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Helkimo et al. (1977) mediram a força máxima de mordida dos dentes e a força do dedo polegar de 125 voluntários entre 15 e 65 anos. A avaliação da capacidade mastigatória foi realizada com um aparelho, especialmente desenvolvido para o teste, preso a uma forquilha colocada entre os primeiros molares e entre os incisivos. A capacidade de força de aperto do dedo polegar foi medida ao pressionar as pontas do garfo entre o polegar e o dedo indicador de cada mão o mais forte possível. Os valores médios foram maiores para o gênero masculino do que para o gênero feminino. Nos homens a força de mordida máxima medida na região dos molares foi de 39 kg (382 N) e 18 kg (176 N) na região dos incisivos. Os valores correspondentes para as mulheres foram 22 kg (216 N) e 11 kg (108 N). A força do dedo polegar para os homens foi em média de 10 kg (98 N) e das mulheres 7 kg (69 N). A diferença média de força de mordida entre os homens e as mulheres foi maior no grupo com dentes naturais do que no grupo com próteses totais. Os valores encontrados para a força de mordida diminuíram com o aumento da idade, especialmente para as mulheres. A maior parte dessa redução com o aumento da idade foi, provavelmente, devido à deterioração da dentição. Em ambos os sexos a força de mordida foi notavelmente menor entre os usuários de prótese total do que entre as pessoas com dentes. O número de dentes naturais variou proporcionalmente com a força de mordida, isto é, quanto maior o número de dentes naturais maior a força de mordida.

Olthoff et al. (1984) relataram que a performance mastigatória de um indivíduo pode ser quantificada ao descrever a distribuição do tamanho das partículas de um alimento teste triturado em função do número de ciclos mastigatórios. Um método padronizado de peneiramento do alimento teste artificial (Optosil®) foi usado para obtenção de resultados reprodutíveis. Algumas medidas foram realizadas com o alimento teste amendoim. A distribuição dos tamanhos das partículas dos alimentos triturados para os sete indivíduos que participaram do estudo foi descrita em função da equação de Rosin-Rammler Qw= 100[1- 2 –

(x/x50)b] que forneceu o tamanho médio das partículas (x50) e a forma da distribuição das

partículas pela peneiras (b). Foram observadas diferenças consideráveis no tamanho médio da partícula em determinados números de ciclos mastigatórios e entre os voluntários. O alimento teste demonstrou diferenças da performance e eficiência mastigatória entre os voluntários e em todos os testes realizados o tamanho médio das partículas diminuiu em função do aumento do número de ciclos mastigatórios.

Uchida (1991) investigou os fatores que influenciam a função mastigatória e os alimentos testes adequados para a avaliação da performance e da eficiência mastigatória dos usuários de PTs. Cento e quarenta e cinco pacientes edêntulos participaram deste estudo. A área de assentamento basal e a força de mordida máxima das próteses antigas e das novas foram avaliadas. A capacidade mastigatória dos pacientes foi avaliada pelo questionário sobre os aspectos da mastigação de 100 alimentos. As conclusões foram: houve correlação positiva entre a pontuação obtida pela área de assentamento da prótese, a qualidade da prótese e a força máxima de mordida com a capacidade mastigatória. A capacidade mastigatória dos voluntários apresentou correlação negativa com a idade. A melhora da capacidade mastigatória devido a substituição das próteses não foi evidente. O resultado do estudo mostrou que o tipo de alimento teste utilizado influencia na avaliação da função mastigatória dos usuários de próteses.

Slagter et al. (1992) investigaram um alimento teste artificial resiliente. Selecionaram 38 voluntários que tiveram a sua experiência mastigatória avaliada por meio de um questionário e relacionadas com a sua capacidade de trituração do material. Além disso, foram feitas avaliações clínicas da qualidade das próteses totais e das condições bucais dos pacientes. Houve relação significativa, mas fraca, entre a capacidade de fragmentar o alimento teste e o grau de reabsorção do rebordo mandibular. Houve relação significativa fraca também entre a percepção do voluntário da sua capacidade mastigatória e a reabsorção do rebordo. Esses resultados indicaram que os profissionais não podem confiar nas respostas dos pacientes para avaliar a capacidade mastigatória. A performance mastigatória dos usuários de próteses totais deve ser determinada individualmente e por meio de materiais para teste.

Slagter et al. (1993) compararam os alimentos teste artificiais optocal e optosil. A baixa resistência à fragmentação do Optocal foi comparada a do Optosil durante a mastigação dos portadores de próteses totais e em indivíduos com dentições naturais. A trituração de ambos os alimentos teste revelou grandes diferenças entre os indivíduos portadores de prótese e os indivíduos dentados. As diferenças de trituração entre o optocal e o optosil foram maiores nos usuários de prótese total do que nos indivíduos dentados. As diferenças de fragmentação das partículas entre os indivíduos portadores de prótese e os indivíduos dentados, bem como as diferenças da fragmentação entre o optocal e o optosil foram amplamente estabelecidas em menos de 20 ciclos mastigatórios. Os resultados indicam que a diferença na seleção do material contribuiu substancialmente para as diferenças da fragmentação onde o optocal foi muito mais fácil de mastigar do que optosil. Para medir o desempenho mastigatório em usuários de próteses totais o optocal deve ser o material artificial teste de escolha.

van der Bilt (1993) analisaram as misturas de partículas de tamanhos diferentes, tal como obtida depois da trituração. Foram utilizadas misturas grossas, médias e finas de partículas de um alimento teste artificial (optosil). Misturas de partículas do optosil de forma e tamanho conhecidos foram utilizadas para validar os métodos analíticos. Os resultados de ambos os métodos foram descritos por distribuições de tamanho de partícula (b) com base no volume das partículas (X50). A completa concordância entre os métodos foi encontrada para

as misturas de meio cubos. O tamanho médio das partículas mastigadas foi mensurado pela exploração óptica e comparado com o método das peneiras. Embora houvesse diferentes aspectos medidos das partículas fragmentadas, o uso das peneiras e a exploração óptica foram métodos adequados para a quantificação da distribuição das partículas dos alimentos mastigados e produziram resultados semelhantes também para o grau de redução do tamanho de partícula.

van der Bilt et al. (1993) compararam a performance mastigatória de um grupo de indivíduos com a ausência média de 5,7 dentes posteriores (grupo teste) com um grupo com dentição completa (grupo controle). Houve diferenças significativas de desempenho entre os dois grupos. O número de unidades de oclusão dentária influenciou significativamente o desempenho mastigatório. O número médio de ciclos necessários para preparo do alimento para a deglutição foi significativamente maior para os pacientes do grupo teste do que para o grupo controle. As correlações entre o desempenho mastigatório e o número de ciclos até a deglutição dentro de cada um dos dois grupos não foi significante. Os indivíduos com desempenho reduzido precisavam de mais ciclos mastigatórios antes de engolir o alimento. Correlações significativas também foram encontradas entre o desempenho mastigatório e o tamanho dos alimentos engolidos. Indivíduos com desempenho ruim ingeriram partículas maiores. O número de ciclos mastigatórios realizados para engolir um alimento teste natural (amendoim) e uma artificial (Optosil) foram altamente correlacionados, indicando que ambos os alimentos são adequados para testar o desempenho mastigatório.

Hirai et al. (1994) investigaram mudanças relacionadas à idade na função mastigatória em usuários de próteses totais. O método das peneiras utilizando amendoins como alimento teste foi comparado com o resultado obtido por um questionário alimentar para avaliação subjetiva da função mastigatória. Em relação ao envelhecimento tanto a avaliação pela performance mastigatória como a mensuração pelo questionário mostraram que há diminuição significativa da capacidade mastigatória. (performance mastigatória: r = 0,60, P <0,01; a pontuação da mastigação: r = .46, P <.05). A função mastigatória de usuários de próteses totais diminui em relação ao envelhecimento. O questionário sobre a ingestão de

alimentos foi útil e pode ser utilizado para a avaliação da função mastigatória de usuários de próteses totais.

Gunne e Wall (1995) mediram a eficiência mastigatória, a experiência subjetiva da capacidade mastigatória, e a ingestão dietética de 43 indivíduos que foram reabilitados com novas próteses totais. Os voluntários foram testados em três ocasiões: com as PTs velhas, com as PTs novas, quando livres de sintomas e com as próteses novas 4 meses após a inserção. A eficiência mastigatória e a experiência subjetiva da performance mastigatória aumentaram significativamente quando os voluntários foram reabilitados e receberam as próteses novas, não foram encontradas alterações na ingestão alimentar. Com as PTs novas a eficiência mastigatória e a experiência subjetiva da capacidade mastigatória foram correlacionadas.

Buschang et al. (1997) avaliaram o tamanho do bolo alimentar e a velocidade de execução dos ciclos mastigatórios. Vinte jovens adultos do sexo masculino participaram de dois experimentos que avaliaram a capacidade de fragmentar um alimento artificial (CutterSil®). Com base nas distribuições de frequência para os pesos das partículas mastigadas foram estimados o tamanho da partícula médio (X50) e a amplitude de distribuição

das partículas (b). Controlando o número de ciclos mastigatórios avaliaram: (1) o efeito do tamanho do bolo alimentar fazendo com que cada voluntário mastigasse um pedaço inteiro, depois quatro quartos, depois três quartos e dois quartos; (2) a capacidade mastigatória dos voluntários que mastigaram inicialmente no tempo habitual, em seguida lentamente (40 ciclos/min) e depois rapidamente (100 ciclos/min). Os resultados mostraram que o tamanho médio das partículas diminui e a distribuição das partículas melhora quando o tamanho do bolo alimentar é menor. A mastigação lenta produziu as menores partículas com maior distribuição, seguido pela velocidade habitual e depois pela mastigação rápida. O estudo mostrou que o tamanho do bolo e a velocidade mastigatória são importantes fontes da variação que devem ser considerados em estudos de performance mastigatória.

Ow et al. (1998) avaliaram o método das peneiras como teste para medir o desempenho mastigatório e determinaram as associações entre performance mastigatória e o limiar de deglutição com os movimentos mandibulares mastigatórios. Participaram do estudo dez adultos dentados e três voluntários que utilizavam próteses totais convencionais. Os índices do desempenho mastigatório para estes voluntários foram determinados após 10s de sequência mastigatória e a quantidade de ciclos necessários que determinaram o limiar de deglutição. A amêndoa foi usada como alimento teste e fragmentos de amêndoa foram dimensionados utilizando uma peneira de fio de bronze de padrão quadrado e dimensão de

0.65mm. Movimentos mandibulares mastigatórios foram registrados simultaneamente por um dispositivo optoeletrônico. Os pacientes dentados apresentaram maior velocidade e amplitude dos movimentos mandibulares. Os índices do desempenho mastigatório foram significativamente diferentes entre os voluntários dentados e os usuários de prótese total que apresentaram desempenho inferior. Apesar disso, na avaliação subjetiva os usuários de PTs relatavam satisfação com a capacidade mastigatória. Os índices de desempenho mastigatório e do limiar de deglutição dos indivíduos dentados a 10s mostraram moderada correlação sendo bastante forte com todos os parâmetros de velocidade mandibular (r=0,6-0,7). O índice de 10s também mostrou uma forte correlação negativa com a duração total do ciclo mastigatório (r =-0,7 a-0,8) nos adultos dentados. Este estudo confirma que os níveis de desempenho mastigatório são relativamente estáveis e associados com a eficácia dos movimentos mandibulares.

Fontijn-Tekamp (2000) pesquisaram se a utilização dos implantes de titânio realmente melhora a função oral dos indivíduos edêntulos mandibulares. Possivelmente, a utilização dos implantes, recupera a função de pacientes insatisfeitos ou não adaptados as PTs em nível comparável ao dos usuários que estão satisfeitos com as próteses totais convencionais. No entanto, devido às diferentes metodologias empregadas nos estudos é difícil uma comparação quantitativa dos resultados. Para fazer essa comparação os autores mediram a força de mordida e a eficiência mastigatória utilizando métodos idênticos em indivíduos com sobredentaduras, com próteses totais convencionais e com dentições naturais. Foram formados 7 grupos (todos do gênero feminino): 2 grupos de sobredentadura mandibular (n=40 sobre implantes e n=19 sobre raiz); 2 grupos de próteses totais convencionais (n=13 rebordos reabsorvido e n=24 rebordos preservado) e 3 grupos de dentições naturais (n=14 arcos curto, n=14 idosos com arco completo e n=19 jovens com arco completo). As mensurações da força de mordida dentro de cada grupo foram realizadas em três posições: incisivos centrais, caninos e pré-molares. Os resultados indicaram que a força de mordida das sobredentaduras era maior que a dos pacientes com PTs convencionais e menor que a dos pacientes dentados. A eficiência mastigatória apresentada pelos usuários das sobredentaduras foi maior que a dos pacientes com PTs convencionais apoiadas sobre pouco rebordo, mas foi menor que a eficiência apresentada pelos voluntários com PTs apoiadas sobre boa altura de rebordo e sobre raízes. A diferença entre a altura dos rebordos mandibulares produziu diferença significativa na eficiência mastigatória entre os usuários de PTs convencionais. A força de mordida alcançada foi similar nos três grupos de voluntários dentados, mas a eficiência mastigatória dos voluntários com arco reduzido foi menor devido a

diminuição das superfícies de contato oclusal. Voluntários com arco reduzido conseguiram quebrar menos as partículas que do arco completo. A capacidade máxima de força correlacionou positivamente com a eficiência mastigatória em todos os grupos. A capacidade máxima de força é fator importante para que haja boa eficiência mastigatória.

Yamashita et al. (2000) caracterizaram a relação entre a redução da função mastigatória, em termos de performance mastigatória e força de mordida e a existência de remanescentes para suporte oclusal natural como avaliado pelo índice Eichner. Selecionaram 118 usuários de prótese total e prótese total parcial removíveis para as análises. Estes indivíduos foram divididos em quatro grupos, dependendo do número de contatos oclusais. O grupo controle foi formado por 70 indivíduos dentados com suporte oclusal completo. A força de mordida bilateral foi medida na região do primeiro molar em todos os voluntários. A performance mastigatória foi avaliada usando o amendoim como alimento teste. Ambos: força de mordida e performance mastigatória foram significativamente associados com o tipo de prótese usada pelo voluntário. Tanto a força de mordida quanto a performance mastigatória dos grupos de prótese foram significativamente reduzidos em comparação com o grupo controle e esta tendência foi mais significativa para os grupos de prótese sem suporte dentário oclusal. Estes resultados sugerem que a existência de unidades funcionais de dentes pode ser um fator chave na preservação da função mastigatória.

Albert et al. (2003) estabeleceram a padronização da produção de um alimento artificial teste (CutterSil) utilizado para determinar a confiabilidade nas avaliações da performance e eficiência mastigatória. O alimento artificial para teste deve utilizado devido as suas propriedades superiores em comparação aos alimentos naturais. Para a confecção do alimento teste foi proposta a utilização do material de moldagem a base de silicone de condensação. Os autores trabalharam com o CutterSil por ter sabor e cheiro mínimo, não ser afetado pela água e poder ser armazenado por sete dias sem perder a estabilidade dimensional. Este protocolo forneceu um método padronizado de confiança para futuros estudos de performance e eficiência mastigatória.

Fontijn-Tekamp et al. (2004) compararam o limiar de deglutição de três alimentos naturais (amendoim, queijo e cenoura) com o limiar de deglutição para um alimento teste artificial padronizado (Optocal) e examinaram a relação entre a performance mastigatória e o limiar de deglutição. Participaram 87 voluntários saudáveis (25 homens e 62 mulheres, com idade entre 42,0 ± 12,1 anos). Foi registrado o número de ciclos mastigatórios realizados antes da deglutição do alimento. Nas avaliações foram determinados o tamanho médio das partículas do optocal (X50) após 15 ciclos mastigatórios e no momento da deglutição. Os

resultados mostraram que o número de ciclos mastigatórios utilizados antes da deglutição de cada alimento natural aumentou linearmente com o aumento do volume e que para a cenoura são necessários mais ciclos do que para o amendoim e o queijo. O número de ciclos mastigatórios realizados antes de engolir o optocal foi comparável ao número utilizado para cenouras. A performance mastigatória foi significativamente influenciada pelo estado dos dentes, mas não pela idade ou gênero. Foram observadas correlações significativas para: o número de ciclos utilizados antes de engolir alimentos naturais e o optocal; os tamanhos médios das partículas após 15 ciclos e antes da deglutição; o número de ciclos mastigatórios antes da deglutição e o tamanho médio da partícula correspondente. O tamanho médio de partículas obtido após 15 ciclos não correlacionou com o número de ciclos realizados antes da deglutição. Assim, maus mastigadores não necessariamente realizarão mais ciclos antes da deglutição do que os bons mastigadores. Como consequência os maus mastigadores, em média engolem os alimentos com partículas maiores.

Escudeiro-Santos et al. (2006) apresentaram um novo método de avaliação da eficiência mastigatória. Os métodos existentes estão restritos a eletromiografia, peneiramento e a observação clínica. No entanto, a eficácia destes métodos tem sido questionada devido à complexidade dos procedimentos, variações no material utilizado e à imprecisão das metodologias. O método proposto pelos autores é pela utilização de uma cápsula com material sintético (grânulos contendo fucsina). Tais cápsulas foram submetidas a vários testes laboratoriais de modo a determinar a sua resistência e absorvência. Dez indivíduos foram instruídos a mastigar as cápsulas. A eficiência mastigatória foi determinada através da análise de concentração de fucsina numa solução obtida a partir de grânulos mastigados medindo absorvância de 546 nm. O método foi considerado rápido, simples, reprodutível, de baixo custo, eficiente, podendo ser utilizado como uma avaliação complementar da performance e eficiência mastigatória em diferentes situações.

Ellis et al. (2008) realizaram um estudo controlado randomizado para comparar as escolhas alimentares dos adultos edêntulos reabilitados com sobredentaduras mandibulares implanto retidas e próteses totais convencionais. Os pacientes edêntulos foram alocados aleatoriamente em grupo de implante (IG) ou em grupo de PT (DG). No grupo IG (n = 49) os voluntários foram reabilitados com próteses totais superiores convencionais e sobredentaduras mandibulares retidas por implantes. No grupo DG (n = 48) os voluntários receberam próteses totais convencionais. Os participantes anotavam quando eles consumiam qualquer um dos sete alimentos teste (pão fatiado, cenouras cruas, maçãs, alface, queijo, bacon frito ou nozes) e o nível de dificuldade mastigatória experimentado. Os dados foram coletados na fase inicial

do tratamento e 3 meses após o tratamento. Os voluntários IG após o tratamento mostraram aumento do consumo de cenouras, maçãs e nozes (P<0,05) e diminuição da dificuldade em comer maçãs e nozes. Os voluntários do grupo DG relataram diminuição da dificuldade no pós-tratamento da mastigação de cenoura, bacon e nozes (P<0,05). Diferenças entre os grupos para a dificuldade mastigatória foi detectada sendo que os voluntários DG encontraram mais facilidade para mastigar nozes do que os indivíduos IG (p<0,002). A seleção dos alimentos e a dificuldade percebida na mastigação melhoraram em ambos os grupos sem diferenças significativas entre os grupos IG e DG.

Mendonça et al. (2009) avaliaram o efeito de um programa de reabilitação oral na performance mastigatória e na eficiência em função do número de ciclos mastigatórios. Foram avaliados voluntários com prótese mandibular fixa implantossuportada (ISP), com próteses totais (CD), ou com dentição natural (ND). A performance mastigatória foi testada com um alimento teste artificial (optocal). O optocal foi fornecido aos pacientes em duas porções de 17 cubos e recolhidos depois de 20 e 40 ciclos mastigatórios respectivamente. As partículas foram recolhidas em um conjunto de oito peneiras. O diâmetro médio geométrico das partículas mastigadas agitadas sobre as peneiras foi calculado usando a equação de Rosi- Rammler Qw= 100[1- 2 –(x/x50)b]. Os questionários foram utilizados para avaliar a

capacidade mastigatória antes e depois da reabilitação fixa mandibular. O diâmetro médio geométrico das partículas mastigadas foi comparado por análise de duas vias da variância, seguida pelo teste de Tukey (P<0,05). O diâmetro geométrico médio, para todos os grupos foi menor após 40 ciclos em comparação com as partículas dos 20 ciclos. Quando comparado com o grupo ND, a performance mastigatória para os grupos CD e ISP foi de 12% e 28% depois de 20 ciclos e 31% e 61%, após 40 ciclos, respectivamente. Os dados para a