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A pós-graduação no Brasil teve seu marco a partir da década de 1970, mas é a partir da década de 1990 que acontece um aumento da procura e na oferta de/por uma pós-graduação, percebida conforme pesquisas realizadas por VELLOSO (2004), MAROSINI (2009), e

reafirmada por SANTOS (2003): “A pós-graduação no Brasil adquiriu grande importância no sistema de ensino superior brasileiro, tendo passado por notável crescimento nos anos 90”.

O exposto coincide com a pesquisa sobre a história e da expansão do ensino superior privado no Brasil por MARTINS (2002), bem como, a pesquisa prospectiva para (2008 - 2022) realizada por NETO (2010) que aponta para um crescimento dos cursos de pós- graduação em todas as áreas de aproximadamente 50% para os próximos 10 anos.

Continua em expansão e VELLOSO (2004) esclarece melhor esse crescimento da pós- graduação no Brasil:

A pós-graduação no país tem passado por notável expansão, além de ampliar muito sua abrangência quanto a áreas do conhecimento. Formalmente instituída em meados dos anos 60, dez anos depois o número de cursos na pós-graduação brasileira já caminhava para um milhar. Conforme dados encontrados em Martins (2003), quinze anos mais tarde, no início dos anos 90, esse número já ascendia a quase 1.500, abrangendo todas as áreas do conhecimento. A década de 90 e os anos recentes testemunharam uma forte ampliação dos cursos e matrículas. Em 2003, havia mais de 2.600 cursos de pós-graduação stricto sensu no país, em cerca de 1.800 programas, formando 23 mil mestres e 8 mil doutores no ano, com um contingente de estudantes que alcançava a casa dos 110 mil. ( VELLOSO, 2004, p. 584).

O QUADRO 3, apresenta, a partir do trabalho de MAROSINI (2009) e SANTOS (2003), além do histórico do ensino superior brasileiro, como a pós-graduação se consolidou ao longo das últimas três décadas, atrelada aos departamentos de Ciências e Tecnologias e sua real intenção com as questões mercadológicas, com princípios de estreita relação de identificação com as pesquisas realizadas fora do país, em especial, com o modelo dos Estados Unidos, como afirma SANTOS (2003):

O Parecer 977 estabelecia a pós-graduação conforme o modelo norte- americano. A pós-graduação stricto sensu dar-se-ia em dois níveis independentes e sem relação de pré-requisitos entre o primeiro e o segundo (mestrado e doutorado). A primeira parte dos cursos seria destinada às aulas e a segunda à confecção do trabalho científico de conclusão (dissertação ou tese). Os currículos seriam compostos conforme o modelo norte-americano, que compreendia o major (área de concentração) e o minor (matérias conexas). ( SANTOS, 2003, p. 630).

Percebemos também, que o número de instituições universitárias que surgiram a partir da década de 1990, exigiu o aumento dos programas de pós-graduação no país.

Consecutivamente, o aumento da necessidade de mais mão-de-obra para o ensino superior, seja público ou privado, precisou ser ampliada para atender a nova demanda.

QUADRO 3: HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E DA PÓS-GRADUAÇÃO NO BRASIL.

1808 Organizações baseadas em um modelo napoleônico, voltadas ao ensino, profissionalizante, em unidades isoladas, privativas do governo central e dirigidas à formação da elite.

1915 O Decreto nº 11.530, determina que o Governo federal, quando achasse oportuno deveria “reunir em universidades”, no Rio de Janeiro, a Escola Politécnica, a Escola de Medicina e uma das escolas de Direito.

1911

1912 A Universidade de Manaus, em 1911, a Universidade de São Paulo e a Universidade do Paraná, em 1912, foram tentativas independentes e até mesmo contrárias à orientação do poder central e não foram bem sucedidas (CUNHA, 1986).

1920 Após 5 anos, o governo acha oportuno e por meio do Decreto nº 14.343, de 7 de setembro de 1920 institui a Universidade do Rio de Janeiro, conforme assinala Fávero (2000).

1930 Adota-se a concepção da universidade como justaposição de cursos superiores, normatizada pelo Estatuto das Universidades Brasileiras - tentativa de conciliação dos altos estudos como

profissionalização, por meio da criação (frustrada) da Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras. Os primeiros passos da pós-graduação no Brasil foram dados no início da década de 1930, na proposta do Estatuto das Universidades Brasileiras, onde Francisco Campos propunha a implantação de uma pós-graduação nos moldes europeus.

1940 Na década de 1940 foi pela primeira vez utilizado formalmente o termo “pós-graduação” no Artigo 71 do Estatuto da Universidade do Brasil.

1950 É a partir 1950 que se tornam nítidas as estratégias de formação de condições promotoras da pesquisa na universidade brasileira norteadas pelo espírito nacionalista e de superação da dependência

econômica do país.

Na década de 1950 começaram a ser firmados acordos entre Estados Unidos e Brasil que implicavam uma série de convênios entre escolas e universidades norte-americanas e brasileiras por meio do intercâmbio de estudantes, pesquisadores e professores.

1951 A CAPES foi criada em 11 de julho de 1951 (Decreto nº 29.741) com o objetivo de "assegurar a existência de pessoal especializado em quantidade e qualidade suficientes para atender às necessidades dos empreendimentos públicos e privados que visam ao desenvolvimento do país" (CAPES, 2009). 1951 Em 1951 é criado o CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e a

CAPES – Fundação de Capacitação de Pessoal de Nível Superior.

1953 Em 1953 foram concedidas 79 bolsas: 2 para formação no país, 23 de aperfeiçoamento no país e 54 no exterior. No ano seguinte, foram 155: 32 para formação, 51 de aperfeiçoamento e 72 no exterior.

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QUADRO 3: HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E DA PÓS-GRADUAÇÃO NO BRASIL.

1960 O grande impulso para os cursos de pós-graduação do Brasil só se deu na década de 1960. Já no início da década houve uma iniciativa importante na Universidade do Brasil na área de Ciências Físicas e Biológicas (seguindo o modelo das graduate schools norteamericanas), resultado de um convênio com a Fundação Ford, e outra na mesma universidade, na área de Engenharia, com a criação da Comissão Coordenadora dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia (COPPE). 1961

1965

No bojo de um projeto modernizante, com base em um estado autoritário e num modelo de

internacionalização econômica, uma série de marcos regulatórios, são identificados: a Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº 4.024 de 1961 (art.69), definia genericamente que cursos de PG poderiam ser ministrados em instituições de educação superior além dos cursos de graduação, especialização, aperfeiçoamento e extensão; o Parecer Newton Sucupira, Conselho Federal de

1965 O ano de 1965 é de grande importância para a pós-graduação: 27 cursos são classificados no nível de mestrado e 11 no de doutorado, totalizando 38 no país.

1968 A reforma universitária de 1968 (Lei nº5.540), com apoio em um modelo humboldtiano normatiza a universidade como concepção de produção de conhecimento-pesquisa indissociável ao ensino. Este modelo é concretizado numa estrutura de inspiração norte-americana que busca a racionalização dos meios através dos departamentos universitários e identifica os títulos de mestrado e de doutorado como critérios para ingresso e ascensão na carreira docente. É a partir da Reforma de 1968 que o modelo de Instituição de Educação Superior (IES) passa a ser a universidade e esta é definida como a instituição produtora de conhecimento, via pesquisa.

1976 O Sistema de Avaliação da Pós-Graduação foi implantado pela CAPES em 1976 e objetiva estabelecer o padrão de qualidade exigido dos cursos de mestrado e de doutorado e identificar os cursos que atendem a tal padrão; impulsionar a evolução de todo o Sistema Nacional de Pós- Graduação, SNPG, e de cada programa em particular, para metas e desafios da ciência e tecnologia na atualidade e dotar o país de um banco de dados sobre a PG nacional.

1980 No início da década de 1980, o professor Ernst Hamburger fez uma crítica à estrutura da pós- graduação brasileira, propondo que os cursos no Brasil desenvolvessem “linhas de pesquisa de maior interesse para o país, libertando-se, na medida do possível, dos modismos e preconceitos internacionais” e definissem “programas e currículos partindo da realidade e das aspirações brasileiras e não somente da tradição em outros países” (Hamburger, 1980, p. 90).

1990 A década de 90 é caracterizada pela expansão e regulação do sistema de educação superior. A Lei nº 9.394/96, Diretrizes e Bases da Educação Nacional, possibilita além da expansão do sistema, a privatização, a diversificação institucional e curricular; a revogação da universidade como modelo; a dissociação das funções universitárias de ensino, pesquisa e extensão; a flexibilização e a Educação a Distância (LUCE & MOROSINI, 2005).

1995 Em 1995, o sistema de pós-graduação ultrapassou a marca dos mil cursos de mestrado e dos 600 de doutorado, envolvendo mais de 60 mil alunos.

1998 A partir de 1998, é regulamentado o mestrado profissional. É um tipo de curso de Mestrado que enfatiza estudos e técnicas diretamente voltadas ao desempenho de um alto nível de qualificação profissional.

2001 O Brasil também admite cursos de Pós-Graduação Lato Sensu a Distância que (Resolução nº1, de 3 de abril de 2001), só poderão ser oferecidos por instituições credenciadas pela União, e deverão incluir, necessariamente, provas presenciais e defesa presencial de monografia ou trabalho de conclusão de curso.

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QUADRO 3: HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E DA PÓS-GRADUAÇÃO NO BRASIL.

A pós-graduação lato sensu também é gerenciada pela CAPES. Ela abarca os cursos de especialização (360 hs) e os cursos designados como MBA (Master Business Administration) ou equivalentes, além dos cursos de aperfeiçoamento, oferecidos por IES ou por instituição especialmente credenciada pelo poder público para atuar nesse nível educacional. Esses cursos de especialização independem de autorização prévia, de reconhecimento e renovação de reconhecimento, porém devem atender exigências da Resolução do Conselho Nacional de Educação (n.º1, de 2007), como: certificados de conclusão com histórico escolar (relação das disciplinas, carga horária, nota ou conceito, e nome e qualificação dos professores; 2) período do curso, duração; 3) título da monografia e nota; 4) ato legal de credenciamento da instituição e 6) registro na instituição credenciada que efetivamente ministrou o curso“ (MEC, 2009).

2005 Um novo desafio que vem se construindo é a Pós-Graduação a distância. Esta possibilidade de cursos de mestrado, doutorado e especialização a distância foi disciplinada pelo Decreto n.º 5.622/05 e pela Resolução nº 01, da Câmara de Ensino Superior-CES, do Conselho Nacional de Educação- CNE, (2001), com apoio na LDB/1996: os cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) a distância serão oferecidos exclusivamente por instituições credenciadas para tal fim pela União e obedecem às exigências de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento estabelecidos no referido Decreto.

2007 A Educação Superior, segundo o Censo da Educação Superior de 2007 (MEC/INEP, 2009) mostra a existência de 2.281 instituições de educação superior, 23.488 cursos e 4.880.381 estudantes – sendo que, desses, 1.481.955 são ingressantes.

Outro aspecto apontado por SANTOS (2003), diz respeito ao modelo de pós- graduação híbrido adotado no Brasil, a partir dos moldes europeus quanto à exigência na conclusão da pós-graduação e do modelo norte americano quanto à estrutura. Aponta ainda, que os cursos de pós-graduação avaliam as dissertações de mestrado, com a mesma exigência de uma tese, bem como, o tempo decorrido para a realização do mesmo, é superior ao de outros países e que não são todos os alunos que concluem o curso no Brasil e conclui:

A adoção de uma estrutura norte-americana de pós-graduação não teve seu correlato nos critérios de avaliação e promoção. Conforme já mencionado anteriormente, as exigências dos mestrados brasileiros têm semelhanças com os seus análogos europeus (não anglo-saxões), não com os norte-americanos. O rigor da comunidade acadêmica, sobretudo na área de Educação, tem sido extremado, adotando uma postura muito mais conservadora que o próprio texto da lei. Percebe-se que, ao passo que em várias áreas foram aceitas outras modalidades de trabalho final de curso, conforme a orientação do Parecer 977/65, na área de Educação tem sido exigida “a elaboração de dissertações ambiciosas, em alguns casos, segundo o modelo das pesquisas recomendadas nos programas de doutorado” (Oliveira, 1995, p. 162).São as contradições do modelo brasileiro de pós-graduação. (SANTOS, 2003, p. 639)

A despeito da especificidade das áreas, o estudo chega a algumas conclusões abrangentes. Uma delas é a de que o período transcorrido entre o término da graduação e a aquisição do título de doutor é muito longo no Brasil. Gira em torno de 11 anos, enquanto nas nações centrais, independentemente da área considerada, o doutorado é obtido em um intervalo mais curto de tempo. (VELLOSO, 2003, p. 590).

Hoje os cursos de pós-graduação consideram como tempo para obtenção da titulação, três anos para o mestrado e quatro para o doutorado, bem como, o PBM/D.

1.5 - A pós-graduação em educação.

O desenvolvimento da pós-graduação em educação no Brasil passou pelo mesmo processo de orientação em sua constituição. Surge em meados da década de 1960 na PUC-RJ citado por ANDRÉ (2000) e mais precisamente, em 1966 com o curso de Mestrado e que foi o pioneiro no país e “o curso de Doutorado foi iniciado em 1976. Ambos vêm contribuindo decisivamente para a formação de docentes e pesquisadores de renomada competência assim como para o desenvolvimento de linhas de ação e pesquisa no campo da educação” (Site PUC-RJ), em pleno governo ditatorial. Mantém os mesmos indicadores crescentes ao longo dos anos e possui na década de 1990, em especial, a partir de 1996, um aumento na sua oferta

Para visualizar o crescimento da pós-graduação em educação no Brasil, em especial, São Paulo, analisaremos, duas Universidades: a FEUSP – Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e PUCSP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, quanto às defesas de dissertações e teses e à finalidade da formação de Mestres e Doutores para inserção no mercado de trabalho.

A FEUSP – Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, data da implantação da pós-graduação de 1971 e “Desde sua criação, foram defendidas aproximadamente 1.057 teses e 1.240 dissertações”. Conforme registro encontrado no site, em 2011, a faculdade soma “591 alunos regulares, sendo 337 de doutorado, 254 de mestrado e 126 docentes credenciados”.

No QUADRO 4 conseguimos visualizar por quantidade de defesas realizadas no período de 1969-2012, no banco de teses e dissertações da Biblioteca Digital da USP – Universidade de São Paulo, o número crescente de defesas acontecidas, principalmente nas décadas de 1990 e 2000.

QUADRO 4: Quantitativo de Ano e de Defesa Realizada na USP – 1969 – 2012.

1970 (1) 1980 (12) 1990 (27) 2000 (348) 2010 (4817) 2012 (133) 1969 (1) 1979 (12) 1989 (33) 1999 (212) 2009 (4990) 2011 (3621) 1978 (7) 1988 (19) 1998 (136) 2008 (4612) 1977 (13) 1987 (18) 1997 (115) 2007 (4271) 1976 (6) 1986 (12) 1996 (65) 2006 (3350) 1975 (4) 1985 (20) 1995 (48) 2005 (1817) 1974 (9) 1984 (19) 1994 (42) 2004 (1290) 1973 (5) 1983 (24) 1993 (42) 2003 (1114) 1972 (3) 1982 (11) 1992 (30) 2002 (814) 1971 (1) 1981 (8) 1991 (25) 2001 (496) TOTAL 2 72 191 1063 27571 3754

Fonte: Organizado pelo autor a partir: Copyright © 2012 Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP.

Diferente da FEUSP, a PUC/SP é mais jovem, pois “O Programa de Pós-Graduação em Educação / Currículo da PUC/SP iniciou suas atividades de Mestrado em 1975 e de Doutorado em 1990” conforme dados disponibilizados no site. Quanto às defesas de tese e dissertações realizadas neste período, não estão registradas na sua totalidade, constando somente informações de 2006 a 2010, que soma 341 defesas.

Outra informação relevante para explicitar essa pesquisa, diz respeito ao papel dos Mestres e Doutores formados na pós-graduação, em especial nas duas instituições já citadas.

Ambas preparam o cursista para desenvolver pesquisa e formar pesquisadores, bem como para atuarem profissionalmente como professor-pesquisador, ou educadores-pesquisadores para as universidades, como percebemos nas citações:

Tem como finalidades: 1) desenvolver pesquisas e formar pesquisadores na área da educação, abrangendo temas relativos aos sistemas de ensino, nos seus diversos níveis e modalidades, e às múltiplas esferas sociais nas quais a educação se faz presente; 2) formar professores-pesquisadores para o ensino superior. (FEUSP, 2011)

Tem por objetivos gerais: Formar educadores-pesquisadores em ambiente de produção de pesquisas, elaborando conhecimentos em educação, especificamente em Currículo; Conferir os graus de Mestre e Doutor em Educação / Currículo. (PUCSP, 2011).

Não existem registros nas duas instituições de pós-graduação em educação, se há informações que diferenciam alunos quanto a sua formação de Mestres e Doutores. O que poderia diferenciar o público seria o Mestrado Profissional, em detrimento do Mestrado Acadêmico que acontece nas duas universidades: PUC-SP e FE-USP. Até porque, os cursos de mestrado e doutorado, são avaliados11 externamente, por seu desempenho e lhes são atribuídas notas de 1 a 7, conforme atesta MOROSINI( 2009):

A partir de 1998, é regulamentado o mestrado profissional. É um tipo de curso de Mestrado que enfatiza estudos e técnicas diretamente voltadas ao desempenho de um alto nível de qualificação profissional. O perfil profissional é o que diferencia este mestrado em relação ao acadêmico. Confere, pois, idênticos grau e prerrogativas, inclusive para o exercício da docência, e, como todo programa de pós-graduação

stricto sensu, tem a validade nacional do diploma condicionada ao reconhecimento

prévio do curso.(MOROSINI, 2009, p.131).

Para VELLOSO (2003), os cursos de pós-graduação “parece preencher bem as

expectativas e demandas das profissões acadêmicas; contudo, afasta-se mais e torna-se menos relevante no caso das ocupações voltadas a outros campos de trabalho”. Assim, se a opção em cursar um mestrado acadêmico para melhorar sua prática de sala de aula – se for professor de educação básica – necessitaremos compreender o porquê dessa escolha e não de um mestrado profissional, ou outra modalidade de formação.