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MATERIAL E MÉTODOS

FIGURA 21 Investigação

transcricional do procedimento cirúrgico de criptorquidismo. (A) Gráficos da mensuração de expressão gênica relativa por PCR quantitativo e (B) apresentação do resultado da corrida eletroforética do produto de albumina obtido por RT PCR nos diferentes órgãos analisados (testículo,

epidídimo e

compartimentos e ducto deferente). Em (A), procedeu-se com análise de variância de 1 fator seguida de teste de múltiplas comparações de Bonferroni; **p<0,001. U.A. = unidade arbitrária.

FIGURA 22. Investigação traducional qualitativa do procedimento cirúrgico de criptorquidismo bilateral. Resultados obtidos para órgãos de grupos experimentais de procedimento cirúrgico de criptorquidismo bilateral.

(A) Representação esquemática do procedimento seguido de immunoblotting de testículo, epidídimo e ducto deferente para o anticorpo anti-albumina. (B-G) Imunohistoquímica indireta com anticorpo anti-albumina. (B) Testículo. (C) Segmento inicial do epidídimo. (D) Cabeça do epidídimo. (E) Corpo do epidídimo. (F) Cauda do epidídimo. (G) Ducto deferente. Barras: (B-F) 50 µm; (G) 15 µm.

FIGURA 23. Investigação traducional quantitativa do procedimento cirúrgico de criptorquidismo. Representação gráfica da análise morfométrica de órgãos submetidos a intervenção de criptorquidismo.

(A) Testículo; (B) Epidídimo: Si = Segmento inicial, Cab = Cabeça, Cor = Corpo, Cau = Cauda; (C) Ducto deferente: Prox = Região proximal, Dist = Região distal. O ranking dos valores obtidos para grupos experimentais versus seus respectivos controles foi comparado por teste estatístico não paramétrico de Kruskal Wallis com pós-teste de Dunn e nível de significância estabelecido em 5% (p<0,05).

FIGURA 24. Investigação traducional qualitativa do procedimento cirúrgico de criptorquidismo unilateral, órgão ipsilateral. Resultados obtidos para órgãos de grupos experimentais de procedimento cirúrgico de criptorquidismo unilateral.

(A) Representação esquemática do procedimento seguido de immunoblotting de testículo, epidídimo e ducto deferente para o anticorpo anti-albumina. (B-G) Imunohistoquímica indireta com anticorpo anti-albumina. (B) Testículo. (C) Segmento inicial do epidídimo. (D) Cabeça do epidídimo. (E) Corpo do epidídimo. (F) Cauda do epidídimo. (G) Ducto deferente. Barras: (B-F) 50 µm; (G) 15 µm.

Há indícios de recuperação morfológica pelo restabelecimento de ~71% do peso testicular e epididimário previamente perdidos no contexto do procedimento bilateral de criptorquidismo.

Na análise transcricional, nota-se que o procedimento de orquidopexia bilateral resultou, quantitativamente, em valores da expressão gênica da albumina muito mais próximos aos valores observados para o respectivo controle (FIGURA 25A; APÊNDICE 7). Destaca-se situações de ligeiro aumento da expressão gênica nos compartimentos de segmento inicial, cabeça e corpo do epidídimo. O testículo, compartimento de cauda do epidídimo e o ducto deferente apresentaram ligeira queda da expressão relativa da albumina se comparados ao respectivo controle de idade. Qualitativamente, é possível notar a revelação de bandeamento mais intenso pela técnica de RT-PCR (FIGURA 25B), indicando a presença de transcritos (RNAm) de albumina.

Na análise traducional, ensaios de immunoblotting (FIGURA 26A) com anticorpo anti-albumina confirmaram a presença da proteína em todos os órgãos analisados, com sugestão qualitativa de bandeamento mais sutil para os compartimentos de cabeça e corpo epididimários. Conforme evidenciado pela análise morfométrica (FIGURA 27A-B, APÊNDICE 14A-B), houve a retomada da presença proteica de albumina intersticial em testículo e compartimentos epididimários.

É notável ainda a recuperação da progressão das células germinativas aos estágios de espermátides e espermatozoides, dados corroborados pela análise morfométrica (FIGURA 27A; APÊNDICE 14A). Espermatozoides são também observados no lúmen dos ductos epididimário e deferente (FIGURA 27B-C; APÊNDICE 14B-C).

No epitélio germinativo dos testículos há a observação da recuperação, em animais orquidopéxicos bilaterais, dos principais perfis de imunorreatividade evidenciados para os respectivos controles de idade, com observação uniforme das subpopulações de espermátides alongadas (epitélio seminífero em estágio VIII) imunorreativas à albumina (FIGURA 27A; APÊNDICE 14A).

No epitélio de revestimento interno do epidídimo, houve a manutenção do perfil de imunorreatividade para o anticorpo anti-albumina restrito aos estereocílios ao longo de todo o ducto. Embora o perfil de imunomarcação do corpo celular epitelial, reativo ao anticorpo anti- albumina, mostre-se ausente, no compartimento epididimário de segmento inicial é perceptível

idade (236 dpp), o registro da atividade da albumina relacionada a mecanismos de secreção. Para os ductos deferentes (FIGURA 27C, APÊNDICE 14C), houve redução da frequência de interstício imunorreativo à albumina associado à também redução da quantidade de células epiteliais imunorreativas na região proximal (FIGURA 27C, APÊNDICE 14C) e aumento da quantidade de células não imunomarcadas mas com estereocílio e espermatozoide imunorreativos na porção distal (ver representativo FIGURA 26G).

• Orquidopexia unilateral: ipsilaterais

Na análise transcricional quantitativa, nota-se também, para o contexto do órgão ipsilateral unilateral, valores da expressão gênica da albumina muito mais próximos aos valores observados para o respectivo controle (FIGURA 25A; APÊNDICE 7). Destacam-se situações de ligeiro aumento da expressão gênica nos compartimentos de cabeça e corpo do epidídimo. O testículo e o ducto deferente (FIGURA 25A; APÊNDICE 7) apresentaram ligeira queda da expressão relativa da albumina se comparados ao respectivo controle de idade. Qualitativamente, o bandeamento revelado por ensaios de RT-PCR (FIGURA 25B), indica a presença de transcritos (RNAm) de albumina e apresenta-se com intensidade intermediária à expressão da albumina nas condições controle (idade) e bilateral.

Na análise traducional, ensaios de immunoblotting (FIGURA 28A) com anticorpo anti-albumina confirmaram a presença da proteína em todos os órgãos analisados. Conforme evidenciado pela análise morfométrica, houve a retomada da presença proteica de albumina intersticial nos compartimentos epididimários, mas não para testículo e ducto deferente (FIGURA 27, APÊNDICE 14A-C).

A mesma observação quanto a recuperação da progressão das células germinativas relatadas para a condição bilateral é também válida para o órgão ipsilateral (procedimento unilateral), replicando-se também para esse órgão as observações acerca da recuperação dos principais perfis de imunorreatividade testiculares (evidenciados para os respectivos controles de idade), com destaque para a observação uniforme de subpopulações de espermátides alongadas (epitélio seminífero em estágio VIII) imunorreativas à albumina (FIGURA 27A; APÊNDICE 14A). Apresenta-se ainda a discreta retomada do perfil somático de presença da albumina evidenciado pela observação qualitativa (FIGURA 28B) e sugestão quantitativa (não significativa, FIGURA 27A, APÊNDICE 14A) de células de Sertoli imunomarcadas pelo anticorpo anti-albumina.

estereocílios imunorreativos ao anticorpo anti-albumina ao longo de todo o ducto (FIGURA 27B; APÊNDICE 14B), com perfil similar ao observado para o contexto bilateral. Ainda que em menor proporção em comparação ao controle de idade, nos compartimentos de segmento inicial e cabeça epididimários, destaca-se a retomada de perfis de corpo celular imunomarcados pela presença da albumina. No segmento inicial epididimário dos órgãos ipsilaterais (procedimento unilateral) também são observadas subpopulações similares a células apicais (FIGURA 28C) imunorreativas ao anticorpo anti-albumina, sem perfil equivalente associado aos sujeitos controles. À exceção, os estereocílios associados a essas porções ductais não se apresentam imunomarcados. Embora o perfil de imunomarcação do corpo celular epitelial, reativo ao anticorpo anti-albumina, mostre-se ausente no corpo e cauda epididimários, é perceptível, principalmente nesses compartimentos (FIGURA 28E-F), a presença proteica da albumina integrando espaços pericelulares do epitélio de revestimento interno do epidídimo (ver representativo do controle de idade em FIGURA 9M).

A presença proteica da albumina no ducto deferente (FIGURA 28G) é bastante pronunciada para o órgão ipsilateral da condição unilateral de orquidopexia, uma vez que ambas as regiões apresentam a totalidade de seus componentes (corpo celular, estereocílio e espermatozoides luminais) imunorreativos à albumina (FIGURA 27C, APÊNDICE 14C).

FIGURA 25.

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