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(1996) Continuação Experimento 2 4 crianças (média de idade – 9.1 anos), com QI médio igual a 70 e apresentando as mesmas características dos participantes do experimento I. Experimento 2

O mesmo que o do experimento I, exceto que neste as tarefas de respostas construídas foram omitidas.

Experimento 2

-Todas as crianças leram as palavras de treino, mas apenas uma apresentou leitura e escrita generalizada.

Souza, Hanna, de Rose, Fonseca, Pereira e Sallorenzo (1997) →

9 crianças com idades entre 8 e 11 anos que não liam e nem escreviam mesmo depois de pelo menos

um semestre

freqüentando a escola.

-O procedimento era dividido em unidades, cada qual ocorria em uma sessão. As palavras utilizadas nessas unidades eram constituídas de duas ou três sílabas simples (compostas de consoante e vogal).

- A primeira etapa do procedimento consistiu na formação de uma linha de base. Nessa etapa, foi ensinada a cada participante a leitura de 3 palavras da seguinte forma: apresentava-se simultaneamente a palavra impressa e a palavra falada correspondente. Essas palavras passavam a ser empregadas como estímulos definidos nos procedimentos de exclusão. Posteriormente, as palavras aprendidas no procedimento mencionado passavam também a fazer parte da linha de base e eram utilizadas nas exclusões seguintes.

-Procedimento de exclusão (definição em de Rose 1989): nas fases iniciais

deste procedimento, 2 palavras eram ensinadas em cada unidade, aumentando para 4 nas unidades finais. Cada palavra ensinada era apresentada como modelo em 4 tentativas intercaladas com tentativas que tinham outras palavras, que também estavam sendo ensinadas na mesma unidade.

Tentativas de exclusão eram alternadas com tentativas de controle de novidade (ver de Rose, 1989).

-Nos testes em que o participante tinha que nomear as palavras ensinadas quando a figura estava presente (estímulo escolha) ou ausente, a média de acertos era de 79 e 100%, sendo 100% o valor mais freqüente. A diferença da leitura entre as duas condições não foi significativa.

-A porcentagem de acertos na nomeação de palavras de generalização foi maior na presença da figura (variando entre 40 e 100% de acertos) do que na ausência da mesma (variando entre 0 e 90% de acertos), havendo nos dois casos variabilidade entre sujeitos quanto ao nível de leitura recombinativa. Em ambas condições ocorreu um

ESTUDO PARTICIPANTE PROCEDIMENTO RESULTADOS

Souza et al. (1997)

Continuação

-Cópia com resposta construída (definição em de Rose 1989)

-Cada palavra ensinada era submetida ao procedimento de cópia.

-Testes de emergência de classes de equivalência: consistiam em testes de

discriminações condicionais entre palavras impressas e figuras e entre figuras e palavras impressas (as respostas de escolha eram consequenciadas diferencialmente). Nesses testes, antes de fazer a escolha do estímulo de comparação o participante tinha que nomear o estímulo modelo (figura ou palavra impressa), sendo que a resposta correta não era reforçada. No momento da nomeação os estímulos escolhas já estavam presentes (Como por exemplo, a palavra impressa era nomeada na presença da figura). As respostas de selecionar os estímulos de comparação eram consequenciadas diferencialmente.

-As palavras do teste de equivalência eram aquelas ensinadas nas discriminações condicionais realizadas até a unidade precedente e as palavras novas formadas pela recombinação das unidades verbais das palavras ensinadas. Ao final do teste de equivalência as mesmas palavras eram reapresentadas isoladamente, uma por vez, e o sujeito tinha que nomeá-las.

-Relação de palavras de treino e de generalização incluídas nos testes de leitura com figuras (isto é, a palavra impressa como modelo, juntamente com três figuras) e com palavras isoladas:

Palavras de treino – apito, bico, bolo, café, caju, cavalo, faca, figo, janela, luva , mala, muleta, pato, selo, tatu, tapete, tijolo, tomate, vaca, apito, aluno, bico, bolo, bule, cadeado, café, caju, cavalo, dedo, faca, figo, fogo, fivela, fubá, gato, gaveta, goiaba, janela, lua, luva, mala menina, moeda, mula, muleta, navio, pato, panela, peteca, rádio, remo,

aumento nos escores do meio paro o final do programa, com exceção na leitura de palavras isoladas para aqueles participantes que não conseguiram generalizar em nenhum momento. - O procedimento de cópia com resposta construída não parece ter tido papel determinante sobre o desempenho dos participantes. Já que 4 sujeitos não apresentaram leitura recombinativa e todos foram submetidos a esse procedimento.

ESTUDO PARTICIPANTE PROCEDIMENTO RESULTADOS

Souza et al. (1997)

Continuação

rio, roupa, rua, salada, sapo, selo, sofá, suco, sino, tatu, tapete, tijolo, tomate, tubo, uva, vaca, vela , violino, vovô.

Palavras de generalização – biju, bota, calo, caneta, copa, fila, loja, luta, mato, maleta, mulata, patife, pacote, sela, titia, valeta, adubo, amigo, batida, bebida, biju, bola, bota, cabelo, cabo, caduco, calo, canudo, comida, copa, couve, cubo, dia, ditado, fila, gula, jipe, leite, loja, luta, mato, maleta, medida, médico, metade, mina, mulata, nuca, patife, pacote, pomada, pulo, remédio, ruga, sela, seda, titia, valeta, vida, vivo, volume.

Medeiros e Silva (2002) → Dentre 7 crianças, 3 (P91, P5 e 6) apresentavam uma faixa etária entre 7 e 8 anos; 2 (P2 e P4) entre 8 e 9 anos; e 1 (P3) com idade entre 9 e 10 anos e outra (P7), entre 15 e 16 anos. Todas cursavam a 1ª série do 1º grau no momento do experimento e foram selecionadas por indicação da

-Inicialmente foi realizada uma conversa informal com os participantes para coletar as palavras do universo vocabular do aluno, as quais foram utilizadas no teste inicial de leitura.

-O procedimento foi composto de 20 passos:

O 1º passo foi destinado para um teste inicial de leitura.

O 2º e 3º passo foi utilizado para a formação de uma linha de base ampliada no decorrer do programa com procedimento de emparelhamento de acordo com o modelo.

Nos passos 4, 5, 7, 8, 11, 12, 14, 15, 17 e 18, palavras novas foram ensinadas através do procedimento de Exclusão. Cada passo ensinou 3 palavras, com 9 tentativas de pareamento para cada palavra (uma palavra desconhecida era ditada como modelo, e o participante tinha que selecionar entre duas palavras impressas apresentadas como estímulos de comparação, aquela que correspondesse ao modelo). As tentativas corretas eram reforçadas com elogios. Depois de duas tentativas de ensinos com uma palavra, dava-se

-5 dos 7 participantes apresentaram leitura de palavras novas (formadas pela recombinação das unidades verbais das palavras de ensino). Dos 3 participantes do grupo ABA, 2 (P4 e P5) apresentaram leitura recombinativa (média de 80 a 100% de leitura correta de palavras de generalização), e 1 (P3) apresentou uma porcentagem de acerto em torno de 40%. Dos 4 participantes do grupo AAA, 2 (P6 e P7) apresentaram leitura de novas palavras: P6 mostrou um percentual de leitura correta em torno de 40% e P7 apresentou uma média de 20% de acertos.

ESTUDO PARTICIPANTE PROCEDIMENTO RESULTADOS