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Estrutura de composição por origem das demandas regionais

2 TEORIAS, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E FATOS ESTILIZADOS

3.3 ESPECIFICAÇÃO TEÓRICA DO MODELO B;NORIM

3.3.2 Estrutura de composição por origem das demandas regionais

A estrutura de composição p Figura 9. Apesar desta figur realizada por um único u Maranhense), o mesmo flux regiies. Bem 1 CES Fonte Doméstica CES Região 1 Região 29 Fonte Importad

tecnologia de produção do modelo B;NORIM

mposição por origem das demandas regionais

ição por origem das demandas do modelo B;NOR figura exemplificar apenas a demanda por um ún nico usuário (famílias) em uma única região o fluxograma pode ser expandido para os dem

Nível de Atividade (Z) Leontief Intermediário CES Fonte portada Bem c CES Fonte Doméstica Fonte Importada Fato Prim CE Capital Trab NORIM é apresentada na um único bem (vestuários) região (Litoral Ocidental demais bens, usuários e

Fatores Primários

CES

Figura 9: Mecanismo de composição da demanda no modelo B;NORIM

Fonte: Elaboração própria com base em Horridge (2012)

A Figura 9 representa um conjunto de estruturas aninhadas que indicam as diversas possibilidades de substituição do modelo. Ao lado esquerdo, os quadros tracejados revelam em letras maiúsculas a valoração dos fluxos relacionados com cada etapa do sistema, ao passo

Agregação nos usos

Vestuários para as famílias no Litoral Ocidental Maranhense CES Vestuários Importado Vestuários Doméstico Vestuários Doméstico CES Valores de compra específicos por uso

Valores de entrega não específicos por uso

Litoral Ocidental Maranhense

Aglomeração Urbana de São Luís

Resto do Brasil Preços de entrega específicos por origem Leontief Vestuários Comércio Transporte Agregação por origem e por produto

Transporte

CES

Litoral Ocidental Maranhense

Aglomeração Urbana de São Luís

Resto do Brasil

Regiões onde a margem de transporte é produzida σx σy σt PUR_S(c,u,d) ppur_s(s,u,d) xhou_s(c,d) PUR(c,s,u,d) ppur(c,s,u,d) xhou(c,s,u) USE_U(c,s,d) pdelivrd(c,s,d) xtrad_r(c,s,d) DELIVRD(c,s,r,d) pdelivrd(c,s,r,d) xtrad(c,s,r,d) TRADE(c,s,r,d) pbasic(c,s,r,d) xtrad(c,s,r,d) TRADMAR(c,s,m,r,d) psuppmar_p(m,r,d) xtradmar(c,s,m,r,d) TRADMAR_CS(m,r,d) psuppmar_p(m,r,d) xtradmar_cs(m,r,d) SUPPMAR(m,r,d,p) pdom(m,p) xsuppmar_cs(m,r,d,p) ... .. ... ..

que as variáveis de preço e quantidade de cada fluxo são representadas em letras minúsculas. Os subscritos e indicam suas respectivas dimensies.

Percebe;se que a Figura 9 está dividida em quatro níveis. O primeiro nível retrata a escolha das famílias em consumir vestuários domésticos e importados (de outros países), cuja decisão é baseada na especificação CES ou Armington22. As demandas são associadas aos valores de compra específicos por uso (estes valores são apresentados na matriz PUR, definida como a soma das matrizes USE e TAX), ao passo que σx é a elasticidade de substituição entre a fonte doméstica e importada. Usualmente, de acordo com Carvalho (2014), este parâmetro é especificado por produto, mas comum por uso e região, apesar de que pode;se adotar a utlização de estimativas diferenciadas. O valor total, USE_U ("_U" indica a soma do índice ), é determinado pela agregação (para todos os usos) das demandas por bens domésticos em uma região. A valoração da matriz de uso USE_U é dada em preços de "entrega", ou seja, são contabilizados os preços básicos e as margens de transporte e comércio.

A origem do composto doméstico USE_U entre as várias regiies é representado no segundo nível da Figura 9. A participação de cada uma das regiies em relação ao composto USE_U é trazida na matriz DELIVRD. Novamente, o mecanismo de controle desta alocação é baseado em uma especificação CES, cuja elasticidade é indicada por σd. A partir dessa especificação, as regiies que tiverem uma queda no custo relativo de produçãoconseguirão aumentar seu " na região de destino do bem. Vale salientar que o processo de substituição é baseado nos preços de entrega que, como dito anteriormente, incluem margens de comércio e transporte. Desse modo, mudanças nos custos de transporte, ainda que os preços de produção não se alterem, afetam os " regionais. Nota;se que as variáveis neste nível não têm o subscrito (por usuário), ou seja, aqui a decisão é tomada de acordo com todos os usuários. Esta hipótese implica que a proporção de vestuários com origem no Litoral Ocidental Maranhense é a mesma para todos os usuários na microrregião Aglomeração Urbana de São Luís.

No terceiro nível é revelado como os alimentos de uma região específica, por exemplo, Litoral Ocidental Maranhense, são encaminhados para a Aglomeração Urbana de São Luís a partir dos valores básicos e das margens de transporte e comércio. A participação de cada componente no preço de entrega é especificada por um função Leontief, o que implica

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A hipótese de Armington diz que produtos com origens diferentes devem ser tratados como substitutos imperfeitos.

proporçies fixas. Assim, abandona;se a hipótese de substituição entre margens de transporte e comércio. A participação de cada margem no preço de entrega é específica para uma determinada combinação de origem, destino, produto e fonte. Por exemplo, espera;se que a participação do custo de transporte seja maior quanto maior a distância entre as regiies de origem e destino do produto.

O último nível da Figura 9 mostra como as margens sobre vestuários, do Litoral Ocidental Maranhense para a Aglomeração Urbana de São Luís, podem ser produzidas em distintas regiies. É de se esperar que a distribuição das margens seja mais ou menos igualitária entre origem e destino, ou entre regiies intermediárias em relação ao transporte entre regiies mais distantes. Percebe;se que há uma função CES que possibilita a substituição entre fornecedores de margem de acordo com o parâmetro σt, o qual pode identificar a capacidade dos ofertantes de margens de realocarem seus depósitos ao longo do percurso. Para as margens de comércio, no entanto, espera;se que sua maior parcela seja produzida na região de destino (uso), logo a possibilidade de substituição deve ser mínima (a elasticidade por ser calibrada para algo próximo de zero). Mais uma vez, esta decisão de substituição é tomada em nível agregado. Diante disso, a participação do Litoral Ocidental Maranhense na oferta de margens na comercialização de produtos entre a Aglomeração Urbana de São Luís e o Resto do Brasil, é igual não interessa o produto que esteja sendo transportado.

Apesar de não apresentado na Figura 9, a mesma modelagem de origem dos fluxos é aplicada para os bens importados, porém identificando sua origem de acordo com o porto de entrada e não região de produção (mercado externo).