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Estratégias e técnicas para a otimização da prática instrumental

A marca de um aprendiz de sucesso é a qualidade das estratégias mentais usadas para monitorar e verificar seu aprendizado. Ser capaz de escolher e aplicar estratégias apropriadas, ajuda os estudantes a aprenderem mais rápido, porque eles são capazes de relacionar novos conhecimentos e habilidades prontamente. Várias pesquisas foram desenvolvidas por McPherson (1993, 1995, 1997, 2005) para entender o que as crianças pensam enquanto elas resolvem vários tipos de problemas musicais, e como a sofisticação destas estratégias mentais impactam de forma geral o desenvolvimento destas capacidades. Nestes estudos, os alunos são solicitados a explicar o que eles estão pensando para completar a variedade de tarefas, como tocar as músicas que eles praticaram em casa, fazer leitura à primeira vista, tocar de memória, tocar de ouvido e improvisar.

Algumas crianças se apropriam de estratégias não musicais para memorizar, como olhar fixamente para a partitura para decorar o contorno da melodia, desenhar as notas na mente, como se "tirassem uma foto" e ficasse o registro. Por outro lado, os alunos que tiveram mais sucesso foram os que aproveitaram estratégias musicais apropriadas para cada tipo de performance, e começaram esta aplicação cedo no seu desenvolvimento. A melhor estratégia observada é quando os alunos relacionam o som da música diretamente com o dedilhado no instrumento. Isto pode ser alcançado mediante uma prática mental na qual o instrumentista canta e move os dedos, sem tocar no instrumento as notas correspondentes à peça, enquanto estuda a partitura ou ouve uma gravação.

De forma semelhante, os alunos que possuem um diário de prática, no qual anotam o que precisam praticar e como isto pode ser realizado alcançam maior sucesso. Aqueles que estudam primeiro o que é necessário para o crescimento musical, como exercícios e estudos, para depois tocarem as peças que lhes trazem prazer, também

obtiveram melhor resultado. Em suma, a qualidade da performance de uma criança é diretamente relacionada com a propriedade do seu pensamento quando toca seu instrumento. Esse ponto reforça a importância das crianças serem expostas a experiências de qualidade em música, para que possam estabelecer hábitos apropriados para tocar, bem como desenvolver capacidade de pensar musicalmente (MCPHERSON; DAVIDSON, 2007, p. 338-339).

Há que se considerar também o tempo e o empenho empregados na prática diária pelo aluno. Esta prática é influenciada pelo estado afetivo e pela motivação que o leva a estudar, induzindo-o a selecionar, organizar, interagir, repetir novos conhecimentos e desenvolver novas capacidades (JORGENSEN, 2004, p. 85). A função essencial da prática é a de desenvolver a representação da memória interna, necessária primeiramente para entender e então executar as tarefas musicais. A habilidade de gerar e usar representações mentais eficientes é crucial para a aprendizagem instrumental e o grau com que estas representações são adquiridas estão claramente refletidas na habilidade do aprendiz, em qualquer ponto de sua trajetória. Um dos principais objetivos da prática é, sem dúvida, que a criança adquira tanto quanto possível, conhecimento e experiência, a fim de estar apta eventualmente a produzir fluência técnica e performance musicalmente expressiva, na literatura que ela pretende desempenhar (MCPHERSON; DAVIDSON, 2007, p. 340).

Sendo a prática um elemento de maior importância no treinamento musical de um jovem aprendiz, de acordo com Bautista et al. (2009) e Lopez et al. (2009), estudantes nos anos iniciais, na prática de um instrumento, geralmente entre 8 e 14 anos, tendem a conceber a partitura musical como uma coleção de símbolos a serem processados, priorizando tocarem as notas certas, e fazendo referências frequentes somente a uma execução correta ou incorreta. Para tal, as estratégias que eles consideram mais apropriadas, são geralmente as de natureza repetitivas. Preparar uma peça musical objetivando uma futura performance, requer a construção de um plano de performance, que consiste de um mapa mental com características marcantes. No entanto, para a maioria dos principiantes o principal objetivo parece ser a execução contínua e sem erros de notas. De acordo com a experiência e observação informal, apenas uma pequena quantidade de alunos

realmente planeja sua prática diária. Planejar é uma atividade por meio da qual os estudantes aparentemente têm um grande potencial de melhora.

Geralmente, músicos hábeis empregam muito mais esforço e concentração durante suas práticas do que aqueles com menos habilidade, e são mais propensos a imaginar, monitorar e controlar sua execução focando sua atenção naquilo em que estão praticando e como isso pode ser melhorado (ERICSON, 1997). No entanto, estudos com jovens aprendizes mostram que a prática domiciliar é bem diferente do que foi descrito acima. Como na aquisição de qualquer habilidade complexa, pode levar anos para que a criança desenvolva um nível em que sua prática seja eficiente e efetiva. Infelizmente, muitas crianças têm grandes dificuldades além dos desafios da coordenação.

Recentemente, diversas pesquisas têm contribuído para compreender alguns dos processos que as crianças pequenas adotam na sua prática musical. Numa destas pesquisas, uma grande quantidade de tempo de prática (em muitos casos mais de 90%) eram gastos simplesmente tocando a peça direto, do começo ao fim, sem que a criança adotasse uma estratégia específica para a melhora na performance. Uma das razões para isso acontecer é porque os iniciantes ainda não desenvolveram representações internas apropriadas para identificar e corrigir seus próprios erros e desta forma nem sempre perceberem quando estão cometendo erros (MCPHERSON; DAVIDSON, 2007, p. 340).

Hallam (2013, p. 124) ressalta que os alunos iniciantes também têm problemas em identificar seções com dificuldades técnicas, razão de tocarem a peça toda repetidamente em vez de focar nas seções difíceis. Em estudo anterior, a autora procurou esclarecer o conteúdo da prática individual. Ao avaliar o aproveitamento dos alunos, ela demonstrou que os que alcançam menor nível de sucesso focam sua prática somente nas primeiras seções da peça, sem completar a tarefa. No próximo nível eles tocam toda a peça sem parar para corrigir sua performance. Em seguida, eles param quando cometem um erro, mas somente para corrigir e repetir notas individuais em contraste ao próximo nível, em que seções pequenas são repetidas antes de serem capazes de praticar seções maiores. Finalmente, a prática no nível mais elevado ocorre quando estudantes são capazes de tocar toda a peça para

conseguir uma visão geral antes de identificarem passagens que podem ser isoladas para uma atenção especial (HALLAM, 1997).

O uso de repertório que pode ser facilmente assimilado auditivamente, ajuda a motivar a criança no emprego de diferentes estratégias de prática. Na opinião de Hallam (1997) é muito importante que os professores demonstrem e exemplifiquem o processo de prática efetiva, como: obter uma imagem geral da peça; identificar dificuldades; selecionar as estratégias apropriadas; trabalhar as seções e integrá-las com o todo; monitorar o processo; estabelecer metas pessoais e avaliar o progresso. Na medida em que o estudante aumente suas estratégias, ele pode ser desafiado a desenvolver um repertório mais difícil e complexo, da mesma forma que será capaz de refletir sobre seu próprio estilo de prática e mudar seus hábitos para produzir melhores resultados. Os alunos devem ser encorajados a desenvolverem suas habilidades interpretativas por meio da audição, pesquisa e análise de um repertório amplo. A qualidade do ensino apresenta um papel facilitador para que estas facetas do ensino da prática possam ser desenvolvidas integralmente.

A prática musical, portanto, pode ser observada como uma "sequência de transições de processamentos, dos controlados aos automatizados, na qual blocos cada vez maiores de informação musical são construídos a partir de subcomponentes mais básicos" (GRUSON, 2005/1988 in SANTIAGO, 2009, p. 137). Prática é definida por Cayne (1990, p. 787) como execução repetida ou exercícios sistemáticos com o propósito de aprender ou adquirir proficiência. Em ordem de se obter habilidades musicais é essencial que se pratique. Embora algumas pesquisas apontem a quantidade de horas de prática como fator preponderante (ERICSON et al., 1993 SLOBODA et al., 1996), outras sugerem que o tempo de prática é um bom indicador do nível de especialização atingido, mas não identificam a qualidade da performance (HALLAM, 1998; WILLIAMON; VALENTINE, 2000).

De forma geral, a organização do tempo de prática deve ser distribuído durante o período e não concentrado na véspera da aula ou da performance; desenvolvido durante um longo período de tempo para melhor retenção; preferencialmente ser constituído de seções curtas para melhor eficiência do que longas seções; um alto nível de motivação do estudante permite que o aluno se beneficie de seções mais concentradas e longas do que os com menor nível de motivação; alunos que são

mais competentes nas suas atividades podem praticar por maiores períodos do que os que apresentam menor competência. Igualmente, crianças mais velhas podem praticar por períodos maiores do que crianças pequenas. De qualquer forma, mesmo alunos avançados são aconselhados a distribuírem a prática ao longo do tempo (BARRY; HALLAM, 2002).

O termo "prática deliberada" foi usado por diversos pesquisadores, entre eles: Ericson, Krampe e Teschromer, 1993; Williamon, 2005; Jorgensen, 2001; McPherson; Renwick, 2001, para caracterizar um conjunto de ações e estratégias de estudo, que devem ser planejadas cuidadosamente, com o objetivo de ajudar o estudante a superar suas fragilidades e melhorar sua performance. Sloboda et aI, (1996) usa o termo correspondente de "prática formal", enquanto Hallam (1998) e Pitts (2000) empregam "prática efetiva" e Barry (1992), usa "prática estruturada". Estes estudos apresentam estratégias que caracterizam a prática deliberada no estudo instrumental, tais como: o uso do metrônomo; a análise prévia da peça a ser estudada; o estudo rítmico por meio de contagem em voz alta e palmas; o estudo repetido de pequenas partes da peça; o estudo silencioso e o estudo mental da peça; o estudo lento com o aumento gradual do andamento; a identificação e correção de erros, principalmente por meio do estudo lento; a verbalização de ordens durante o estudo e a marcação de dedilhado na partitura (SANTIAGO, 2006). Para Chaffin, Imreh e Crawford (2002, p. 91) a prática deliberada é: uma habilidade que precisa ser aprendida; é um trabalho difícil e demanda tempo; é alcançado mediante progresso; requer constante autoavaliação e envolve uma busca contínua para encontrar melhores formas de alcançar os objetivos. Estes autores apresentam 10 dimensões que o pianista precisa prestar atenção e tomar decisões enquanto aprende uma peça. Três delas são de ordem básica (dedilhado, dificuldades técnicas e padrões familiares) e quatro, de ordem interpretativa (fraseado, dinâmica, andamento e pedalização) necessárias para formar o caráter musical da peça.

Outro fator essencial na prática instrumental é o desenvolvimento das "habilidades autorregulatórias", termo usado por Nielsen (2001, p. 156) ou "metacognição" usado por Hallam (1998, 2001), que compreende a capacidade de planejar o próprio estudo (aprender a aprender) e de se tornar participante ativo do seu próprio

desenvolvimento da autoconsciência dos aspectos musicais da performance bem como das questões relacionadas ao conhecimento, como concentração, planejamento, monitoramento e avaliação. Jorgensen (2004) sustenta esta visão declarando que o estudante deve explicitamente diagnosticar seus pontos fortes e fracos e ser capaz de prescrever soluções para seus problemas. Para que o professor possa desenvolver tais habilidades em instrumentistas iniciantes, é necessário solicitar que eles reflitam no que estão fazendo, como estão fazendo e considerar diferentes formas de fazer. Desta forma, o professor precisa encorajar o aluno a refletir em sua prática, ao invés de usar o tempo da aula apenas dando instruções (ZHUKOV, 2009). Nesse sentido, os alunos irão aprender como planejar, monitorar e controlar os aspectos da sua própria prática.

Como estratégias cognitivas, Barry e Hallam (2002) apresentam os seguintes aspectos: prática mental, análises e metacognição. A prática mental envolve treino cognitivo de uma habilidade sem a atividade física. Podem ser revisões de uma performance recente, prática formal ou informal entre os períodos de prática física; decisões relativas a estratégias usadas em atividades que deverão ser feitas durante a prática física ou performance; expressão verbal das tarefas que devem ser executadas, dentre outras. A análise deve preceder a prática física, e deve considerar aspectos da partitura como tonalidade, métrica, ritmo, padrões familiares os quais aumentam a precisão do desempenho. Envolve a avaliação da aprendizagem, conhecimento pessoal de pontos fortes e fracos, uso de estratégias disponíveis e conhecimento de como avaliar o progresso para alcançar os objetivos. Músicos iniciantes geralmente não percebem os erros. Muitas vezes quando podem identificar os erros, eles inicialmente corrigem, pela repetição, as notas erradas individuais, passando para a repetição de pequenos trechos e por último, a correção de unidades. Nos estágios iniciais de aprendizagem, os alunos têm dificuldades em identificar seções e tendem a praticar simplesmente tocando, repetidamente a peça inteira.

Para se atingir níveis moderados de execução no instrumento, é necessário que haja prática e comprometimento. Isso é indispensável para a automatização das capacidades motoras e cognitivas bem como para que o instrumentista possa focar nos aspectos musicais da performance. A qualidade da prática e a quantidade da

prática precisam ser equilibradas para que não haja problemas para a saúde física, nem a perda da qualidade musical. Quando há um planejamento da prática, com uso apropriado de estratégias e monitoramento do progresso, ela se torna mais efetiva. A importância do desenvolvimento das habilidades metacognitivas torna os estudantes autônomos e aumenta a responsabilidade para o seu próprio aprendizado. Desta forma, os aprendizes podem continuar engajados com a música mesmo depois de pararem de ter aulas formais de instrumento (HALLAM, 2013, p. 653).

O ciclo normal do desenvolvimento acontece quando as crianças deixam de ser totalmente influenciadas pelos processos sociais, que as ajudam e as apoiam a introduzir atitudes, conhecimentos e habilidades, e passam a ter uma compreensão mais pessoal do processo da forma da ação autorregulatória. McPherson e Renwick (2001) e McPherson e Zimmerman (2011) tem estudado o procedimento pelo qual a criança passa para promover o seu próprio aprendizado. A chave deste processo envolve práticas musicais, como podemos observar na Figura 3:

Motivação O reforço direto de outras pessoas conduz a criança a

estabelecer seus objetivos pessoais reforça sua

aprendizagem, desenvolve o senso de propósito e de confiança na sua própria habilidade de performance, leva a decisão sobre quando e por quanto tempo se deve estudar.

Método As estratégias ensinadas pelo professor, ou observadas nas

outras crianças, conduz ao desenvolvimento de diferentes procedimentos de resolver problemas na execução, bem como na habilidade de iniciar por si própria maneiras de prática que irão aumentar o seu desenvolvimento, usando e planejando boas estratégias de estudo.

Tempo Inicialmente, o uso do tempo é planejado e direcionado por outras pessoas, como pais e professores, mas deve ser conduzido de forma que os alunos possam estar preparados para planejar e controlar eles mesmos, a quantidade de tempo

necessária à sua prática;

Comportamento A performance deve ser socialmente monitorada e avaliada antes que a criança seja capaz de avaliar e monitorar seu próprio progresso;

Ambiente de

estudo

O local onde a prática ocorre é geralmente preparado pelos pais levando a criança a se sentir confortável para praticar; o ambiente de estudo deve estar livre de distrações.

Fatores Sociais O apoio para a prática é providenciado pelos outros, como pais, professores e colegas que dão suporte emocional e psicológico, conduzindo a criança a ser capaz de procurar ajuda por ela mesma.

Figura 3 - Aspectos envolvidos com a prática musical McPherson e Zimmerman (2011)

Os iniciantes geralmente formam padrões para autoavaliação tomando por base a instrução, as experiências sociais e a modelagem de colegas, pais e professores. Modelagem e instrução servem como a primeira ferramenta que os pais, professores e convenções sociais utilizam para transmitir capacidades autorreguladoras tais como, persistência, autoconfiança e reações de adaptação na criança (ZIMMERMAN, 2000 p. 25).

O apoio dos pais na fase inicial do estudo de um instrumento é de suma importância e serve de base para o estabelecimento de hábitos e atitudes em relação à prática. É necessário que as crianças recebam este suporte por períodos superiores no primeiro ano de contato mais sistemático com o instrumento. Algumas vezes as mães desistem de influenciar e conduzir os hábitos de treino da criança antes mesmo de seus filhos acharem que não querem mais estudar o instrumento. Quando a mãe estabelece padrões exigentes e apresenta uma rotina e proposta consistente de prática, as crianças tendem a se destacar no aprendizado. Os pais que têm uma atitude positiva quando ajudam com as tarefas de casa, geralmente estimulam a motivação dos filhos. De forma geral, quanto maior o envolvimento dos pais, melhor o rendimento dos filhos (MCPHERSON; DAVIDSON, 2007, p. 343-345).

Para Hallam (2013, p. 667-668), ao encorajar o aluno a ser um aprendiz independente, os professores devem esperar que eles sejam capazes de: aproveitar todas as oportunidades para tocarem com os outros; desenvolver habilidades metacognitivas e autorregulatórias para gerenciar a aprendizagem e a motivação; tentar assegurar que o ambiente de aprendizagem seja útil para alcançar os objetivos; identificar objetivos a curto, médio e longo prazo e trabalhar em direção a alcança-los; ouvir extensivamente a todos os tipos de música, comparando e criticamente analisando a performance; procurar e agir mediante os comentários dos outros; comprometer-se tanto com o ensaio mental como com o ensaio físico; desenvolver uma variedade de habilidades criativas assim como habilidades de análise crítica; reconhecer a relação entre o tempo envolvido com a música e sua realização, buscando investir o tempo necessário.

Outro aspecto importante a ser considerado no aprendizado de um instrumento musical é a motivação, que constitui um fator decisivo para se alcançar os objetivos da aprendizagem. As pesquisas apontam para duas teorias básicas sobre a motivação: teoria comportamental e teoria cognitiva social. Na primeira o foco está no ambiente externo e como ocorre a reação em termos de escolha, intensidade, persistência e qualidade de comportamento. Na segunda, está centrada principalmente no processo individual, nas expectativas particulares, valores, interesses, no senso próprio, na maneira que atribuímos sucesso e fracasso, e finalmente nos objetivos e propósitos de nossas ações. A pesquisa indica a importância da motivação extrínseca e intrínseca em uma complexa interação de impulsos e ações em todos os níveis de habilidade. As diferenças individuais de personalidade podem ser importantes na forma de motivação em como são desenvolvidas as tarefas e na prática do repertório. Características cognitivas individuais, processo cognitivo, aspectos de personalidade, ambiente familiar, relações com os colegas, professores e pais são fatores que determinam a motivação para participar em atividades musicais (HALLAM, 2013, p. 681).

A escolha do repertório pode ser um fator motivacional influente na eficiência do estudo. Quando os alunos escolhem as peças que vão estudar, apresentam melhorias quanto à sua motivação intrínseca e seu interesse pelas tarefas designadas pelos professores. A motivação auxilia os estudantes na aquisição de condutas e adaptações que lhes oportunizarão a obtenção de seus objetivos no

estudo musical. São elementos básicos da motivação: o fator potencial, que observa as habilidades do indivíduo; o prazer, que ressalta a importância de manter o interesse pessoal em relação ao repertório; o compromisso, que discute o esforço em aprender, que demanda tempo e investimento; as metas, que são os objetivos que auxiliam na persistência e direcionamento da aprendizagem (O´NEILL; MCPHERSON, 2002).

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