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4 RESULTADOS

4.2 Consolidação dos dados coletados

4.3.2 Fraquezas internas

1) A equipe não é treinada nas normas regulamentadoras e não recebe reciclagem dos conhecimentos.

2) Não existe procedimento formalizado de manutenção.

3) Não existe formulário formalizado para lançamento dos tempos e serviços de manutenção.

4) Não existem metas e controle de manutenção nem controle de vida útil dos equipamentos.

5) O controle sobre a aplicação de materiais e mão de obra da manutenção é feito por outra área.

6) Não foram verificados procedimentos de operação e manutenção relativos às áreas de estudo.

7) Não foram verificados fluxogramas relativos ao processo de manutenção das áreas de estudo.

8) A maioria das intervenções é corretiva, sendo boa parte delas não planejada.

9) Os servidores não receberam treinamento para operação de sistema elétrico de alta tensão a partir da cabine de medição até o secundário dos transformadores, conforme reza a norma.

10) Não foi encontrado um sistema de controle formal que permita verificar detalhes dos gastos com intervenções manutentivas de uma forma geral.

4.3.3 Oportunidades externas

1) Melhorar os procedimentos, criar fluxos e padronizar a manutenção. 2) Melhorar a gestão de ativos da instituição.

3) Melhorar a visão da instituição perante seu público-alvo e a comunidade.

4.3.4 Ameaças externas

1) Risco de perda de alunos devido à infraestrutura deficiente, equipamentos e maquinas indisponíveis para uso.

2) Risco de perda de imagem.

4.4 Painel de especialistas

Após verificar a situação relatada nas entrevistas de profundidade, questionários e dados levantados pelo responsável por este trabalho, foi feita a análise dos dados sob a ótica do especialista e apontadas as melhores práticas, considerando-se a situação apresentada. Dessa análise, os especialistas elaboraram as recomendações visando a aproximar ao máximo as técnicas utilizadas na instituição e as melhores práticas de mercado.

4.4.1 Especialista número 1

 Fazer levantamento de todos os fluxos relacionados aos serviços de manutenção nas redes de distribuição de energia elétrica, contendo pelo menos:

 solicitação de manutenção e abertura da ordem de serviço;  escolha do atendente e encaminhamento para atendimento;  fechamento da ordem de serviço e verificação do atendimento.

 Fazer estudo técnico com equipe que detenha a competência para elaboração das necessidades e demandas, contendo pelo menos:

 tipo de atendimento;

 necessidades de manutenção e prioridade de atendimento;  competências necessárias e qualificação pretendida.

 Formalizar os fluxos de manutenção por meio de instruções ou procedimentos, de forma a atender 100% dos ativos sob estudo, contendo pelo menos:

 poste de 10, 12 e 17 metros de altura;

 luminária fechada, tipo pétala, para lâmpada de 1000W;

 isolador tipo pino, cruzeta e ancoragem em polipropileno para rede 13.800 volts;

 transformadores de potência para rede aérea nas diversas potências encontradas na planta, contendo pelo menos:

 ensaios elétricos e de isolamento;  análise química do óleo isolante;  análise cromatográfica do óleo.  para-raios de 200 e 13.800 volts;

 elo fusível 13.800 volts e chave mateus de média tensão para rede aérea;  emendas, muflas, miudezas em geral.

 Divulgar os procedimentos a todos os envolvidos, desde a equipe de manutenção até o cliente interno que recebe o serviço, sendo que:

 colaboradores da manutenção deverão receber o treinamento técnico/teórico e prático;

 clientes deverão receber informações relativas à avaliação dos serviços prestados.

 Criar uma rotina de avaliação de serviços visando a garantir o melhoramento contínuo do processo.

 Sensibilizar o cliente sobre a importância da informação contida na solicitação do serviço, de forma que a abertura da ordem de serviço seja correta, evitando retrabalhos.

Informar a necessidade de feedback do serviço prestado para se poder melhorar o atendimento.

 Redigir a missão da manutenção em conjunto com todas as áreas afetadas ou de abrangência, tratando o assunto de forma estratégica, ou seja, atendimento preferivelmente preventivo e, quando for corretivo, deverá ser de forma programada.  Executar os treinamentos básicos para os eletricistas, baseado nas normas vigentes,

com pelo menos o curso de NR 10completo, com a inclusão da instrução relativa aos primeiros socorros a 100% dos colaboradores envolvidos nos serviços e para as pessoas das proximidades (zona de segurança).

 Executar reciclagem de todos os eletricistas com relação aos conhecimentos ligados à eletricidade, contendo, pelo menos, os seguintes temas: eletricidade básica, riscos elétricos, SPDA, instalações prediais, trabalho em altura e aterramento.

 Criar metas de manutenção de acordo com as prioridades da missão.

 Criar um planejamento para manutenção preventiva dos equipamentos e instalações críticas, contendo, entre aqueles sob estudo, pelo menos os seguintes ativos:

 transformadores;  cabine de medição;  chaves mateus;

 conexões em média tensão.

 Criar uma rotina de inspeção para diminuir falhas constantes ou iminentes, providenciar a aquisição de equipamentos mínimos para inspeção preventiva, do tipo:

 pirômetro ótico;  termovisor;

 medidor de grandezas elétricas.

 Criar um sistema de solicitação formal de serviços de manutenção, contendo data e hora da chamada, data e hora da execução, tempo gasto, material gasto, nomes dos

executores e status final. Pode o sistema ser em meio físico ou virtual – este, no caso de todos os clientes terem acesso a computadores e saberem manuseá-los.

 Criar um programa que analise todos os dados da solicitação e elabore uma consolidação semanal dos atendimentos da manutenção. Essa ação deverá ser desenvolvida em conjunto com a TI: se já existirem padrões formais para solicitação e atendimento em outras áreas, talvez possam ser ajustados para atender à área de elétrica.

Criar reuniões de follw-up semanal sobre os atendimentos e a qualidade dos serviços prestados.

 Revitalizar os espaços ocupados pela manutenção, adequando-os, se necessário, com bancada para reparos e ensaios que porventura possam ser executados em bancada.  Comprar todos os EPIs relativos à área de elétrica, sejam para operação, sejam para

manutenção de instalações, contemplando todos os eletricistas. Deverão ser comprados tanto os EPIs quantos os EPCs necessários, conforme a norma em vigor.  Elaborar uma rotina e um planejamento para certificação de todos os EPIs utilizados

pelos eletricistas, segundo as normas vigentes e a aplicabilidade deles na instituição.  Fazer um estudo e criar uma rotina de recertificação e testes para todos os EPIs,

conforme o item acima, com lançamento e controle feitos por programa específico.  Fazer um estudo e criar uma rotina para controle de horas da manutenção e

distribuição dos serviços entre os eletricistas.

 Criar, junto com o almoxarifado, um programa para compartilhar informações relativas ao controle de materiais retirados do almoxarifado.

 Instituir, junto com o almoxarifado, um programa para compartilhar informações relativas a estoque, de forma a estudar e indicar o estoque mínimo para materiais de alta rotatividade ou alta criticidade.

 Estudar e criar uma rotina para controle de custos de manutenção, executado tanto de forma separada entre materiais, homem/hora e contratos externos, quanto mão de obra e materiais.

 Propor treinamentos em metodologias e tecnologias de manutenção para conscientizar e informar os gestores sobre a importância da implantação de um sistema de gestão para manutenção.

Fazer um estudo técnico para treinar a área de manutenção e suas equipes, de forma a organizar a estrutura para elaborar um planejamento de manutenção, abrangendo

desde os serviços executados pela equipe interna quanto aqueles contratados externamente.

 Elaborar, formalizar, implantar e divulgar os procedimentos e as instruções de manutenção citados, os quais deverão ser implantados.

 Elaborar, formalizar, implantar e divulgar um plano de manutenção de alcance anual e bianual para os ativos considerados imprescindíveis ou críticos na avaliação da instituição. Esse plano deverá incluir o planejamento de manutenção preventiva.  Treinar as equipes para atendimentos emergenciais de forma organizada e

programada.

 Sensibilizar todos os envolvidos para que tomem consciência da importância da manutenção preventiva, desde o cliente interno até o manutentor. É importante que todos saibam que, quanto antes for detectada a falha ou possibilidade de falha, menor e menos complexo será o atendimento, assim como seus impactos.

Capacitar todos os envolvidos nos procedimentos e instruções, por meio do treinamento de 100% dos colaboradores.

 Capacitar todos (100% dos colaboradores) os envolvidos nos procedimentos de segurança do trabalho, principalmente em relação ao trabalho em altura.

 Eliminar os fluxos informais na área de manutenção, o que deverá ser a bíblia dos gestores do setor (gerente, supervisores e engenheiros).

 Eliminar todos os procedimentos e instruções informais que estejam sendo utilizados, não aceitando solicitação “de boca”, sob pena de o programa não decolar.

 Registrar 100% das solicitações de manutenção e medir sua eficácia. Não deixar alternativa ou possibilidade de informalidade, registrando-se tudo no prazo certo.  Registrar 100% dos materiais instalados e medir seu consumo médio.

 Registar 100% do homem/hora e comparar com os números anteriores e sua capacidade máxima de atendimento.

 Criar um controle de disponibilidade para os ativos mais críticos.

 Criar um controle de consumo de materiais e mão de obra para ativos e instalações mais críticas, para que se consiga verificar os gastos com cada ativo ou instalação.  Fazer um estudo das instalações para verificar as possibilidades de implementação de

manutenção preventiva e manutenção por detecção.

Listar as instalações e ativos mais críticos para traçar metas de atendimento, levando em consideração aqueles de maior impacto quando da sua falta e em piores condições de manutenção.

 Elaborar uma metodologia para tratamento dos ativos e instalações listados acima.  Criar uma rotina para planejamento de compra de insumos de manutenção, assim

como a qualificação do produto a ser comprado.

 Treinar o nível tático em tecnologias de gestão da manutenção, principalmente aqueles voltados para ferramentas de trabalho, tais como:

 árvore de falhas, para pesquisar a causa raiz de defeitos e falhas;

 método GUT, de forma a entender e melhor decidir as prioridades e urgências;

 gestão de manutenção etc.

 Promover um levantamento de atividades que inclua cada colaborador, desde o nível operacional até o nível tático, definindo-as segundo o nível e função de cada um:

 responsabilidades;  área de atuação;  atividades etc.

 Lançar as atribuições conforme a ordem de serviço e acompanhar o desempenho dos colaboradores, assim como a qualidade do serviço executado.

Executar um planejamento de todas as intervenções que necessitarem de contratação externa e balancear os gastos ao longo do ano ou dos anos.

 Fazer visitas técnicas a organizações privadas ou públicas que desenvolvam e apliquem conhecimentos relativos às melhores práticas em ativos ou instalações similares ou que possam ser adaptadas à realidade do IFMG campus de Ouro Preto .  Acompanhar serviços externos de empresas especializadas para criar o conhecimento

de novos métodos de manutenção e atualizar os conhecimentos, da seguinte forma:  participando de congressos como ouvinte;

 participando de eventos como palestrante;

 promovendo eventos com especialistas para troca de conhecimento;  acompanhando intervenções de grande porte em empresas

especializadas etc.

 Promover um ciclo de palestras semestral para reciclagem dos conhecimentos dos envolvidos na manutenção.

4.4.2 Especialista número 2

 Cada equipamento disporá de procedimentos específicos de manutenção com ações a serem executadas bem como suas periodicidades.

 Deverão ser contempladas as instalações, sistemas e equipamentos integrantes das linhas de distribuição e cabine de entrada, sendo consideradas as condições de segurança, do meio ambiente e as disposições legais.

 A classificação das instalações se fixa nos níveis A, B e C, sendo consideradas instalações de nível A aquelas que exigem maior confiabilidade, disponibilidade ou repercussão. Essas requerem maior atenção. As de nível B são as que se ajustam à periodicidade padrão; e as de nível C são as de menores exigências.

 A periodicidade da atividade deverá atender às prescrições das NBRs 5410 e 14039, item 8, levando em consideração a tecnologia, as instruções do fabricante, as experiências acumuladas e a realimentação dos resultados dos diferentes tipos de manutenção.

 A eficiência e a eficácia da manutenção deverão ser aferidas sistematicamente, com a utilização de indicadores de desempenho e de qualidade adequados.

 As intervenções nos equipamentos e instalações poderão ser efetuadas por de mão de obra própria ou terceirizada, sempre em conformidade com as NBRs 5410 e 14039, conforme a TABELA 18.

 Desenvolvimento do Plano de Manutenção.

 Após verificar a situação relatada nas entrevistas de profundidade, questionários e dados levantados pelo responsável por este trabalho, foram analisados todos os dados, assim como foi verificado, na planta, o posicionamento dos postes, a distribuição de transformadores nas redes aéreas de média tensão com potência instalada de 1600 kVA, cabine de entrada de 13,8 kV, assim como sua saída nas redes de baixa tensão e sistema de iluminação de arruamento do campus. Assim, fazem-se as seguintes recomendações:

 Proceder ao levantamento de todos os fluxos relacionados aos serviços de manutenção nas redes de distribuição de energia elétrica, que deverão conter, no mínimo, os seguintes passos:

 solicitação de manutenção;  abertura da ordem de serviço;  escolha do atendente;

 encaminhamento para atendimento;  fechamento da ordem de serviço;  verificação do atendimento.

 Formalizar os fluxos de manutenção por meio de instruções ou procedimentos, de forma a atender 100% dos ativos sob estudo, contendo pelo menos:

 Postes;

 Poste de 10 metros de altura;  Poste de 17 metros de altura;  Poste de 12 metros de altura;  Luminárias;

 Luminária fechada, tipo pétala para lâmpada de 1000W;  Isoladores;

 Isolador tipo pino 13.800 volts;

 Ancoragem em polipropileno para rede 13.800 volts;  Cruzetas;

 Cruzeta 1,2m em madeira;

 Transformadores de potência para rede aérea nas diversas potências encontradas na planta, contendo pelo menos:

 Ensaios elétricos e isolamento;  Análise química do óleo isolante;  Análise cromatográfica do óleo;  Termografia das conexões.

 Painéis

 Medição de resistência de contato;  Relutâncias elevadas;

 Manutenção de disjuntores e relé de proteção;  Verificação de umidade e sujeira.

 Para-raios

 Para-raios de 13.800 volts;  Para-raios de 220 volts;  Dispositivos de proteção

 Relé de proteção;

 Chaves

 Chaves seccionadoras;

 Chave mateus de média tensão para rede aérea;  Tensão suportável a frequência industrial;  Ensaio de tensão aplicada;

 Ensaio de resistência ôhmica de contato;  Ensaio de operação;

 Tensão nominal.  Cabos

 Verificar temperatura de operação;

 Verificar a existência de agentes químicos nos eletrodos e caixas de passagem;

 Verificar se não existe ressecamento da isolação.  SPDA

 Verificação dos condutores de descida e conectores dos subsistemas de aterramento;

 Verificação de não conformidade nas instalações com o projeto aplicado;

 Verificação visual dos captores, condutores e conexões da gaiola;  Verificação das caixas de inspeção;

 Laudo das instalações conforme NBR5419;  Resistência ôhmica de aterramento;

 Descrição dos serviços;  Dados obtidos nos ensaios;

 Detalhamento dos problemas encontrados;

Layout representando os pontos e valores medidos na planta.  Inspeções

 Inspeção e medição no sistema de aterramento, malhas e para-raios;  Inspeção termográfica;

 Inspeção aérea visual;  Limpeza de isoladores;  Poda de árvores.

A TABELA 4, a seguir, apresenta sugestão de periodicidade de manutenção em alguns equipamentos elétricos.

Tabela 4 - Proposta de plano de manutenção

Propostas de Inspeções

Equipamento Periodicidade

A B C

Linha de distribuição 6 meses

Transformadores 1 ano

Cabine de entrada 2 anos

Inspeção aérea termográfica 2 anos

Painéis de distribuição 1 ano

Inspeção aérea visual 1 ano

Limpeza de isoladores Conforme resultados das

inspeções aéreas

Poda de árvores

Chaves interruptoras 3 anos

Medição da corrente de fuga dos para-raios 3 anos

Teste de continuidade da malha de aterramento e SPDA 3 anos

Fonte: Elaborada pelo especialista 2 para esta pesquisa.

 Divulgar os procedimentos a todos os envolvidos, desde a equipe de manutenção até o cliente interno que recebe o serviço:

 Ministrar treinamentos técnicos com teoria e prática, envolvendo todos os colaboradores.

 Nos casos de serviços contratados, os clientes deverão receber informações relativas à avaliação dos serviços prestados.

 Cobrar o cumprimento dos procedimentos internos.

 Criar uma rotina de avaliação de serviços, de modo a garantir o melhoramento contínuo do processo.

 Sensibilizar o cliente sobre a importância da informação contida na solicitação do serviço, para que a abertura da ordem de serviço seja correta, evitando retrabalhos.  Criar a consciência da importância dos serviços prestados para a segurança de quem os

utiliza.

Informar a necessidade de feedback sobre o serviço prestado para se poder melhorar o atendimento.

 Cobrar e treinar os colaboradores que intervêm nas instalações elétricas contendo pelo menos:  Eletricidade básica;  Riscos elétricos;  SPDA;  Instalações prediais;  Trabalho em altura;  Aterramento.

 Criar metas de manutenção de acordo com as prioridades da missão.

 Criar planejamento para a manutenção preventiva dos equipamentos e instalações críticas, contendo, entre aqueles sob estudo, pelo menos os seguintes ativos:

 Transformadores;  Cabine de medição;  Chaves mateus;

 Conexões em média tensão;  SPDA;

 Painéis de distribuição.

 Criar rotina de inspeção para diminuir falhas constantes ou iminentes, providenciar a aquisição de equipamentos mínimos para inspeção preventiva, tais como:

 Pirômetro ótico;  Termovisor;  Termômetro;

 Medidor de grandezas elétricas.

 Criar sistema de solicitação formal de serviços de manutenção, contendo data e hora da chamada, data e hora da execução, tempo gasto, material gasto, nomes dos executores e status final. Pode ser feito por meio físico ou virtual – este no caso de todos os clientes terem acesso a computadores e saberem manuseá-los.

 Criar programa que analise todos os dados da solicitação e crie uma consolidação semanal do atendimento da manutenção. Essa ação deverá ser desenvolvida em conjunto com a TI: se já existirem padrões formais para solicitação e atendimento em outras áreas, talvez esses possam ser ajustados para atender à área de elétrica.

Fazer reuniões de follow-up semanal sobre os atendimentos e a qualidade dos serviços prestados.

 Revitalizar os espaços ocupados pela manutenção, adequando-os, se necessário, com bancada para reparos e ensaios que porventura forem necessários e possam ser executados em bancada.

 Comprar todos os EPIs relativos à área de elétrica, sejam eles para operação, sejam para manutenção de instalações, contemplando todos os eletricistas. Deverão ser comprados tanto os EPIs quantos os EPCs necessários, tais como:

 Óculos de proteção;  Capacete;

 Balaclava;

 Roupa de proteção;  Botina;

 Luvas de baixa tensão;  Luvas de raspa;

 Luvas de média tensão;  Bastão;

 Avental;

 Tapete de borracha;

 Elaborar rotina e planejamento para certificação de todos os EPIs utilizados pelos eletricistas, segundo as normas vigentes e a aplicabilidade deles na instituição

 Fazer estudo e criar rotina de recertificação e testes para todos os EPIs, conforme item acima, com lançamento e controle feitos por programa específico.

 Fazer estudo e criar rotina para controle das horas de manutenção e distribuição dos serviços entre os eletricistas.

 Criar, junto com o almoxarifado, um programa para compartilhar informações relativas a controle de materiais retirados do almoxarifado.

 Criar, junto com o almoxarifado, um programa para compartilhar informações relativas ao estoque, de forma a estudar e indicar o estoque mínimo para materiais de alta rotatividade ou alta criticidade.

 Estudar e criar rotina para controle de custos de manutenção, executado tanto de forma separada entre materiais, homem/hora e contratos externos, quanto mão de obra e materiais.

 Promover treinamentos em metodologias e tecnologias de manutenção de forma a sensibilizar e informar os gestores da importância da implantação de um sistema de gestão para manutenção.

 Fazer estudo técnico para adequar a área e a equipe, de forma a organizar uma estrutura para elaborar planejamento de manutenção, abrangendo desde os serviços executados pela equipe interna quanto aqueles contratados externamente.

 Elaborar, formalizar, implantar e divulgar procedimentos e instruções de manutenção, citados anteriormente.

 Elaborar, formalizar, implantar e divulgar plano de manutenção de alcance anual e bianual para os ativos considerados como imprescindíveis ou críticos na avaliação da instituição. Esse plano deverá incluir o planejamento da manutenção preventiva.  Treinar as equipes para atendimentos emergenciais de forma organizada e

programada.

Capacitar todos os envolvidos quanto aos procedimentos e instruções.

 Capacitar todos os envolvidos quanto aos procedimentos de segurança do trabalho em altura.

 Eliminar os fluxos informais dentro da área de manutenção, o que deverá ser a bíblia dos gestores do setor (gerente, supervisores e engenheiros).

 Eliminar todos os procedimentos e instruções informais que estejam sendo utilizadas, não aceitando qualquer solicitação “de boca”, sob pena de o programa não decolar.  Registrar 100% das solicitações de manutenção e medir sua eficácia. Não deixar

alternativa ou possibilidade de informalidade, registrando tudo no prazo certo.  Registrar todos os materiais instalados e medir seu consumo médio.

 Criar estatísticas de horas gastas em manutenção corretiva, materiais gastos, horas paradas e outros mais.

 Criar controle de disponibilidade para os ativos mais críticos.

 Criar controle de consumo de materiais e de mão de obra para ativos e instalações mais críticas, de forma que se consiga verificar os gastos com cada ativo ou instalação.

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