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ANEXO 6 - PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP (COMISSÃO DE

3. MATERIAL E MÉTODO

3.4 FONTE DE DADOS

Esta pesquisa utilizou bancos de dados para a obtenção das variáveis independentes e dependentes de interesse para o estudo a saber: SINASC, SIM, IBGE, IPARDES, CAGED/MTE, SIAB e a ADAPAR.

No SINASC foram acessados dados referentes ao nascimento das crianças, presença ou não de anomalias congênitas, situação social da mãe (escolaridade e ocupação), dentre outras variáveis disponíveis (Quadro 5).

No SIM, as informações de mortalidade, baseadas na Classificação Internacional de Doenças da 10ª Revisão (CID 10ª), em espacial foram acessados os óbitos fetais (os nascidos mortos) com diagnóstico de Anomalia Congênita, registrado como Causa Básica do óbito (Quadro 6).

Nas bases de dados do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e no Instituo Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES) foram acessados dados socioeconômicos, como o Grau de Urbanização, Densidade Demográfica, Taxa de Analfabetismo, Produto Interno Bruto (PIB), Índice IPARDES de Desenvolvimento Municipal (IPDM), IDHM, coeficiente de GINI13. Além de população residente segundo cor ou raça, segundo situação de domicílio, taxa de atividade por grupo de idade, renda e principais setores de ocupação (Quadro 7).

Ainda apresentado no Quadro 7, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério de Trabalho Emprego (MTE) foram obtidos os

_______________

13 O Coeficiente de GINI consiste em um número entre 0 e 1, onde 0 corresponde à completa igualdade (no caso do rendimento, por exemplo, toda a população recebe o mesmo salário) e 1 corresponde à completa desigualdade (onde uma pessoa recebe todo o rendimento e as demais nada recebem).(IPEA, 2018).

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dados referentes aos empregos formais no Estado, segundo os códigos registrados na DNV, que compõem o SINASC.

Do SIAB (Sistema de Informações da Atenção Básica), foram extraídos dados referentes a cobertura populacional da Estratégia Saúde da Família nos municípios do Estado (Quadro 6).

Na base de dados da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), foram acessados os indicadores ambientais, como: o volume comercializado de agrotóxicos, percentual de uso de agrotóxico por cultura, percentual de classificação e uso de ativos, do estado do Paraná (Quadro 8). Os mesmos foram relacionados aos eventos em estudo – os nascimentos vivos e os natimortos/óbitos fetais.

3.4.1 O Sistema Nacional de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) Nas últimas décadas, o Governo Federal tem buscado estratégias e realizado ações e campanhas para reduzir o subregistro de nascimentos no país, e assim possibilitar o acesso de todos os brasileiros à documentação básica, permitindo-lhes o exercício de seus direitos civis básicos. Uma experiencia exitosa e fundamental desta iniciativa foi à implantação com uso compulsório, em todo o território nacional, do primeiro formulário de Declaração de Nascido Vivo (DNV) (Anexo 2). Este, desde final da década de 1980, é utilizado como documento padronizado pelo Ministério da Saúde, e hábil para a lavratura da Certidão de Nascimento pelos Cartórios de Registro Civil e, portanto, para a garantia dos direitos de cidadania. (BRASIL, 2011a).

A partir de 1990, foi implantado o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), tendo como base alimentadora a DNV, com o objetivo principal de fornecer informações de qualidade sobre as características dos NV, suas mães, e do nascimento, os quais são fundamentais para o estabelecimento dos indicadores de saúde específicos, bem como, para ampla gama de processos de monitoramento e avaliação. (BRASIL, 2011a).

Em 1999, foi introduzido na DNV um campo referente à detecção de malformação congênita. Anteriormente a esta data os dados poderiam ser obtidos somente a partir das Declarações de Óbito. A introdução deste campo possibilitou a implementação do Programa Nacional de Vigilância Epidemiológica de Anomalias Congênitas, com o intuito de monitorar a prevalência dessas condições, conduzir estudos sobre fatores de risco, monitorar exposição a teratógenos e planejar programas de

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prevenção e tratamento. Entretanto, o SINASC apresenta limitações como fonte para a determinação da prevalência das anomalias congênitas, pela subnotificação e pela qualidade da informação registrada na DNV, ou mesmo relacionados a tipos de anomalias, das quais somente serão identificadas ao longo do desenvolvimento infantil, como, por exemplo, algumas anomalias cardíacas. (LAURENTI et al., 2014).

Com crescente aperfeiçoamento deste Sistema, em 2011, são realizadas algumas alterações na DNV, foram inclusas variáveis como: mês de início do pré-natal; número de partos normais; números de cesáreas; tipo de apresentação do RN ao nascer; idade paterna e tipo de anomalia congênitas. Estas alterações complementaram de maneira positiva as informações já disponibilizadas anteriormente pelo SINASC, enriquecendo ainda mais o banco de dados. (Anexo 3). (BRASIL, 2011a).

A legislação vigente sobre os eventos vitais, dentre os quais nascimentos e óbitos. A Lei dos Registros Públicos, no 6.015, de 31 de dezembro de 1973, determina no seu Art. 50, que “Todo nascimento que ocorrer no território nacional deverá ser dado a registro no cartório do lugar em que tiver ocorrido o parto, dentro de quinze dias, ampliando-se até três meses para os lugares distantes mais de trinta quilômetros da sede do cartório”. (BRASIL, 1973).

A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), por meio da Coordenação Geral de Informações e Análise Epidemiológica (CGIAE), e do Departamento de Análise de Situação de Saúde (DASIS) é a instância gestora na esfera nacional do SINASC. Assim, é de sua responsabilidade as alterações de layout, bem como as providências para impressão e distribuição dos documentos de DNV e dos Manuais do Sistema. (BRASIL, 2011a).

Evidencia-se também a DNV Epidemiológica (Anexo 4), como documento padrão de uso obrigatório em todo o território nacional para a coleta dos dados do nascimento conhecido tardiamente pelo sistema de saúde, em circunstâncias nas quais não é possível emitir uma DNV normal. De maneira geral, é utilizada para crianças que foram a óbito, sem ter tido sua DNV gerada por ocasião de seu nascimento. É desejável que mesmo em situações de registro tardio, sempre que possível, e dentro do que prevê o Art. 11, § 1º, da Portaria 116, de 2009, seja emitida uma DNV, e não uma DNV Epidemiológica. (BRASIL, 2011a).

Os dois modelos da DNV e DNV Epidemiológica (Anexo 3 e 4), são inteiramente iguais no layout, com os mesmos Blocos, e com as mesmas variáveis.

Apresentam algumas diferenças estruturais e de fluxo, relacionadas a seguir:

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x Os títulos dos Blocos têm fundo preto na DNV e fundo verde na DNV Epidemiológica;

x A DNV é composta por três vias, de cores distintas, cada uma com destino informado, enquanto a DNV Epidemiológica tem apenas uma via e um único destino;

x A DNV é distribuída para as unidades notificadoras, enquanto a DNV Epidemiológica tem sua distribuição exclusiva para as Secretarias de Saúde, Estaduais e Municipais;

x A responsabilidade pela emissão da DNV é dos profissionais que atuam na área obstétrica dos estabelecimentos de saúde, enquanto na DNV Epidemiológica esta sob responsabilidade dos gestores do SINASC nas Secretarias de Saúde;

x Cada um dos modelos (DNV e DNV Epidemiológica) segue uma numeração própria e identificável se é epidemiológica ou não;

x Os fluxos da DNV para os diversos tipos de ocorrência, não se aplicam à DNV Epidemiológica, visto esta ser exclusiva das Secretarias de Saúde, onde é preenchida e digitada no sistema.

A emissão da DNV é de competência e responsabilidade dos profissionais de saúde, ou parteiras (reconhecidas e vinculadas às unidades de saúde), responsáveis pela assistência ao parto ou ao recém-nascido, nas situações de partos hospitalares ou domiciliares, com assistência. Para o preenchimento da DNV devem ser privilegiadas as informações prestadas pela puérpera, pelos profissionais de saúde presentes na sala de parto, e as constantes nos documentos disponíveis, como prontuários e anotações pertinentes (BRASIL, 2011a).

Assim, a DNV deve ser preenchida, em todo o território nacional, para todos os eventos ocorridos, nas unidades de internação ou de emergência dos estabelecimentos de saúde e fora dos estabelecimentos de saúde, mas que neles venham a receber assistência de forma imediata ou em domicílio ou em outros locais. No caso de gestação múltipla (dois ou mais nascimentos vivos), deve ser preenchida uma DNV para cada produto da gestação. Para os nascidos mortos, em qualquer tipo de gestação, deve ser preenchida apenas a Declaração de Óbito (DO), com a anotação de que se trata de um óbito fetal.

(BRASIL, 2011a).

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Estruturalmente a DNV é composta por oito Blocos, com um total de 52 variáveis ou Campos, abrangendo dados estatísticos, sociais, demográficos e epidemiológicos, a saber:

Bloco I – Identificação do recém-nascido Bloco II – Local da Ocorrência

Bloco III – Mãe Bloco IV – Pai

Bloco V – Gestação e parto Bloco VI – Anomalia congênita Bloco VII – Preenchimento Bloco VIII – Cartório

FIGURA 5 - O NÚMERO DA DECLARAÇÃO DE NASCIDO VIVO É PREVIAMENTE ATRIBUÍDO E CONSTA DA PRIMEIRA LINHA DO DOCUMENTO, COM ONZE ALGARISMOS, DIVIDIDOS

EM TRÊS PARTES.

FONTE: BRASIL (2011a).

Com relação ao número da DNV tem-se que a primeira parte, com dois algarismos, corresponde a um código de identificação nacional, sob a responsabilidade da Caixa Econômica Federal; a segunda parte, com oito algarismos, corresponde à numeração sequencial de cada jogo de DNV; e a terceira parte contém um algarismo, que é o dígito verificador, cuja principal função é evitar erros de digitação, bem como reduzir a possibilidade de fraudes na emissão do documento ou na digitação de registros. Este algarismo expressa o resultado de um algoritmo aplicado aos dez algarismos anteriores.

(BRASIL, 2011a)

Destaca-se o interesse da presente pesquisa o Bloco I e VI, e o Campo 41 da DNV, nos quais são identificadas as anomalias congênitas observadas, para as quais o preenchimento ainda não é obrigatório. No Bloco I a sinalização de ter sido ou não detectada alguma AC, no Campo 6. Caso ela tenha sido identificada e sinalizada no documento deverá ser descrita de maneira completa no Campo 41. Este presente no Bloco VI, como observado no fragmento abaixo, é o único de natureza descritiva no qual devem ser informadas as anomalias congênitas verificadas pelo responsável pelo parto, deverá

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ser preenchido apenas quando o campo 6, do Bloco I, tiver assinalada a opção “1. Sim”, para a presença de anomalia congênita visível.

FIGURA 6 – CAMPO 41 DA DNV (DECLARAÇÃO DE NASCIDO VIVO), PARA DESCRIÇÃO DAS ANOMALIAS CONGÊNITAS DIAGNOSTICADAS DE ACORDO COM A CID 10ª EDIÇÃO.

FONTE: BRASIL (2011a).

Deverão ser descritas todas as AC observadas pelo profissional responsável pelo preenchimento, desde que seja enfermeira ou médico, pois prevê que o mesmo tenha realizado um exame físico para afirmar ter ou não anomalia visível. No entanto, compete ao médico diagnostica-las. Deve ser feito o registro de todas as anomalias observadas, sem hierarquia ou tentativa de agrupá-las em síndromes. Portanto, prioriza-se a descrição, desestimula-se o uso de códigos, exceto se codificado por neonatologistas, pediatras ou geneticistas. A codificação qualificada das anomalias descritas deverá ser realizada preferencialmente em um segundo momento por pessoas capacitadas para esta função.

Portanto, quanto melhor descrita(s), melhor será o trabalho de codificação. (BRASIL, 2011a).

3.4.2 Sistema de Informações Sobre Mortalidade

O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) foi criado pelo Ministério da Saúde, através do DATASUS, para a obtenção regular de dados sobre mortalidade no país. Após a criação deste banco de dados, em 1975, tornou-se possível a análise sobre a mortalidade de maneira mais ampla, com objetivo de subsidiar ações de gestão e planejamento para os serviços de saúde.

Alguns dos benefícios trazidos através da criação desta ferramenta, foi a criação das estatísticas de mortalidade e construção de indicadores, além de análises estatísticas, epidemiológicas e sociodemográficas. Suas principais funcionalidades referem-se à disposição da declaração de óbito (Anexo 5) informatizada, além da geração de arquivos de dados em várias extensões, e retroalimentação das informações ocorridas em municípios diferentes ao de residências do paciente. Há controle de distribuição das declarações de óbito para a esfera Municipal, Regional, Estadual e Federal, e a

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possibilidade da transmissão de dados automatizada utilizando a ferramenta SISNET (Sistema de Controle de Envio de Lotes), gerando a tramitação dos dados de forma ágil e segura entre os níveis de gestão. (BRASIL/DATASUS, 2017).

3.4.3 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Historicamente durante o período imperial, o órgão responsável por atividades de estatística era a Diretoria Geral de Estatística, criada em 1871. Com o início da era republicana, os governantes acharam necessária a ampliação deste serviço, principalmente após a implantação do registro civil de casamento, nascimento e óbito.

(IBGE, 2017).

Com o passar do tempo, o órgão responsável pelas estatísticas no Brasil mudou de nome e de funções algumas vezes até 1934, quando foi extinto o Departamento Nacional de Estatística, cujas atribuições passaram aos ministérios competentes. (IBGE, 2017).

A carência de um órgão capacitado para articular e coordenar as pesquisas estatísticas, unificando a ação dos serviços especializados em funcionamento no País, favoreceu a criação, em 1934, do Instituto Nacional de Estatística - INE, que iniciou suas atividades em 29 de maio de 1936. No ano seguinte, foi instituído o Conselho Brasileiro de Geografia, incorporado ao INE, que passou a se chamar, então, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Desde então, o IBGE cumpre a sua missão: identifica e analisa o território, conta a população, mostra como a economia evolui através do trabalho e da produção das pessoas, revelando ainda como elas vivem. (IBGE, 2017).

O IBGE é o principal fornecedor de dados e informações de todo o território nacional, atendendo a diversos setores e segmentos da sociedade civil, governos Municipais, Estaduais e Federal. Trata-se de uma entidade da administração pública Federal, vinculada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que possui quatro diretorias e dois outros órgãos centrais.

Suas principais funções são a produção e análise de informações estatísticas;

coordenação e consolidação das informações estatísticas; produção e análise de informações geográficas; coordenação e consolidação das informações geográficas;

estruturação e implantação de um sistema das informações ambientais; documentação e disseminação de informações; e coordenação dos sistemas estatístico e cartográfico nacionais. (IBGE, 2017).

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Para cobertura de todo o território nacional, o IBGE possui a rede nacional de pesquisa e disseminação, composta por: 27 Unidades Estaduais (26 nas capitais dos Estados e 1 no Distrito Federal); 27 Setores de Documentação e Disseminação de Informações (26 nas capitais e 1 no Distrito Federal); e 584 Agências de Coleta de dados nos principais municípios. (IBGE, 2017).

3.4.4 O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES)

O IPARDES é uma instituição de pesquisa vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral (SEPL), do Paraná. Sua função é estudar a realidade econômica e social do Estado para subsidiar a formulação, a execução, o acompanhamento e a avaliação de políticas públicas. Suas atribuições, segundo a Lei 9.663, de 16 de julho de 1991 são:

x Realizar pesquisas e estudos, elaborar projetos e programas, acompanhar a evolução da economia estadual, fornecendo apoio técnico nas áreas econômica e social para a formulação das políticas estaduais de desenvolvimento;

x Coordenar, orientar e desenvolver atividades técnicas compreendidas no Sistema Estadual de Informações Estatísticas, visando subsidiar, com dados estatísticos, os estudos voltados ao conhecimento da realidade física, econômica e social do Estado. (PARANÁ, 1991).

Os estudos e pesquisas do IPARDES concentram-se nas seguintes áreas:

Sociedade (dinâmica populacional, espacial e social; concentrações urbanas; saúde, saneamento, habitação e educação; mercado de trabalho, emprego e renda); Economia (indústria, comércio, serviços e turismo; agricultura, produção familiar e trabalho assalariado; desenvolvimento regional e finanças públicas; avaliação do desempenho da economia paranaense - PIB, comércio exterior, etc.); Infraestrutura e Território; Meio ambiente (zoneamentos ecológico-econômicos, mapas temáticos e cartografia digital;

indicadores, estudos de vulnerabilidade ambiental, diagnósticos e avaliações físico-ambientais). (IPARDES, 2017).

O IPARDES vem atuando, em seus 40 anos de trajetória, em duas frentes articuladas de trabalho. Uma delas mais ampla, que abarca a recuperação da capacidade de interpretação da dinâmica econômica, social e ambiental do Estado do Paraná, com

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ênfase prospectiva; e outra gerencial, centrada no fornecimento de informações e análises para subsidiar o exercício de tomada de decisões dos agentes sociais atuantes no Paraná, situação que exige sintonia permanente com o ambiente externo, o público, sobretudo o privado. (IPARDES, 2017).

Assim, esta pesquisa utilizou dados secundários publicados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. Os mesmos foram acessados a partir da Base de Dados do Estado (BDEweb). Este é um sistema de informação com funções estatísticas que permite acesso a mais de 9 milhões de dados, de diferentes áreas como: física/estrutura, econômica, social, financeira, política e administrativa dos municípios. (IPARDES, 2017).

3.4.5 Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED)

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, veiculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTTE), possui dados de registro permanente de admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

(MTE, 2017).

É utilizado pelo Programa de Seguro-Desemprego, para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais.

Este Cadastro serve, ainda, como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que subsidia a tomada de decisões para ações governamentais. (MTE, 2017).

3.4.6 O Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB)

Sistema disponibilizado pelo DATASUS, que visa o acompanhamento das atividades das equipes da Estratégia de Saúde da Família. Foi implantado para o acompanhamento das ações e dos resultados das atividades.

x Com dele se obtêm informações sobre cadastros de famílias, condições de moradia e saneamento, situação de saúde, produção e composição das equipes de saúde. Trata-se do principal instrumento de monitoramento das ações da Estratégia Saúde da Família, possui como principais benefícios e funcionalidades: (SIAB, 2018).

x Micro espacialização de problemas de saúde e de avaliação de intervenções;

x Utilização mais ágil e oportuna da informação;

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x Produção de indicadores capazes de cobrir todo o ciclo de organização das ações de saúde;

x Consolidação progressiva da informação partindo de níveis menos agregados para mais agregados.

x Cadastros de famílias;

x Condições de moradia e saneamento;

x Situação de saúde;

x Produção e marcadores;

x Composição das Equipes de Saúde da Família e Agentes Comunitários de Saúde;

x Ambiente Operacional.

3.4.7 Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR)

Possui como finalidade estabelecer normas, padrões e procedimentos, que determinam a adoção das medidas de prevenção e preservação. Tais medidas contribuem para a sanidade da produção agropecuária paranaense, promovendo o aumento da competitividade junto ao mercado globalizado. (ADAPAR, 2017).

A Agência atua nas seguintes áreas:

x Difusão de informações educativas sobre sanidade animal e vegetal;

x Diagnóstico laboratorial nas áreas animal e vegetal;

x Registro e controle de documentos nas áreas animal e vegetal, tais como:

documentos de certificação de sanidade, cadastros de comerciantes de insumos, registros de marcas, etc.;

x Fiscalização da inspeção em frigoríficos, indústria de derivados cárneos, em indústrias de laticínios, em estabelecimentos de produção de mel, cera de abelha e derivados e em estabelecimentos de produção de ovos de consumo e derivados. Atuamos também na normatização, regulamentação da construção, reformas e reaparelhamento destes estabelecimentos;

x Fiscalização da adoção de medidas de prevenção e controle da sanidade animal e vegetal em propriedades rurais;

x Fiscalização do trânsito estadual e interestadual de animais, produtos de origem animal, vegetais, produtos de origem vegetal e de insumos para utilização na atividade agropecuária;

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x Fiscalização do comércio de insumos para utilização na produção animal e vegetal;

x Fiscalização em estabelecimentos industriais como: incubatórios avícolas;

institutos de sementagem, chocadeiras e sirgarias do bicho-da-seda;

x Fiscalização e certificação oficial da sanidade em granjas de reprodução de suínos e aves;

x Fiscalização em eventos com aglomeração de animais, tais como:

exposições, feiras e leilões. (ADAPAR, 2017).

Com esta fonte de dados obteve-se acesso ao uso de agrotóxicos no estado do Paraná.

No documento Análise Temporal Linear 2008 a 2015 (páginas 76-86)