• Nenhum resultado encontrado

N OME TI TULAÇÃO CON HECI MEN TO ÁREA DE

No documento 29 O Homem muda o Clima ou (páginas 62-65)

ossas Escolas

N OME TI TULAÇÃO CON HECI MEN TO ÁREA DE

Elenice Lucas Di Pace

Mest rado Meteorologia Física Clim atologia, Frederico

Tej o Di Pace

Doutorado Agrom eteorologia e Radiação Solar, Sens. Rem ot o Hélio S. Gom es Especialização Meteorologia Dinâm ica José C. F. de

Oliveira Mest rado

Biom eteorologia e Meteorologia Tropical José Leonaldo de Souza Doutorado Meteorologia, Agrom eteorologia e Recursos Naturais Luiz Carlos B. Molion

Doutorado Mudanças Clim áticas Clim atologia e Marco

Ant onio L. Moura

Doutorado Microm et eorologia e Agrom eteorologia, Radiação Solar Marco

A. M.

Lem es Mest rado

Meteorologia Dinâm ica e Previsão Num érica do Tem po Manoel R.Toledo Filho Doutorado Agrom eteorologia, Meteorologia Geral e Biom eteorologia Manoel F. N. Filho

Doutorado At m osfera e Quím ica da Term odinâm ica Natália Fedorova Doutorado Meteorologia Sinót ica, Meteorologia Física Ricardo F. C. de Am orim Doutorado Clim atologia e Hidrom eteorologia Ricardo S. Tenório

Doutorado Radar, Clim atologia e Teledetecção At m osférica Robert o

F. F.Lyra Doutorado Microm et eorologia e Term odinâm ica da At m osfera Vladem ir

Levit Doutorado

Física e Met eorologia Física

A história do curso de Meteorologia do Estado de Alagoas foi iniciada há 28 anos graças principalm ente ao em penho do ilustre alagoano Professor José de Lim a Filho. Desde ent ão, vêm acum ulando inúm eras conquist as das quais se destacam os convênios firm ados entre a UFAL e I nstituições nacionais e int ernacionais, possibilit ando o intercâm bio, o aprim oram ento das capacidades profissionais de alunos e docentes. Out ra conquist a foi a im plantação do Mestrado com um viés m ult idisciplinar, cuj o núm ero de profissionais form ados j á chega a 48.

Agradecem os a Colaboração:

Profa. Elenice L. Di Pace, Coordenadora de Graduação do I CAT/ UFAL.

Prof. Dr. Ricardo C. F. Am orim , Coordenador de Pós- Graduação do I CAT/ UFAL.

Prof. Dr. Ricardo S. Tenório, Coordenador Geral do SI RMAL/ UFAL.

Prof. Dr. Hum berto Alves Barbosa, Professor Visit ant e e Coordenador Geral da Estação de Recepção I m agens do Sat élit e METEOSAT- 8 do I CAT/ UFAL.

Dr. Gust avo Bast os Lyra, pesquisador do I CAT/ UFAL.

Mais inform ações:

I nst it ut o de Ciências At m osféricas da UFAL:

Cam pus A. C. Sim ões

Rodovia BR 104 Nort e, km 14 - Cidade Universitária – Tabuleiro dos Martins

57072- 970 Maceió – Alagoas

Fone: ( 0XX- 82) 3214- 1365/ 1367/ 1368/ 1369 Fax: ( 0XX- 82) 3214- 1665

Prof. Luiz Carlos B. Molion

Diret or do I CAT

e- m ail: m olion@radar.ufal.br

Prof. Frederico T. Di Pace

Vice- Diretor

e- m ail: fred@ccen.ufal.br

Profa. Eleneci L. Di Pace

Coordenadora de Graduação e- m ail: coordm et@ufal.br e

elenice@ccen.ufal/ br

Prof. Ricardo F. C. de Am orim

Coordenador de Pós- Graduação

e- m ail: am orim @ccen.ufal.br e rfca@fapeal.br

Prof. Ricardo S. Tenório

Coordenador Geral do SI RMAL e- m ail: tenor@radar.ufal.br

W ebsit es:

ht t p: / / www.ccen.ufal.br/ m et eorologia ht t p: / / www.radar.ufal.br

eflexão

A

Aqquueecicimmeennttoo

GGlloobbaall::

UUmmaa

VVeerrddaaddee

IInncoconntteessttáávveell? ?

ivem os em um a época em que o caos perm eia nossa vida cotidiana. A

m iséria nos países subdesenvolvidos, guerras com j ust ificat ivas fict ícias, dit adores com suas bom bas nucleares, epidem ias m undiais factíveis... E com o se j á não bastasse, a am eaça clim át ica. É verdade que não se t rat a de um fato novo. Desde o final da década de setenta os cientistas apontam indícios da elevação da tem peratura m édia global.

O assunt o se t ornou oficial, um problem a coletivo, de ordem política internacional a partir de 1990 quando foi publicado o prim eiro relatório do Painel I ntergovernam ent al de Mudanças Clim át icas ( I PCC) estabelecido conj untam ente pela Organização Meteorológica Mundial ( OMM) e pelo Program a das Nações Unidas para o Meio Am biente ( PNUMA) .

Diariam ente som os bom bardeados por not ícias que alert am com o será o nosso fut uro,

caso nos próxim os 10 anos não haj a um a m udança radical em nossos hábitos e deixem os de degradar o planet a, m ais especificam ente com a intensificação das em issões de gases de efeit o est ufa.

Prim eiram ente é im port ant e lem brar que o efeit o estufa é um fenôm eno nat ural! Hoj e em dia a tem peratura m édia global é de aproxim adam ente 15º C, sem o efeit o est ufa a tem peratura m édia global cairia para aproxim adam ente - 34º C, se a Terra se com port asse com o um corpo negro.

O principal gás de efeito estufa presente na at m osfera é o vapor d’água ( H2O)

seguido do dióxido de carbono ( CO2) , m etano

( CH4) , ozônio ( O3) , oxido nitroso ( N2O) e

com postos de clorofluorcarbono ( CFC’s) .

Atualm ente não se discute se a tem peratura m édia do planeta observada está se elevando. O gráfico gerado pelo I PCC m ostra claram ente que desde 1860, na era indust rial, quando a queim a de com bustíveis fósseis se t ornou a roda m ot riz do desenvolvim ent o, e necessária para m anut enção do crescim ento econôm ico das superpotências m undiais, que experim entam os um aquecim ent o m édio de 0,6º C. O que se discute são as causas do aquecim ent o.

Desvios da tem perat ura do ar global. Modificada da figura criada por Robert A. Rohde (ht t p: / / www.globalwarm ingart.com) .

R

R

Fisicam ent e o problem a do aquecim ento global pode ser entendido da seguint e m aneira: considerando que a irradiância solar sej a constant e, aum entando a concentração de gases de efeito estufa, que nos dias atuais é igual a 380 partes por m ilhão ( ppm ) contra os 277 ppm de 1750, início da era industrial, a profundidade ótica da atm osfera é am pliada. I sto é, aum enta a capacidade da atm osfera reter radiação infraverm elha em it ia pela superfície, que em longo prazo poderia provocar o aum ento da tem peratura m édia do globo.

É exatam ente aí onde m ora a discórdia: a irradiância solar não é constante e a capacidade do hom em m odular o clim a é questionável, apesar da m ídia só ceder espaço para os cientistas que defendem a tese que o aquecim ento observado sej a causado pelo queim a de com bust íveis fósseis. Os cient ist as que não crêem que o ser hum ano é o agente do aquecim ent o defendem que as forçantes ast ronôm icas e ext rat errestres são dom inant es e capazes de determ inar as oscilações clim át icas.

São vários os ciclos ast ronôm icos conhecidos: precessão do equinócio (23.000 anos) , inclinação de eixo e rot ação da t erra ( 41.000 anos) , excentricidade da órbita da Terra ( 100.000 anos) . Estes fenôm enos são conhecidos com o ciclos de Milankovit ch que são responsáveis por variações clim át icas da ordem de m ilhares de anos.

Os efeit os ext raterrest res at uam em um a escala de t em po inferior, são os ciclos solares que apresent am períodos de 11 anos, 22 anos - ciclo de Hale, 90 anos - ciclo de Gleissberg. Outros ciclos t am bém j á foram identificados com periodicidades m aiores.

Os ciclos solares são determ inados pelo núm ero de m anchas solares, que é um indicativo de variações periódicas na atividade solar. A partir de 1980 dados obtidos por sat élites m ostram um a variação percentual de 0.1% na lum inosidade solar durante o ciclo de 11 anos, com um a em issão m aior para o período do m áxim o em relação ao m ínim o no núm ero de m anchas solares.

O gráfico a seguir m ostra a tem peratura m édia global da superfície do m ar e o núm ero de m anchas solares. A sim ilaridade das curvas é evidente. Est a correlação é um a evidência de que o Sol tem contribuído para o aquecim ento global do século XX. Estim a- se que aproxim adam ente 1/ 3 do aquecim ento global pode ser resultado de um aum ento na energia solar. Ent ão, não est á claro que a atividade hum ana estej a m udando o clim a hoj e.

Apesar de não haver consenso, o problem a das m udanças clim áticas fortaleceu o senso de responsabilidade am biental e prom oveu um a aceleração da inovação tecnológica em busca de font es de energias alternativas.

As questões do clim a estão intim am ente relacionadas com a preservação das espécies. Faz lem brar que o com prom isso de cuidar da vida em sua diversidade não é responsabilidade apenas do Est ado, é t am bém , responsabilidade individual, de cada cidadão. Seguindo o lem a da Agenda 211: “ Pense Global

e Haj a Local” .

Tem perat ura m édia global da superfície do m ar ( linha azul) e núm ero de m anchas solares (linha verm elha). Figura m odificada de Prestes ( 2006)2.

O fat o consensual é que devem os desacelerar de m aneira drástica o desm at am ento. Caso cont rário, num fut uro próxim o, diversas espécies de anim ais e vegetais serão dizim adas.

O grande desafio é encontrar m eios alternativos que não desacelerem o crescim ent o sócio- econôm ico, e o desenvolvim ento tecnológico das nações. Este por sinal é o m otivo do desacordo entre os Estados Unidos e o restante dos países signat ários do Protocolo de Quiot o3, assinado

em 1997.

Conselho Edit orial

1 Foi um dos principais resultados da Conferência Eco- 92, ocorrida no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992.

2 Prestes, A. 2006. Relação Sol-Terra Estudada através de Anéis do Crescim ent o de Coníferas do Holoceno Recent e e do Triássico. Tese de Doutorado, São José dos Cam pos, SP, I NPE, 142 p.

3 O Prot ocolo de Quiot o é um t ratado am bient al que t em com o obj etivo est abilizar a em issão de gases de efeit o estufa para a atm osfera e assim reduzir o aquecim ento global e seus possíveis im pact os.

No documento 29 O Homem muda o Clima ou (páginas 62-65)