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4.3 DIAGNÓSTICO E ANÁLISE DAS PERCEPÇÕES DOS SUJEITOS DE

4.3.6 Grupo de Competências VI

Para discutir o grupo de competência VI, foram aplicados um conjunto de perguntas, de acordo com os apêndices A e B, onde essas estão distribuídas em grupos de competências. Os resultados alcançados dessas perguntas passam a ser discutidos com base nos dados apresentados nas tabelas.

Na primeira pergunta deste grupo de competências, interrogou-se os pesquisados acadêmicos acerca de suas competências quanto a sua competência de estar aberto as mudanças constantes da vida organizacional. Na mesma linha, para os respondentes das organizações questionou-se quanto ao que esperam que os administradores tenham as competências mencionadas anteriormente. Os resultados desses dois questionamentos estão apresentados na tabela 19.

Tabela 19: Percepção da amostra de acadêmicos e de organizações quanto ao administrador ter constituído competências de estar aberto às mudanças constantes da vida organizacional

Níveis de Avaliação Acadêmicos Organizações % %

Discordo totalmente 0 0% 0 0%

Discordo 0 0% 1 4,2%

Nem discordo/nem concordo 5 10,6% 0 0%

Concordo 21 44,7% 11 45,8%

Concordo totalmente 21 44,7% 12 50%

Fonte: Dados da pesquisa.

De acordo com os acadêmicos, verifica-se que o grau de concordância nesta competência de 89,4%, enquanto 10,6% são indiferentes. Já para as organizações respondentes, houve um grau de concordância de 95,8%, demonstrando que os administradores estão abertos a mudanças na vida organizacional. De acordo com a coordenação, essa competência de estarem abertas as constantes mudanças das organizações é totalmente desenvolvida durante a graduação.

Por meio da analise desta competência de estar aberto às mudanças cons- tantes da vida organizacional, houve um grau de concordância por ambos os respondentes pesquisados, o que demonstra que esta competência é bem constituída durante a graduação.

O mercado de trabalho sofre constantes mudanças, com elas são exigidas mais competências do profissional que deseja ingressar ou manter-se nele. Estas competências estão atreladas às características que as organizações possuem,

adquiriras através dos avanços tecnológicos. Segundo Chiavenato (2004), “o mercado de trabalho é dinâmico e sofre contínuas mudanças”.

Elas acontecem pelo advento da globalização, que favorece os avanços tecnológicos e exigem à adaptação dos profissionais, favorecendo a competitividade entre as pessoas e as empresas. E para serem competitivos os profissionais precisam ter como características: agilidade, flexibilidade, inovação e empreendedorismo, dentre outras.

Faz-se necessário, então, que todo profissional descubra realmente suas habilidades e suas competências e as coloque em prática. Nos tempos atuais é de suma importância que o profissional que almeja sucesso coloque em ação o seu conhecimento e todo seu poder de ação, agindo sempre com o intuito de vencer os desafios.

De acordo com a tabela 20, interrogou-se os pesquisados acadêmicos acerca de suas competências quanto a sua competência de ter consciência da qualidade e das implicações do exercício profissional. Na mesma linha, para os respondentes das organizações questionou-se quanto ao que esperam que os administradores tenham as competências mencionadas anteriormente. Os resultados desses dois questionamentos estão apresentados na tabela 20.

Tabela 20: Percepção da amostra de acadêmicos e de organizações quanto ao administrador ter constituído competências de ter consciência da qualidade e das implicações éticas do meu exercício profissional

Níveis de Avaliação Acadêmicos Organizações % %

Discordo totalmente 0 0% 0 0%

Discordo 0 0% 1 4,2%

Nem discordo/nem concordo 5 10,6% 2 8,3%

Concordo 24 51,1% 9 37,5%

Concordo totalmente 18 38,3% 12 50%

Fonte: Dados da pesquisa.

Na percepção dos sujeitos acadêmicos, 89,4% concordam ter consciência da qualidade e das implicações éticas no exercício profissional. Já para as organizações respondentes, 87,5% concordam que os profissionais têm essa consciência no exercício profissional. E conforme entrevista com a coordenação do curso de Administração, a mesma concorda totalmente que essa competência é desenvolvida durante a graduação dos acadêmicos na universidade.

De acordo com os resultados obtidos nesta competência, há uma convergência de opiniões, onde os sujeitos respondentes onde concordam que há uma formação no período da graduação sobre consciência e implicações éticas no exercício profissional.

A partir de a tabela 21, interrogou-se os pesquisados acadêmicos acerca de suas competências quanto a sua competência de desenvolver a capacidade de transferir conhecimentos da escola para o ambiente de trabalho. Na mesma linha, para os respondentes das organizações questionou-se quanto ao que esperam que os administradores tenham as competências mencionadas anteriormente. Os resultados desses dois questionamentos estão apresentados na tabela 21.

Tabela 21: Percepção da amostra de acadêmicos e de organizações quanto ao administrador ter constituído competências de desenvolver a capacidade de transferir conhecimentos da escola para o ambiente de trabalho

Níveis de Avaliação Acadêmicos Organizações % %

Discordo totalmente 0 0% 2 8,3%

Discordo 2 4,3% 0 0%

Nem discordo/nem concordo 8 17% 4 16,7%

Concordo 16 34% 9 37,5%

Concordo totalmente 21 44,7% 9 37,5%

Fonte: Dados da pesquisa.

Para a competência de desenvolver a capacidade de transferir conhecimentos da graduação para o ambiente de trabalho, há um grau de concordância de 78,7% por parte dos acadêmicos, 17% são indiferentes e 4,3% apresentam um grau de discordância. Já as organizações, concordam com 75% que o administrador possui essa competência e 16,7% ficaram indiferentes.

A coordenação do curso acredita que essa competência é bem desenvolvida durante o período do curso, onde os acadêmicos são desafiados a transferir conhecimentos uns aos outros, bem como, para o ambiente de trabalho no qual estão inseridos.

Por meio da análise dos respondentes percebe-se que os acadêmicos demonstraram identificam a relação e conseguem aplicar os conteúdos vistos no curso, em seus ambientes de trabalho, acompanhados de um senso de equipe. Isso pode ter ocorrido pelo fato de a maioria dos alunos exercerem atividade profissional e, com isso, ter oportunidade de vivenciar a teoria na prática, embora alguns respondentes ficarem indiferentes a esta competência.

Quando perguntado sobre essa competência um (Acadêmico 3) afirma que “a melhor forma de aprender é a prática”. De nada adianta um diploma sem conhecimento técnico, esperar acabar a graduação para então pôr em prática o que se aprende nos bancos da universidade é impossível se considerarmos o alto nível de exigência do mercado. O que faz um bom Administrador é a capacidade que este tem de tomar decisões e a gerenciar situações de forma dinâmica, proativa e estratégica.

Diante desta análise, propõe-se que os alunos de administração deveriam estar mais próximos de atividades práticas com o intuito de aproximá-los cada vez mais do mercado de trabalho. Sugestões como escritórios escolas, empresas juniores, estágios, envolvendo profissionais integrados no mercado de trabalho foram sugeridas. Deveria existir uma maior aproximação da universidade com as empresas, visando testar as teorias aprendidas em sala de aula.

Na tabela 22 são apresentados, os dados referentes à competência de revela-se um profissional adaptável a diferentes demandas da empresa, onde interrogou-se os acadêmicos sobre esta competência, bem como, os respondentes das organizações, quanto ao desenvolvimento desta competência adquirida durante a graduação e consequentemente aplicada nas organizações por parte dos administradores.

Tabela 22: Percepção da amostra de acadêmicos e de organizações quanto ao administrador ter constituído competências de revelar-me profissional adaptável a diferentes demandas da empresa

Níveis de Avaliação Acadêmicos Organizações % %

Discordo totalmente 0 0% 0 0%

Discordo 2 4,3% 1 4,2%

Nem discordo/nem concordo 5 10,6% 4 16,7%

Concordo 21 44,7% 10 41,7%

Concordo totalmente 19 40,4% 9 37,5%

Fonte: Dados da pesquisa.

Conforme os acadêmicos, quando perguntados sobre a competência de revelar-se um profissional adaptável as diferentes demandas das organizações, 85,1% concordam com a constituição desta competência durante a graduação, enquanto o grau de discordância fica em 4,3% com uma indiferença de 10,6%. Na percepção das organizações, 79,2% concordam que os acadêmicos conseguem

adaptarem-se as demandas das empresas, mas 16,7% são indiferentes a esta competência.

De acordo com a coordenação, essa competência de ser um profissional adaptável às demandas das empresas é totalmente desenvolvida durante a graduação.

A análise indica que essa competência é constituída durante a graduação e desempenhada nas organizações por parte dos administradores, onde estão abertos às mudanças, sendo capazes de promover estas mudanças com consciência das responsabilidades advindas com a profissão escolhida.

Diante disso, a competência de revelar-me profissional adaptável a diferentes demandas da empresa, demonstra que o curso de Administração possui um desenvolvimento da ampla visão do administrador mais do que em posições fixas e fechadas. Em tempos de mudanças, a velocidade das inovações de produtos e processos, bem como as incertezas é grande, é uma característica bastante interessante para um administrador, a qual será refletida nas empresas e no mercado.

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