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Frequência de observadores

No documento ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL (páginas 149-154)

Agrostis commista Cytisus multiflorus Agrostis x fouilladei Plantago major

MAMÍFEROS

9. Frequência de observadores

Frequência potencial de observadores da paisagem, determinada por muito elevada, elevada, média, baixa e muito baixa. Quanto mais elevada, maior é a fragilidade e menor a capacidade de absorção.

4. CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

Relatório Técnico – Ampliação da Pedreira n.º 6314 “Lastra do Traugal”

139 Quadro 35: Avaliação da sensibilidade e da capacidade de absorção das subunidades da

paisagem Subunidades de Paisagem Sensibilidade visual da paisagem Capacidade de Absorção

*

Parâmetros A – Vale

Noroestino 3.8 (média) - 3.8 (baixa)

Diversidade média

Composição cromática média Valor patrimonial médio Valor natural baixo

Harmonia e integridade elevada Integridade funcional elevada Elevada acessibilidade de observação Elevada iluminação natural de vertente Declives elevados

Frequência de observadores elevada

B – Planalto

Transmontano 3,1 (média) - 3,1 (baixa)

Diversidade elevada

Composição cromática elevada ´ Valor patrimonial médio Valor natural médio

Integridade funcional elevada Média acessibilidade de observação Baixa iluminação natural de vertente Declives suaves

Frequência de observadores muito elevada

C – Vale do Douro Internacional

4.1 (elevada) - 4.1 (muito baixa)

Diversidade muito elevada

Composição cromática muito elevada Valor patrimonial muito elevado Valor natural muito elevado Integridade funcional elevada

Muito Elevada acessibilidade de observação Elevada iluminação natural de vertente Declives muito elevados

Frequência de observadores média

D – Planalto

Espanhol 2.6 (baixa) - 2.6 (média)

Diversidade média

Composição cromática média Valor patrimonial médio Valor natural médio

Integridade funcional elevada Baixa acessibilidade de observação Baixa iluminação natural de vertente Declives suaves

Frequência de observadores muito baixa

* Dado que a capacidade de absorção é inversamente proporcional à sensibilidade visual aplicou-se a operação numérica

do valor da sensibilidade visual x (-1) em que x representa o valor da sensibilidade visual de cada subunidade.

Dado que a qualidade visual da paisagem está relacionada com a sensibilidade visual, a subunidade Vale do Douro Internacional, onde se localiza parte da encosta que dá nome à área classificada por Parque Natural do Douro Internacional, apresenta o valor mais elevado de sensibilidade visual da paisagem e, consequentemente o valor mais elevado para a capacidade de absorção, como se pode verificar no quadro V e na carta de sensibilidade visual de paisagem que se encontra no anexo 16. Isto deve-se ao facto desta unidade apresentar elementos paisagísticos de elevado valor patrimonial associado à elevada exposição e acessibilidade de observação das suas encostas declivosas.

4. CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

Relatório Técnico – Ampliação da Pedreira n.º 6314 “Lastra do Traugal”

140 A subunidade que integra a área da pedreira (B - Planalto Transmontano) apresenta um valor de sensibilidade média. Esta qualificação vai ao encontro do valor determinado para a qualidade visual desta subunidade. A capacidade de absorção desta subunidade baixa, próximo de média, (anexo 16 – Carta de Capacidade de absorção visual da paisagem). é determinada essencialmente pelos seus declives suaves e pelas heterogeneidade e composição cromática que se manifestam através da ocupação do solo. Estes fatores contribuem para a capacidade de recuperação da paisagem desta subunidade perante a perturbação dos seus valores paisagísticos, aumentando-lhe a sua capacidade de absorção visual. São as zonas mais elevadas, de altitude superior a 800 metros, que lhe conferem uma maior sensibilidade e possibilidade de observação perante perturbações no ecossistema.

4.12.4.3. BACIAS VISUAIS - INTERVISIBILIDADE

A determinação de bacias visuais identifica áreas ocultas e áreas visíveis a partir de um ou vários determinados pontos se não existir nenhum obstáculo na linha de visão entre estes e o local a observar.

Esta análise de intervisibilidade baseia-se na identificação das principais áreas de visibilidade do interior para o exterior da Pedreira (a) e do exterior para o interior da pedreira (b) partir de elementos que se encontrem dentro dos limites de acuidade visual da pedreira (raio de 5 km a partir do centro da pedreira) (anexo 16 – Carta das Bacias Visuais).

Os principais pontos de visibilidade do exterior para a zona da pedreira foram determinados como estratégia de análise. Estes pontos foram selecionados pela sua associação à presença humana, pelas suas características de potenciais pontos de vista na direção da pedreira e pela altitude a que se encontram, isto é, pontos com potencial de serem considerados miradouros na direção da pedreira; coincidem com zonas potenciais de observação, como miradouros, rede ferroviária (entroncamentos e cruzamentos), limites dos aglomerados e elementos valorizadores da paisagem, como por exemplo, as represas de água.

Do interior da pedreira para o exterior, os pontos determinados como pontos de vista coincidem com os elementos que constituem as unidades da pedreira, como por exemplo, limite das lagoas, estrutura viária da pedreira e área das infraestruturas da pedreira (Anexo 16 – Carta das Bacias Visuais).

Para se identificarem as bacias visuais considerou-se uma distância de cerca de 1500 metros para análise visual, à altura de um observador de 1,70 metros, a partir dos pontos assinalados como pontos de vista da envolvente e pontos de vista da pedreira.

4. CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

Relatório Técnico – Ampliação da Pedreira n.º 6314 “Lastra do Traugal”

141 A Carta de Bacias Visuais apresenta a totalidade (soma das áreas a partir de cada ponto; 6 pontos considerados dentro da área de acuidade visual de 5 km) de área visível a partir de todos os pontos que se encontram assinalados na envolvente da área da pedreira e que foram integrados no processo. Observando a carta, pode-se verificar que, apesar de se considerarem todos os pontos existem áreas da pedreira, essencialmente as que sofreram extração, que são consideradas “não visíveis”. O facto de os declives serem suaves e a área da pedreira não sofrer diferenças consideráveis de altitude contribui para a mitigação dos impactes visuais provocados pela extração de granito.

A carta das Bacias visuais apresenta-nos a área visível do interior para o exterior da pedreira tendo em conta os elementos que integram a pedreira. Com a extração de inertes as cotas da área da pedreira vão-se alterando, atingindo cotas menos elevadas, logo o campo de visão de pontos visuais do interior da pedreira para o exterior da pedreira vão diminuindo.

4.13. RESÍDUOS

Na laboração de uma pedreira, à semelhança de outros processos industriais, existe a produção de resíduos resultantes do processo extrativo. Os resíduos produzidos representam, na sua maioria, resíduos classificados como inertes, bem como resíduos perigosos e não perigosos relacionados com as atividades anexas ao próprio processo produtivo.

Todos os resíduos produzidos nesta pedreira serão armazenados de forma correta, quantificados e caracterizados de acordo com os códigos LER (Lista Europeia de Resíduos), segundo a Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março.

Os anexos projetados para a exploração foram dimensionados de forma a permitir um funcionamento normal sem estrangulamentos e a possibilidade de armazenar os resíduos produzidos, por forma a evitar a ocorrência de impactes ambientais significativos.

Os resíduos minerais sem valor económico (designados por estéreis/escombros), isto é, não aproveitáveis nas instalações industriais, serão encaminhados e armazenados temporariamente na escombreira da pedreira, em área definida para tal. Estes escombros serão reaproveitados para a recuperação paisagística da pedreira de acordo com o PARP.

4. CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA

Relatório Técnico – Ampliação da Pedreira n.º 6314 “Lastra do Traugal”

142 Os restantes resíduos serão conduzidos e entregues a empresas devidamente licenciadas para a recolha e valorização dos mesmos. Para isso, serão acompanhados do Modelo A – Guia de acompanhamento de resíduos, nos termos do disposto na Portaria n.º 335/97 de 16 de Maio (Transporte de Resíduos dentro do Território Nacional).

A empresa continuará, assim, a efetuar uma gestão adequada dos resíduos, nomeadamente, através da implementação do Plano de Gestão de Resíduos que foi elaborado, especificamente, para esta pedreira, em conformidade com o disposto no Decreto-lei n.º 10/2010, de 4 de Fevereiro. Este Plano constitui um documento anexo quer ao presente EIA, quer ao Projeto / Plano de Pedreira.

De acordo com o Decreto-lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, alterado pelo Decreto-lei n.º 73/2011 de 17 de Junho, os detentores de resíduos industriais devem preencher, anualmente, o mapa de registo de resíduos industriais constante do SILIAMB (Sistema Integrado de Licenciamento do Ambiente). A empresa em estudo apresenta o seu registo no SILIAMB no Anexo 17.

No documento ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL (páginas 149-154)