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Só deve ser preenchida se na coluna “Forma de determinação do rendimento” for indicado o código: C - Contabilidade.

Nesta coluna deve indicar o numero de anos ou fração a que respeitem os gastos imputados ao lucro tributável correspondente às explorações silvícolas plurianuais. Quando o período a indicar corresponder a uma fração do ano deve considerar que a mesma corresponde a um ano. Por exemplo, se os gastos corresponderem a 4 anos e 3 meses, deve ser inscrito 5.

Forma de determinação do rendimento

Nesta coluna deve indicar-se o regime de tributação a que se encontra sujeita a herança indivisa, utilizando os seguintes códigos:

R – Regime Simplificado C – Contabilidade

PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO MODELO 3 DE IRS ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS

A N EXO E

CATEGORIA E

RENDIMENTOS DE CAPITAIS

Definem-se rendimentos de capitais, todos os frutos e demais vantagens económicas, qualquer que seja a sua natureza ou denominação, pecuniários ou em espécie, procedentes, direta ou indiretamente, de elementos patrimoniais, bens, direitos ou situações jurídicas, de natureza mobiliária (excluem-se, portanto, os rendimentos relativos a imóveis), bem como da respetiva modificação, transmissão ou cessação, com exceção dos ganhos ou outros rendimentos tributados noutras categorias (por exemplo, Categoria A – ganhos de opções e Categoria G – incrementos patrimoniais).

O CIRS apresenta-nos uma noção geral (art.º 5º n.º 1) e uma enumeração exemplificativa de alguns rendimentos que se consideram de capitais (art.º 5º n.º 2 e seguintes).

Assim, consideram-se rendimentos de capitais, nos termos no art.º 5º n.º 1, os frutos e demais vantagens económicas, qualquer que seja a sua natureza ou denominação, sejam pecuniários ou em espécie, procedentes, direta ou indiretamente, de elementos patrimoniais, bens, direitos ou situações jurídicas, de natureza mobiliária, bem como da respetiva modificação, transmissão ou cessação, com exceção de ganhos e outros rendimentos que sejam tributados noutras categorias de rendimentos.

Como podemos verificar pela leitura do art.º 5.º do CIRS, a regra de incidência daqui decorrente é suficientemente ampla para abarcar qualquer situação relativa a valores mobiliários que não seja tributada noutra categoria.

Assim, constituem rendimentos de aplicação de capitais os seguintes: Juros e outras formas de remuneração provenientes de contratos:

ü Os juros e outras formas de remuneração decorrentes de contratos de mútuo, abertura de crédito, reporte e outros que proporcionem, a título oneroso, a disponibilidade temporária de dinheiro ou outras coisas fungíveis (al. a));

ü Os juros e outras formas de remuneração de depósitos à ordem ou a prazo em instituições financeiras, bem como de certificados de depósitos (al. b));

ü Os juros e outras formas de remuneração de suprimentos, abonos ou adiantamentos de capital feitos pelos sócios à sociedade (al. d));

ü O saldo dos juros apurado em contrato de conta corrente (al. f));

Juros e outras formas de remuneração provenientes de instrumentos de aplicação financeira:

ü Os juros, os prémios de amortização ou de reembolso e as outras formas de remuneração de títulos da dívida pública, obrigações, títulos de participação, certificados de consignação, obrigações de caixa ou outros títulos análogos, emitidos por entidades públicas ou privadas, e demais instrumentos de aplicação financeira, designadamente letras, livranças e outros títulos de crédito negociáveis, enquanto utilizados como tais (al. c));

ü Os rendimentos das unidades de participação em fundos de investimento (al. j));

ü A remuneração decorrente de certificados que garantam ao titular o direito a receber um valor mínimo superior ao valor de subscrição (al. r));

Lucros e outros rendimentos decorrentes de participações sociais ou rendimentos similares:

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ü Os juros e outras formas de remuneração devidos pelo facto de os sócios não levantarem os lucros ou remunerações, colocados à sua disposição (al. e));

ü Os lucros/dividendos das entidades sujeitas a IRC colocados à disposição dos respetivos associados ou titulares, incluindo adiantamentos por conta de lucros, com exclusão daqueles a que se refere o artigo 20.º do CIRS (ou seja, aqueles que são objeto de imputação especial aos sócios ou membros de entidades abrangidas pelo regime de transparência fiscal, previsto no art.º 6º CIRC) (al. h));

ü O valor atribuído aos associados na amortização de partes sociais sem redução de capital (al. i));

ü Os rendimentos derivados da associação em participação e de contratos de associação à quota (al. l));

Rendimentos relativos à propriedade intelectual, industrial e Know-How:

ü Os rendimentos provenientes de contratos que tenham por objeto a cessão ou utilização temporária de direitos da propriedade intelectual ou industrial ou a prestação de informações respeitantes a uma experiência adquirida no setor industrial, comercial ou científico, quando não auferidos pelo respetivo autor ou titular originário, bem como os derivados de assistência técnica (al. m));

ü Os rendimentos decorrentes do uso ou da concessão do uso de equipamento agrícola e industrial, comercial ou científico, quando não constituam rendimentos prediais, bem como os provenientes da cedência, esporádica ou continuada, de equipamentos e redes informáticas, incluindo transmissão de dados ou disponibilização de capacidade informática instalada em qualquer das suas formas possíveis (al. n));

Ganhos decorrentes de instrumentos financeiros derivados:

ü O ganho decorrente de operações de swaps cambiais, swaps de taxa de juro, swaps de taxa de juro e divisas e de operações cambiais a prazo (al. q)).

Outros:

ü Os juros ou quaisquer acréscimos de crédito pecuniário resultantes da dilação do respetivo vencimento ou de mora no seu pagamento, sejam legais sejam contratuais, com exceção dos juros devidos ao Estado ou a outros entes públicos por atraso na liquidação ou mora no pagamento de quaisquer contribuições, impostos ou taxas (al. g));

ü Os juros que não se incluam nos pontos anteriores, lançados em quaisquer contas correntes (al. o));

ü Quaisquer outros rendimentos derivados da simples aplicação de capitais (al. p)); Nos termos do art.º 5º n.º 3, consideram-se, ainda, rendimentos de capitais:

• A diferença positiva entre os montantes pagos a título de resgate, adiantamento ou

vencimento de seguros e operações do ramo ‘Vida’ e os respetivos prémios pagos ou importâncias investidas;

A diferença positiva entre os montantes pagos a título de resgate, remição ou outra forma

de antecipação de disponibilidade por fundos de pensões ou no âmbito de outros regimes complementares de segurança social e respetivas contribuições pagas;

Apresentamos um esquema-síntese com a identificação dos principais contratos, instrumentos de aplicação financeira e instrumentos financeiros de derivados que se encontram na origem de rendimentos de capitais:

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ð PRESUNÇÕES

A natureza específica destes rendimentos de capitais e o especial cuidado no seu tratamento revelam-se sobretudo pela adoção de presunções no âmbito da incidência da Categoria E. Elegendo a reforma fiscal de 1989, a tributação-regra dos rendimentos reais e efetivos, não foi, no entanto, possível abandonar completamente o recurso a formas presumidas de rendimento. Assim, mantêm-se algumas das presunções já existentes no domínio do anterior Código do Imposto Capitais, mas agora reformuladas como presunções relativas ou “júris tantum” prevendo-se um alargamento das formas que o contribuinte dispõe para ilidir a presunção.

ð Letras e Livranças

Desta forma, no art.º 6. ° n.º 1, presume-se que as letras e livranças, quando não provenham de transações comerciais resultam de contratos de mútuo.

Entende-se que não provêm de transações comerciais, e por isso são havidos como títulos de colocação de capitais mutuados as letras e livranças cujo credor originário não seja comerciante. Ou seja, para a qualificação da letra ou livrança como titulo de colocação de capitais resultante de contrato de mútuo, ou como mero titulo de pagamento quando provenha de transação comercial, a lei desinteressa-se da comercial idade substancial da relação jurídica subjacente à letra ou livrança como título de crédito, e basta-se para a qualificação como comercial da transação, com a qualidade de comerciante de um dos intervenientes iniciais - o credor originário ou sacador - abstraindo-se igualmente no domínio das relações mediatas da qualidade dos sucessivos intervenientes no título por endosso.

Credor originário

é comerciante transação comercial (Art.º 6.° n.º 1) letra ou livrança como mero título de pagamento

Não há sujeição pela Cat. E

do IRS Credor originário

não é comerciante transação não comercial letra ou livrança como título de colocação de capitais mutuados

Há sujeição pela Cat. E do IRS

Art. 5. °, n. º 2, a) Art. 6. °, n.º 2

Art. 40.°, n.º 1

ð Mútuos e aberturas de crédito

O n.º 2 do art.º 6. ° vem consagrar a presunção de que os mútuos e as aberturas de crédito são remunerados. Esta remuneração, de acordo com o art.º 40. ° n.º 1, é a taxa de juro legal se outra mais elevada não constar do título constitutivo ou não houver sido declarada. O juro começa a vencer-se a partir da data do contrato de mútuo ou desde a data da utilização da abertura de crédito.

Fórmula para cálculo dos juros:

J= Capital x taxa x tempo 365x100

Capital = quantia

Taxa = a taxa de juro legal ou a contratual se for superior

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O n. ° 3 considera que, excetuando os depósitos bancários, os capitais depositados cuja restituição seja garantida por qualquer forma, presumem-se mutuados e sujeitos como tal à incidência da alínea a) do n.º 2 do art.º 5.°.

No n.º 4 do art.º 6.°, ainda se presume que os lançamentos a crédito dos sócios em quaisquer contas correntes escrituradas nas respetivas sociedades comerciais ou civis sob a forma comercial, serão havidos como realizados a título de lucros ou adiantamentos por conta de lucros se não provierem de:

ð mútuos efetuados pelos sócios às sociedades; ð da prestação do seu trabalho;

ð do exercício de cargos sociais.

Mantendo-se embora a necessidade insuperável do recurso a presunções como método alternativo à quantificação direta do rendimento na incidência real da categoria E, esta técnica legislativa revela já algumas alterações face ao anteriormente disposto no Código do Imposto de Capitais e consubstanciadas quer na natureza, agora relativa, de todas as presunções estabelecidas, quer nas formas mais alargadas por meio das quais se permite agora a ilisão de qualquer das presunções previstas.

Com efeito, todas as presunções estabelecidas no art.º 6.º, podem ser ilididas (por força do n. ° 5 daquele artigo) com base em:

ð Decisão judicial

ð Declaração do Banco de Portugal (quando se verifique a sua intervenção)

ð Ato administrativo (praticado por qualquer órgão ou agente da Administração

Pública interveniente) ou

ð Reconhecimento pela AT em que se confirma ou prove, por qualquer dos meios, o

contrário dos factos a que conduzem as presunções, ou seja, consoante o caso: 1. A inexistência do facto presumido

2. A taxa de juro efetivamente praticada

3. O momento a partir do qual começou a vencer-se o juro.

ð Momento da sujeição a Imposto

O legislador consagrou no artigo 7.º o facto gerador de imposto como facto constitutivo da obrigação tributária, a qual, nasce no momento da verificação dos pressupostos de facto abstrata- mente previstos na lei.

O art.º 7º estabelece, para os diversos tipos de rendimentos de capitais, o momento em que se verifica o facto tributário e em que ocorre, nos casos de substituição tributária, a correspondente obrigação de proceder à retenção na fonte.

A regra geral, prevista no art.º 7º n.º 1, é que os rendimentos de capitais ficam sujeitos a tributação desde o momento em que se vencem, se presume o vencimento, são colocados à disposição do seu titular, são liquidados ou desde a data de apuramento do seu quantitativo, conforme os casos.

Nos termos do art.º 7º n.º 3, podemos identificar, para cada tipo de rendimento de capitais, qual o facto tributário relevante:

Ficam sujeitos a tributação desde o momento do vencimento os seguintes rendimentos (art.º 7º n.º 3 al. a) 1)):

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ü Os juros e outras formas de remuneração de contratos de mútuo, abertura de crédito e ou-

tros que proporcionem, a título oneroso, a disponibilidade temporária de dinheiro ou outras coisas fungíveis (art.º 5º n.º 2 al. a)).

Excetua-se o reporte.

ü Os juros e outras formas de remuneração de depósitos à ordem ou a prazo em instituições

financeiras, bem como de certificados de depósitos (art.º 5º n.º 2 al. b)).

Excetuam-se os reembolsos antecipados dos depósitos ou de certificados de depósito.

ü Os juros, os prémios de amortização ou de reembolso e as outras formas de remuneração de

títulos da dívida pública, obrigações, títulos de participação, obrigações de caixa ou outros títulos análogos e os demais instrumentos de aplicação financeira (art.º 5º n.º 2 al. c)). Excetuam-se os certificados de consignação.

ü Os juros e outras formas de remuneração de suprimentos, abonos ou adiantamentos de ca-

pital feitos pelos sócios à sociedade (art.º 5º n.º 2 al. d));

ü Os juros e outras formas de remuneração devidos pelo facto de os sócios não levantarem os

lucros ou remunerações colocadas à sua disposição (art.º 5º n.º 2 al. e));

ü Os juros ou quaisquer acréscimos de crédito pecuniário resultantes da dilação do respetivo

vencimento ou de mora no seu pagamento, sejam legais sejam contratuais (art.º 5º n.º 2 al. g));

ü O ganho decorrente de operações de swaps cambiais, swaps de taxa de juro, swaps de taxa de

juro e divisas e de operações cambiais a prazo (art.º 5º n.º 2 al. q)), relativamente a juros vencidos durante o decurso da operação.

Por VENCIMENTO entende-se o momento no qual, em virtude do decurso do prazo, o credor adquire o direito de exigir do devedor o cumprimento da obrigação, salientando-se que, o vencimento determina a obrigação de imposto, independentemente de o rendimento vencido ter ou não sido colocado pelo devedor à disposição do credor-

Ficam sujeitos a tributação desde o momento da colocação à disposição os seguintes ren- dimentos (art.º 7º n.º 3 al. a) 2)):

ü Os lucros das entidades sujeitas a IRC colocados à disposição dos respetivos associados

ou titulares, incluindo adiantamentos por conta de lucros (art.º 5º n.º 2 al. h);

ü O valor atribuído aos associados na amortização de partes sociais sem redução de capital

(art.º 5º n.º 2 al. i));

ü Os rendimentos das unidades de participação em fundos de investimento (art.º 5º n.º 2

al. j));

ü Os rendimentos derivados da associação em participação e de contratos de associação à

quota (art.º 5º n.º 2 al. l));

ü A remuneração decorrente de certificados que garantam ao titular o direito a receber um

valor mínimo superior ao valor de subscrição (art.º 5º n.º 2 al. r);

ü Os rendimentos relativos a certificados de consignação.

Através da COLOCAÇÃO DO RENDIMENTO À DISPOSIÇÃO do credor, o devedor pro- cede ao cumprimento da sua obrigação sem necessitar da colaboração do credor. A colocação à disposição pode assumir diversas formas, entre as quais o pagamento em numerário, em crédito numa conta bancária ou transferência bancária.

Ficam sujeitos a tributação desde o apuramento do respetivo quantitativo os seguintes rendimentos (art.º 7º n.º 3 al. a) 3)):

ü Os rendimentos do contrato de reporte;

ü Os juros, no caso de reembolso antecipado dos depósitos ou de certificados de depósitos; ü O saldo dos juros apurado em contrato de conta corrente (art.º 5º n.º 2 al. f));

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ü Os rendimentos provenientes de contratos que tenham por objeto a cessão ou utilização

temporária de direitos da propriedade intelectual ou industrial ou a prestação de Know- How, quando não auferidos pelo respetivo autor ou titular originário, bem como os derivados de assistência técnica (art.º 5º n.º 2 al. m));

ü Os rendimentos decorrentes do uso ou da concessão do uso de equipamento agrícola e

industrial, comercial ou científico, quando não constituam rendimentos prediais, bem como os provenientes da cedência, esporádica ou continuada, de equipamentos e redes informáticas, incluindo transmissão de dados (art.º 5º n.º 2 al. n));

ü Os juros que não se incluam nos pontos anteriores, lançados em quaisquer contas

correntes (art.º 5º n.º 2 al. o));

ü Quaisquer outros rendimentos derivados da simples aplicação de capitais (art.º 5º n.º 2

al. p));

ü Os Rendimentos derivados da cessão ou anulação de um swap ou de uma operação

cambial a prazo, com pagamento e recebimento de valores de regularização (art.º 5º n.º 7).

Por APURAMENTO DO QUANTITATIVO pode entender-se o conjunto de operações al- gébricas destinadas ao apuramento de um montante de rendimento, ou a liquidação do rendimento, que assim se torna certo e exigível.

Ficam sujeitos a tributação desde o momento da liquidação da operação os seguintes ren- dimentos (art.º 7º n.º 3 al. a) 4):

ü O ganho decorrente de operações de swaps cambiais, swaps de taxa de juro, swaps de

taxa de juro e divisas e de operações cambiais a prazo (art.º 5º n.º 2 al. q)). Os juros vencidos durante o decurso da operação ficam sujeitos a tributação desde o momento do vencimento.

Ficam sujeitos a tributação desde a colocação dos rendimentos à disposição dos seus titulares ou o apuramento do respetivo quantitativo, quando o titular do direito aos rendimentos opte por recebê-los sob a forma de renda, os seguintes rendimentos (art.º 7º n.º 3 al. b):

ü Os rendimentos de seguros e operações do ramo ‘Vida’, de fundos de pensões ou de

outros regimes complementares de segurança social, sem prejuízo das exclusões parciais de tributação legalmente previstas (art.º 5º n.º 3).

Ficam sujeitos a tributação desde a data da transmissão (exceto quando esta se realizar entre sujeitos passivos de IRS e não seja imputável ao exercício de uma atividade empresarial e profissional), os seguintes rendimentos (art.º 7º n.º 3 al. c):

ü os juros contáveis e a diferença entre o valor de reembolso e o preço de emissão dos

títulos, nos termos em que são considerados rendimentos de capitais (art.º 5º n.º 5). Nos termos do art.º 7º importa ainda reter as seguintes regras:

ü As aberturas de crédito consideram-se utilizadas na totalidade sempre que, segundo as

cláusulas do contrato, os levantamentos possam fazer-se independentemente de escritura ou instrumento notarial (art.º 7º n.º 4).

ü Os juros são contados dia a dia (art.º 7º n.º 5).

ð Momento em que a retenção deve ser efetuada

Incumbindo à entidade devedora dos rendimentos, ou às entidades registadoras ou depositárias, o dever de proceder à retenção, importa identificar, face ao disposto no art.º 98.º do Código do IRS, os diversos momentos da constituição da correspondente obrigação: