• Nenhum resultado encontrado

GESTÃO DOS RESÍDUOS INDUSTRIAIS

No documento ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL (páginas 161-164)

Agrostis commista Cytisus multiflorus Agrostis x fouilladei Plantago major

MAMÍFEROS

7. ANÁLISE DE IMPACTES AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS

7.4. GESTÃO DOS RESÍDUOS INDUSTRIAIS

Os resíduos a produzir durante a exploração da pedreira poderão provocar a contaminação do solo. Contudo, não se prevê que, com a implementação deste projeto, os impactes sejam muito significativos, tendo em conta a adoção de medidas de prevenção como, por exemplo, o facto dos resíduos industriais não permanecerem muito tempo nos locais de deposição.

A empresa efetuará contratos com empresas licenciadas para efetuar o transporte de resíduos (segundo o Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, e já procedeu ao preenchimento do registo de resíduos industriais no SILIAMB.

O transporte de resíduos da empresa (por empresas licenciadas) será acompanhado de guias de acompanhamento de resíduos, nos termos da Portaria n.º 335/97, de 16 de Maio – Modelo A.

7. ANÁLISE DE IMPACTES AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS

Relatório Técnico – Ampliação da Pedreira n.º 6314 “Lastra do Traugal” 151 A implementação das medidas constantes do Plano de Gestão de Resíduos (em anexo ao EIA e ao , Plano de Pedreira) que foi elaborado, especificamente, para esta pedreira, em conformidade com o disposto no Decreto-lei n.º 10/2010, de 4 de Fevereiro, minimizará não só a contaminação do solo pelo contacto com os resíduos como também contribuirá para a não contaminação dos circuitos hidráulicos sub-superficiais e profundos, por eventual infiltração.

Pelo exposto, os impactes gerados pela produção e deposição de resíduos, apesar de serem impactes negativos, pouco significativos, diretos, localizados, temporários, de magnitude crítica e reversíveis, não revelam a necessidade de implementação de medidas de minimização adicionais, para além das descritas, uma vez que os procedimentos e práticas da empresa serão suficientes para evitar a contaminação do solo e consequente infiltração.

7.4.1. FASE DE PREPARAÇÃO

Durante esta fase, todos os resíduos produzidos serão geridos de forma a que, sempre que possível, sejam reutilizados. Caso não sejam reutilizados serão separados, armazenados por fileiras recicláveis e encaminhados para operador licenciado, de forma a se proceder à sua reciclagem ou valorização. O Plano de Gestão de Resíduos contempla medidas de emergência, zona de armazenamento temporário dos resíduos, destino a dar aos mesmos, garantindo uma adequada gestão dos resíduos, de forma a cumprir a legislação aplicável e adotar as melhores práticas ambientais na sua gestão.

Os impactes gerados nesta fase consideram-se negativos, pouco significativos, diretos, localizados, temporários, de magnitude moderada e reversíveis.

7.4.2. FASE DE EXPLORAÇÃO

À semelhança do que ocorre na fase de preparação os resíduos devem ser triados na origem e recolhidos por operador licenciado.

O transporte de resíduos da empresa (por empresas licenciadas) será acompanhado de guias de acompanhamento de resíduos, nos termos da Portaria n.º 335/97, de 16 de Maio – Modelo A.

O sistema de gestão de resíduos minimizará não só a contaminação do solo pelo contacto com os resíduos como também contribuirá para a não contaminação dos circuitos hidráulicos sub-superficiais e profundos, por eventual infiltração.

7. ANÁLISE DE IMPACTES AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS

Relatório Técnico – Ampliação da Pedreira n.º 6314 “Lastra do Traugal” 152 Pelo exposto, os impactes gerados pela produção e deposição de resíduos, apesar de serem impactes negativos, pouco significativos, diretos, localizados, temporários, de magnitude moderada e reversíveis.

7.4.3. FASE DE DESATIVAÇÃO/RECUPERAÇÃO

Os resíduos a produzir nesta fase, são os resultantes da demolição das infraestruturas e desativação dos equipamentos.

Nesta fase não se esperam impactes negativos. Os resíduos minerais sem valor económico (designados por escombros), isto é, não aproveitáveis nas instalações industriais, produzidos nas fases anteriores, serão encaminhados e armazenados temporariamente na escombreira da pedreira, em área definida para tal. Estes escombros serão reaproveitados para a recuperação da pedreira de acordo com o PARP.

A recuperação paisagística da pedreira terá como principal finalidade a criação de uma zona reabilitada do ponto de vista biológico com a criação de uma zona que permitirá a criação de condições melhoradas para o desenvolvimento de diversas espécies vegetais.

Nas bancadas que serão exploradas em flanco de encosta, proceder-se-á à suavização das formas agrestes criadas pelas bancadas resultantes da exploração através do enchimento e suavização dos taludes. Estas operações serão feitas com os materiais inertes da escombreira. Estes materiais serão espalhados de modo a poderem ser criadas condições que permitam a fixação de vegetação herbácea, arbustiva e arbórea de modo a ajudar à reabilitação biológica e paisagística do local.

Na envolvente será assim criada uma plataforma que, será posteriormente coberta com vegetação herbácea.

Pretende-se potencializar os impactes positivos, após o término da exploração que consistirão na criação das condições necessárias à implementação de outros usos do solo que substituam, de forma rentável, o uso atual, garantindo a compatibilidade com as disposições de ordenamento do uso do território e minimizando os impactes visuais da área de intervenção com a manutenção das características da paisagem envolvente.

7. ANÁLISE DE IMPACTES AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS

Relatório Técnico – Ampliação da Pedreira n.º 6314 “Lastra do Traugal” 153

7.4.4. MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO

A produção de resíduos constitui um impacte negativo inerente às fases de preparação (construção), de exploração e de desativação do projeto e tem influência, à exceção do ruído, em todos os descritores ambientais. Este impacte negativo é considerado pouco significativo pelo facto do proponente se propor a efetuar uma gestão adequada e eficaz deste aspeto.

No entanto, e atendendo a que a sua produção é uma prática diária e corrente existe a permanente necessidade de manter um conjunto de regras legais associadas ao seu acondicionamento temporário, tanto nas fases de preparação, de exploração ou de desativação.

Separação dos diferentes tipos de resíduos, e posterior encaminhamento para operadores licenciados, caso os resíduos não sejam passíveis de reutilização;

Sensibilização dos trabalhadores para a importância da separação dos resíduos;

Construção de adequados locais para armazenamento temporário dos resíduos não minerais; Disponibilização de materiais de contenção (areia, pó de pedra, terra seca, etc.) para eventuais derrames acidentais, devendo o material contaminado ser encaminhado para o mesmo destino final do material contaminante (operador licenciado);

Utilização dos resíduos estéreis existentes (armazenados em escombreiras) na recuperação paisagística da pedreira;

Efetuar o desmantelamento das instalações de apoio e a remoção dos equipamentos existente na pedreira, procedendo às necessárias diligências, de forma a garantir que estes, sempre que possível, sejam reutilizados ou reciclados, ou ainda, na sua impossibilidade, enviado para destinos finais adequados.

No documento ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL (páginas 161-164)