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ESTRUTURA ADMI N STRATI VA E ACADÊMI CA

No documento 29 O Homem muda o Clima ou (páginas 57-59)

ossas Escolas

ESTRUTURA ADMI N STRATI VA E ACADÊMI CA

O Departam ento de Meteorologia foi efetivam ente criado no ano de 1992. Porém , após um a reestruturação universitária, foi fundado no ano de 2006 o I nstituto de Ciências At m osféricas ( I CAT) .

Além do curso de graduação, o I nstituto conta desde 1999 com o Curso de Pós- Graduação St rict u Senso em Meteorologia - nível de Mestrado.

A estrutura at ual do I CAT abrange a Coordenação de Graduação e de Pós- Graduação, Laboratórios de Agrom eteorologia e Radiom etria Solar ( LARS), de Met eorologia Sinótica e Dinâm ica ( LMSD), Laboratório Móvel de Monitoram ento da Qualidade do Ar Atm osférico ( LMMQAA) , de Modelagem de Meso-Escala ( LMM), Sistem a de Radar Meteorológico de Alagoas ( SI RMAL) e um a Estação de Recepção de I m agens do Satélite METEOSAT- 8 ( MSG) .

Adm inistrat ivam ente, o I CAT é const ituído pelo Conselho do I nst it ut o, pelos Colegiados dos Cursos de Graduação e de Pós- Graduação em Meteorologia.

Sist em a de Radar M et eorológico de Alagoas ( SI RM AL)

Em 1995 iniciou- se no antigo Depart am ent o de Meteorologia da UFAL, hoj e I CAT, um proj et o de im plantação de um radar m eteorológico liderado pelo Prof. Dr. Ricardo Sarm ento Tenório. Em 2001, com o apoio do Sindicato dos Usineiros do Est ado de Alagoas, finalm ente foi t ransferido e inst alado no cam pus da UFAL, em Maceió, um Radar banda C, frut o de um convênio de cooperação acadêm ico- cient ífico- tecnológico entre a UFAL e o I nstit uto de Pesquisas Meteorológicas ( I PMet ) , – unidade com plem entar do cam pus da UNESP de Bauru.

O radar instalado em Maceió é do tipo banda- C WR- 110- 5/ EEC com um sistem a eletrônico de digitalização do sinal radar - Sistem a SASSANDRA - e de códigos pert inentes, desenvolvidos pelo Laboratório de Aerologia da Universidade Paul Sabatier, Toulouse, França.

Torre do Sist em a de Radar Meteorológico de Alagoas. Foto: Prof. Ricardo Sarm ento Tenório.

A im plantação de um Radar Meteorológico no lit oral de Alagoas foi o princípio de um proj et o de pesquisa pioneiro na Região Norte- Nordeste do Brasil, onde a precipitação é a variável clim ática m ais im port ante.

Esse radar, além de sua função acadêm ica na graduação e pós- graduação, fornece inform ações para pesquisas e para o setor produtivo da região com boletins contendo inform ações sobre o cam po de chuvas, com a finalidade de subsidiar suas at ividades.

Port anto, algum as das vantagens trazidas pelo Sistem a de Radar Meteorológico de Alagoas, além do ensino da ciência do radar, foram auxiliar nas previsões de t em po para prevenir catástrofes, perm itir um planej am ento adequado para a agricultura e facilitar operações em port os e aeroport os e set or t uríst ico.

O SI RMAL oferece em seu sit e im agens de radar em PPI atualizadas a cada 3 horas geradas nas resoluções de 30, 130, 250 e 380 km com cart ografia.

Para usuários credenciados, as im agens de radar são on- line, geradas durante 24 horas nas resoluções de 30, 130, 250 e 380 km , com intervalos de tem po de 2 a 60 m inutos dependendo das condições do tem po. Para uso destas im agens, foi desenvolvido um script para o controle da anim ação, definição de coordenadas, distância e angulação, que perm ite ant ecipar event os de chuva em at é aproxim adam ente 6 horas.

I m agem visualizada no Radar do SI RMAL. Font e: SI RMAL.

O SI RMAL cont a com professores, alunos de graduação e de pós- graduação, m eteorologistas e outros profissionais que trabalham na análise e geração de im agens de radar

.

Desde o início de sua operação o SI RMAL firm ou convênio com o Corpo de Bom beiros Militar do Estado de Alagoas - Defesa Civil Estadual, com obj etivo de t rabalhar e at uar conj unt am ente nos sist em as de alertas de chuvas e inundações em Alagoas. Recentem ente foi firm ada um a parceria com a Prefeit ura Municipal de Maceió, para o auxílio na Defesa Civil Municipal.

Est ação de Recepção de I m agens do Sat élit e METEOSAT- 8 ( MSG)

Está instalada, desde 11 de m aio de 2007, a prim eira Estação de recepção de sinal de satélites de órbita geostacionária (Meteosat Second Generat ion - MSG) no I CAT.

É a prim eira Escola de Meteorologia no país a receber dados de MSG através do sistem a EUMETCast - serviço de dissem inação baseado na tecnologia padrão de transm issão de vídeo digital.

A Estação MSG do I CAT vem com plem entar o sistem a de recepção de im agens de radar banda C j á exist ent e no I nst itut o. O radiôm etro Spinning Enhanced Visible and I nfrared I m ager ( SEVI RI ) a bordo do MSG – im ageador de alta rotação no visível e infraverm elho – m apeia a Terra com um a resolução tem poral de 15 m inutos, em 12 canais, com um a resolução espacial entre 1 e 4km no nadir, dependendo do canal, e foi proj et ado para m onitorar os sistem as atm osféricos, que atuam sobre determ inada região – cobert ura de nuvens.

A Est ação do I CAT é baseada num sistem a de baixo custo constituído por dois com putadores PC com um a placa eletrônica para sinal de vídeo digital e um a antena parabólica com um LNB V/ H universal. A capt ura e processam ento de sinal são feit os com o uso da placa de som de um com putador pessoal e software gratuito. Há ainda o

soft ware do client e EUMETCast para

interpretação do sinal de vídeo digital recebido e arm azenam ento do m esm o na form a de dados e produtos.

Para receber dados de acesso controlado é necessário um a unidade chave EUMETCast. A cobertura privilegiada deste sat élite à porção tropical e equat orial do At lânt ico Sul fornece dados essenciais para um a série de aplicações no âm bito da previsão das condições m eteorológicas que influenciam o tem po e o clim a do Nordeste.

Prim eira im agem recebida pela est ação de recepção do satélite METEOSAR- 8. Foto: Prof. Dr. Hum bert o A. Barbosa.

A integração entre dados de MSG e o radar m et eorológico do I CAT contribui tam bém para m elhorar a previsão de tem po até 12 horas, norm alm ente designada previsão de tem po de m uit o curto prazo – nowcast ing.

Segundo o coordenador geral da Estação, Prof. Dr. Hum berto Alves Barbosa, de posse destas inform ações, im pactos de fenôm enos clim áticos podem ser m itigados, contribuindo decisivam ente para um a m elhor com preensão e quant ificação de fenôm enos e parâm etros m eteorológicos.

O program a da Estação está dividido em três etapas: 1) instalação e operação básica, 2) desenvolvim ento de produtos, e 3) cont role de qualidade.

No documento 29 O Homem muda o Clima ou (páginas 57-59)