para servir indivíduos, comunidades e instituições. Com muitos anos de experiência em enfrentar os desafios mais árduos do mundo e aproveitar as maiores oportunidades, o Banco A está empenhado em obter os melhores resultados para os nossos clientes, com soluções financeiras que sejam simples, criativas e responsáveis.

O Banco A tem como propósito comum: (i) a meta de servir clientes e stakeholder; (ii) o princípio de finanças responsáveis por meio de uma conduta transparente, prudente e de

confiança; (iii) a engenhosidade, que tem o intuito de melhorar a vida dos clientes por meio de inovações que aproveitem a dimensão e a profundidade das informações, da presença global e dos produtos de classe mundial; (iv) a liderança, que pode ser obtida com a ajuda de pessoas talentosas, com o melhor treinamento, que prosperam em uma meritocracia diversa, que exige excelência, iniciativa e coragem. A definição de diretrizes organizacionais vai ao encontro do apresentado na revisão da literatura (item 2.1.1) no que se refere à estratégia corporativa.

Dentro do universo de tesouraria, que engloba os produtos derivativos, os principais produtos são NDFs, Swaps e Opções de Juros, Moedas e Commodities. A área conta com 102 funcionários dentre os mais de sete mil que atuam no Banco A.

No que se refere aos clientes, a área de Tesouraria do Banco A atende clientes corporativos oferecendo produtos de câmbio, derivativos e investimentos. Como principal estratégia de crescimento está a meta de ampliação da base de clientes para os segmentos de empresas médias, com faturamento médio anual de R$ 350 mil a R$ 10 milhões.

Dos 102 funcionários que trabalham na Tesouraria, 26 são responsáveis diretos por atender às necessidades das grandes companhias e instituições financeiras do País, com faturamento médio anual acima de R$ 10 milhões, e 21 atendem pequenas e médias empresas, com faturamento médio anual de R$ 350 mil a R$ 10 milhões, sem contar os 18 funcionários responsáveis pelas posições proprietárias no mercado interbancário.

Em suporte as Mesas de Vendas, nove funcionários trabalham na mesa de Produtos e Estruturação, que é responsável por garantir que os produtos atuais estão sendo comercializados e processados de maneira adequada do ponto de vista operacional, que o cliente possui o perfil adequado para contratar determinada operação, que a alocação de credito está sendo feita corretamente, que os aspectos de tributários e legais estão de acordo com a regulamentação, que as diretrizes contáveis estão sendo seguidas, além de serem responsáveis pela estruturação de novos produtos e pela geração de novas ideais que possam atender de maneira mais eficiente as necessidades dos clientes.

Os demais 28 funcionários atuam no suporte às Mesas de Vendas e posição proprietária, seja em planejamento e controle, tecnologia, risco e na área que atende ao sistema de pagamentos brasileiro (SPB).

Conforme visto na literatura (item 2.1.1), o conceito estratégia empresarial passa pela análise de pontos fracos e pontos fortes da instituição no sentido de identificar ameaças e oportunidades. A capacidade e qualificação de seus profissionais conferem ao Banco A uma posição de destaque entre os bancos atuantes no mercado em questão, sendo visto como um dos principais participantes no que se refere à inovação e no desenvolvimento de novos produtos, sendo possível afirmar que o banco atua no estado arte dos produtos derivativos no mercado brasileiro.

Assim, é possível citar como pontos fortes do Banco A o fato de possuir um time bastante experiente e qualificado, atuando no mercado de derivativos brasileiro desde a década de 80, produzindo resultados expressivos, mesmo em tempos de crise, além da ampla rede de cobertura, que inclui escritórios em localidades estratégicas (Ribeirão Preto, Campinas, Londrina, Fortaleza e Rio de janeiro) para atendimento especializado a clientes das regiões nordeste, centro-oeste e sul, além do interior de São Paulo.

Como ponto fraco é possível citar a restrição às linhas de crédito, o que faz com que o time de vendas tenha dificuldade em oferecer todos os produtos que o cliente estaria disposto a consumir e precise alocar a disponibilidade da maneira mais rentável e eficiente possível para que o risco que o banco assume perante o cliente seja adequadamente compensado pelo retorno obtido nas operações realizadas.

Outro aspecto a ser considerado é o fato de o banco ter sua matriz localizada fora do Brasil, o que faz com a filial seja obrigada a seguir as regulamentações e os critérios de comercialização de derivativos do exterior, diferentemente de bancos que possuem suas matrizes no Brasil, que não sofreram de maneira direta os impactos das últimas crises financeiras e, portanto, não estão sendo obrigados a cumprir determinadas regras e diretrizes impostas exclusivamente a instituições financeiras estrangeiras.

A presença global aliada com a estratégia mundial de investir em mercados emergentes como o brasileiro, bem como a solidez da presença no mercado local, tanto em termos de tempo no mercado, quanto no que se refere a atendimento regional especializado nos principais mercados consumidores de derivativos, colocam o banco em uma posição de destaque e o credenciam como um dos maiores participantes do mercado brasileiro.

A estratégia corporativa aponta para a o aproveitamento eficiente dos recursos do banco no sentido de garantir a melhor alocação de capital possível diante das atuais regras e diretrizes mundiais quanto à estrutura de capital e o balanço dos grandes conglomerados financeiros, o que está condizente com o que esta sendo praticado pela Tesouraria do Banco A ao selecionar as operações que garantem uma alocação de recursos ótima.

A busca por novos mercados contempla a ampliação da base de clientes nos segmentos menores (até R$ 10 milhões de faturamento médio ao ano), além da introdução de produtos mais complexos na medida em que os clientes ficam mais familiarizados e compreendem melhor os produtos financeiros oferecidos em segmentos com clientes mais sofisticados e abertos a estruturas mais complexas.

Nos segmentos de clientes maiores, a estratégia consiste em ampliar a penetração por meio da customização dos produtos atualmente consumidos pelos clientes, além de combinar estruturas para que o cliente consiga atender mais de uma necessidade com um mesmo produto.

Independente de ter um conceito multidimensional englobando as atividades vitais do banco ou apenas sendo um plano que direciona suas atividades, como abordado na teoria (item 2.1.1), o Banco A apresenta uma estratégia clara e objetiva, que se relfete na meta de ser um dos três primeiros em termos de participação de mercado, tanto em cada um dos produtos individualmente (taxas de juros, moedas e commodities), quanto no ranking composto por todos os produtos, além de ser percebido como um banco inovador em termos de produtos derivativos.