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4.3 DIAGNÓSTICO E ANÁLISE DAS PERCEPÇÕES DOS SUJEITOS DE

4.3.1 Grupo de Competências I

Para discutir o grupo de competência I, foram aplicados um conjunto de perguntas, de acordo com os apêndices A e B, onde essas estão distribuídas em grupos de competências. Os resultados alcançados dessas perguntas passam a ser discutidos com base nos dados apresentados nas tabelas.

Na primeira pergunta, interrogou-se os pesquisados acadêmicos acerca da competência quanto a reconhecer, definir problemas e propor soluções. Na mesma linha, para os respondentes das organizações questionou-se quanto ao que esperam que os administradores tenham as competências mencionadas anteriormente. Os resultados desses dois questionamentos estão apresentados na tabela 3.

Tabela 3: Percepção da amostra de acadêmicos e de organizações quanto ao administrador ter constituído competências de reconhecer, definir problemas e propor soluções

Níveis de Avaliação Acadêmicos Organizações % %

Discordo totalmente 1 2,1% 0 0%

Discordo 0 0% 0 0%

Nem discordo/nem concordo 9 19,1% 4 16,7%

Concordo 20 42,6% 6 25%

Concordo totalmente 17 36,2% 14 58,3%

Fonte: Dados da pesquisa.

Na percepção dos acadêmicos respondentes, 78,8% concordam ter adquirido as competências de reconhecer, definir problemas e propor soluções. Para as organizações respondentes, verifica-se que 58,3% concordam totalmente com que os profissionais de Administração possuem essa competência atuando no mercado de trabalho. E conforme entrevista com a coordenação do curso de Administração, a mesma concorda totalmente que essa competência é desenvolvida durante a graduação dos acadêmicos na universidade, tornando-os aptos a desenvolver essa competência no seu exercício profissional.

Portanto, de acordo com os resultados, as opiniões são convergentes de ambos os sujeitos pesquisados, o que leva a crer que a competência de reconhecer os problemas e propor soluções é constituída na graduação e executada nas organizações pelos administradores, caracterizando uma considerável segurança

dos futuros administradores em relação às questões que estes profissionais enfrentam e enfrentarão nas organizações.

Conforme Chiavenato (2004) a administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar para os quais os administradores devem estar preparados. Com isso, percebe-se que essa competência é essencial ao profissional e bastante mencionada em sala de aula, segundo os respondentes onde o (Acadêmico 1) diz que “o curso oportuniza a constituição de conhecimentos e habilidades, bem como a capacidade de percepção de diagnosticar os problemas e encontrar soluções”.

Na pergunta, inerente a competência de pensar estrategicamente na tomada de decisões, exposta na tabela 4, interrogou-se os pesquisados acadêmicos acerca da constituição dessa competência durante a graduação e as organizações respondentes quanto ao que esperam dos administradores no ambiente de trabalho referente ao desenvolvimento dessa competência.

Tabela 4: Percepção da amostra de acadêmicos e de organizações quanto ao administrador ter constituído competências de pensar estrategicamente a tomada de decisões

Níveis de Avaliação Acadêmicos Organizações % %

Discordo totalmente 0 0% 0 0%

Discordo 1 2,1% 3 12,5%

Nem discordo/nem concordo 3 6,4% 0 0%

Concordo 22 46,8% 7 29,2%

Concordo totalmente 21 44,7% 14 58,3%

Fonte: Dados da pesquisa.

Quanto à competência de pensar estrategicamente na tomada de decisões, observa-se a concordância de 91,5%. Já para as organizações, 87,5% concordam com o desenvolvimento dessa competência por parte dos acadêmicos nas organizações, embora tenha um número não significativo que discorda.

A coordenação do curso acredita que essa competência é bem desenvolvida durante o período do curso, onde os acadêmicos são desafiados a pensar de forma estratégica e tomar decisões inesperadas.

De acordo com os resultados obtidos, na percepção dos pesquisados, houve uma concordância nas opiniões, onde acreditam que são desenvolvidos os conhecimentos necessários para tomar decisões pensando estrategicamente.

Para analisar a competência de introduzir modificações nos processos de gestão, conforme a tabela 5, a pergunta foi realizada para os acadêmicos pesquisados acerca desta competência, e para as organizações pesquisadas quanto à constituição desta competência por parte dos administradores no momento de contratarem para trabalhar nas suas empresas.

Tabela 5: Percepção da amostra de acadêmicos e de organizações quanto ao administrador ter constituído competências de introduzir modificações nos processos de gestão

Níveis de Avaliação Acadêmicos Organizações % %

Discordo totalmente 0 0% 0 0%

Discordo 0 0% 1 4,2%

Nem discordo/nem concordo 10 21,3% 6 25%

Concordo 22 46,8% 9 37,5%

Concordo totalmente 15 31,9% 8 33,3%

Fonte: Dados da pesquisa.

Verifica-se que, 78,7% dos acadêmicos respondentes concordam em possuir a competência de introduzir modificações nos processos de gestão, enquanto 21,3% declararam-se indiferentes a essa competência. Quanto a essa competência, as organizações pesquisadas concordam com a constituição dessa competência com 70,8%, enquanto 25% disseram-se indiferentes a referente a esta competência. Para a coordenação do curso, essa competência é totalmente constituída no período do curso.

A partir da comparação dos resultados obtidos, por parte dos sujeitos pesquisados essa competência esta sendo desenvolvida, apesar de ter um percentual que se posicionaram indiferentes a essa competência, mas conhecer a importância desta competência já é um avanço, pois reconhecer uma fraqueza é o que impulsiona para a busca de saná-la. Os bons profissionais buscam sempre adaptar-se ao mercado de trabalho cada vez mais competitivo, aqueles que não buscarem atualização podem perder importantes oportunidades dentro das empresas.

Na análise da competência de atuar preventivamente de maneira a antecipar a ocorrência de problemas, interrogou-se os acadêmicos pesquisados acerca da constituição dessa competência durante a graduação. Do mesmo modo, para os respondentes das organizações questionou-se quanto ao que esperam que os

administradores ao atuarem nas suas empresas tenham a competência mencionada anteriormente. Os dados obtidos estão apresentados na tabela 6.

Tabela 6: Percepção da amostra de acadêmicos e de organizações quanto ao administrador ter constituído competências de atuar preventivamente de maneira a antecipar a ocorrência de problemas

Níveis de Avaliação Acadêmicos Organizações % %

Discordo totalmente 0 0% 0 0%

Discordo 2 4,3% 0 0%

Nem discordo/nem concordo 10 21,3% 5 20,8%

Concordo 21 44,7% 10 41,7%

Concordo totalmente 14 29,8% 9 37,5%

Fonte: Dados da pesquisa.

De acordo com os acadêmicos pesquisados, 74,5% concordam em possuir a competência de atuar preventivamente de maneira a antecipar a ocorrência de problemas. Já quanto a essa competência, verifica-se uma parcela de acadêmicos daqueles que se mostram indiferentes, 21,3%. Para as organizações, 79,2% concordam com a constituição desta competência por parte dos administradores nas empresas, e 20,8% disseram-se indiferentes.

No entanto, através destes resultados, há uma convergência de opiniões entre os sujeitos respondentes, sendo que um número significativo que concorda com a constituição desta competência, o que leva a crer que está sendo desenvolvidas pelos administradores no exercício profissional.

Para analisar a competência de transferir conhecimentos adquiridos nas aulas e colegas e a outras pessoas, questionaram-se os acadêmicos acerca da constituição desta competência, e para as organizações respondentes, questionou- se quanto ao que esperam que os administradores desenvolvam esta competência no ambiente de trabalho, conforme a tabela 7.

Tabela 7: Percepção da amostra de acadêmicos e de organizações quanto ao administrador ter constituído competências de transferir conhecimentos adquiridos nas aulas a colegas e a outras pessoas

Níveis de Avaliação Acadêmicos Organizações % %

Discordo totalmente 1 2,1% 0 0%

Discordo 1 2,1% 3 12,5%

Nem discordo/nem concordo 13 27,7% 3 12,5%

Concordo 17 36,2% 13 54,2%

Concordo totalmente 15 31,9% 5 20,8%

Quanto à competência de transferir conhecimentos observa-se, que o grau de indiferença estabeleceu-se em 27,7% de acordo com os acadêmicos, o que significa que esta competência não está sendo constituída durante a graduação de forma adequada, porém 68,1% concordam com a constituição desta competência na sua formação. Já para as organizações pesquisadas, 54,2% concordam com a constituição desta habilidade por parte dos administradores no ambiente de trabalho, e outra parte divide a opinião entre discordam e são indiferentes com 12,5% nesta competência de transferir conhecimentos nas aulas e outras pessoas.

De acordo com os resultados, há uma divergência de opiniões entre os acadêmicos de Administração, sendo que um número considerável posicionou-se indiferente ou discorda da constituição desta competência, o que leva a crer que os conhecimentos adquiridos não são repassados a colegas e outras pessoas.

Na tabela 8 são apresentados, os dados referentes à competência de tomar decisões em situações de diferentes graus de complexidade, onde interrogou-se os acadêmicos sobre esta competência, bem como, os respondentes das organizações, quanto ao desenvolvimento desta competência adquirida durante a graduação e consequentemente aplicada nas organizações por parte dos administradores.

Tabela 8: Percepção da amostra de acadêmicos e de organizações quanto ao administrador ter constituído competências de tomar decisões em situações de diferentes graus de complexidade

Níveis de Avaliação Acadêmicos Organizações % %

Discordo totalmente 0 0% 0 0%

Discordo 3 6,4% 2 8,3%

Nem discordo/nem concordo 7 14,9% 5 20,8%

Concordo 24 51,1% 7 29,2%

Concordo totalmente 13 27,7% 10 41,7%

Fonte: Dados da pesquisa.

Na percepção dos acadêmicos, 78,8% concordam que durante a graduação a competência de tomar decisões em situações de diferentes graus de complexidade é constituída, enquanto para as organizações, 70,9% concordam que os administradores possuem essa competência.

Nesta competência há uma convergência de respostas, sendo que esta competência está constituída na graduação e desempenhada nas organizações no momento de tomar decisões nos diferentes graus de complexidade.

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