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FUNDATEC Med Psiq Jud (TJ RS)/TJ RS/PJ-J/2009 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)

No documento Analista de Tribunal TJ-AL (páginas 75-83)

Regência Nominal e Verbal (casos gerais) Questão 39: VUNESP MJ (TJ SP)/TJ SP/

Questão 57: FUNDATEC Med Psiq Jud (TJ RS)/TJ RS/PJ-J/2009 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)

INSTRUÇÃO - A questão refere-se ao texto ao seguir. Sorrir para a vida

Moacyr Scliar

A Organização Mundial da Saúde define saúde como 'o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de enfermidade'. Os veteranos da área costumam dizer que essa é, na realidade, a definição de felicidade.

Pode ser. Mas a verdade é que os estudos científicos apontam, cada vez mais, para uma estreita relação entre saúde e a condição de ser feliz. O que não é de surpreender. No mundo em que vivemos, as doenças dependem muito de nosso estilo de vida. Estilo de vida que, por sua vez, é resultado de uma cultura que nos pressiona a consumir mais, a comer mais, a ficar sentados diante da tela da TV, a fumar, a consumir álcool e drogas. Tudo isso, paradoxalmente, traduz-se em insatisfação, porque esse tipo de apelo não tem limites. A insatisfação leva à tristeza, à depressão, associadas com várias doenças, como diabetes ou acidente vascular cerebral.

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Um estudo realizado na Universidade do Texas, em Galveston, com cerca de 4 mil pacientes, mostrou que pessoas idosas que se consideram felizes têm menor probabilidade de serem vítimas de acidente vascular cerebral. Outro estudo, desta vez na Universidade de Pittsburgh, mostrou que mulheres deprimidas estão mais propensas ao endurecimento das artérias, conhecido como aterosclerose. Pergunta: por que isso acontece? É a felicidade uma poção mágica, uma panaceia contra doenças? Claro que não.

O que acontece é que as pessoas infelizes tendem a adotar, como compensação, o estilo de vida acima citado, que, este sim, causa doença. O inverso também é verdadeiro: se felicidade traz saúde, saúde também traz felicidade. Um estudo realizado na Holanda, em 2004, com pessoas de 18 anos de idade ou mais, procurou correlacionar felicidade com vários fatores: renda, situação social e outros. A saúde ganha longe. Um quarto das pessoas que não se consideram sadias também não se considera feliz; mas, das pessoas sadias, apenas 8% _________________.

Quanto ao dinheiro, faz diferença nos países muito pobres, porque aí pode ser condição de sobrevivência. Mas, quanto mais afluente é o país, menos pesa a renda em termos de felicidade. Um levantamento feito com os cem americanos mais ricos mostrou que eles são apenas um pouco mais felizes que a média da população. 'Sorria' pode ser, portanto, um bom conselho, à medida que o sorriso, atributo caracteristicamente humano, possa ser um indicador do sentimento de felicidade. A propósito, recentemente pesquisadores da Universidade de Amsterdã examinaram o famoso sorriso da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, com a ajuda de um programa de computador capaz de correlacionar expressões faciais com emoções e sentimentos. Resultado: 83% do sorriso __________ de felicidade (e 9% _________ de desdém - afinal, Mona Lisa também tem direito a desdenhar). Mas a conquista da felicidade não depende só da pessoa. Se a angústia é demasiada, a ajuda profissional pode ser necessária. E todos têm direito a ela.

Razão tem a Constituição americana de 1776, quando inclui, entre os direitos fundamentais, o pursuit of happiness, a busca da felicidade. Se temos direito à saúde - e a Constituição brasileira de 1988 isso nos garante -, por que não teríamos direito à felicidade, ao sorriso?

Texto adaptado de http://moacyrscliar.blogspot.com - Acesso em 11/06/2009

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas de traço contínuo das linhas 15 e 21, na ordem em que aparecem.

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b) declaram-se infelizes – resultam – provém c) declara-se infeliz – resulta – proveem d) declara-se infeliz – resultam – provêm e) declaram-se infelizes – resultam – proveem

Questão 58: FUNDATEC - Med Psiq Jud (TJ RS)/TJ RS/PJ-J/2009 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)

INSTRUÇÃO - A questão refere-se ao texto ao seguir. Sorrir para a vida

Moacyr Scliar

A Organização Mundial da Saúde define saúde como 'o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de enfermidade'. Os veteranos da área costumam dizer que essa é, na realidade, a definição de felicidade.

Pode ser. Mas a verdade é que os estudos científicos apontam, cada vez mais, para uma estreita relação entre saúde e a condição de ser feliz. O que não é de surpreender. No mundo em que vivemos, as doenças dependem muito de nosso estilo de vida. Estilo de vida que, por sua vez, é resultado de uma cultura que nos pressiona a consumir mais, a comer mais, a ficar sentados diante da tela da TV, a fumar, a consumir álcool e drogas. Tudo isso, paradoxalmente, traduz-se em insatisfação, porque esse tipo de apelo não tem limites. A insatisfação leva à tristeza, à depressão, associadas com várias doenças, como diabetes ou acidente vascular cerebral.

Um estudo realizado na Universidade do Texas, em Galveston, com cerca de 4 mil pacientes, mostrou que pessoas idosas que se consideram felizes têm menor probabilidade de serem vítimas de acidente vascular cerebral. Outro estudo, desta vez na Universidade de Pittsburgh, mostrou que mulheres deprimidas estão mais propensas ao endurecimento das artérias, conhecido como aterosclerose. Pergunta: por que isso acontece? É a felicidade uma poção mágica, uma panaceia contra doenças? Claro que não.

O que acontece é que as pessoas infelizes tendem a adotar, como compensação, o estilo de vida acima citado, que, este sim, causa doença. O inverso também é

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verdadeiro: se felicidade traz saúde, saúde também traz felicidade. Um estudo realizado na Holanda, em 2004, com pessoas de 18 anos de idade ou mais, procurou correlacionar felicidade com vários fatores: renda, situação social e outros. A saúde ganha longe. Um quarto das pessoas que não se consideram sadias também não se considera feliz; mas, das pessoas sadias, apenas 8% declaram-se infelizes.

Quanto ao dinheiro, faz diferença nos países muito pobres, porque aí pode ser condição de sobrevivência. Mas, quanto mais afluente é o país, menos pesa a renda em termos de felicidade. Um levantamento feito com os cem americanos mais ricos mostrou que eles são apenas um pouco mais felizes que a média da população. 'Sorria' pode ser, portanto, um bom conselho, à medida que o sorriso, atributo caracteristicamente humano, possa ser um indicador do sentimento de felicidade. A propósito, recentemente pesquisadores da Universidade de Amsterdã examinaram o famoso sorriso da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, com a ajuda de um programa de computador capaz de correlacionar expressões faciais com emoções e sentimentos. Resultado: 83% do sorriso provêm de felicidade (e 9% resultam de desdém - afinal, Mona Lisa também tem direito a desdenhar). Mas a conquista da felicidade não depende só da pessoa. Se a angústia é demasiada, a ajuda profissional pode ser necessária. E todos têm direito a ela.

Razão tem a Constituição americana de 1776, quando inclui, entre os direitos fundamentais, o pursuit of happiness, a busca da felicidade. Se temos direito à saúde - e a Constituição brasileira de 1988 isso nos garante -, por que não teríamos direito à felicidade, ao sorriso?

Texto adaptado de http://moacyrscliar.blogspot.com - Acesso em 11/06/2009

Se a palavra pessoas (linha 08) fosse substituída por uma pessoa, quantas OUTRAS palavras do período em que se insere devem passar por alterações para efeito de concordância? a) Sete. b) Seis. c) Cinco. d) Quatro. e) Três.

Questão 59: FUNDATEC - Med Psiq Jud (TJ RS)/TJ RS/PJ-J/2009 Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)

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79 INSTRUÇÃO – A questão refere-se ao texto a seguir.

Pacientes internautas

Você já procurou na internet a solução para algum problema de saúde? Se a resposta for “sim”, você pode fazer parte do grupo dos “pacientes experts”, que usam a rede para se informar sobre doenças. Para descobrir como o acesso a tanta informação está influenciando as relações entre médicos e pacientes, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) analisaram diversos artigos estrangeiros que tratam do tema e concluíram que, para os profissionais de medicina, é hora de se atualizar.

O estudo, desenvolvido por Helena Beatriz da Rocha Garbin, Maria Cristina Rodrigues Guilam e André de Faria Pereira Neto, comparou 15 artigos publicados entre 1997 e 2006 nos periódicos britânicos Social Science and Medicine e Sociology of Health & Illness. O período de publicação dos artigos foi definido pelo início da democratização da internet, motivo pelo qual teria surgido esse fenômeno, ainda muito recente e pouco estudado no Brasil. Os pesquisadores se depararam com três interpretações bastante distintas do fenômeno dos “pacientes experts”: enquanto alguns artigos defendem que pacientes mais informados valorizam o papel do médico, outros dizem que o livre acesso à informação leva a uma “desprofissionalização” do médico. Já um terceiro ponto de vista sustenta que, mesmo questionando certas posições dos médicos, pacientes mais interessados possibilitariam um diálogo mais profundo sobre os temas.

Para a equipe, o novo panorama exige que os profissionais da saúde se mantenham atualizados. Isso é possível pesquisando e conhecendo melhor esse universo em que se insere o paciente. “Tradicionalmente existe uma relação patriarcal entre médicos e pacientes. É preciso compreender que esse poder está se equilibrando: os profissionais devem trabalhar com o paciente, em vez de para ele”, afirma a médica Helena Garbin, coautora do estudo.

Mas é preciso tomar cuidado com o que se encontra na rede. “Muitas páginas podem ser escritas sem nenhum embasamento, ou serem simplesmente veículos de empresas comerciais, interessadas na divulgação de medicamentos”, afirma Garbin, que alerta para as possíveis más interpretações da linguagem médica por leigos e a questão da automedicação, hoje considerada um problema de saúde pública.

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Considere os seguintes segmentos do texto e as solicitações de alterações propostas.

I - Para a equipe, o novo panorama exige que os profissionais da saúde se mantenham atualizados. (linha 12) – Passar o verbo sublinhado para o Futuro do

Pretérito do Indicativo.

II - “Muitas páginas podem ser escritas sem nenhum embasamento, ou serem simplesmente veículos de empresas comerciais, interessadas na divulgação de medicamentos” (linhas 16 a 17) – Transformar a expressão sublinhada em Uma

página.

Assinale a alternativa que apresenta a resposta com as modificações corretas nos dois casos, respectivamente.

a) Em I, a mudança do tempo verbal de exige faz com que o verbo mantenham passe para mantessem.

Em II, a passagem de Muitas páginas para Uma página faz com que outras sete palavras sejam necessariamente modificadas para efeito de concordância.

b) Em I, a mudança do tempo verbal de exige faz com que o verbo mantenham passe para mantinham.

Em II, a passagem de Muitas páginas para Uma página faz com com que outras seis palavras sejam necessariamente modificadas para efeito de concordância.

c) Em I, a mudança do tempo verbal de exige faz com que o verbo mantenham passe para mantivessem.

Em II, a passagem de Muitas páginas para Uma página faz com que outras quatro palavras sejam necessariamente modificadas para efeito de concordância.

d) Em I, a mudança do tempo verbal de exige faz com que o verbo mantenham passe para manteriam.

Em II, a passagem de Muitas páginas para Uma página faz com que outras oito palavras sejam necessariamente modificadas para efeito de concordância.

e) Em I, a mudança do tempo verbal de exige faz com que o verbo mantenham passe para mantiverem.

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Em II, a passagem de Muitas páginas para Uma página faz com que outras sete palavras sejam necessariamente modificadas para efeitos de concordância

Questão 60: FAURGS - AJ (TJ RS)/TJ RS/Judiciária/Ciências Jurídicas e

Sociais/2012

Assunto: Concordância (Verbal e Nominal) Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.

Há um método de escrita disciplinadamente seguido pelo biólogo Fernando Reinach em A longa marcha dos grilos canibais, crônica após crônica: primeiro, o autor mostra um breve plano geral do campo ___ que pertence o experimento científico do qual vai tratar, para, em seguida, fazer foco no próprio experimento, ___ maneira de tantos filmes em que de saída o diretor nos arrasta rapidamente da contemplação da paisagem vista do alto para um objeto no solo, no qual quer que fixemos nossa atenção. Na sequência, ele descreve o que foi observado durante o experimento e, para fechar, especula com provocadora imaginação sobre os significados práticos ou teóricos, econômicos, sociais, existenciais ou outros dos achados e descobertas do trabalho analisado. Em suma, lança-se na aventura de pensar e imaginar, assim como, por outras vias, os pesquisadores responsáveis pelos estudos de que trata – quase todos originários das ciências biológicas –, a seu ver, também se atiraram. É este, de fato, nas crônicas, o olhar de Reinach para a ciência – lugar de aventuras, ponto de partida de expedições que entram em território inexplorado: “Cada descoberta científica é uma pequena história de aventura. Nas publicações científicas, o relato dessas aventuras está encoberto por uma infinidade de termos técnicos, descrição de métodos e um cuidado paranoico com a precisão da linguagem. O resultado é que o sabor da aventura se perde em um texto quase incompreensível”, diz ele na introdução do livro.

O mais curioso é que, para extrair a essência aventurosa do emaranhado da terminologia científica dos artigos (da Nature e da Science principalmente) que servem de base ___ crônicas e entregá-la límpida a seus leitores, o que Reinach faz em seus textos é, como ele mesmo afirma, uma mímese do formato dos trabalhos científicos. Plano geral, apresentação do objeto etc., mesmo que nos tragam memória de movimentos da câmera em começo de filmes sem conta, estão na estrutura mais comum de tais artigos. Só que ele segue esse roteiro valendo-se de um saber escrever bem, com talento e na linguagem cotidiana, digamos para sintetizar. Toma o modelo por guia, mas recorrendo ___ comparações, metáforas e outras figuras de linguagem bem escolhidas, que, a par de tornarem inteligíveis para não especialistas conceitos e procedimentos complexos, adicionam sabor ao texto e deixam visível o prazer do escritor por trás das palavras. Dito de outra

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forma, Reinach, seguindo as pegadas de outros cientistas divulgadores de ciência, recria os modelos de escritura que o inspiram para mostrar as produções da ciência ao público de forma quase lúdica.

Não há parentesco entre o que ele faz e, por exemplo, as notícias e reportagens no âmbito do jornalismo científico, ainda que seja um jornal, O Estado de S. Paulo, o suporte original de suas crônicas semanais, desde 2004. Poder-se-... dizer que seus textos estão mesmo de cabeça para baixo em relação aos jornalísticos e ..., inclusive, citar nomes dos autores e das instituições onde se desenvolveram as pesquisas que enfocam, coisa impensável em material noticioso. Mas, como Reinach lembrou no programa Roda viva da tevê Cultura em 12 de abril passado, foi exatamente um jornalista, Flavio Pinheiro, um dos mais experientes editores da imprensa nacional, o responsável por seu “aprendizado” de escrever para jornal dentro do modelo que vislumbrava. Na época ocupando o cargo de editor-chefe, era ele quem comentava os primeiros textos que o biólogo ia produzindo bem antes da estreia no Estadão, dando-lhe uma série de dicas preciosas, até que ambos consideraram que o novo cronista estava pronto.

O livro agora lançado é uma boa seleção de crônicas produzidas para o jornal de 2004 a 2009. Cada uma está focada num experimento singular, e o conjunto está subdividido em 11 áreas temáticas que recebem títulos tão abertos quanto “mente”, “sexo”, “comportamento”, “humano”, “tecnologia” ou “política”. Esses agrupamentos, aliás, servem mais para orientar o leitor quanto a seus próprios blocos de interesse, porque não há prejuízo nenhum em começar pela última crônica, saltar para a primeira e se deixar levar de forma um tanto anárquica, ao sabor dos belos e quase sempre intrigantes títulos. Seja qual for a ordem que o leitor escolha, no final terá deparado com a imensa diversidade de interesses que a mente inquieta desse híbrido de professor (tornou-se titular da USP aos 35 anos), pesquisador, empreendedor muito bem-sucedido e escritor de ciência ... .

Adaptado de: Moura, M. Está na cara, você não vê. A arte de arrancar aventuras maravilhosas de trabalhos científicos. In: Revista Pesquisa FAPESP. Edição Impressa 171, mai. 2010.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas.

a) iam – evitam – abrangem b) ia – evitam – abrange c) ia – evita – abrange d) ia – evita – abrangem

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e) iam – evita – abrangem

Questão 61: VUNESP - ContJ (TJ SP)/TJ SP/2015

No documento Analista de Tribunal TJ-AL (páginas 75-83)