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FRASEADO E INTERPRETAÇÃO

No documento A Arte de Tocar Saxofone (páginas 85-95)

Notação musical

O dicionário de Música e Músicos de Grove define a notação: “A arte de expressar as idéias musicais pela escrita .” quando aplicado na arte da interpretação e fraseado o sistema presente de notação moderna, deixa muito a desejar. Todavia tem uma vantagem, visto que permite ao intérprete o uso de sua própria experiência e senso artístico. A primeira obrigação de um musico é seguir as indicações do compositor. Um bom musico esforça-se em tornar claras as intenções do compositor. A interpretação de uma mesma música por Heifetz, Stern e Milstein terá poucas diferenças. Todas se amoldarão às intenções do compositor. A individualidade na expressão musical contribui para a perpetuação da grande música. O musico deve seguir seu próprio senso artístico ou todas as músicas parecerão similares e tornar-se-ão monótonas.

Expressão

A expressão musical pode ser adquirida. Não é nenhum misterioso senso emocional possuído por poucos. Embora alguns indivíduos tenham um instinto de expressão que supera a média, tem-se provado que uma boa performance artística pode ser obtida pelo estudo dos elementos básicos do fraseado. Isto estimulará a confiança no estudante para que ele estude com afinco, a fim de dominar a interpretação. O cultivo da expressão musical é um exercício físico e emocional. O musico primeiro deve compreender que o autor está querendo dizer e a música deve ter um significado para ele, a fim de poder transmitir ao público.

Embora o título de uma música possa dar dicas dos objetivos do autor, muita música é escrita somente com a indicação “Sonata no. 2” ou “Concerto no. 4 em D menor”. Isto implica na obrigação do intérprete em investigar a época na qual a música foi composta, o estilo de outras obras do mesmo compositor e interpretação de grandes músicos, tocando esta mesma música. Para obter-se com sucesso uma boa interpretação, requer-se uma familiaridade com os estilos Particulares dos grandes mestres da música. Visto que o sax ainda não existia quando muitas dessas músicas foram compostas, é necessário fazer transcrições. Adaptações por Sigurd Rascher, Marcel Mule e outras são contribuições valiosas para a literatura (montante de partituras) do sax e devem ser estudadas por todos os saxofonistas. Músicas de mestres como Bach, Wagner e Debussy têm características individuais, as quais se assemelham às músicas já aprendidas. Atrás da

técnica de cada compositor existe um estilo próprio de interpretação. O estudante deve estar consciente destes vários estilos.

O fraseado deve permanecer dentro da estrutura estabelecida pelo compositor. O uso de cornet horns em “American in Paris” de Gershwin, seria ridículo em “Swan Lake Ballet”. O uso de algumas mudanças pode ser feito, ma com lógica e bons testes.

As ferramentas do fraseado

Os elementos básicos usados na arte do fraseado são: dinâmica, movimento e respiração, colorido sonoro e vibrato.

Dinâmica

Observar a dinâmica indicada é obrigatório, embora seja inadequado em certos instantes. É impossível indicar as nuances necessárias na performance artística. Além do mais o grau da dinâmica depende do estilo de composição. Um forte na marcha Souza certamente é mais forte que numa sonata de Haendel. Assim, uma pessoa deve decidir o significado relativo dos sinais de dinâmica na música a ser tocada. Os compositores sentem que a música por si mesma inspira o executante a intuir a sua dinâmica (seus nuances). A dinâmica indicada conta só uma parte da história. Por exemplo, o familiar sinal de crescendo - diminuindo:

sugere um ponto no ápice, o qual é erroneamente atingido e poderia ser melhor escrito assim:

Em outras palavras o crescendo - diminuindo é feito melhor quando o ápice do volume é curvado, do que em ponta. Para obter um efeito plano e liso no topo do crescendo, termine o aumento da pressão do ar na nota precedente e mantenha esse volume.

Acentuar a nota simples por ela estar na pulsação (algumas vezes necessário no treinamento elementar de estudantes) deveria ser abandonado logo que for possível. O estudante deve pensar na pulsação sem acentuar a nota. Outra prática comum é tocar a notas longas com o volume mais baixo do que em curtas. Embora isto seja uma questão de estilo em certas músicas, como na marcha em 6/8, isto não deve ser considerado regra para o fraseado. A nota longa tem peso por causa de sua duração e as notas curtas

devem merecer igual consideração, afim de serem notadas e para caracterizarem a linha melódica.

Movimento e respiração

Infelizmente para instrumentistas de sopro muitas frases são muito longas para a sua capacidade respiratória, assim métodos devem ser descobertos para disfarçar a respiração na linha sonora. O auxilio de bons hábitos de respiração desenvolvem a frase, em vez de tirar a sua expressão. Uma linha de “América, meu país, doce terra da liberdade”, se fosse dita ou tocada: “Meu país, doce (expressão) terra da liberdade” teria pouco significado. Nós devemos ter uma frase musical, de tal modo que, as pausas para respirar não causem desordem na linha sonora. Embora a maioria das violações não sejam assim tão evidentes, é obrigação do músico a análise.

Frases melódicas são geralmente divididas em seções de movimento e repouso e a seção de movimento deve ser completa, antes da pausa para se respirar. Quando isso é impossível deve-se levar em conta a melodia e a estrutura da música. Não considere a barra de compasso como um ponto de respiração, pois corriqueiramente é o pior lugar de se respirar, visto que a resolução de uma cadência deve sempre ocorrer na 1a posição do compasso. A respiração deve ser feita depois da resolução com o subsequente ataque às notas para a próxima frase, como no exemplo abaixo:

Quando uma escolha deve ser feita entre interromper a continuidade de uma frase ou quebrar a articulação, é preferível manter a estrutura da frase. O tempo de respirar é tomado no final de uma nota longa, de tal modo que a entrada na próxima nota conforme-se ao ritmo padrão. Pausas para respirar entre notas curtas vão resultar num atraso na entrada da próxima nota e isso é perigoso. Este procedimento, quando feito com habilidade, é menos perturbante do que uma respiração ofegante seguida à uma instabilidade rítmica. Exercícios em que o ponto de respiração são alternados são uma ajuda para a respiração.

Geralmente o movimento de uma nota é encaminhado para que se atinja a 1a nota na pulsação seguinte. Isto é mais ou menos um procedimento mental. No exemplo que se segue a sub-frase (últimas notas) progridem para a 1a nota do compasso seguinte. Este tipo de procedimento dá à progressão um fluído mais natural e maior clareza à estrutura geral.

Colorido sonoro

O sax é um instrumento sem igual na sua habilidade de produzir variedades sonoras. Um genuíno espectro de cores tonais é possível com este instrumento e devem ser bem utilizadas. O uso de um único tipo sonoro para todos os propósitos é desnecessário e anti-musical. Certas generalizações referem-se à qualidade sonora: som de dança, de estúdio são termos vagos e conotações indefinidas de um estilo particular, sempre influenciadas por um tipo particular de boquilha e palheta.

A variedade sonora sem se mudar a boquilha ou palheta é uma das obrigações de um instrumentista. Experimentos com alteração da embocadura, coluna de ar e cavidade bucal é um excelente ,método para produzir variedades na performance musical. Quando usado sensivelmente é um caminho que vai separar o artista do novato. A necessidade de uma variedade sonora é importante quando toca-se em conjunto com uma flauta ou violino. Em muitas ocasiões é necessário submergir o som do sax no conjunto, de modo que perca sua identidade. Todavia em passagem de solo ele deve projetar-se no conjunto, sem dar a impressão de estar tocando mais alto.

O uso de vários coloridos tonais abre um novo e interessante campo para o saxofonista o qual o musico maduro constantemente leva em consideração. A união da variedade de colorido com a experiência musical, abre um caminho para o nível da performance musical tornar-se uma arte.

Articulação

Visto que os mecanismos de articulação já foram vistos anteriormente é suficiente adicionarmos que uma exata interpretação da articulação discreta depende do executante. Devemos guiar-nos pelas características gerais da música, antes de decidir a extensão dos sinais de estacato e legato. É aconselhável tentar cada frase de modos diferentes antes de uma escolha final ser feita. O estudante deve compreender que toda frase tem seu real significado, tanto em si mesmo, como a sua relação com todo o contexto da

peça.

Vibrato

O uso do vibrato como meio de expressão é uma questão a ser examinada. Visto que o vibrato caracteriza o som do sax deve-se tomar cuidado. O uso contínuo de um vibrato, em particular para todos os tipos de música deve ser evitado. Os graus de vibrato são muitos na velocidade e amplitude. A característica de cada frase vai depender do volume e natureza do vibrato. Muitos músicos ignoram o impacto de um não vibrato (som liso) que têm grande valor em variedades e enfatizam certas nuances e frases. O saxofonista não deve temer quando não pode fazer uso do vibrato quando encontra passagens que é necessário sua eliminação ou quando tocando com instrumentos que não o usam. O controle dos elementos físicos do vibrato deve ser desenvolvido ao ponto que se use o melhor tipo de vibrato para determinado tipo de música. Um bom controle deste aspecto pode ser uma grande vantagem, mas uma sonoridade que é dependente do vibrato é de uma grande responsabilidade.

VERSATILIDADE

Nenhum método sobre sax estaria completo se a inclusão do problema da versatilidade em tocar-se mais de um instrumento. As exigências, hoje em dia, para o educador musical ou artista profissional, requer que ele toque 3 ou 4 e algumas vezes mais instrumentos. As tarefas de um educador musical moderno é esmagadora e muito crédito deve ser dado a pessoa que adquire um conhecimento de todos os instrumentos inclusive os de metal, percussão e cordas.

Aparentemente o saxofonista tem sido o mais vulnerável no campo da versatilidade e o sucesso nesse campo requer competência em outros instrumentos, corriqueiramente àquelas da famílias das madeiras. O estudo de outros instrumentos traz ao saxofonista outras vantagens além da econômica. Traz um rico conhecimento dos instrumentos de madeira, o qual pode ser transferido ao sax. Devemos compreender que a performance do sax ainda não atingiu o nível de outros instrumentos pelo fato de ser relativamente jovem e ainda não ser incluído totalmente em orquestras sinfônicas. Nós temos muito que aprender das performances tradicionais dos instrumentos das madeiras e o estudo de outros instrumentos desenvolve a musicalidade.

As desvantagens de tocar-se mais de um instrumento são: dividir o tempo de estudo, embocadura flexível; outros instrumentos são caros de se manter e o sistema de dedilhado pode tornar-se confuso. Todavia os limites da versatilidade tem se expandido e existe um alto nível artístico em vários

instrumentos. Uma visão realista do cenário musical irá mostrar as vantagens e desvantagens. Do ponto de vista prático é imperativo que o saxofonista explore esse campo.

Alguns dos primeiros requisitos para a música versátil são:

1- ter ou desenvolver um ouvido musical sensível. A percepção tonal ou afinação é muito importante visto que muitos instrumentos são transpositores, sendo necessário orientar-se pelo som de várias notas para a mesma nota escrita. Aquelas pessoas dotadas de ouvido absoluto acharão isso prejudicial, pois seus ouvidos têm somente a afinação tom) correto.

2- flexibilidade da embocadura e apoio dos músculos, mais o controle de todos os músculos que se relacionam com as várias posições dos lábios, pois cada embocadura usa uma diferente combinação;

3- habilidades mecânicas para manter os vários instrumentos ajustados. No caso abaixo o apoio e ajuste da palheta faz-se necessário.;

4- coordenação muscular e flexibilidade das mãos e dos dedos.

5- divisão do tempo de estudo entre os vários instrumentos. Cada um deve ser estudado com regularidade.

Adaptação aos vários saxofones

A mudança de um som para outro é uma simples troca, visto que a embocadura basicamente é a mesma e não existe problema no dedilhado, a não ser a distância entre os dedos. Os saxofones pequenos requerem um grande controle na embocadura, pois qualquer alteração na pressão irá afetar a afinação. Assim o sax soprano requer do saxofonista um ouvido sensível, aliado com o ajuste físico dos lábios com uma boquilha pequena. O mesmo tipo de boquilha é vantajoso para quem toca mais de um sax, mas o formato de sua face não é necessariamente o mesmo, visto que a embocadura precisa ser alterada para cada instrumento. Visto que uma boquilha menor responde mais sensivelmente a qualquer variação de pressão dos lábios, é mais fácil passar do sax alto ao tenor ou barítono, do que vice-versa. No barítono e no baixo uma mudança de afinação através da pressão dos lábios é muito menor e o saxofonista é cuidadoso em manter uma embocadura correta. Então quando ele muda para um sax menor, terá problemas quanto à afinação e sonoridade.

Corriqueiramente tocar em outros membros da família do sax é simplesmente uma questão de familiarização com o novo instrumento e não há maiores problemas.

A maioria dos saxofonistas deseja tocar clarineta e, do ponto de vista comercial isto é uma necessidade. Uma das frustrações desta combinação é que, embora os dois instrumentos sejam similares, os aspectos de produção divergem bastante. A clarineta com seu corpo cilíndrico e o sax com seu corpo cônico são feitos diferentes no tocante à resistência do instrumento. Essa resistência é mais uniforme na clarineta e, em suas notas graves podemos tocar o pianíssimo (pp) com mais facilidade, já que no sax é de extrema dificuldade. As boquilhas de clarineta e do sax são construídas com princípios acústicos diferentes, os quais afetam a resistência e a sonoridade, durante uma atuação musical. os saxofonistas que também tocam clarineta devem ter um conceito real da sonoridade da mesma e cuidado para evitar tocar os dois instrumentos da mesma maneira. Isto evidencia-se principalmente no vibrato, o qual é pouco usado na clarineta. Quando ocasionalmente usa-se o vibrato na clarinete é feito com certas restrições pela maioria dos concertistas. A embocadura da clarineta requer uma posição de maior sorriso e apoia-se na frente dos dentes inferiores. Não é nosso objetivo dar uma explanação completa da embocadura da clarineta, mas o músico deve cuidar-se nesse aspecto e à adaptação à embocadura da clarineta. Deve ser direcionado por um professor de clarineta competente. A embocadura não é a mesma e o saxofonista deve ser sempre cauteloso com isso. É comum a seguinte observação: “minha embocadura padece quando toco clarineta”. Se a embocadura é imóvel numa posição esta situação evidencia-se. O músico deve ter uma embocadura correta para cada instrumento e, ser capaz de mudar instantaneamente quando necessário. Isso requer uma flexibilidade nos músculos da embocadura, de modo que ela possa ser alterada.

Há problemas de ajuste do golpe de língua nos dois instrumentos, devido a diferenças no tipo de boquilha, o ângulo no qual a palheta é colocada na cavidade bucal e a distância da boquilha aos lábios. Ao adaptar- se a um tipo particular de palheta e boquilha uma consideração importante é a parte da palheta a ser tocada, preferencialmente à parte da língua usada.

Sax e flauta

O saxofonista que pretende estudar flauta deve estar crente do fato que provavelmente terá que começar pela base. Não existem semelhanças suficientes, com exceção de uns poucos dedilhados, que proporciona certas vantagens. Leva um pouco de tempo antes do indivíduo tirara qualquer tipo de som, quanto menos uma boa sonoridade. O elemento para pegar-se a embocadura da flauta varia muito de um indivíduo para outro. Produzir um som na flauta requer um sopro através do bocal e até se ter desenvolvido a embocadura perde-se muito ar. A perda do ar vai requerer uma rápida respiração, o que ocasiona no começo um pouco de tontura, devido à super oxigenação da corrente sangüínea. Quando a embocadura e a coluna de ar tornarem-se mais eficientes, isto tende a desaparecer.

A 3a oitava da flauta tem muita dificuldades técnicas que são necessário superar-se, visto que muitas partituras, hoje em dia, estão nesse registro. Requer-se muito estudo para obter-se um pianíssimo no registro alto e um forte no registro grave. Um duplo ou triplo golpe de língua são necessários na técnica da flauta, visto que essas articulações são obrigatórias em certas passagens escritas para esse instrumento. Muitos flautistas usam o vibrato de diafragma e garganta, variando a velocidade da coluna de ar através da pulsação muscular.

Sax e oboé

A palheta do oboé aparenta ser o primeiro obstáculo com o qual se defronta o saxofonista, pois o uso dos músculos de embocadura são de uma maneira totalmente diferente. A embocadura envolve uma posição dos lábios em forma de assobio. Os instrumentistas de palheta simples não estão acostumados a usar ambos os lábios para controlar a palheta e inserem a palheta mais longe da boca. A resistência do ar é bem maior que em qualquer outro instrumento, visto que a palheta do oboé comporta somente uma pequena coluna de ar e desenvolve uma quantidade enorme de pressão. Depois de terminar uma longa frase é comum para o oboísta expelir o ar remanescente de seus pulmões, antes da próxima inalação. O golpe de língua recomendado é o da ponta da língua na ponta da palheta. Um pianíssimo no registro baixo é extremamente difícil. Para o novato as notas agudas tenderão a sair estridentes e as do registro grave sairão ásperas.

Tecnicamente o instrumento é um pouco similar ao sax, com exceção das chaves de registro, um meio orifício que devem ser manipulados. Os oboístas profissionais usam uma leve plumagem de peru para limpar seu instrumento, preferencialmente a uma mecha de algodão vendido comercialmente. O instrumento deve ser segurado com muita cautela, visto que o mecanismo é delicado e, é importante ser protegido de súbitas mudanças na temperatura, pois a madeira racha facilmente. Seu ajuste (calibragem) deve ser feito por um especialista.

Fagote

A embocadura do fagote é totalmente diferente dos outros instrumentos da família das madeiras, com o queixo inferior puxado para trás e uma grande porção dos lábios posicionado acima dos dentes de baixo (arcada inferior). O lábio inferior sofre alteração de um registro para o outro , enquanto o lábio superior permanece imóvel e pouquíssima pressão é usada na palheta. A maior parte do controle é obtido pelo diafragma, que também é usado no vibrato. O diafragma deve ser bem estreito na sua amplitude. A resistência do ar na palheta do instrumento é considerável, mas não tanto quanto no oboé.

O estacato envolve um movimento do queixo inferior com a língua numa espécie de movimento com pulos. O estacato é produzido pelo corte na coluna de ar, nunca com a língua, exceto nas passagens rápidas. O golpe da língua é da ponta da língua na ponta da palheta.

A técnica do fagote é complicada, os dedos são retos, contrastando com uma certa curva dos dedos nos outros instrumentos de sopro. O polegar da mão direita tem que manipular 4 chaves e o polegar da esquerda 8.

Muitos dedilhados e posições alternativas são necessários para manejar certas passagens. O ajuste da palheta é muito importante para os instrumentistas de palheta dupla e, esta habilidade deve ser considerada como parte do estudo do oboé ou fagote. Embora venda-se muitas palhetas comerciais, a maioria dos músicos experientes preferem fazer a sua. Fazer palhetas é uma arte, embora gaste tempo, é válido o esforço.

Escolha dos instrumentos

A escolha do melhor instrumento possível é preponderante para o instrumentista, já que ele tem problemas suficientes, para acrescentar-se outros devido a um instrumento inferior. Se você for comprar um instrumento usado oriente-se com um professor ou músico experiente. Até o melhor instrumento pode tornar-se tão ruim que é impossível mantê-lo ajustado (calibrado). É melhor esperar para juntar-se dinheiro do que comprar um instrumento que trará somente frustração e desapontamento.

Comparação das informações técnicas

Saxofone Flauta Clarineta Oboé Fagote

Embocadura branda, mas

firme controlávelflexível e suficientefirme o firme controlávelflexível e

Resistência variável nos

diferentes registros

pouca bastante razoável razoável,

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