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6.1. DISCUSSÃO

6.1.6. FLORES, o retorno

Pelo caminho de FLORES (1988), quando argumenta que o trabalhador do século XXI é o trabalhador da interação, surgem pautas para os líderes, baseadas em ciência avançada. O papel central do líder e seu perfil provavelmente não estarão definidos pelas tipologias atualmente propostas, mas serão orientados por sua capacidade de promover a conectividade na dinâmica de interação de sua equipe.

Se as organizações tomarem o caminho da complexidade, já não será discutido se o líder é carismático ou autoritário, mas se é um líder “conexionista”. As ferramentas de gestão para este líder devem orientá-lo no sentido de criar espaços emocionais expansivos dentro da organização, de equilibrar uma orientação interna, com uma

orientação externa nos níveis individual, grupal, intra-organizacional e extra- organizacional, incluindo clientes, parceiros e concorrentes e de equilibrar a capacidade de convencer, com a capacidade de indagar para aprender. Esta não será habilidade somente de um líder, mas a habilidade dos componentes de equipes de alto desempenho.

O líder não será mais somente um técnico, ou uma mente, mas um corpo capaz de sincronizar o seu e o ritmo da equipe.

6.1.7. E a criação do conhecimento?

Embora não tenha sido possível identificar novo conhecimento na organização a partir da intervenção, assume-se a proposição de STACEY (2001) de que o conhecimento é uma propriedade emergente da conectividade.

Embora não tenha sido possível identificar novos conhecimentos surgidos do aumento da conectividade do grupo, foi possível identificar o aumento da confiança, da descontração, do compartilhamento e do respeito. Essas foram condições apontadas por NONAKA & TAKEUCHI (1997), para criar conhecimento novo.

Quando o resultado da intervenção aponta para o aumento da positividade de 0.75 para 3.0, na equipe de gerentes e de 2.16 para 3.13, no grupo de 48 pessoas e, 90% do grupo relata que aumentou o compartilhamento do conhecimento, 87% relata que aumentou o espaço de confiança e 83% percebe maior descontração no ambiente de trabalho, sob os fundamentos de STACEY (2001), estamos falando de criação do conhecimento novo.

No caminho da complexidade, o conhecimento poderá não ser mais o recurso estratégico, mas simplesmente o resultado da conexão do que realmente é estratégico para a competitividade: o ser humano.

O trabalho não pretendeu gerar uma expectativa de que a intervenção mudasse a organização. Mas, que oferecesse pautas de reflexão para o desenho de ferramentas de mudança, em ambientes complexos. Além disso, pretendeu-se sair da pura teorização sobre caos, complexidade e organização, para uma proposta de atuação baseada nos pressupostos das duas teorias, que possa vislumbrar uma forma de sustentabilidade à proposta de gestão do conhecimento.

6.2. CONTRIBUIÇÕES

Esta investigação contribui com a construção do arcabouço teórico da gestão do conhecimento, ao retomar a questão central do pensamento de NONAKA & TAKEUCHI (1997): a interação das equipes de trabalho à luz das ciências do caos e da complexidade. Aporta com um passo além, quando comprova que uma intervenção de curto prazo pode mudar a dinâmica de interação.

Outro elemento importante é a contribuição para buscar a superação da dualidade corpo/mente, eu/outro, eu/natureza. Neste particular, as vivências corporais resgatam o corpo, relegado à condição de veículo da mente, para a visão de “mente incorporada” (VARELA et al. 2003). Além disso, aporta com as seguintes contribuições:

- Estabelecimento e caracterização do vínculo entre conectividade e a taxa entre a positividade e a negatividade com gestão do conhecimento.

- Desenho de um modo de intervenção, para ampliar a conectividade e favorecer a criação do conhecimento.

- Comprovação da pertinência de utilização de modelo de dinâmica não-linear, para medir o desempenho de equipes de trabalho, em relação à criação do conhecimento

.

- A utilização da linguagem, do corpo e da emocionalidade para gerar conectividade

.

6.3. TRABALHOS FUTUROS

A presente investigação enseja a possibilidade de outros trabalhos, que possam responder questões não respondidas, ou que carecem de maior aprofundamento como: o desenho de uma metodologia passível de ser mais amplamente replicada; investigação dos espaços trabalhados na intervenção – corpo, emoção e linguagem – e suas vinculações com as variáveis críticas – persuasão/indagação: linguagem, si- mesmo/outro; a investigação de possibilidade de gerar complexor trabalhando somente com a sincronização dos ritmos corporais.

6.4. SÍNTESE DA PESQUISA

Figura 32

CONTEXTO: COMPETITIVIDADE, APRENDIZAGEM, SUSTENTABILIDADE

PROBLEMATIZAÇÃO,

COMO INTERVIR PARA GERAR CONECTIVIDADE E CRIAR CONHECIMENTO? INTERVENÇÃO Persuasão/indagação Linguagem Corpo Positividade/ Negatividade Espaço emocional Corpo Si-mesmo/outro Corpo

AUMENTO P/N, MAIOR CONECTIVIDADE, DINÂMICA DE COMPLEXOR, CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO Gestão conhecimento Criação do conhecimento Corpo/mente Complex Responsive Process - CRP: ri Conectividade Emergência= Criação do conhecimento Aprendizagem

tmo corporal Teorias do caos

da complexidade, conectividade emergência Modelo Meta learning - MM P/N, persuasão/indagação, positividade/negatividade, si mesmo/outro conectividade/complexor Síntese da pesquisa

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Por favor, responda as perguntas abaixo, descrevendo sua você percepção da situação correspondente aos itens de 1 a 5, antes e depois do curso.

Perguntas Antes Depois

S o ci ali zação

1. No seu departamento, você costuma compartilhar o que sabe (atividades que desenvolve) com seu colega?

2. No seu departamento, são realizadas reuniões para compartilhar as experiências de cada um no trabalho?

3. Durante as reuniões que vocês realizam para resolver problemas, surgem muitas críticas?

4. O clima das reuniões é descontraído?

5. Quando vocês estão buscando resolver um problema, o espaço é de confiança?

Relatório individual Olá “x”

Como está você?

Lembra-se do modelo de Meta Learning (Meta Aprendizagem)? Aí vai a figura para ajudar a recordar. Conectividade Indagação Persuasão Positividade Negatividade Outro Si mesmo

Meta Learning Model

©2000 Meta Learning • 2280 Georgetown Blvd., Ann Arbor, MI 48105 • (734) 662-2340 • mlosada@earthlink.net Alto Desempenho Médio Baixo Dinâmica de Ciclo Limite Dinâmica de Complexor Dinâmica de Ponto Fixo

O modelo mostra que para termos bons resultados na vida (bom desempenho profissional, felicidade, vida familiar harmoniosa, casamento duradouro) é necessário haver um equilíbrio entre a capacidade de persuadir e de indagar; entre a atenção que você dedica a si mesmo e a atenção que dedica ao outro e um espaço emocional mais positivo que negativo. Para cada vez que você for negativo, deverá compensar com aproximadamente 3 positivos (2.9). Somente assim você cria laços (nexi), duradouros, de mútua influência e aprendizagem. Os nexi correspondem à conectividade, ou seja, a capacidade que a pessoa ou grupo têm de fazer conexões e estabelecer uma dinâmica de alto desempenho e aprendizagem permanente.

Lembra-se também da escala PANAS que você preencheu 3 vezes durante o curso? Conforme disse, ela serve para identificar seu grau de positividade e negatividade. Pois bem, como prometi, aí está o seu resultado.

QUADRO SINTÉTICO – POR PARTICIPANTE

TEMPO VIDADE POSITI- NEGATI- VIDADE TAXA P/N CONECTI VIDADE DINÂMICA

ANTES 18 24 0.9 19.4

DURANTE 33 23 1.7217 21.5

DEPOIS 41 12 4.1 27.9

As figuras, representando as dinâmicas, são os atratores, conforme vimos no curso. O atrator de ponto fixo significa que a pessoa, ou equipe, tem uma dinâmica muito limitada. Tem pouco repertório de atuação e baixo desempenho. O atrator de ciclo limite caracteriza a forma de atuar de uma pessoa que tem alguma capacidade de flexibilidade, mas não suficiente para entrar em uma dinâmica mais complexa, e após algum tempo, entra em ponto fixo. O complexor é um atrator que representa o movimento de uma pessoa, ou grupo, que tem alta criatividade, repertório variado de condutas, para cada situação, alta flexibilidade e alto desempenho.

Reflita sobre o que você vê e não se esqueça que, acima de 2.9, você tem uma atuação criativa, expansiva, que favorece a convivência, a saúde, mais capacidade de superar problemas, mais flexibilidade, mais dedicação às soluções que aos problemas. Se você está abaixo de 2.9, até 1.5, você está atuando na sua capacidade média, seus resultados não são tão satisfatórios, você resolve problemas, mas não tem um espaço de criatividade, tem mais rigidez e seu repertório de condutas é mais limitado. Se você está abaixo de 1.5, está atuando com baixa capacidade, está em um espaço restrito, onde a solução dos problemas é difícil, tem muita rigidez, falta de criatividade, dificuldade de convivência, insatisfação consigo mesmo e pode comprometer a sua saúde.

Portanto, se não está satisfeito(a) com seu resultado, lembre-se: você pode reinventar-se e chegar aonde quiser. Basta mudar seu espaço emocional, de mais negativo, para mais positivo,

Quero ressaltar que esta informação é pessoal, e seu nome não será divulgado, exceto que você tenha interesse em fazê-lo. Conforme combinamos, eu posso usar os dados, mas não identificar as pessoas.

Obrigada pela confiança e por sua disposição em participar do trabalho. Continuo disponível no e-mail geralda@cnpq.br.

PANAS

O PANAS é um instrumento de avaliação de estado de humor.

Pontue cada item conforme você tem se sentido nas duas últimas semanas.

1- muito pouco ou nada 2 - um pouco 3 - moderadamente 4 - bastante 5 - extremamente ___ interessado ___irritável ___ angustiado ___ alerta ___ excitado ___ envergonhado ___ aborrecido ___ inspirado ___ forte ___ nervoso ___ culpado ___ decidido ___ assustado ___ atento ___ hostil ___ agitado ___ entusiasmado ___ ativo ___ orgulhoso ___ temeroso

Se você quiser saber o resultado do seu teste, identifique-se informando seu nome completo. De toda forma, sua identidade não será revelada e os testes serão devolvidos pessoalmente aos que se identificaram.

Nome:____________________________________

GLOSSÁRIO

Nexi – padrões de conduta fortemente inter-relacionadas, que se sustentam através do tempo, entre os membros de uma equipe e indicam um processo de mútua influência.

Conectividade – número de nexi encontrados através da função de correlação cruzada, que é a comparação matemática de padrões temporais ou espaciais.

Meta Learning – capacidade de dissolver atratores limitantes (ponto fixo e ciclo limite) e desenvolver atratores complexos inovadores (complexores).

Indagação – ato de linguagem que implica uma pergunta dirigida a explorar e examinar uma posição.

Persuasão – implica argumentar a favor do ponto de vista de quem fala.

Positividade – atos de linguagem em que a pessoa mostra apoio, alento ou apreciação do outro.

Negatividade – atos de linguagem em que a pessoa mostra desaprovação, sarcasmo ou cinismo.

Si mesmo – ato de linguagem cujo predicado refere-se à pessoa que fala ou ao grupo ao qual ela pertence.

Outro – ato de linguagem cujo predicado refere-se a uma pessoa, ou grupo, distinto de si mesmo, ou do seu grupo.

Socialização – conversão do conhecimento tácito para tácito.

Internalização – conversão do conhecimento explícito em tácito.

Externalização – conversão do conhecimento tácito para o explícito.

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