• Nenhum resultado encontrado

 J

á aprendemos o que é pregação. Aprendemos ambém que a nossa pregação em de ser caracerizada por exaidão exegéica e coneúdo dourinário. Mas odo o nosso rabalho árduo será desperdiçado, e odas as oporunidades serão perdidas, se nossos ouvines não puderem acompa- nhar-nos, quando falamos, e depois não puderem recordar o que pregamos.  A boa noícia é que isso não precisa aconecer. Nossos sermões podem ser

fáceis de ser acompanhados e relembrados, se iverem uma estrutura clara. Os pregadores que amam seus ouvines são meiculosos quano à es- ruura de seus sermões. Sabem que as pessoas compreenderão os sermões, se eles iverem unidade, ordem e proporção. Unidade significa que odas as pares da mensagem se manêm unidas; a mensagem não é formada de vá- rios sermonees desconexos. Ordem significa que o sermão é formado de idéias disinas que seguem umas às ouras, em uma cadeia lógica que con- duz a um clímax. Proporção significa que cada idéia em o seu devido lugar; as coisas insignificanes não são magnificadas, e as imporanes não são me- nosprezadas. O pior dos pregadores na erra melhorará imediaamene, se lembrar esas rês palavras.

Com freqüência, enho ouvido que “ordem é a primeira lei do céu”. Ceramene, Deus é um Deus de ordem. Alguém que já refleiu sobre a Sana rindade sabe que exise ordem e simeria no ser de Deus, uma or- dem e simeria que é exasiane em sua beleza. Desordem pode ser um sinônimo de impiedade.

eológica, ou, como ambém é chamado, um seminário. Meus alunos eram homens reinados para o minisério pasoral e para a obra missionária rans- culural. odos eles queriam ser pregadores convincenes. Mas eu sabia que alguns deles provavelmene não o seriam, e quano a isso eu raramene erra-  va. Isso aconecia porque eu os visiava em seu dormiório ou em seu lar.

Permia-me falar sobre um aluno que chamarei de Frank. oda vez que o visiava em seu dormiório, ele esava vesido com roupas limpas e passa- das, fazendo seus rabalhos em uma mesa arrumada, num quaro limpo e organizado. Suas roupas esavam dobradas primorosamene nas gaveas ou penduradas em seu guarda-roupa. Ordem era algo imporane para Frank. Mas o asseio de Frank não era algo parecido com o asseio fanáico que orna os visianes desconforáveis. Ordem fazia pare da alma de Frank. Por isso, eu espera que ele se ornasse um excelene pregador. E isso de fao acon- eceu. Ele prega mensagens peneranes e sermões poderosos nos quais as idéias seguem umas às ouras, em uma lógica araene que aé as crianças podem acompanhar, sem esforço. As pessoas da igreja de Frank o amam e sua uilidade cresce ano após ano.

Falarei sobre ouro aluno chamado George, que é o conrário de Frank. O quaro de George parecia um cômodo que uma bomba havia aingido! Nunca esava limpo! O chão esava cobero de roupas, xícaras, livros e pe- daços de papel. A mesa de George esava replea de desordem. Por isso, ele fazia a maioria de suas arefas assenado em uma cama replea de bagunça. Ele não valorizava a ordem. Esa não fazia pare de sua vida, nem de sua pre- gação. O que George dizia era bom, mas suas idéias não eram organizadas. De sua boca saía um miso de esouros que caíam uns sobre os ouros e con- fundiam a mene dos ouvines. Depois de uma pregação ão ruim, realizada durane muio empo, posso lhe dizer com alegria que George esá fazendo algum progresso � somene por que, finalmente, ele esá começando a ver a imporância de uma esruura clara.

Esruura clara significa que cada sermão pregado erá uma inrodu- ção, algo a dizer (radicionalmene chamado “o discurso”) e uma conclusão. Consideraremos agora cada um desses elemenos.

1) A introdução

1) A introdução

Definição

Definição

 A inrodução é compos

 A inrodução é composa de observações iniciais a de observações iniciais que preparam os ou-que preparam os ou-

 vines para udo que ser

 vines para udo que será dio em seguida. Ese caá dio em seguida. Ese capíulo começou copíulo começou com umam uma

inrodução! A inrodução é a pora que o recebe em casa, a aurora que pre-

inrodução! A inrodução é a pora que o recebe em casa, a aurora que pre-

cede o nascer do sol, o prelúdio que o faz desejar ouvir oda a sinfonia, e o

cede o nascer do sol, o prelúdio que o faz desejar ouvir oda a sinfonia, e o

peisco que l

peisco que lhe esimula o apeie anes de sua refeição.he esimula o apeie anes de sua refeição.

Propósito

Propósito

 A inrodução 

 A inrodução em apenas um propósiem apenas um propósio: deixar as po: deixar as pessoas ineessoas ineressadasressadas

pelo assuno sobre o qual o pregador falará. Quando nos levanamos para

pelo assuno sobre o qual o pregador falará. Quando nos levanamos para

pregar, emos odos os ipos de pessoas diane de nós e odos os ipos de

pregar, emos odos os ipos de pessoas diane de nós e odos os ipos de

obsáculos a vencermos. Um obsáculo é a a

obsáculos a vencermos. Um obsáculo é a a patia patia:: o ouvine não esá ine-o ouvine não esá ine-

ressado em qualquer coisa que será dia. Ouro obsáculo é a

ressado em qualquer coisa que será dia. Ouro obsáculo é a antipatia:antipatia: oo

ouvine esá realmene conr

ouvine esá realmene conra nós a nós e conra aquilo que e conra aquilo que falaremos. Ouro obs-falaremos. Ouro obs-

áculo é a

áculo é aincredulidade:incredulidade: o ouvine não crê no Livro sobre o qual pregaremos. o ouvine não crê no Livro sobre o qual pregaremos.

De uma maneira ou de oura, emos de preparar cada pessoa ali presene

De uma maneira ou de oura, emos de preparar cada pessoa ali presene

para ouvir o que emos a dizer. Precisamos vencer a inércia, desperar a aen-

para ouvir o que emos a dizer. Precisamos vencer a inércia, desperar a aen-

ção, esimular o ineresse e

ção, esimular o ineresse e preparar o caminho. preparar o caminho. emos de iemos de irar as pessoas rar as pessoas dede

onde elas esão e razê-las ao pono em que nos darão ouvidos aenos.

onde elas esão e razê-las ao pono em que nos darão ouvidos aenos.

“Qual é a melhor maneira de ober a aenção dos ouvines?”, per-

“Qual é a melhor maneira de ober a aenção dos ouvines?”, per-

gunou um jovem pregador. “Dê-lhes algo ao qual possam ficar aenos”,

gunou um jovem pregador. “Dê-lhes algo ao qual possam ficar aenos”,

respondeu um velho

respondeu um velho crenecrene..

Uma hisória aniga nos fala sobre um camponês russo que inha um

Uma hisória aniga nos fala sobre um camponês russo que inha um

 jumeno eimoso

 jumeno eimoso. Obedecia o seu . Obedecia o seu dono somene quando queria! E isso dono somene quando queria! E isso eraera

muio raro

muio raro! Mas o ! Mas o camponês ouviu fcamponês ouviu falar sobre um veerinário que alar sobre um veerinário que afirmavafirmavaa

er um méodo indolor para reinar jumenos a serem obedienes. Por isso, o

er um méodo indolor para reinar jumenos a serem obedienes. Por isso, o

camponês suplicou ao veerinário que viesse ao seu síio. Ao ver o jumeno,

camponês suplicou ao veerinário que viesse ao seu síio. Ao ver o jumeno,

o veerinário irou de sua malea um

o veerinário irou de sua malea um grande basão de madeira e começou agrande basão de madeira e começou a

espancar a cabeça do jumeno. “Pare! Pare!”, griou o camponês. “Você me

espancar a cabeça do jumeno. “Pare! Pare!”, griou o camponês. “Você me

disse que seu méodo de reinameno era sem dores!” O douor respondeu:

disse que seu méodo de reinameno era sem dores!” O douor respondeu:

“É mesmo! Mas, primeiro, enho de ganhar a aenção do jumeno!”

É fácil pregar a ouvines que nos dão oda a sua aenção e se mosram

É fácil pregar a ouvines que nos dão oda a sua aenção e se mosram

ineressados no que vamos dizer. Um anigo provérbio diz: “Quando come-

ineressados no que vamos dizer. Um anigo provérbio diz: “Quando come-

çamos bem um rabalho, já fizemos a meade dele”.

çamos bem um rabalho, já fizemos a meade dele”.

Sugestões

Sugestões

 A inr

 A inrodução odução deve ndeve nos levar os levar direamendireamene ae ao discursoo discurso. N. Não é ão é um desvioum desvio,,

e sim a própria rodovia que nos conduz ao assuno de nossa pregação.

e sim a própria rodovia que nos conduz ao assuno de nossa pregação. udoudo

que dissermos na inrodução deve serv

que dissermos na inrodução deve servir a ese único propósioir a ese único propósio..

 A inrodução não deve promeer mais do que

 A inrodução não deve promeer mais do que o sermão pode o sermão pode dar-nos.dar-nos.

 Algumas inroduçõe

 Algumas inroduções são ão boas, que o sermão apreses são ão boas, que o sermão apresenado em seguida énado em seguida é

um aniclímax. Se a pora é impressionane, esperamos que a casa, depois

um aniclímax. Se a pora é impressionane, esperamos que a casa, depois

da pora, seja muio mais impressionane. Sempre é um desaponameno

da pora, seja muio mais impressionane. Sempre é um desaponameno

aravessar uma linda pora e enrar num barracão horrível!

aravessar uma linda pora e enrar num barracão horrível!

 A

 A inrodução deve inrodução deve coneconer r um um único único pensamenpensamenoo. . Deve Deve ser ser simples simples ee

modesa. Quem deseja passar de uma pora a oura, que, por sua vez, leva a

modesa. Quem deseja passar de uma pora a oura, que, por sua vez, leva a

oura pora?

oura pora?

É imporane variar nossa inrodução. Passei grande pare de minha

É imporane variar nossa inrodução. Passei grande pare de minha

 vida em

 vida em uma uma casa cocasa com vm varanda, aranda, no no cenro cenro de umde uma cidadea cidade. E. Em umm uma rua a rua de cade ca--

sas com varanda, várias casas

sas com varanda, várias casas se unem umas às se unem umas às ouras. Parouras. Parecem odas iguais.ecem odas iguais.

Mas, ainda nesa siuação, alguma variedade é possível. Pelo menos, cada

Mas, ainda nesa siuação, alguma variedade é possível. Pelo menos, cada

casa pode er uma cor diferene em sua enrada!

casa pode er uma cor diferene em sua enrada!

 A inr

 A inrodução odução não não deve deve ser muiser muio longo longa. O Sa. O Srr. Smih, . Smih, um homeum homem de m de ne-ne-

gócios, chega cedo para uma reunião imporane. Sena-se em uma cadeira

gócios, chega cedo para uma reunião imporane. Sena-se em uma cadeira

no corredor e adormece. Pouco depois, a secreária bae em seu braço e o

no corredor e adormece. Pouco depois, a secreária bae em seu braço e o

conduz à sala

conduz à sala de reuniãode reunião, onde o , onde o deixa deixa com seus colegas, para prosseguiremcom seus colegas, para prosseguirem

seus negócios. O nome da secreária é Sra. Inrodução.

seus negócios. O nome da secreária é Sra. Inrodução.

 A inrodução lev

 A inrodução leva as pessoas aos principais negócios do dia, a as pessoas aos principais negócios do dia, masmasnãonão éé

o principal

o principal negócionegócio. Seu alvo é . Seu alvo é desperar as pessoas desperar as pessoas e prepará-las para o quee prepará-las para o que

 vem

 vem depois. depois. Com cereza, Com cereza, o o seu seu alvo alvo não não é é desperar desperar as as pessoas pessoas e e levá-laslevá-las

a dormir novamene. Ela precisa ser apresenada com cuidado para eviar

a dormir novamene. Ela precisa ser apresenada com cuidado para eviar

confusão ou mal-enendido, anes que as pessoas ouçam as grandes verda-

confusão ou mal-enendido, anes que as pessoas ouçam as grandes verda-

des que

des que serão explanadas.serão explanadas.

Uma inrodução longa é sempre um erro. Uma inrodução breve ra-

ramene é um erro. Não devemos gasar ano empo arrumando a mesa, a

ramene é um erro. Não devemos gasar ano empo arrumando a mesa, a

pono de que as pessoas cheguem a

pono de que as pessoas cheguem a duvidar se duvidar se janarãjanarão alguma coisa!o alguma coisa!

Enão, que cuidados devemos er ao preparar a inrodução! Que-

Enão, que cuidados devemos er ao preparar a inrodução! Que-

remos caivar as pessoas! emos de mediar sobre quais serão nossas

remos caivar as pessoas! emos de mediar sobre quais serão nossas

observações iniciai

observações iniciais. Pregadors. Pregadores inexes inexperienes alvez deveriam escrevê-las.perienes alvez deveriam escrevê-las.

Coloquemo-nos no lugar de nossos ouvines e desenvolvamos maneiras

Coloquemo-nos no lugar de nossos ouvines e desenvolvamos maneiras

de conquisar a

de conquisar a aenção deles. Se, ao final da inrodução, virmos as aenção deles. Se, ao final da inrodução, virmos as pessoaspessoas

levanarem as suas cabeças e olharem direamene para nós, saberemos

levanarem as suas cabeças e olharem direamene para nós, saberemos

que fomos bem-sucedidos.

que fomos bem-sucedidos.

Fontes

Fontes

Quando procuro melhorar a minha inrodução, onde posso enconrar al-

Quando procuro melhorar a minha inrodução, onde posso enconrar al-

gumas idéias? Livros sobre pregação geralmene êm muio a dizer sobre ese

gumas idéias? Livros sobre pregação geralmene êm muio a dizer sobre ese

assuno. Minha própria convicção é que odos precisamos conhecer nossos

assuno. Minha própria convicção é que odos precisamos conhecer nossos

ouvines ão bem quano pudermos e usar discernimeno e originalidade na

ouvines ão bem quano pudermos e usar discernimeno e originalidade na

maneira como os caivamos. De maneira ão rápida e araiva quano possível,

maneira como os caivamos. De maneira ão rápida e araiva quano possível,

queremos que fiquem enusiasmados com nosso assuno, sempre lembrando

queremos que fiquem enusiasmados com nosso assuno, sempre lembrando

que a verdade apresenada em seguida é infiniamene mais gloriosa do que

que a verdade apresenada em seguida é infiniamene mais gloriosa do que

a inrodução que a precedeu. Não enho uma fórmula mágica. Boas inrodu-

a inrodução que a precedeu. Não enho uma fórmula mágica. Boas inrodu-

ções resulam de mediação, amor e oração por nossos ouvines. Se ivermos

ções resulam de mediação, amor e oração por nossos ouvines. Se ivermos

esses rês elemenos, raramene seremos malsucedidos.

esses rês elemenos, raramene seremos malsucedidos.

2) O discurso

2) O discurso

Definição

Definição

 A inrodução é seguida por aquilo que em sido radicionalmen

 A inrodução é seguida por aquilo que em sido radicionalmene cha-e cha-

mado de “o discurso”. Mas o que é isso? É a verdade a ser ensinada a

mado de “o discurso”. Mas o que é isso? É a verdade a ser ensinada a estasestas

pessoas

pessoas logo apóslogo após a inrodução a inrodução.. É consiuída do maerial que o pregador se É consiuída do maerial que o pregador se

dispõe a comunicar naquele deerminado sermão.

dispõe a comunicar naquele deerminado sermão.

Um plano básico

Um plano básico

Para levar eficazmene as pessoas a se convencerem desa verdade,

Para levar eficazmene as pessoas a se convencerem desa verdade,

preciso er um plano. Afinal de conas, esarei ensinando

povo. Meus pensamenos devem seguir uns ao ouros em algum ipo de ordem preesabelecida; pois, do conrário, não chegarei a lugar algum. As pessoas êm de senir que há movimeno no sermão que as conduz em uma direção específica.

O plano de um sermão deve ser ão simples quano possível, de modo que odos os ouvines vejam aonde esão indo. É difícil dirigir em uma rodo-  via escura à noie. Mas, se há objeos sinalizadores no meio da rodovia, udo fica mais fácil. Quando os faróis brilham, os objeos refleores aparecem aos nossos olhos um de cada vez. emos abundância de orienação, anes de chegarmos a alguma curva ou sinuosidade.

Embora o plano seja simples, ambém deve ser agradável e impressio- nane. Se não o for, a congregação se desligará menalmene. odo crene falará consigo mesmo: “Já sei o que ele vai dizer”. Porém, o plano não deve ser excessivamene brilhane, engenhoso ou esquisio. Precisamos de uma esruura fácil de memorizar que não levará as pessoas a nos admirarem nem a nos rejeiarem, mas que fixará as suas menes nas verdades que es- amos apresenando.

É empo de abandonarmos odos os planos de sermões que são di- fíceis, monóonos e enfadonhos, bem como aqueles que são brilhanes e emocionanes em demasia. É a verdade de Deus que esamos pregando! Nada deve orná-la difícil de ser assimilada, nem impedir que as pessoas lhe dêem aenção. Nossa razão para ermos um plano surge de nosso inenso desejo de que cada pessoa não enha qualquer problema em perceber o que significa a verdade de Deus.

A utilidade das divisões

 A fim de nos manermos em nosso plano e ajudar os ouvines a perce-  bê-lo com clareza, um sermão deve er divisões ou subíulos claros. Eses agem como poses sinalizadores em uma rodovia cobera de neve. Quando a neve esá ala, o moorisa não pode ver onde esá a rodovia. É fácil sair do rumo e perder-se compleamene. Poses inensamene coloridos marcando as margens da rodovia são udo o que ele necessia. Se eses se enconram no devido lugar, o moorisa esá seguro.

Divisões, ou subíulos, ornam o sermão fácil de ser acompanhado. Os ouvines podem acompanhar o argumeno que esá sendo desenvolvi- do. Podem ver em que pono esão e aonde irão em seguida. Não devemos esquecer que homem e mulher foram criados originalmene à imagem de Deus. Essa imagem foi horrivelmene disorcida e danificada, mas ainda esá presene no homem; por isso, a mene humana não aprecia desordem e caos. Sermões sem divisões incenivam desordem menal nas pessoas.

 As divisões ornam o sermão fácil de ser lembrado. Como a nossa pre- gação pode causar algum benefício duradouro, se as pessoas não podem

Documentos relacionados