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Evolução da Ansiedade e da Autoconfiança em função do PCE

Capítulo IV – Apresentação e discussão de dados

3- Evolução da Ansiedade e da Autoconfiança em função do PCE

No estudo, também foi aplicado o questionário CSAI-2 e os resultados analisados através de um Teste OneWay Anova (tabela 10). Os vários grupos da amostra não revelaram diferenças significativas no 1º momento de aplicação dos questionários, confirmando a homogeneidade da amostra, contudo no 2º momento verificaram-se

Experimental 1 foi o grupo que mais reduziu os seus valores na componente da Ansiedade Cognitiva mas pelo contrário aumentou os seus valores na componente da Autoconfiança. Tal como previsto “Os atletas do Grupo Experimental 1 e Grupo Experimental 2 tiveram resultados superiores nos níveis de Autoconfiança após a aplicação do Programa de Controlo Emocional (PCE)”, podendo também observar-se que os valores da Ansiedade Cognitiva e da Ansiedade Sintomática reduziram-se significativamente no Grupo Experimental 1 tal como tinha sido hipotesado “Os atletas do Grupo Experimental 1 e Grupo Experimental 2 têm resultados inferiores nos níveis de Ansiedade competitiva após a aplicação do Programa de Controlo Emocional (PCE)” (Gráfico 3).

Tabela 10 – Estatística descritiva e Teste OneWay Anova na Ansiedade e na Autoconfiança (CSAI-2) no pré-teste e pós-teste

N=52 Variavel

M DP Min Max F p

CSAI-2 GE1 GC GE2 GE1 GC GE2 GE1 GC GE2 GE1 GC GE2

AnsSoma1ºM 1,910 1,894 1,979 ,369 ,423 ,314 1,330 1,170 1,500 2,500 2,670 2,330 ,144 ,866 ,208 ,948 ,033 ,548 ,018 AnsSom2ºM 1,757 1,927 2,042 ,305 ,487 ,452 1,170 1,330 1,500 2,170 3,000 2,670 1,619 AnsCog 1ºM 2,568 2,578 2,643 ,531 ,560 ,721 1,000 1,170 1,500 3,380 3,630 3,500 ,053 AnsCog2ºM 2,226 2,467 2,534 ,667 ,541 ,919 1,000 1,630 1,380 3,630 3,880 4,000 3,664 AutoConf1ºM 2,695 2,632 2,863 ,513 ,481 ,619 1,630 1,500 1,750 3,880 3,500 3,380 ,609 AutoConf2ºM 3,058 2,797 2,958 ,515 ,578 ,622 2,000 1,750 1,630 3,750 4,000 3,630 4,391

O Grupo Experimental 2 reduziu os valores de Ansiedade Cognitiva e aumentou os valores de Ansiedade Somática. Verificamos que os valores da Ansiedade Cognitiva e da Autoconfiança são valores estatisticamente significativos, reforçando os aspetos positivos do Programa de Controlo Emocional. Ao atingir os seus objetivos os atletas aumentam os seus níveis de Autoconfiança (Cruz & Viana, 1996). A crença de um determinado comportamento originará um determinado resultado.

Concluimos que existem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, no 2º momento na Ansiedade Cognitiva e na Autoconfiança, possivelmente explicadas pela aplicação do nosso Programa de Controlo Emocional, já que inicialmente não foram detetadas diferenças entre os grupos. De seguida verificaremos qual a diferença e a

intensidade da relação entre grupos e identificaremos as diferenças estatisticamente significativas (Tabela 11).

Ao realizarmos uma análise intergrupos, aplicando o Teste de Scheffé, verificamos que não existem diferenças nas dimensões do CSAI-2 no primeiro momento e no segundo momento na dimensão da Ansiedade Somática, mas existem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos Experimental 1 e de Controlo na Ansiedade Cognitiva e na Autoconfiança.

Gráfico 3 – Evolução dos resultados da Ansiedade e da Autoconfiança nos grupos da amostra no pré-teste e no pós-teste

No Grupo Experimental 2 não encontramos diferenças estatisticamente significativas nas dimensões do CSAI-2 no primeiro e segundo momento com os restantes grupos. Ao realizarmos uma análise intergrupos, aplicando o Teste de Scheffé, verificamos que não existem diferenças nas dimensões do CSAI-2 no primeiro momento na dimensão da Ansiedade Somática e no segundo momento mas que existem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos Experimental 1 e de Controlo na

Tabela 11 - Teste Scheffé na Ansiedade e na Autoconfiança (CSAI-2) no pré-teste e pós-teste Variável

dependente Grupo Entre grupos α ≤,05

Pré-teste

Grupo Experimental1 Grupo Controlo ,990

AnsSoma Grupo Experimental 2 ,917

Grupo Controlo Grupo Experimental1 ,990

Grupo Experimental2 ,867

Grupo Experimental2 Grupo Experimental1 ,917

Grupo Controlo ,990

Grupo Experimental1 Grupo Controlo ,997

AnsCog Grupo Experimental2 ,950

Grupo Controlo Grupo Experimental1 ,997

Grupo Experiemntal2 ,962

Grupo Experimental2 Grupo Experimental1 ,950

Grupo Controlo ,962

Grupo Experimental1 Grupo Controlo ,923

Autoconf Grupo Experimental2 ,743

Grupo Controlo Grupo Experimental1 ,923

Grupo Experimental2 ,549

Grupo Experimental2 Grupo Experimental1 ,743

Grupo Controlo ,549

Pós-teste

Grupo Experimental1 Grupo Controlo ,300

AnsSoma Grupo Experimental2 ,360

Grupo Controlo Grupo Experimental1 ,300

Grupo Experimental2 ,950

Grupo Experimental2 Grupo Experimental1 ,360

Grupo Controlo ,950

Grupo Experimental1 Grupo Controlo ,033

AnsCog Grupo Experimental2 ,642

Grupo Controlo GrupoExperimental1 ,033

Grupo Experimental2 ,585

Grupo Experimental2 Grupo Experimental1 ,642

Grupo Controlo ,585

Grupo Experimental1 Grupo Controlo ,032

Autoconf Grupo Experimental2 ,999

Grupo Controlo GrupoExperimental1 ,032

Grupo Experimental2 ,148

Grupo Experimental2 Grupo Experimental1 ,999

No Grupo Experimental 2 não encontramos diferenças estatisticamente significativas nas dimensões do CSAI-2 no primeiro e segundo momento com os restantes grupos. Os resultados parecem apontar para um sentido diferente do subcapítulo anterior, em que só na Influência da emoção Ansiedade se verificaram diferenças significativas entre o grupo experimental 1 e 2. A emoção da Ansiedade surge por antecipação, surge antes do acontecimento, as suas consequências revelam aspetos cognitivos e/ou somáticos que poderão perturbar a tarefa que advém. E a experiência competitiva poderá ser um fator de influência na emoção, indo de encontro com outros estudos (Benedito & Palmeira, 2012; Gomez et al., 2016) que referem que quando comparamos os atletas relativamente à idade e à experiência competitiva, os mais jovens têm níveis de Ansiedade mais elevados estando mais vulneráveis perante as situações competitivas. Nalguns estudos encontramos valores mais elevados nos níveis de Ansiedade e de motivação em atletas com menos vivências e experiências competitivas (Dias et al., 2009). No nosso estudo, o Grupo Experimental 2 tem menos experiência competitiva, assim serão compreensíveis os valores verificados nos níveis da emoção Ansiedade, no entanto, tal como a emoção Zanga, verificamos que a emoção Ansiedade, apesar de ser negativa tornou-se uma mais-valia no desempenho, indo de encontro com vários autores (Salovey & Mayer, 1990; Jones, 2003; Dias at al., 2009; Woodman at al., 2014) que as emoções na medida certa podem ser benéficas. Os praticantes ao gerarem emoções agradáveis melhoram o desempenho levando à satisfação pessoal de cada atleta (Nicholls, Polman, & Levy, 2012).

Contudo, ao observarmos a tabela 12, verificamos que o rendimento do Grupo Experimental 2 é muito superior a qualquer grupo. Robazza e Bortoli (2007) apontam que quando os indivíduos se apercebem dos sentimentos debilitativos, identificam-nos como estados positivos e aplicam-nos de uma forma benéfica, em detrimento de efeitos negativos.

A capacidade de lidar eficazmente com os pensamentos e as emoções que determinam até que ponto os níveis de stress e Ansiedade terão um efeito prejudicial e negativo no rendimento desportivo. Os estados de Ansiedade são uma resposta às situações de stress competitivo e podem afetar o desempenho de atletas, certos resultados sugerem que a Ansiedade Somática é uma manifestação da Ansiedade Cognitiva, contudo teoricamente são autónomas (Mabweazara, Leach, & Andrews, 2016). A relação Ansiedade e

A Ansiedade é um estado de apreensão devido a uma ocorrência e que se reflete em estados cognitivos e, ou somáticos. Os sintomas da Ansiedade estão muito próximo do stress, resultam do diferencial entre a perceção das solicitações do ambiente e a capacidade do indivíduo em dar essas respostas (Patel et al., 2010). A Ansiedade Somática tem maiores incrementos quando se aproxima a competição, mantendo-se os valores da Ansiedade Cognitiva e a Autoconfiança estáveis (Hanton et al., 2004). As preocupações têm de ser diluídas no espaço e no momento, os indivíduos devem desenvolver rotinas pré-competitivas, competitivas e se necessário pós-competitivas. Confirma-se que a Ansiedade Somática joga um papel significativo na previsão do desempenho de eventos curtos de natação (Mabweazara et al., 2016).

Os atletas de elite têm níveis mais baixos de Ansiedade Cognitiva e Ansiedade Somática, e níveis mais altos de Autoconfiança do que os atletas de não elite. Reforçando que as categorias da Ansiedade têm uma influência direta entre si afetando a Autoconfiança (Gomez et al., 2016). Um estudo realizado por Hardy et al., (2004) refere que uma alta Confiança associada a uma alta Ansiedade Cognitiva e baixa Ansiedade Somática será melhor para o desempenho, tal como se observa no nosso estudo em que os indivíduos da amostra obtiveram menores valores na Ansiedade Somática e maiores valores na Ansiedade Cognitiva associada a uma Autoconfiança com maiores valores.

A predição do desempenho desportivo, somente pelos fatores da Ansiedade não é suficiente, é necessário analisar as emoções envolventes (Dias et al., 2013; Maynard et al., 1995; Robazza & Bortoli, 2007). Dias e colaboradores (2010) referem que os atletas mais jovens e com menos experiência estão mais vulneráveis à ansiedade em situações competitivas, podendo contudo, apresentar níveis mais elevados de motivação.Tal como no nosso estudo, o grupo com menos experiência competitiva (Grupo Experimental 2) apresentou níveis mais elevados de Ansiedade Cognitiva e Somática, mas também maiores níveis de autoconfiança, no pré-teste e no pós-teste. A experiência do nadador indica-nos que os menos experientes estão mais vulneráveis a certas emoções durante a competição contudo verificamos que o Grupo Experimental 2 teve uma evolução superior nos vários parâmetros, indo de encontro a certos autores (Lane et al., 2001; Legrand & LeScanff, 2003; Neil et al., 2011; Robazza & Bortoli, 2007) que referem que o aumento da Ansiedade poderá ser positivo para o desempenho dos indivíduos. Há uma associação positiva entre a Intensidade da Ansiedade na pré-competição e o

desempenho desportivo, tendo-se encontrado resultados muito interessantes entre o desempenho e as emoções positivas e emoções negativas (Ponnelle, 2012).

Compreender a relação dos construtos das emoções e do desempenho que ocorrem durante as situações stressantes (Nicholls et al., 2012) e facultar uma ferramenta que ajude o atleta no contexto da competição leva a melhorar o seu desempenho desportivo. A eficácia de um programa de treino será um potenciador de desempenho, assim o PCE poderá ter sido um fator importante na diferença que se verificou no pós-teste.

Conhecer as variáveis pessoais que distinguem o desportista com diferentes níveis de Ansiedade permitirá aos especialistas considerar os fatores pessoais que podem melhorar a qualidade da intervenção (Dias et al., 2011). A falta e, ou a diminuição de Autoconfiança, induz emoções negativas (Cowie et al., 2001), neste caso o aumento da Autoconfiança reduziu as emoções negativas como a Ansiedade. Os atletas do Grupo Experimental 1 e do Grupo Experimental 2, apesar de sentirem a pressão do momento, sentem-se mais capazes e acreditam nas suas capacidades de desempenho desportivo.

4-Evolução do rendimento desportivo em função do PCE

Apresentamos de seguida as diferenças no rendimento desportivo entre os três grupos (tabela 12), antes e depois da aplicação do PCE. O rendimento desportivo foi avaliado pelas médias das pontuações da FINA, das três melhores provas realizadas durante a época. A pontuação situa-se entre os 400 e os 700 pontos nos três grupos, estando dentro dos valores de um estudo realizado por Bar-eli e Blumenstein (2004) com nadadores de uma selecção pré-elite israelita. No Grupo de Controlo e Experimental 1 temos nadadores de muito bom nível, com valores nos 700 pontos (próximo dos recordes nacionais).

Tabela 12 - Estatistica descritiva e Teste OneWay Anova no desempenho desportivo no pré- teste e pós-teste

N=52

Variavel M DP Min Max F α≤,05

PontuaçãoFINA GE1 GC GE2 G

E1 GC GE2 GE1 GC GE2 GE1 GC GE2

MédiaFinal1ºM 508,91 489,96 356,79 99, 03 96,31 79,98 342,00 328,00 261,00 733,00 711,00 507,00 7,679 ,001 MédiaFinal2ºM 541,75 497,19 440,46 99, 14 88,21 65,99 375,00 366,00 355,00 797,00 694,00 543,00 3,761 ,030 Evolução Pontos +32.84 +7,23 +83,67

Como se pode verificar pelas médias dos valores de todos os grupos, todos evoluíram do primeiro momento para o segundo momento (Tabela 12). O Grupo Experimental 1 evoluiu de forma ligeira (6,45%), o Grupo de Controlo evoluiu de forma residual (1,47%) ao contrário do Grupo Experimental 2 que evoluiu de forma substancial (23,45%).

De acordo com a nossa hipótese “Os nadadores do Grupo Experimental 1 e Grupo Experimental 2 têm resultados superiores nos desempenhos desportivos após a aplicação do Programa de Controlo Emocional (PCE)”. De facto, de acordo com os resultados observados podemos afirmar que o PCE teve influência na melhoria do rendimento dos nadadores do Grupo Experimental 1 e 2 (Gráfico 4).

Gráfico 4 – Evolução dos resultados competitivos dos grupos da amostra no pré-teste e pós-teste

A amostra esteve sujeita ao mesmo tipo de treino, à mesma forma de atuação no treino por parte dos envolventes. No estudo (Anexo B) realizado por nós referiu-se que as maiores evoluções ocorrem entre os 5 e os 8 anos de competição e entre os 12 e 18 anos de idade (Costa, Marinho, Bragada, Silva, & Barbosa, 2011). Os jovens dos grupos

Experimental 1 e de Controlo tinham mais de seis anos de competição. A média da nossa amostra estava compreendida nos 16 anos de idade. Os nadadores do Grupo Experimental 2, ao começarem mais tarde, por influência própria ou por outros motivos, mas principalmente pelo desejo de praticar natação e envolvendo-se na modalidade, poderá ter reforçado aspetos emocionais mais vincados que os seus pares de outros grupos e assim se ter refletido nas diferenças significativas.

A evolução desportiva é sempre mais relevante nos nadadores não “expert” do que nos nadadores “expert”. Verificamos que os valores da pontuação FINA (Tabela 12) têm diferenças nos grupos, e que se verificou uma evolução maior no Grupo Experimental 2, não só pelo facto de serem não “expert” mas pela junção deste factor com a aplicação do PCE que se revelou estatisticamente significativo. Assim, as diferenças encontradas entre os grupos, poderá estar no Programa de Controlo Emocional e o mesmo ter sido um fator importante nas diferenças que se verificaram.

As melhorias do rendimento desportivo são fortemente condicionadas pela eficiência de nado e estas decorrem em grande medida do treino dos aspectos técnicos (Maglisho, 1999). A melhoria técnica tem efeitos positivos no rendimento em nadadores expert e não expert (Leblanc, Seifert, Tourny-Chollet, & Chollet, 2007). Nesse sentido sabe-se da importância que a melhoria do rendimento pode ter no aumento da motivação e da adesão à prática desportiva (Barbosa et al., 2010).

A eficiência propulsiva é maior nos nadadores expert, verificando-se valores muito superiores em comparação com nadadores não expert (Barbosa et al., 2010). Todos os grupos tinham nadadores de fundo, meio fundo e velocistas. A especialização do nadador ocorre em escalões de mais idade, como é o caso das idades nestes grupos. A orientação para a tarefa, os pensamentos positivos, a clarificação da mente, o estar preparado para o desempenho, a construção de uma autoconfiança, a realização de visualização mental, a auto-hipnose seriam fatores relevantes para a conjugação do “peak performance” providenciando e potenciando o desempenho “flow” (Swann, Keegan, Piggott, & Crust, 2012). Os nadadores ao trabalharem o PCE têm uma autoconsciência das suas ações, têm uma perceção das suas funções, continuando a trabalhar os aspetos técnicos e envolvendo-se no treino.

A Motivação é considerada como a responsável pela duração, intensidade e persistência dos indivíduos numa determinada modalidade desportiva, como a Paixão são a

2016). Neste estudo uma das implicações está subjacente a importância do conceito de Paixão para entender e predizer o desempenho. A paixão é um catalisador que produz a energia para persistir e utilizar estratégias ao mais alto nível das solicitações de todo o tipo de tarefas. Assim, parece que a paixão representa uma força motivacional que pode facilitar resultados positivos, particularmente aqueles que são de natureza comportamental e que o papel da prática deliberada é um importante preditor de realização do desempenho (Vallerand et al., 2008). Os nadadores ao realizarem o PCE tomaram consciência, não só das suas limitações como potenciaram as suas habilidades reforçando todo um contexto desportivo e pessoal. Um contexto de realização da tarefa é percebido como encorajador de aprendizagens, incrementa a mestria e o clima de mestria, motiva para a concretização da tarefa, neste contexto a avaliação das habilidades e da competição com outros preconiza um clima motivacional e promove um envolvimento do ego (Abrahamsen, Roberts, & Pensgard, 2008).

O aumento da informação e o desenvolvimento tecnológico têm uma influência direta no desempenho dos atletas (Carmo et al., 2014). O desempenho máximo no desporto exige a implantação completa de todas as competências que um atleta possuiu e o desenvolvimento dessas competências requerem um treino exigente e sistemático (Toussaint, Carol, Kranenborg, & Truijens, 2006).

Desenvolver estratégias e o desenvolvimento de recursos numa intervenção preventiva no contexto, deve ser efetuado o mais precocemente possível, no sentido de moldar a personalidade o mais cedo possível, e ajudar no desenvolvimento total do indivíduo (Dias et al., 2011).