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2.3 AUDITORIA DE RECURSOS HUMANOS

2.3.7 Folha de pagamento

Folha de pagamento é o nome dado a uma lista mensal da remuneração paga aos trabalhadores de uma instituição. É a soma de todos os registros financeiros como os vencimentos, salários, bônus e descontos. Em contabilidade, folha de pagamento é o montante pago aos empregados para os serviços prestados durante um período de tempo.

O processo para a elaboração da folha de pagamento é de suma importância para o departamento de pessoal, em razão da riqueza técnica que existe para transformar todas as informações do empregado num produto final.

A folha de pagamento tem função operacional, contábil e fiscal, devendo ser constituída com base em todas as ocorrências mensais do empregado. É a descrição dos fatos que envolveram a relação de trabalho, de maneira simples e transparente, transformando em valores numéricos, através de códigos, quantidades, referências, percentagens e valores, em resultados que a formarão.

2.3.7.1 Salário

Salário é o rendimento que os trabalhadores recebem em troca do trabalho que despendem no processo produtivo. Segundo Nascimento (2003), o salário é um conjunto de percepções econômicas devidas pelo empregador ao empregado, não só pelo trabalho que ele exerce, mas também pelos períodos que o trabalhador estiver a disposição do empregador, aguardando ordens, pelos descansos remunerados, pelas interrupções do contrato de trabalho ou por força da lei.

Existem várias formas de pagamento do salário:

- Por tempo: é o mais comum, pago em função do tempo no qual o trabalho foi prestado ou o empregado ficou a disposição do empregador;

- Por produção: é baseado no número de peças produzidas por empregado; - Por tarefa: pago com base na produção do empregado, pela economia de tempo.

Os salários devem ser pagos em períodos máximos de um mês, com exceção das comissões, percentagens e gratificações. A data limite para o pagamento do salário é o 5º dia útil subsequente ao do vencimento.

O valor do salário é fixado através de negociação entre as partes envolvidas, desde que não sejam contrariadas as disposições de proteção ao trabalho, às convenções coletivas e às decisões judiciais. Caso haja dúvidas entre as partes sobre o valor do salário, este deverá ser igual ao de um empregado que exerça serviço equivalente.

No inciso IV do art. 7º da CF consta que é direito do trabalhador:

Salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.

O salário mínimo é previsto nas constituições brasileiras desde 1934, sendo que a primeira lei que o aprovou foi a de nº 185, de 14 de janeiro de 1936. Nenhum trabalhador poderá receber menos que um salário mínimo.

2.3.7.2 Horas extras

Horas extras são uma espécie de “salário-condição”, ou seja, são devidas ao empregado quando efetivamente prestadas ao empregador. Não serão devidas horas extras nos períodos de vigência do contrato de trabalho em que não houver prestação de serviço extraordinário.

Em direito do trabalho, hora extra consiste no tempo trabalhado além da jornada diária estabelecida pela legislação, contrato de trabalho ou norma coletiva de trabalho. Podendo ocorrer antes do início, no intervalo do repouso e alimentação, após o período nos dias que não estão no contrato, como sábados, domingos e feriados. A prestação do trabalho extraordinário tem o limite diário de no máximo duas horas.

Serão consideradas horas extras, somente quando as variações de horário excederem acima de 5 minutos, pois inferior a isso, são consideradas como minutos residuais.

Todo empregado que trabalhar em jornada estabelecida terá direito a receber um adicional de no mínimo 50% sobre o valor da hora normal, caso o trabalho seja efetuado de segunda a sábado e de 100% aos domingos e feriados. Esses percentuais podem ser elevados por vontade do empregador, acordo entre as partes ou instrumentos normativos. Ao trabalhador menor de idade é proibida a prática de hora extra, salvo em condição excepcional de empregador.

2.3.7.3 Adicional de insalubridade

De acordo com o art. 7º, § XXII da Constituição Federal, todo trabalhador que desenvolve atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas na forma da lei tem direito de receber adicional de insalubridade em seus vencimentos.

A insalubridade é definida pela legislação em função do tempo de exposição do trabalhador a agentes nocivos à saúde, levando em conta o tipo de atividade desenvolvida pelo empregado no curso de sua jornada de trabalho, observando os limites de tolerância, as taxas de metabolismo e respectivos tempos de exposição.

A insalubridade será comprovada por laudo técnico de um engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado, ele fixará o adicional devido aos empregados conforme sua exposição aos agentes insalubres quando for impraticável sua eliminação ou a neutralização aos níveis mínimos.

O exercício do trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância, assegura o recebimento de adicionais sobre o salário base do empregado entre 10% para classificação no grau mínimo, 20% para grau médio ou 40% para grau máximo, segundo estabelecido pelo Ministério do Trabalho.

O direito à percepção de adicional de insalubridade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa à sua concessão, constatada pela Junta Médica. A Secretaria de Recursos Humanos promoverá a revisão da concessão do adicional, quando for efetuada qualquer alteração no setor de trabalho do servidor e quando houver remoção do servidor.

A gratificação por risco de vida e saúde não cobre o dano efetivo que o trabalhador possa vir a ter pelo tempo de serviço, apenas tenta “compensar” a

possibilidade de dano, ou o risco de vida. Jamais em hipótese alguma compensará o dano sofrido.

2.3.7.4 Adicional de periculosidade

São consideradas atividades ou operações perigosas àquelas que por sua natureza ou método de trabalho, conforme regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, implique contato permanente com substâncias inflamáveis ou explosivos, em condição de risco acentuado.

A periculosidade é caracterizada por perícia a cargo de um engenheiro do trabalho ou médico do trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. Também são consideradas perigosas as atividades ligadas à eletricidade, mesmo que não trabalhe diretamente na geração e distribuição de energia.

O trabalho em atividades ou operações perigosas dá direito ao empregado receber um adicional de 30%, calculado sobre seu salário, sem acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros das empresas. Para o eletricitário a base de cálculo engloba as parcelas remuneratórias.

O adicional de periculosidade não é cumulável com o adicional de insalubridade, devendo o empregado, configuradas as duas situações, optar por um dos adicionais.

Os efeitos pecuniários da periculosidade só são devidos após a inclusão da respectiva atividade nos quadros aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O direito do empregado ao adicional de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física.

2.3.7.5 Adicional noturno

Adicional noturno é o adicional devido aos servidores pela prestação de serviço no horário compreendido entre as 22 horas de um dia até às 5 horas do dia seguinte, com percentual de 25% sobre o valor da hora normal. A hora é computada como 52 minutos e 30 segundos

A Consolidação das Leis Trabalhistas trata sobre o trabalho noturno na Seção IV do artigo 73 e seus parágrafos:

Art. 73 Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste Art., o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte.

§ 3º O acréscimo a que se refere o presente Art., em se tratando de empresas que não mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será feito tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo geral vigente na região, não sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da percentagem.

§ 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste Art. e seus parágrafos.

§ 5º Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste Capítulo.

A chefia imediata deverá informar no registro de ponto as horas trabalhadas após as 22 e encaminhar para os recursos humanos, para pagamento do adicional noturno. Sendo a hora noturna trabalhada também extraordinária, o percentual de 25% incidirá sobre o valor da hora diurna acrescida de 50%. O adicional noturno não se incorpora à remuneração ou provento.

Para o trabalhador rural que trabalha em lavoura, o trabalho noturno é das 21 horas de um dia até às 5 horas do dia seguinte. Para o trabalhador rural que trabalha na pecuária o trabalho noturno é das 20 horas de um dia até às 4 horas do dia seguinte. A hora do trabalhador rural é computada da mesma forma que a hora diurna, ou seja, igual a 60 minutos e seu adicional é de 25% sobre o valor da hora normal diurna.

2.3.7.6 Salário família

Salário família é o benefício pago pela Previdência Social aos trabalhadores com salário mensal na faixa de baixa renda, para auxiliar no sustento de filhos de até 14 anos

de idade. São equiparados aos filhos, os enteados e os tutelados que não possuem bens suficientes para o próprio sustento. O segurado recebe uma quota por filho e por emprego e ambos os pais recebem.

Somente tem direito ao benefício os trabalhadores empregados e os avulsos, assim como os aposentados. Os empregados domésticos, contribuintes individuais, segurados especiais e facultativos não recebem salário família.

De acordo com o artigo 84 do Decreto Federal 3265, de 29 de novembro de 1999, que altera o regulamento da Previdência Social, no que diz respeito aos requisitos para o pagamento do salário família:

Art. 84 O pagamento do salário família será devido da data da apresentação da certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado, estando condicionada à apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória, até seis anos de idade, e de comprovação semestral de frequência à escola do filho ou equiparado, a partir dos sete anos de idade.

O decreto prevê a suspensão do pagamento do salário família caso o servidor não apresente a documentação exigida.

O valor anual do salário família é determinado pela Portaria Interministerial MSP/MF nº 568, de 31 de dezembro de 2010, corresponde a R$ 24,91 por filho de até 14 anos incompletos ou inválidos para quem ganha até R$ 573,58 e de R$ 20,73 para quem ganha entre R$ 573,59 até R$ 862,11.

O pagamento do salário família é devido a partir da comprovação, por parte do empregado, perante a empresa, do fator gerador do benefício, e será pago proporcionalmente aos dias trabalhados nos meses de admissão e demissão do empregado.

2.3.7.7 Salário maternidade

Tem direito ao salário maternidade a trabalhadora que contribui para a Previdência Social nos 120 dias em que fica afastada do emprego por causa do parto. O benefício foi estendido também para as mães adotivas.

Para concessão do salário maternidade, não é exigido tempo mínimo de contribuição das trabalhadoras empregadas, empregadas domésticas e trabalhadoras avulsas, desde que comprovem filiação a essa condição na data do afastamento para fins de salário maternidade ou na data do parto. A contribuinte facultativa e a individual tem que ter pelo menos dez contribuições para receber o benefício. A segurada especial receberá o salário maternidade se comprovar no mínimo dez meses de trabalho rural. Se o nascimento for prematuro, a carência será reduzida do número de meses em que o parto foi antecipado.

A trabalhadora que exerce atividades ou tem empregos simultâneos, tem direito a um salário maternidade para cada emprego, desde que contribua para a previdência nas duas funções.

A partir de 2003, o pagamento do salário maternidade das gestantes empregadas passou a ser feito diretamente pelas empresas, que são ressarcidas pela Previdência Social. As mães adotivas, contribuintes individuais, facultativas e empregadas domésticas tem que pedir o benefício nas agências da Previdência Social. As seguradas que não estão em atividade no momento do nascimento do filho, passaram a ter direito ao benefício a partir de 14 de junho de 2007.

2.3.7.8 Descanso semanal remunerado

O descanso semanal remunerado é um direito dos trabalhadores, previsto pela Constituição Federal de 1988. Conforme o artigo 67 da Consolidação das Leis Trabalhistas:

Art. 67 Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.

Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização.

A expressão “semanal” deixa algumas dúvidas nos atores da relação trabalhista e nos operadores do direito. Para alguns o descanso semanal deve ocorrer de forma que o

empregado não trabalhe sete dias corridos. Para outros, o direito ao descanso semanal significa que o empregado deve usufrui desse descanso no período entre uma segunda- feira e o domingo seguinte.

A origem do repouso semanal é essencialmente religiosa, onde em um dia da semana as pessoas estavam liberadas de suas atividades para participarem de cerimônias religiosas.

No Brasil, o direito ao descanso semanal remunerado esta previsto na Constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso XV, que diz: “repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos”. As normas preveem o descanso preferencialmente aos domingos, mas em algumas atividades que estão autorizadas a funcionar nesse dia, os empregados podem ser escalados para trabalhar, tendo direito de folgar em outro dia da semana. Nesse caso, o empregador é obrigado a elaborar, mensalmente uma escala de revezamento, de forma a indicar os dias de folga dos empregados.

2.3.7.9 Dissídio coletivo

Dissídios coletivos são ações propostas à Justiça do Trabalho por pessoas jurídicas (Sindicatos, Federações ou Confederações de trabalhadores ou de empregadores), para solucionar questões que não puderam ser solucionadas pela negociação direta entre trabalhadores e empregadores.

Os dissídios coletivos podem ser de natureza econômica, que criam normas que regulamentam os contratos individuais de trabalho como cláusulas que concedem reajustes salariais ou que garantem estabilidades provisórias no emprego; ou de natureza jurídica, que são conhecidos também como dissídios coletivos de direito, que visam a interpretação de uma norma legal preexistente que, na maioria das vezes é costumeira ou resultante de acordo, convenção ou dissídio coletivo.

Os dissídios são ajuizados no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e é da competência do Juiz Vice-Presidente despachar, instruir e conciliar processos, designar e presidir as audiências, extinguir processos sem julgamento do mérito ou delegar a outro juiz vitalício tais atos.

A decisão do dissídio coletivo que implique em novas condições de trabalho poderá ser estendida a todos os trabalhadores da mesma categoria profissional que atuem na jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho onde a questão foi julgada.

2.3.7.10 Décimo terceiro salário ou gratificação natalina

Décimo terceiro salário ou gratificação natalina é a denominação que se dá à remuneração anual que todo empregado recebe no final do ano. Essa remuneração foi instituída com o objetivo de proporcionar aos trabalhadores um natal de fartura e incrementar a renda familiar nesse período de festas. Criado pela Lei 4090 de 13 de julho de 1962, o décimo terceiro é uma gratificação compulsória por força de lei e que tem natureza salarial.

Tem direito de receber o 13º salário todo trabalhador com carteira assinada, também os aposentados e pensionistas do INSS. A partir de 15 dias de serviço, o trabalhador já passa a receber o 13º salário. Ele deve ser pago ao empregado em duas parcelas até o final do ano, no valor correspondente a 1/12 da remuneração para cada mês trabalhado. A base de cálculo da remuneração é a devida no mês de dezembro do ano em curso ou a do mês do acerto rescisório.

Integram o valor do 13º salário as horas extras, horas noturnas, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade, adicional noturno, gorjetas, comissões, percentagens, abonos e diárias de viagem.

Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano o empregador deverá pagar, a título de adiantamento do 13º salário, a metade do salário recebido pelo empregado no mês anterior. A Lei 4794/1965 em seu artigo 2º impõe o pagamento da primeira parcela do 13º salário até o mês de novembro, não havendo previsão para o pagamento conjunto das duas parcelas. Sendo assim, o pagamento da primeira parcela deve ser feito até o dia 20 de novembro e o da segunda parcela até o dia 20 de dezembro, caso essas datas não sejam dias úteis, o pagamento deve ser em data antecipada.

2.3.7.11 Faltas justificadas

A legislação trabalhista admite determinadas situações em que o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário. As dispensas legais são contadas em dias de trabalho, dias úteis para o empregado.

O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: - até dois dias consecutivos em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declara em sua carteira de trabalho, viva sob sua dependência econômica;

- até três dias consecutivos em virtude de casamento;

- cinco dias em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana; - por um dia em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;

- até dois dias consecutivos ou não, para fim de alistar eleitor, nos termos da lei respectiva;

- no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar; - quando for arrolado ou convocado para depor na Justiça;

- faltas ao trabalho justificadas a critério do empregador; - período de licença maternidade ou aborto não criminoso;

- afastamento por motivo de doença ou acidente de trabalho (primeiros 15 dias); - nos dias em que foi convocado para serviço eleitoral;

- os dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior;

- outras faltas dispostas em acordo ou convenções coletivas.

2.3.7.12 INSS – Instituto Nacional do Seguro Social

O Instituto Nacional de Seguro Social é uma autarquia do Governo Federal do Brasil que recebe as contribuições para a manutenção do Regime Geral da Previdência

Social, sendo responsável pelo pagamento da aposentadoria, pensão por morte, auxílio doença, auxílio acidente, entre outros benefícios previstos por lei. O INSS trabalha junto com a Dataprev, empresa de tecnologia que faz o processamento de todos os dados da Previdência.

É um mecanismo democrático que ajuda a minimizar as desigualdades sociais, a renda transferida pela Previdência é utilizada para assegurar o sustento do trabalhador e de sua família quando ele perde a capacidade de trabalho por motivo de doença, acidente, prisão, gravidez, prisão, morte ou idade avançada.

Parte das contribuições são efetivadas por desconto na folha de pagamento, antes de o funcionário da empresa receber o valor total de seu salário. Mas existe um limite máximo para o desconto do INSS. Quando o empregado tiver como salário um valor superior ao limite de contribuição, só é admissível descontar do salário um valor estabelecido, chamando teto. Mesmo ganhando mais, não poderá contribuir com mais dinheiro.

Todos os meses o funcionário terá descontado na sua folha de pagamento, o valor referente ao INSS. As porcentagens de desconto irão variar dependendo do salário de cada um. Por isso, a tabela de descontos do INSS sobre o salário no atual momento é: Contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01 Janeiro de 2011.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) até R$ 1.107,52 8,00 %

de R$ 1.107,53 a R$ 1.845,87 9,00 % de R$ 1.845,88 até R$ 3.691,74 11,00% Teto de contribuição de INSS: R$ 406,09

2.3.7.13 IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte

São contribuintes do Imposto de Renda toda pessoa física de remuneração ou