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FGV AJ (TJ PI)/TJ PI/Administrativa/Analista Judicial/2015 Assunto: Sentidos

No documento Analista de Tribunal TJ-AL (páginas 138-147)

Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Questão 39: VUNESP MJ (TJ SP)/TJ SP/

Questão 99: FGV AJ (TJ PI)/TJ PI/Administrativa/Analista Judicial/2015 Assunto: Sentidos

Texto 1

O site Cracked separou sete coisas que ninguém sabia sobre os celulares. São várias teorias sobre a nocividade dos aparelhos sobre o corpo humano. Quer saber quais são elas? Então vamos à lista:

1. Celulares são responsáveis pela destruição de famílias

Antes dos telefones celulares, os casais eram muito mais fiéis. Atualmente, a grande maioria dos casos de adultério é combinada por telefones pessoais, pois dessa forma não há tanto risco de outra pessoa atender às ligações. Isso sem falar em reuniões familiares, que são constantemente atrapalhadas (ou ignoradas) por filhos e filhas que preferem as mensagens de texto às conversas com os pais.

2. Ele põe sua vida em risco

No Brasil, falar ao celular enquanto se está no volante é uma infração de trânsito. Isso acontece porque o telefone realmente tira a atenção dos motoristas. Mas há relatos de que a distração causada pelos celulares vai muito mais além: até mesmo quando estamos caminhando, ficamos mais suscetíveis a acidentes quando estamos em ligações.

3. Seu telefone é uma colônia de bactérias

Um dos principais problemas dos celulares são os micróbios. Muitos utilizam os aparelhos no banheiro, o que pode infectá-los com bactérias dos mais variados tipos. Sujeiras dos bolsos, chão e mesas também afetam os telefones. Em suma, os celulares são verdadeiras colônias de germes e outros pequenos vilões da saúde humana.

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4. Mensagens estão em nosso subconsciente

Um estudo alemão mostrou que grande parte das pessoas de até 30 anos está com os caminhos para a digitação de mensagens gravados no subconsciente. Isso significa que, mesmo sem um teclado visível, os usuários conseguem saber onde estão as letras de seus celulares.

Parece o mesmo que acontece com os teclados de computadores, mas nos experimentos somente os números eram mostrados e, incrivelmente, as pessoas envolvidas conseguiam decifrar os códigos mais rapidamente.

5. Você está perdendo seus sentidos

Em uma velocidade muito baixa, mas isso está acontecendo. Possivelmente os celulares estejam fazendo com que seus olhos sejam afetados (a radiação faz com que eles sejam aquecidos). Além disso, a audição pode estar sendo afetada por volumes muito altos em fones de ouvido.

6. Eles deixam as crianças malcriadas

Estudos mostram um dado curioso. Mulheres que usam celular durante a gravidez e durante os primeiros anos de vida de seus bebês têm 50% a mais de chances de terem filhos com sérios problemas comportamentais. A causa disso? A radiação por celulares estaria estimulando a liberação de melatonina (um hormônio que regula várias funções corporais).

7. Celulares podem causar esterilidade

Segundo apontam cientistas, celulares emitem radiação eletromagnética. É ela que, supostamente, causa danos ao cérebro. Novas teorias apontam para o fato de que essa mesma radiação poderia ser responsável por afetar também o sistema reprodutor dos homens. Como os celulares ficam muito tempo nos bolsos, isso poderia ser uma causa da esterilidade.

Entre os segmentos abaixo, aquele em que o grau destacado contraria a lógica, pois a qualidade apontada NÃO admite gradação é:

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b) “Muitos utilizam os aparelhos no banheiro, o que pode infectá-los com bactérias dos mais variados tipos”;

c) “...as pessoas envolvidas conseguiam decifrar os códigos mais rapidamente”; d) “...ficamos mais suscetíveis a acidentes quando estamos em ligações”;

e) “Antes dos telefones celulares, os casais eram muito mais fiéis”.

Questão 100: FGV - AJ (TJ PI)/TJ PI/Administrativa/Analista Judicial/2015 Assunto: Sentidos

Texto 1

O site Cracked separou sete coisas que ninguém sabia sobre os celulares. São várias teorias sobre a nocividade dos aparelhos sobre o corpo humano. Quer saber quais são elas? Então vamos à lista:

1. Celulares são responsáveis pela destruição de famílias

Antes dos telefones celulares, os casais eram muito mais fiéis. Atualmente, a grande maioria dos casos de adultério é combinada por telefones pessoais, pois dessa forma não há tanto risco de outra pessoa atender às ligações. Isso sem falar em reuniões familiares, que são constantemente atrapalhadas (ou ignoradas) por filhos e filhas que preferem as mensagens de texto às conversas com os pais.

2. Ele põe sua vida em risco

No Brasil, falar ao celular enquanto se está no volante é uma infração de trânsito. Isso acontece porque o telefone realmente tira a atenção dos motoristas. Mas há relatos de que a distração causada pelos celulares vai muito mais além: até mesmo quando estamos caminhando, ficamos mais suscetíveis a acidentes quando estamos em ligações.

3. Seu telefone é uma colônia de bactérias

Um dos principais problemas dos celulares são os micróbios. Muitos utilizam os aparelhos no banheiro, o que pode infectá-los com bactérias dos mais variados tipos. Sujeiras dos bolsos, chão e mesas também afetam os telefones. Em suma, os

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celulares são verdadeiras colônias de germes e outros pequenos vilões da saúde humana.

4. Mensagens estão em nosso subconsciente

Um estudo alemão mostrou que grande parte das pessoas de até 30 anos está com os caminhos para a digitação de mensagens gravados no subconsciente. Isso significa que, mesmo sem um teclado visível, os usuários conseguem saber onde estão as letras de seus celulares.

Parece o mesmo que acontece com os teclados de computadores, mas nos experimentos somente os números eram mostrados e, incrivelmente, as pessoas envolvidas conseguiam decifrar os códigos mais rapidamente.

5. Você está perdendo seus sentidos

Em uma velocidade muito baixa, mas isso está acontecendo. Possivelmente os celulares estejam fazendo com que seus olhos sejam afetados (a radiação faz com que eles sejam aquecidos). Além disso, a audição pode estar sendo afetada por volumes muito altos em fones de ouvido.

6. Eles deixam as crianças malcriadas

Estudos mostram um dado curioso. Mulheres que usam celular durante a gravidez e durante os primeiros anos de vida de seus bebês têm 50% a mais de chances de terem filhos com sérios problemas comportamentais. A causa disso? A radiação por celulares estaria estimulando a liberação de melatonina (um hormônio que regula várias funções corporais).

7. Celulares podem causar esterilidade

Segundo apontam cientistas, celulares emitem radiação eletromagnética. É ela que, supostamente, causa danos ao cérebro. Novas teorias apontam para o fato de que essa mesma radiação poderia ser responsável por afetar também o sistema reprodutor dos homens. Como os celulares ficam muito tempo nos bolsos, isso poderia ser uma causa da esterilidade.

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O texto 1 é marcado pela imprecisão; o segmento do texto em que essa imprecisão está ausente é:

a) “É ela que, supostamente, causa danos ao cérebro”.

b) “Novas teorias apontam para o fato de que essa mesma radiação poderia ser responsável por afetar também o sistema reprodutor dos homens”.

c) “Parece o mesmo que acontece com os teclados de computadores, mas nos experimentos somente os números eram mostrados...”.

d) “Possivelmente os celulares estejam fazendo com que seus olhos sejam afetados...”.

e) “Atualmente, a grande maioria dos casos de adultério é combinada por telefones pessoais, pois dessa forma não há tanto risco de outra pessoa atender às ligações...”.

Questão 101: FAURGS - AJ (TJ RS)/TJ RS/Apoio Especializado/Engenharia

Civil/2014

Assunto: Sentidos Suspiros de fumaça

“Parar de fumar é muito fácil. Eu mesmo já parei umas 20 vezes.” Assim dizia meu pai brincando para minimizar sua maior derrota: nunca conseguiu largar o cigarro. Quando, pela doença, as proibições chegaram, fumava escondido. Anos depois que partiu, minha mãe seguia encontrando maços em esconderijos insólitos.

Meu primeiro contato com o comércio foi comprando cigarros para meu pai. Diligentemente, não aceitava o troco em balas, o acerto justo dignificava a missão. Hoje me lembro dessas incursões com um pingo de culpa, como se nelas houvesse uma névoa de conivência.

Claro, eu era criança. Se é para ter culpa, melhor lembrar dos últimos anos do meu avô materno, quando eu já era adolescente. Outro que levou o cigarro até o fim. Embora a questão seja quem levou quem. Respirando muito mal, os médicos cortaram-lhe o hábito. Mas houve um apelo e uma concessão: três meios cigarros ao dia. Quando estava comigo, roubava no jogo e eu fazia escandalosa vista grossa. Trocávamos olhares e eu esquecia de cortar o cigarro, ou me enganava na difícil matemática que é discernir entre três e quatro.

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143

Sinto falta do cheiro de tabacaria, de comprar cigarros, mas não sei o que faria com eles. Eu jamais fumei e meus fumantes se foram. Não descobri se nunca fumei para não desafiar quem derrotou meu pai ou para triunfar onde ele falhou.

Quando minha mulher chegou na minha vida, fumava. Trazia essa familiaridade de um gozo que eu não entendia. O cigarro para Diana era um amigo fiel que pontuava e sublinhava sua vida. Antes disso, depois daquilo, no momento de angústia, nos momentos de alegria, contra a solidão, enfim, arrimo para todas as pausas. Mas minha paciência com o cigarro, e o custo que ele me trouxe, já havia esgotado. Agora, era eu ou ele. Quase perdi! Havia um inimigo na trincheira, minhas memórias, tinha uma queda pelo inimigo. Mas consegui. Depois de anos de luta e com o decisivo apoio da minha tropa de choque, minhas duas filhas, vencemos.

Se existe algo que aprendi com o cigarro é não menosprezar sua força e o preço que os fumantes estão dispostos a pagar. Tingir de morte o seu prazer, como a medicina explica e agora está impresso em qualquer maço, a meu ver, pouco ajuda. Talvez só denote o que ele é, uma tourada com a finitude, desafiando e chamando a morte a cada tragada.

O preço por esse prazer letal é enorme para a saúde pública. Mas o pior, talvez mais doloroso por ser mais próximo, é testemunhar essa escolha entre a fuga solitária do canudinho de fumaça e a nossa companhia. Gostaria que todos os fumantes que amei tivessem preferido a minha companhia ____ dele, _______ preferência sempre terei ciúme. Precisamos ganhar os fumantes de volta para nós.

Adaptado de: CORSO, Mário. Suspiros de fumaça. Zero Hora, 12/06/2014.

Na frase em que se encontra, a expressão pela doença expressa uma ideia de a) meta.

b) percurso. c) causa. d) conclusão. e) concessão.

Questão 102: FAURGS - AJ (TJ RS)/TJ RS/Apoio Especializado/Engenharia

Civil/2014

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144 Suspiros de fumaça

“Parar de fumar é muito fácil. Eu mesmo já parei umas 20 vezes.” Assim dizia meu pai brincando para minimizar sua maior derrota: nunca conseguiu largar o cigarro. Quando, pela doença, as proibições chegaram, fumava escondido. Anos depois que partiu, minha mãe seguia encontrando maços em esconderijos insólitos.

Meu primeiro contato com o comércio foi comprando cigarros para meu pai. Diligentemente, não aceitava o troco em balas, o acerto justo dignificava a missão. Hoje me lembro dessas incursões com um pingo de culpa, como se nelas houvesse uma névoa de conivência.

Claro, eu era criança. Se é para ter culpa, melhor lembrar dos últimos anos do meu avô materno, quando eu já era adolescente. Outro que levou o cigarro até o fim. Embora a questão seja quem levou quem. Respirando muito mal, os médicos cortaram-lhe o hábito. Mas houve um apelo e uma concessão: três meios cigarros ao dia. Quando estava comigo, roubava no jogo e eu fazia escandalosa vista grossa. Trocávamos olhares e eu esquecia de cortar o cigarro, ou me enganava na difícil matemática que é discernir entre três e quatro.

Sinto falta do cheiro de tabacaria, de comprar cigarros, mas não sei o que faria com eles. Eu jamais fumei e meus fumantes se foram. Não descobri se nunca fumei para não desafiar quem derrotou meu pai ou para triunfar onde ele falhou.

Quando minha mulher chegou na minha vida, fumava. Trazia essa familiaridade de um gozo que eu não entendia. O cigarro para Diana era um amigo fiel que pontuava e sublinhava sua vida. Antes disso, depois daquilo, no momento de angústia, nos momentos de alegria, contra a solidão, enfim, arrimo para todas as pausas. Mas minha paciência com o cigarro, e o custo que ele me trouxe, já havia esgotado. Agora, era eu ou ele. Quase perdi! Havia um inimigo na trincheira, minhas memórias, tinha uma queda pelo inimigo. Mas consegui. Depois de anos de luta e com o decisivo apoio da minha tropa de choque, minhas duas filhas, vencemos.

Se existe algo que aprendi com o cigarro é não menosprezar sua força e o preço que os fumantes estão dispostos a pagar. Tingir de morte o seu prazer, como a medicina explica e agora está impresso em qualquer maço, a meu ver, pouco ajuda. Talvez só denote o que ele é, uma tourada com a finitude, desafiando e chamando a morte a cada tragada.

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O preço por esse prazer letal é enorme para a saúde pública. Mas o pior, talvez mais doloroso por ser mais próximo, é testemunhar essa escolha entre a fuga solitária do canudinho de fumaça e a nossa companhia. Gostaria que todos os fumantes que amei tivessem preferido a minha companhia ____ dele, _______ preferência sempre terei ciúme. Precisamos ganhar os fumantes de volta para nós.

Adaptado de: CORSO, Mário. Suspiros de fumaça. Zero Hora, 12/06/2014.

Assinale a alternativa que apresenta uma ocorrência em que a forma para é uma conjunção adverbial final.

a) para b) para c) para d) para e) para

Figuras de Linguagem

Questão 103: VUNESP - ContJ (TJ SP)/TJ SP/2013 Assunto: Figuras de Linguagem

Segundo o dicionário Houaiss, a personificação é uma “figura de retórica pela qual se atribui a um ser inanimado ou abstrato características tipicamente humanas”. Tal definição é comprovada com a seguinte passagem do texto:

a) Insensivelmente, o escritor as desviou de seu sentido comum e costumeiro... b) Escritor e leitor possuem o mesmo repertório disponível de palavras, coisas, fatos, experiências...

c) Começo distraidamente a ler um livro.

d) O livro que eu parecia soberanamente dominar apossa- se de mim, interpela-me, arrasta-me para o que eu não sabia, para o novo.

e) Contribuo com alguns pensamentos, julgo entender o que está escrito porque conheço a língua e as coisas indicadas pelas palavras...

Questão 104: FGV - AJ (TJ PI)/TJ PI/Administrativa/Analista Administrativo/2015 Assunto: Figuras de Linguagem

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A charge anterior apoia-se na estrutura de uma figura de linguagem, que é: a) a hipérbole;

b) o eufemismo; c) a catacrese; d) o pleonasmo; e) a metáfora.

Questão 105: VUNESP - PsiJ (TJ SP)/TJ SP/2017 Assunto: Figuras de Linguagem

Leia o texto para responder à questão.

Surgiu a Maria da Anália, pediu se eu podia vender um pedaço de toucinho.

– Não vou vender. Quando você engordou e matou o teu porco, eu não fui aborrecer-te.

Ela começou a dizer que queria só o toucinho. Perpassei o olhar no povo. Fitavam o toucinho igual a raposa quando fita uma galinha. Pensei: e se eles invadir o quintal? Resolvi levar o toucinho para dentro de casa o mais depressa possível. Fitei as tabuas do barraco, que já estão podres. Se eles invadir, adeus barraco.

Juro que fiquei com medo...

(Carolina Maria de Jesus. Quarto de despejo – diário de uma favelada, 1993. Adaptado)

Na passagem “Perpassei o olhar no povo. Fitavam o toucinho igual a raposa quando fita uma galinha. Pensei: e se eles invadir o quintal?”, os termos destacados denotam a seguinte figura de sintaxe:

a) pleonasmo, já que ocorre a repetição, para fins de clareza, de um termo anteriormente expresso.

b) zeugma, já que o termo “povo” não aparece na última oração, mas está implícito. c) anacoluto, já que existe a quebra da estruturação lógica e sintática da oração. d) silepse de número, já que se alternam entre as expressões o singular e o plural.

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e) silepse de pessoa, já que se tem a terceira pessoa do singular e a terceira do plural.

Interpretação de Textos (compreensão)

No documento Analista de Tribunal TJ-AL (páginas 138-147)